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O presidente da CPMI da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), decidiu tornar secreto o depoimento do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco Assis e Silva, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). O pedido para que a reunião não fosse acompanhada pela imprensa e por assessores foi pedido pela defesa de Assis e Silva. Apenas parlamentares podem permanecer na sala.

"Não é questão de se omitir, de se negar a depor. Ele vai depor. O que se pede é, além do tratamento isonômico ao que foi dado a outros depoentes, que ele fique livre para depor sobre as questões sigilosas", disse o advogado Ticiano Figueiredo, que acompanha o executivo na comissão.

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O argumento de parlamentares contrários a fechar a sessão foi a de que o diretor jurídico, embora possa alegar a prerrogativa de advogado para não quebrar informações relativas ao exercício da função profissional, também é delator. Desta forma, seria um contrassenso que o depoimento seja sigiloso, uma vez que boa parte da delação já foi tornada pública. O argumento, porém, não convenceu a maioria da CPMI.

Será a terceira sessão secreta da comissão, que já ouviu o advogado Willer Tomáz e o procurador Ângelo Goulart Villela da mesma forma. Ambos foram presos em maio, durante a Operação Patmos. O procurador é suspeito de ter atuado como infiltrado da JBS no MPF. Já o advogado é apontado como intermediador de propina paga ao procurador.

Na sessão desta quarta-feira, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, Assis e Silva deve mostrar a parlamentares trechos de conversa com Willer. O diretor da JBS gravou um encontro com o advogado, que incluiu também Villela, em que trataram sobre as investigações envolvendo a empresa.

A reunião, na casa do advogado, tratou-se de uma ação controlada da Polícia Federal e foi usada como prova para a denúncia feita contra o procurador por corrupção passiva, obstrução de justiça e violação de sigilo funcional.

O Sport ainda não confirma oficialmente a contratação do volante de Zé Mário. Mas, isto deve acontecer ainda nesta sexta-feira (23). De acordo com o diretor jurídico do Leão, Arnaldo Barros, assim que a liberação do Náutico sair, o jogador irá à Ilha do Retiro para realizar exames médicos.

“Entre o Sport, o jogador e o Internacional está tudo concluído. O que falta agora é a posição do Náutico, se vai cobrir a proposta ou liberar o jogador. O prazo encerra nesta sexta-feira e acredito que não terá maiores problemas. Mas, por enquanto, não podemos confirmar o jogador”, ressaltou o dirigente.

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Sobre a contratação do meia Régis, que está na Chapecoense-SC, o diretor jurídico foi ainda mais cauteloso. “Não podemos dar muitos detalhes porque se trata de uma negociação complicada e que envolve várias frentes. Teremos de ter calma”, resumiu.

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