O mais recente lançamento da desenvolvedora e publicadora francesa Ubisoft, “Riders Republic”, é a experiência que muitos jogadores amantes de esportes radicais aguardavam por muitos anos. O game não apenas mostra que a empresa aprendeu com os erros de “Steep” (2016), como também entrega diversas opções de modalidades esportivas e muitas horas de conteúdo.   

A história de “Riders Republic” é simples e funciona apenas como uma justificativa para o gameplay. O jogador cria seu avatar e se junta a uma equipe que respira esportes radicais, denominados  “República”. De resto, basta embarcar no universo alucinante que o jogo proporciona.

Logo de cara, o jogador é introduzido nas corridas de bike, principal esporte do game. Nesta modalidade, será preciso completar os trajetos no menor tempo possível e realizar manobras durante o percurso.

Ao progredir no game, outros tipos de esportes começam a ficar disponíveis como o snowboard, onde o foco é realizar a maior pontuação possível por meio das manobras; os percursos aéreos, em que o jogador deve atravessar alguns anéis por meio de um traje planador; e o paraquedismo, focado em aterrissagens radicais.

A física é um dos pontos altos que se destacam em ambas as modalidades, o que possibilita que os jogadores realizem as diversas manobras, desde as mais simples até as mais complexas, sem grandes dificuldades. Além disso, o jogo consegue transmitir de maneira satisfatória as sensações de velocidade e adrenalina das competições.

Durante as corridas, é possível utilizar recursos como os de retroceder no tempo, que desfaz algumas ações e possibilita realizar um movimento de maneira diferente. Contudo, o tempo só será alterado para o jogador e não influenciará nos demais competidores.

Para os que não possuem tanta facilidade com o gênero, “Riders Republic” possui um sistema de dificuldade adaptável para todos os níveis de jogadores, o que permite jogar o game de maneira mais casual ou competitivamente, por meio do multiplayer, acessível em um hub social do título.

A trilha sonora ajuda a coroar a adrenalina de “Riders Republic”, que conta com grandes nomes da música, entre eles, “All I Want” (1997) e “Change The World” (1997) do The Offspring; “Father Of All…” (2020) e “Fire, Ready, Aim” (2020) do Green Day.

Ao completar uma corrida, mais dois eventos da mesma modalidade são liberados no mapa do jogo. Em seu modo single player, o jogo possui uma vasta variedade de corridas, eventos e competições que podem proporcionar cerca de 15h de gameplay, o que pode ser estendido caso o jogador busque por completar 100% do título.

Assim como já é de costume nos jogos da Ubisoft, “Riders Republic” também dispõe de um vasto mundo aberto, que pode ser percorrido no veículo de sua escolha, contudo, a navegação se mostra bastante confusa e muitas vezes será mais fácil usar as funções de viagem rápida, disponível no menu do game, para se direcionar a um determinado evento.

 “Riders Republic” cumpre a proposta de ser um game divertido, que pode entreter por várias horas, além de possuir um grande potencial para se tornar uma franquia. Tudo vai depender de como ele repercutirá na comunidade ativa de jogadores pelos próximos meses.

O game está disponível para Playstation 4 e Playstation 5 por R$279,90; Xbox One e Xbox Series X/S por R$279,95; e PC por R$249,90.