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O clássico Gre-Nal do último domingo (3) ganhou um ingrediente a mais nas arquibancadas. Uma torcedora do Grêmio comemorou um dos gols fazendo um topless e admitiu nesta segunda-feira (4) que a intenção era viralizar.

Foi durante uma entrevista ao programa Bola Nas Costas, da rádio Atlântida, que Maikelly Muhl fez a revelação. Ela foi perguntada por um dos apresentadores se a intenção era viralizar e disparou: "estou aqui para isso". Foi aí que, de forma inesperada, o comentarista Rodrigo Adams deixou a bancada do programa como forma de protesto

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"Gurizada, para mim deu. Em respeito as torcedoras do Inter, do Grêmio, do Flamengo, de todo mundo. Não posso participar disso", esbravejou o comentarista.

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Maikelly defendeu sua posição e disse que 'gosta da adrenalina'. Ela ainda contou que foi a primeira vez que esteve na Arena do Grêmio.

O Grêmio aproveitou a vitória no clássico gaúcho diante do Internacional, nesse domingo (3), em seu estádio, para provocar o rival usando a música "Caneta Azul", que viralizou na última semana. Em seu perfil no Twitter, o clube publicou um vídeo que mostra seus jogadores aplicandos dribles desconcertantes nos colorados, ao som da canção. Confira:

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A Polícia Civil de Porto Alegre concluiu o inquérito que investigava a confusão ocorrida no clássico entre Grêmio e Internacional, no último sábado, no Beira-Rio, e indiciou três torcedores colorados. Após o clássico, que terminou empatado por 1 a 1, uma torcedora e um garoto gremista comemoravam o resultado com uma camisa tricolor quando foram hostilizados por seguidores da equipe da casa.

O incidente ocorreu em um setor destinado à torcida do Inter e funcionários tiveram de intervir para controlar a situação, que aconteceu quando as pessoas deixavam o estádio logo após o duelo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, torcedores do time anfitrião arrancaram a camisa do Grêmio da dupla visitante. O garoto, de apenas seis anos, começou a chorar, enquanto uma colorada agrediu a torcedora gremista com empurrões e tapas violentos.

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Os torcedores indiciados pela Polícia Civil foram identificados por meio de imagens oriundas das câmeras de segurança do Beira-Rio e também através de depoimentos que foram prestados nesta semana. Os nomes dos acusados não foram revelados pelas autoridades nesta sexta-feira.

Entre as pessoas envolvidas está uma sócia do Inter, que foi enquadrada em artigos do Estatuto do Torcedor, por prática de violência física e verbal, e do Código Penal, por injúria. Outro indiciado é um conselheiro do clube, enquadrado no mesmo artigo do Estatuto do Torcedor, mas por incitação de violência, e ele também foi acusado de injúria. Por fim, um terceiro colorado foi enquadrado no Código Penal por ofensas verbais.

O caso mais grave é relacionado à mulher que é sócia do Inter, pois ela aparece empurrando a torcedora do Grêmio Taís Dias, de 38 anos. Em caso de condenação, a colorada pode ser condenada a uma pena de um a dois anos de reclusão e multa, segundo prevê o artigo 41-B do Estatuto do Torcedor, no qual a sócia e o conselheiro foram enquadrados. Já pelo artigo 140 do Código Penal, que os três indiciados são acusados de infringir, a sentença pode variar de um a seis meses de detenção ou multa.

Concluído, o inquérito já foi enviado ao Ministério Público, cuja Promotoria pode dar três destinos para o caso: oferecer denúncia contra os indiciados, solicitar mais investigações à Policia ou até pedir pelo arquivamento do processo.

"Esperamos que este fato sirva de exemplo de como não se portar em um evento desta magnitude e que possamos evoluir para a pacificação dos estádios", afirmou o delegado Miguel Mendes Ribeiro Neto, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, na qual os indiciamentos dos três torcedores do Inter foram confirmados.

Em entrevista concedida ao Estado nesta semana, a torcedora gremista Taís Dias lamentou a reação extrema contra ela no último sábado. "Era uma fúria. Era um transtorno total. Ela (sócia do Inter) me chamava de sem vergonha, louca e outros palavrões", lamentou.

A gremista esclareceu que tentou acompanhar a partida no setor destinado para a torcida mista, onde adversários acompanham lado a lado a partida. Porém, por não ser sócia, ela ingressou na área reservada aos seguidores do Inter, com a camisa do clube do coração guardada na bolsa. A intenção era realizar um sonho do caçula de assistir ao clássico Gre-Nal. O marido dela e os outros dois filhos no casal estavam em um outro setor do Beira-Rio no dia do clássico.

"Eu não quis provocar aquela situação. Foi um ato ingênuo de minha parte. O clima estava tão legal e agradável, que eu só quis comemorar com meu filho. Todo mundo estava se sentido super à vontade. Inclusive, em respeito ao Inter, eu esperei o final de jogo e mais 15 minutos para comemorar em frente à torcida gremista", relembrou.

As cenas de agressão estamparam o noticiário esportivo negativamente e geraram traumas ao pequenino torcedor, que deixou o estádio aos prantos. "Lamentavelmente depois disso, meu filho Bernardo não quer mais ir ao Beira-Rio", revelou.

Após terem viralizado nas redes sociais ao saírem hostilizados do Beira-Rio, no Gre-Nal do último sábado (20), Tais Dias e o pequeno Bernardo, de apenas seis anos, encontraram um grupo de jogadores do Grémio no CT Luiz Carvalho, na tarde desta terça-feira (23).

Acompanhado do pai e do irmão mais velho, Bernardo, além de conhecer os ídolos, também recebeu presentes, incluindo uma camisa do clube. Além do encontro, ainda há a expectativa de que a família seja convidada pelo clube, a assistir à partida contra a equipe do Libertad, pelas oitavas de final da Libertadores.

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Por Gabriela Ribeiro

 

Na manhã desta sexta-feira (21), em julgamento realizado no STJD, o técnico do Grêmio Renato Gaúcho foi absolvido. Entretanto, o volante Maicon pegou um jogo de suspensão que foi convertido em advertência. Já o Internacional foi punido com uma multa no valor de R$ 1.000, devido as confusões ocorridas no último Gre-Nal, no Beira-Rio.

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Técnico e jogador gremistas foram absolvidos na denúncia referente ao artigo 258 que fala em “assumir conduta contrária à ética desportiva”. Já pelo lado do colorado, o clube foi multado em R$ 1.000 por “atrasar a realização da partida”.

Por João Victor Rocha

Assim como a diretoria do Grêmio, os dirigentes do Internacional lamentaram nesta terça-feira a decisão do Ministério Público do Rio Grande do Sul de liberar somente a presença de torcedores gremistas no primeiro clássico a ser disputado na Arena Grêmio, no próximo domingo. O Gre-Nal de torcida única foi recomendado pela Brigada Militar, por segurança.

"O Sport Club Internacional lamenta a decisão da Brigada Militar e do Ministério Público de não permitir o ingresso da torcida colorada no Gre-Nal do próximo domingo, na Arena. É essencial a presença das duas torcidas em qualquer estádio onde for disputado o clássico", registrou o clube, em nota.

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Apesar da crítica, o clube disse que a decisão do MP é legítima. "[O clube] Acredita ser legítima a posição dos órgãos de segurança pública especialistas neste tema. Não cabe ao clube o poder de decidir sobre tema tão delicado como este que afeta a segurança das pessoas. No fim das contas, o bem mais precioso do Internacional é e sempre será o seu torcedor".

Insatisfeito, o Inter prometeu "buscar alternativas para reverter a decisão". O clube, porém, não deu detalhes sobre as futuras ações da diretoria. "Não vamos poupar esforços para evitar a disputa de um Gre-Nal de torcida única pela primeira vez na história", registrou a nota.

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