Tópicos | cidade santuário

A cidade de Chicago apresentou uma demanda nesta segunda-feira (7) contra o governo de Donald Trump por reter os fundos das chamadas "cidades santuário", que se negam a cooperar com as autoridades federais em seu afã de reduzir os imigrantes em situação ilegal.

Esta ação, a primeira do tipo, desafia o requisito da administração Trump de que as cidades detenham os suspeitos de residência ilegal para serem interrogados pelas autoridades federais de imigração.

O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, disse nesta segunda-feira que a medida é contraproducente. O procurador-geral Jeff Sessions respondeu repreendendo a cidade e seu prefeito.

"Esta administração não vai simplesmente dar dinheiro de concessão a governos da cidade que orgulhosamente violam o estado de direito e protegem os estrangeiros criminosos em detrimento da segurança pública", disse Sessions em um comunicado.

Emanuel disse à CNN que o governo federal está apresentando uma "escolha falsa".

"Ao nos forçarem, ou o departamento de polícia, a escolher entre os valores da cidade e a filosofia do departamento de polícia... Acho que é uma escolha errada, e que enfraquece a nossa agenda real de segurança", declarou à emissora CNN.

"Sempre seremos uma cidade de boas-vindas", destacou, acrescentando que os departamentos de polícia locais dependem da cooperação da comunidade de imigrantes, tanto em situação legal como ilegal.

Os defensores das políticas da "cidade santuário" dizem que tal cooperação pode se deteriorar se a polícia local for obrigada a cooperar plenamente com a aplicação da lei imigração.

Graças a esse subsídio federal, que agora centraliza a demanda, Chicago recebeu 2,3 milhões de dólares em 2016 para comprar equipamentos policiais como automóveis, computadores, rádios e Tasers, detalhou Emanuel.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando