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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) negou ter gasto R$ 63 mil do cartão corporativo da Presidência da República junto ao seu irmão, Jair Renan, em viagem feita para Goiânia (GO), no dia 30 de agosto de 2021. De acordo com o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a notícia serve como “cortina de fumaça”. Ele aproveitou para criticar a gestão do presidente Lula (PT) junto a seus ministros. 

“Já vou destacar que é fake [o gasto]. Isso é uma cortina de fumaça, aquele tipo de coisa que vão jogar a conta gotas para desviar o nosso foco enquanto estão falando um monte de atrocidades em Davos”, apontou o deputado. 

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Ao se defender, o filho do ex-presidente disse ter feito a viagem de carro e retornou a Brasília no mesmo dia. “Cartão corporativo não é como um cartão de crédito, eu não tenho acesso a isso. E foi zero real o gasto da minha parte nesse tipo de despesa. A minha segurança quem faz não é o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que é quem faz a segurança dos filhos do presidente, sobretudo depois da facada que Bolsonaro sofreu por um ex-membro do PSOL”, disse, sem negar a possibilidade de Jair Renan, o filho 04, ter utilizado o cartão. 

“Se houve algum gasto nesse sentido com o Renan foi para fazer a segurança dele, o que é algo à parte. A minha segurança quem faz é a polícia legislativa federal”, complementou. “Nesse dia eu saí de Brasília, fui no meu carro, e retornei no mesmo dia. De manhã, tivemos uma audiência na Câmara de Goiânia e mais tarde conheci o comando de operações especiais em Goiânia. Foi simplesmente essa agenda, não teve nenhum gasto meu”, enfatizou. 

Com relação ao uso do cartão para pagar a tatuagem com o rosto do pai que Jair Renan fez, Eduardo garantiu que o irmão “pagou do bolso dele”.

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