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O tablet com sistema operacional Windows 8 deverá entrar no mercado para concorrer com os iPads e afins e está sendo desenvolvido pela Intel e outras marcas.

Sua bateria deverá ter duração de 9 horas em funcionamento e até 30 dias em modo espera. Além disso, foi divulgado no Intel Developer Forum, em Pequim, que seu processador, denominado Clover Trail, será dual-core com frequência de 1,8 GHz, e poderão possuir tecnologia utilizadas no Core i5 e i7, como é o caso do HyperThreading, que tem a função de simular núcleos, obtendo maior desempenho multitarefa.

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O equipamento possuirá conexão 3G e 4G, terá peso de menos de 680 gramas e terá 9mm de espessura. Alguns modelos do aparelho terão teclado físico e tela de 11 polegadas. Algumas tecnologias próprias da Intel serão utilizadas no tablets, como o Wireless Display que funciona mostrando o conteúdo da tela em um monitor ou TV.

O Learning Series, segurança educacional, também estará presente. E a segurança também será reforçada, através do uso de arquivos criptografados para usuários corporativos. Os gadgets também terão segurança reforçada e arquivos criptografados para usuários corporativos, além das soluções educacionais providas pelo Learning Series.

O preço do produto ainda não foi definido, no entanto, espera-se que o valor seja mais acessível que os iPads, para, dessa forma, entrar na briga com a concorrência.

A empresa de tecnologia, Intel, realizou pesquisa com base nos costumes de população do mundo inteiro e alcançou dados reveladores sobre a relação entre o homem e o seu smartphone. Um dos dados extraídos foi de que 40% das pessoas ficam sete dias por semana, durante 24h com o celular. Foi revelado também que 80% das pessoas dormem com o celular na cama e 40% atendem às ligações enquanto estão no banheiro.

Também foram pesquisadas as particularidades e o que costuma ser feito pelos usuários no tempo que estão com o telefone. A população sul-americana, incluindo os brasileiros, são as pessoas que mais compartilham vídeos e fotos pelo telefone. Já os asiáticos são os maiores gamers mobile. Os africanos são os reis das mensagens de texto. Os norte-americanos costumam compartilhar coisas e gastam, em média, três horas por dia fazendo esse tipo de atividade.

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O público adolescente também foi analisado através de um teste bem interessante. Eles foram vendados e postos para escreverem mensagens de texto. 50% dos adolescentes conseguiram enviar. Também foi constatado que eles enviam cerca de 3.330 mensagens por mês.

Além de terem sido verificados os motivos que prendem os usuários, também foram perguntados o que os afastam dos aparelhos e o resultado obtido foi: 63% respondeu chocolate, 55% café, 22% escovar os dentes e 21% respondeu sapatos.

A dependência pelos celulares também pode ser verificada nas respostas obtidas quando foi perguntado qual o outro objeto que o usuário preferia perder no lugar de um smartphone. Foi revelado que 20% das pessoas preferem perder a bolsa ou a carteira. Também foi revelado que 43% delas acham que seu telefone reflete seu estilo pessoal e 50% acredita que sua vida social seria muito pior sem um telefone.

A fabricante de chips Intel poderá lançar esta semana oficialmente seu tablet para uso em escolas, cujo nome-código é StudyBook, que deverá ser comercializado no mesmo modelo do Classmate PC. A informação foi divulgada por alguns sites e blogs de tecnologia no final da semana, entre eles o chinês Digitimes e o inglês The Register. A informação não foi confirmada pela Intel.

Segundo o The Register, o tablet terá tela de 10 polegadas e vai trabalhar em modo dual com sistema operacional Windows e Android. Ele será equipado com processadores Medfield (utilizados pela fabricante em smartphones), segundo afirma o Digitimes, nomeando como fontes "fabricantes de PC".

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O StudyBook será direcionado para mercados emergentes, notadamente Brasil e China, e deverá chegar no segundo semestre deste ano, mirando tanto o mercado de varejo quanto os mercados educativos. Seu preço, segundo as fontes, será de 299 dólares "ou menos".

A reportagem do site Digitimes afirma que as empresas Elitegroup Computer Systems, de Taiwan, que já fabrica o Classmate em modo OEM, e Malata, da China, serão as primeiras a começar a fabricação do tablet.

Após terem projetos aprovados em consagradas feiras de tecnologias no Brasil - como a FEBRACE, em São Paulo e a MOSTRATEC, em Novo Hamburgo – alunos participarão da Intel International Science and Engineering Fair (ISEF), que será realizada entre os dias 13 e 18 de maio.

A feira contará com a participação de 1.500 estudantes que apresentarão projetos de 65 países diferentes, concorrendo a prêmios em dinheiro e bolsas de estudos nas mais renomadas universidades do mundo. A ISEF é uma renomada feira que acontece desde 1950 e tem a Intel como patrocinadora desde 1996, possibilitando um maior incremento técnico e financeiro para o evento.

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Durante a FEBRACE foram escolhidos projetos dos estados do Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Já na MOSTRATEC, os projetos foram do Amapá, Ceará, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O Brasil já tem uma bonita história na ISEF, tendo como destaque a premiação de 2011 que teve um paulistano no topo do pódio, recebendo US$ 60.000,00 para uma bolsa de estudos. Esse ano, o evento acontecerá em Pittsburgh, nos Estados Unidos.

A Nvidia reduziu suas perspectivas de vendas para o trimestre comercial, a ser encerrado no próximo domingo (29), sob a justificativa de que as enchentes na Tailândia prejudicaram a produção de discos rígidos, importantes para o seu negócio de placas gráficas.

Intel e AMD reportaram o mesmo, dizendo-se afetadas pela tragédia no país asiático. Fábricas como a da Western Digital só agora começam a operar normalmente, sendo que o ritmo "pré-tragédia" só deverá ser recuperado no terceiro trimestre. O instituto Gartner alerta que o impacto sobre o mercado será sentido por todo o primeiro semestre e até mesmo até o fim do ano.

O setor de placas gráficas sofreu mais do que esperado, afirmou a Nvidia nesta quarta-feira (25). Ela previa arrecadar 1 bilhão de dólares no período, mas agora admite que o valor deverá ficar em 950 milhões. As entregas aos fabricantes de PC foram reduzidas, e muitas também tiveram de diminuir suas compras por causa do preço elevado.

O segmento de GPU da AMD teve arrecadação 10% menor no último trimestre de 2010, ficando abaixo dos 400 milhões de dólares, admitiu a empresa na última terça-feira (24). A queda, em parte, foi causada pelos problemas enfrentados pela Tailândia.

A Intel também não ficou impune. As vendas de computadores não caíram porque as empresas tinham grande parte em estoque, mas houve redução nas encomendas de microprocessadores, principal fonte de renda da fabricante. A baixa com os discos rígidos continuará afetando o setor no primeiro trimestre fiscal deste ano.

A Western Digital afirmou que a produção de HDDs foi retomada após paralisação de três meses. Cerca de 200 milhões de dólares foram gastos em investimentos relacionados à enchente. No trimestre encerrado em dezembro, ela entregou 28,5 milhões de unidades do componente, metade das 57,5 milhões que comercializou no período anterior.

Durante a CES 2012, que acontece esta semana, em Las Vegas (EUA), a AMD demonstrou seus futuros chips para laptops finos e leves, que a companhia afirma que levarão à alternativas mais baratas e tão rápidas quanto os ultrabooks, da Intel.

Segundo a fabricante, seus processadores, de codinome Trinity, usam cerca de 17 watts de energia, praticamente a mesma coisa que os da família Ivy Bridge, da Intel, usados em ultrabooks de vários fabricantes, como Samsung e LG.

De acordo com os executivos da AMD, o preço inicial dos laptops Trinity, que serão lançados no decorrer deste ano, deve ficar em torno de US$ 500 ou até menos, dependendo da configuração. Esse é um ponto positivo para a AMD em comparação aos ultrabooks, cujos valores começam em US$ 800 — apesar de a Intel esperar uma queda de preço de pelo menos 100 dólares, até o final do ano.

“Nós acreditamos que realmente podemos ter notebooks finos e leves com uma performance igual ou melhor na mesma classe de máquina e com um preço inicial mais baixo”, afirmou o gerente de marketing da AMD, Raymond Drumbeck.

A AMD criou o termo “ultrafino” (“ultrathin”) para descrever uma classe de laptops leves baseados em seus chips. Não é possível chamá-los de ultrabooks, já que esse é um termo registrado pela Intel, afirmou Drumbeck.

Os chips Trinity para os ultrafinos estarão disponíveis em modelos dual e quad-core. Segundo Drumbeck, eles terão o mesmo desempenho, mas consumindo metade da energia da série de chips A (Llano), da AMD, usados atualmente nos notebooks tradicionais. O Trinity consumirá a mesma quantidade de energia, mas vai superar em desempenho os chips atuais das séries E e C, usados em ultrafinos – no entanto, a fabricante não revelou dados detalhados de performance.

Mais poderosos — A AMD também vai lançar uma versão do Trinity para notebooks de tamanho padrão. Os chips serão 50% mais rápidos na parte gráfica e 25% mais velozes em termos de performance da CPU, explica Drumbeck.

O Trinity combina uma placa gráfica e uma CPU x86, e será feito usando processo de 32 nanômetros. Os núcleos da CPU são baseados em uma nova arquitetura chamada de Piledriver, e o processador de gráficos integrados terá suporte para a tecnologia DirectX 11, da Micrososft.

Os notebooks com chips AMD costumam ter preços mais baixos, e essa vantagem é uma das razões pela qual a fabricante está ganhando mercado em relação a Intel. No terceiro trimestre de 2011, a Intel registrou 80,3% de participação no mercado, queda em relação aos 80,6% registrados no mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a AMD viu sua participação subir de 18,3% para 18,8% no mesmo intervalo.

A AMD não revelou a data de lançamento dos chips, mas mais informações sobre o assunto serão liberadas nas próximas semanas. Mais detalhes sobre as estratégias da fabricante serão reveladas no encontro da empresa com analistas, em 2 de fevereiro.

Os futuros ultrabooks terão telas sensíveis ao toque, comandos por reconhecimentos de voz, maior autonomia de bateria e menor preço, afirmou Mooly Eden, diretor da área de computadores da Intel, nesta segunda-feira (9).

A previsão foi divulgada durante conferência na CES 2012 — a maior feira de tecnologia do mundo — na qual o executivo dissertava a respeito dos tablets. A Intel aposta nos ultrabooks, por serem mais finos e leves que os notebooks, mas possuírem praticamente os mesmos recursos, e acredita que eles vão revigorar o mercado de PCs, em queda desde o ano passado.

“As pessoas gostam de criar, pois é assim que elas se expressam. Não são vacas ordenhadas, que só consomem”, disse, em clara referência aos tablets, que são considerados ótimos aparelhos para acessar conteúdo, mas não para criá-lo ou editá-lo.

O principal empecilho em relação aos ultrabooks, no entanto, é o valor pelo qual são vendidos: nos Estados Unidos, saem por cerca de 800 dólares; no Brasil, por quase 3 mil reais. Até o fim do ano, a Intel diz que é possível que o preço caia para 700 dólares.

“Nosso objetivo é fazer com que todos os aparelhos fiquem mais baratos”, afirmou Éden, lembrando que a Intel trabalha junto aos fabricantes para alcançar a meta.

Outra novidade que deverá chegar são as telas sensíveis ao toque. Segundo Eden, o recurso é útil para smartphones e tablets, e também será para os ultrabooks, mas de modo complementar. Ele defende que os usuários não abrem mão do teclado, de modo que comandos por gestos servirão para aprimorar a experiência, não para alterá-la completamente.

A Intel também anunciou parceria com a Nuance, a fim de trazer reconhecimento de voz aos ultrabooks a serem lançados este ano.

Projeções — A companhia demonstrou algumas das funcionalidades que os dispositivos entregarão. Um ultrabook da Nikiski — equipado com Windows 8 — ao ser fechado, exibe uma pequena tela em sua parte externa. A partir dela, o usuário pode acessar alguns dos dados armazenados no aparelho.

Outro aparelho reconhecia gestos e, à semelhança do Kinect, permitia controlar games apenas com o movimento das mãos. Para Charles King, analista da Pund-IT, a Intel está “reformulando o que as pessoas esperam de um notebook”.

Os ultrabooks que chegarão este ano serão equipados com o linha microprocessadores Ivy Bridge, sucessora da Sandy Bridge, que inclui a série Core. A Acer, no último domingo (8/01) demonstrou um produto do tipo já com o novo motor, e disse que ele garante um desempenho 20% melhor, além de representar um avanço de 30% para lidar com gráficos pesados.

Em 2011, a Intel anunciou um fundo de 300 milhões de dólares para promover o desenvolvimento da tecnologia para ultrabooks. De acordo com o instituto IHS iSuppli, 136,5 milhões de unidades serão comercializadas em 2015, muito mais do que os pouco mais de 1 milhão esperados para 2012.

Durante a Consumer Electronics Show (CES 2012), que acontece nesta semana em Las Vegas, a Intel demonstrou a tecnologia gráfica DirectX 11 em ultrabooks com processadores Ivy Bridge.

Na primeira demonstração, a empresa mostrou a força dos portáteis com processamento de modelos 3D. Mas, na segunda, que seria um game de corrida, controles do player de mídia VLC apareceram na tela antes do jogo começar. Veja no vídeo:

A LG e a Samsung devem anunciar, na próxima semana, durante a International Consumer Electronics Show (CES 2012), smartphones equipados com o mais novo processador Intel da família Atom, de codinome Medfield, segundo analistas. O anúncio pode sinalizar uma migração dos processadores baseados na arquitetura ARM, que são usados em 95% dos smartphones na atualidade.

Segundo Jack Gold, analista da J. Gold Associates, a chegada de smartphones baseados no processador Atom durante a CES iria tornar a Intel e o Google “irmãs siamesas”. E com a Google concretizando sua aquisição da Motorola por US$ 12,5 bilhões, pelo menos alguns dos smartphones da fabricante também poderão, em breve, usar processadores Atom.

Desdobramentos - Uma união entre as empresas Intel e Google na produção de smartphones poderia permitir que a Intel incorpore o software de segurança de sua subsidiária, a McAfee, nos aparelhos. “É bom para a Google ter a McAfee ao seu lado, porque o Android não é conhecido pela segurança”, disse Gold. “A Intel passou um bom tempo trabalhando junto com a Google para otimizar o Android para seus processadores”, afirmou.

A LG, a Samsung e o Google não comentaram sobre possíveis lançamentos durante a CES, que ocorre entre 10 e 13 de janeiro, em Las Vegas, nos EUA. Vários analistas disseram que esperam que a LG e a Samsung anunciem smartphones baseados no processador Atom durante o evento.

A LG tem uma conferência de imprensa na manhã da próxima segunda-feira (9), onde discutirá vários anúncios e a Samsung tem uma conferência separada no mesmo dia, mas na parte da tarde. Presume-se que smartphones Android com processador Atom rodem pelo menos a versão 4.0 do sistema operacional, também conhecido como Ice Cream Sandwich, embora isso não seja certo.

A Intel Corporation e a MasterCard anunciaram hoje parceria estratégica de longo prazo para aumentar a segurança e melhorar a experiência dos consumidores e comerciantes em compras online quando utilizarem Ultrabooks da Intel,  além de gerações futuras de PCs baseados em processadores da marca.

As empresas anunciaram que estão trabalhando para otimizar uma variedade de tecnologias emergentes de pagamento, incluindo o PayPass da MasterCard, que é um pagamento sem contato, e a Tecnologia de Proteção de Identidade da Intel (IPT), que proporciona mais segurança online contra malwares. De acordo com as companhias,  a união das tecnologias permitirá que consumidores paguem por suas compras online por meio da tecnologia de pagamento sem contato da MasterCard, bastando apenas tocar o cartão, tag ou smartphone habilitado com PayPass em seu dispositivo Ultrabook.

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"A MasterCard está constantemente trabalhando para melhorar a experiência de compras para os consumidores e comerciantes", disse Ed McLaughlin, head de pagamentos emergentes da MasterCard. "A aliança com a Intel proporcionará maior segurança e rapidez ao pagamento online - com a conveniência de um simples clique ou toque."

"Nossa meta é oferecer a conveniência do e-commerce aos usuários de dispositivos Ultrabook e gerações futuras de PCs baseados em processadores da Intel e, ao mesmo tempo, proteger pagamentos online de malware e hackers utilizando os recursos de segurança avançados da  Intel", afirma George Thangadurai, gerente geral da Divisão de Serviços para Clientes PC, da Intel Corporation.

 

A Intel começou a entregar no início desta semana os processadores Atom D2500 e D2700, que fazem parte de uma nova geração de processadores desenvolvidos para netbooks, construídos com base na plataforma de codinome “Cedar Trail”. Os chips trazem diversos avanços em relação a seu antecessor, que incluem melhorias gráficas e no desempenho dos aplicacativos.

Os dois novos processadores Atom são voltados a desktops básicos e PCs all-in-one projetados para navegação web, reprodução de conteúdo multimídia simples e aplicativos de produtividade, de acordo com um porta-voz da Intel. Eles rodam a 2.13GHz e são capazes de reproduzir vídeo em Blu-ray.

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Os processadores Atom da família Cedar Trail sucedem a geração anterior, construída com base na plataforma Pine Trail, que foi criticada pela baixa performance na reprodução de vídeo. Netbooks com os novos chips Atom devem chegar ao mercado no último trimestre deste ano, informou a empresa. Durante o fórum de desenvolvedores da Intel, que ocorreu neste mês, já estavam sendo expostos netbooks com chips Cedar Trail.

A demanda por netbooks foi muito prejudicada pelo crescimento do mercado de tablets, mas a Intel irá continuar produzindo os processadores Atom como uma opção para computadores de baixo custo. O Atom D2700 opera com clock de 2.13 GHz, custa 52 dólares e pode rodar duas threads por núcleo. Já o D2500 opera a 1.86GHz, custa 42 dólares e funciona com apenas um thread por núcleo.

Ambos os chips possuem 1MB de cache e possuem suporte para interfaces HDMI e DisplayPort, e podem funcionar com até 4 GB de memória RAM. Esses novos chips foram feitos a partir de um processo de 32 nanômetros, enquanto que seus antecessores foram produzidos com tecnologia de 45 nanômetros. 

A Intel espera redefinir o mercado de PCs com uma nova categoria de notebooks finos e leves chamados ultrabooks. Mas, por cerca de mil dólares, seu preço alto deixa dúvidas sobre a viabilidade dos produtos, afirmaram analistas que estiveram presentes no Fórum de Desenvolvedores da empresa, o IDF, realizado nesta semana nos Estados Unidos.

A fabricante colocou o preço inicial dos ultrabooks em torno de US$ 1.000, e espera que os notebooks representem 40% das suas vendas de laptops no final do próximo ano. Mas analistas que estiveram na IDF afirmam que os preços não cairão bem em um mercado em baixa de PCs onde os consumidores estão em busca de bons negócios. Os ultrabooks podem permanecer como um produto de nicho, como o MacBook Air da Apple, se os preços não caírem, afirmaram os analistas.

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A companhia lançou o ultrabook após extensas pesquisas sobre designs de notebook e experiências de usuários, afirmou o gerente geral de plataformas móveis da Intel, Erik Reid, em entrevista. Os ultrabooks são um redesign dos notebooks tradicionais com novos componentes e hardware de menor força, e a fabricante está incitando as fabricantes de PC a adotar novos designs de laptop, afirma Reid.

Otimismo
Os ultrabooks não foram criados para substituir netbooks ou outros laptops de baixo custo, mas Reid espera que os ultrabooks ocuparão uma fatia considerável – de até 40% - das vendas de notebooks entre consumidores finais até o final do ano que vem. 

“À medida que os volumes aumentem e levemos mais negócios para o mercado, então os preços começarão a cair para o grande público”, disse Reid. O executivo não definiu o alcance estimado dos preços, dizendo que isso depende da configuração e das fabricantes de computador.

Os ultrabooks começam a ser vendidos nesse mês. A Lenovo anunciou o IdeaPad US300S, que tem preços a partir de US$ 1.200, nos EUA; a Acer tem o Aspire S3, com preço inicial de US$ 1.100; e a Toshiba chega com o Portege Z830, que a companhia afirma que custará menos de US$ 1.000. Os ultrabooks possuem processadores Core baseados na microarquitetura Sandy Bridge.

Apesar de os designs finos e leves dos ultrabooks mostrados na IDF terem impressionado os analistas, não é possível dizer o mesmo dos preços. E também há a questão sobre o timing da chegada dos computadores, considerando que uma nova arquitetura de chip com recursos avançados da Intel deve chegar em alguns meses e o sistema Windows 8 também não deve demorar muito.

As fabricantes Acer e Asus lançarão no ano que vem PCs com Windows com a tecnologia de transmissão de dados Thunderbolt, da Intel, que até então só estava disponível em computadores da Apple, como Macbooks e iMacs.

Apresentado em fevereiro, Thunderbolt é uma tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade desenvolvida pela Intel e pela Apple que pode transferir dados entre computadores host e aparelhos externos a até 10 GB/s. Inicialmente, a tecnologia foi licenciada como exclusividade da Apple, mas depois a Intel anunciou que a tornaria disponível para a fabricantes de PCs depois de algum tempo.

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Um computador com sistema Windows e tecnologia Thunderbolt foi demonstrado no palco durante a palestra do gerente geral do grupo de PCs da Intel, Mooly Eden, durante o fórum de desenvolvedores da empresa, o IDF, em São Francisco (EUA). Discos de estado sólido (SSD) da Intel foram conectados ao PC e transferiram quatro vídeos sem compressão a velocidades de 700 MB por segundo.

A tecnologia Thunderbolt tem sido vista como uma alternativa para o USB 3.0, mas, como só estava disponível nos Macs, apenas alguns acessórios, como HDs externos, tinham suporte. A chegada aos PCs deve fazer com que ela ganhe espaço no mercado.

A Acer e a Asus estão se juntando à Intel na produção dos ultrabooks, categoria de laptops leve e finos criados pela própria Intel e anunciados como uma nova categoria de PCs com recursos parecidos com tablets. A Intel não estava imediatamente disponível para comentar se os ultrabooks Ivy Bridge, com lançamento previsto para o início de 2012, já incluiriam Thunderbolt.

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