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Cesar Cielo estreou com um bom resultado no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona, neste domingo. O brasileiro, junto do compatriota Nicholas Santos, avançaram à semifinal dos 50 metros borboleta, prova na qual Cielo é o atual campeão.

Ele se classificou para a semifinal ao marcar o oitavo tempo das eliminatórias: 23s32. Santos, por sua vez, registrou 23s45, na 11ª posição. O mais rápido da sessão foi o sul-africano Roland Schoeman, com 23s02. As semifinais serão disputadas nesta tarde, às 16h de Brasília.

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"Foi muito mais para quebrar o gelo e, mais do que isso, aprender os caminhos da competição. Está tendo muita checagem de material aqui e foi um troca-troca de lugar e de salas. Para entrar na semifinal foi bom, mas à tarde tem que nadar direito para entrar na final e deixar uma boa marca na cabeça dos adversários também", comentou Cielo.

"Fiz o que eu tinha que fazer. Agora vou tentar 23 segundos cravados ou um pouco acima, tipo 23s02, ou alguma coisa assim. É um desafio que tenho comigo mesmo quando entro numa prova assim, que está bem forte. Acho que 23s03 ou 23s02 já entra mais tranquilo. Respirei duas vezes, ainda não me raspei ainda. À noite vou tirar a barba e colocar uma bermuda nova!", brincou Nicholas.

Na briga pela final, Cielo e Santos terão pela frente rivais como o espanhol Rafael Muñoz, atual recordista mundial da prova e o francês Florent Manaudou, campeão olímpico dos 50 metros livre. Muñoz marcou 23s17 nas eliminatórias, enquanto Manaudou marcou 23s18.

O Brasil está fora do polo aquático no Mundial de Esportes Aquáticos. A seleção brasileira feminina, única que se classificou para competir em Barcelona, perdeu por 14 a 3 para os Estados Unidos neste sábado, pelas oitavas de final da competição, e acabou eliminada com uma campanha de quatro jogos e quatro derrotas.

A equipe chegou a Barcelona com o plano de vencer o Casaquistão, no segundo jogo da fase de grupos, para avançar como terceiro colocada da chave. Mas perdeu para Hungria (20 a 6), para as asiáticas (8 a 5) e depois também para a Itália (13 a 5). Assim, se classificou na última posição do Grupo D, para pegar os Estados Unidos, campeão do C.

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"Esperávamos muito do jogo contra o Casaquistão, a vitória mesmo. Depois até organizamos um pouco o nosso jogo nas partidas seguintes contra Itália e hoje (sábado) contra os EUA. E na minha expectativa foi um pouco pior do que eu esperava", confessou Marina Zablith, uma das mais experientes do time, e que marcou um dos gols brasileiros neste sábado.

O resultado ruim no Mundial pode ser explicado, em partes, pela renovação do grupo. Boa parte da equipe estava na competição pela primeira vez, caso, por exemplo, da goleira Victoria Chamorro, a mais jovem do grupo, com 17 anos recém-completados.

"Me sinto privilegiada, pois quando vim pra cá, esperava que seria mais uma preparação para o Mundial Junior e acabou que entrei por bom tempo em vários jogos, me preparei física e psicologicamente, e aprendi muito. Nunca tinha encarado times deste nível, ainda mais no adulto", comentou a jogadora.

Atual campeã, a nadadora Ana Marcela Cunha não conseguiu repetir neste sábado o título conquistado no último Mundial de Esportes Aquáticos. Em Barcelona, a brasileira não passou do 5º lugar. Com o tempo de 5h07min23s, ela chegou 3s7 atrás da campeã Martina Grimaldi, da Itália.

Ana Marcela, que sofreu queimaduras de água-viva durante a prova, chegou a figurar em segundo lugar quando faltavam 2,4km para o fim da maratona. No entanto, sentiu cansaço no fim e não conseguiu dar um sprint final nos últimos metros. "Estou muito cansada, nem estou sentindo o meu rosto ainda, óculos e touca apertados, pena que não veio a medalha, mas tenho que aceitar pois fiz o meu melhor", comentou a nadadora.

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"Estou feliz pela 5ª colocação pois nadei bem e agora no fim tentei dar um sprint, doeu um pouquinho, mas estava muita cansada e não consegui", disse Ana Marcela, que havia conquistado a prata na prova de 10 km. "O mais importante foi a prata nos 10 quilômetros, prova olímpica, que é a nossa meta para 2015, na seletiva olímpica".

A alemã Angela Maurer (5h07min19s) faturou a medalha de prata, enquanto a norte-americana Eva Fabian (5h07min20s) levou o bronze. Na prova masculina, o melhor brasileiro na disputa foi Allan do Carmo, que também terminou em 5º. Ele completou os 25 quilômetros com o tempo de 4h47min30s.

"Fiz uma excelente prova. O final foi fortíssimo junto com os grandes atletas da modalidade. Senti que nadei muito bem e a equipe toda está de parabéns. Sinto que estou numa crescente e agora a meta é uma medalha individual no Mundial de Kazan 2015, que classifica para os Jogos Olímpicos de 2016", avaliou Allan do Carmo.

O vencedor foi o alemão Thomas Lurz (4h47min27s), seguindo do belga Brian Ryckeman (4h47min27s) e do russo Evegenii Drattcev (4h47min28s). Outro brasileiro na disputa foi Diogo Villarinho, que terminou na 15º colocação. Ele marcou o tempo de 4h50min31s3.

Com os resultados deste sábado, o Brasil se sagrou campeão das maratonas aquáticas do Mundial de Barcelona. A seleção brasileira somou 98 pontos contra 94 da Alemanha e 65 dos Estados Unidos, graças em parte aos resultados de Ana Marcela e Poliana Okimoto, medalha de ouro nos 10km.

"O trabalho do Brasil foi coroado em Barcelona. Tudo isso é fruto de muito esforço, de conversas, planejamento e investimento. Temos as maratonas no mesmo nível da natação na CBDA, com resultados que o mundo reconhece como excepcionais. Nosso objetivo é brilhar nos Jogos Olímpicos em casa", afirmou Coaracy Nunes Filho, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

O nado sincronizado do Brasil encerrou sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona com o 10º e último lugar na final da rotina livre, nesta sexta-feira. A equipe brasileira repetiu a mesma colocação da rotina técnica, realizada no início da semana.

O time nacional somou 83.520 pontos ao apresentar uma dança cigana com a música "Moondance". Integraram a renovada equipe brasileira: Luisa Borges, Maria Bruno, Gabriella Figueiredo, Jessica Gonçalves, Maria Eduarda Micucci, Lorena Molinos, Pamela Nogueira, Giovana Stephan e as reservas Daniella Figueiredo e Beatriz Teixeira.

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A medalha de ouro ficou com a favorita Rússia, cuja equipe alcançou 97.400 pontos. A anfitriã Espanha empolgou a torcida da casa ao levar a prata, com 94.230. E a Ucrânia faturou o bronze, com 93.640 pontos.

Apesar do resultado, distante do pódio, a técnica Maura Xavier ficou satisfeita com o desempenho das brasileiras. "A gente saiu do Brasil querendo a final. Conseguimos o 10º lugar, isso é mais do que esperávamos. Já é um ganho enorme porque elas realmente se superaram. Com a nadada de hoje eu estou muito feliz com elas. Nadaram o melhor delas", aprovou a treinadora brasileira.

Com o resultado desta sexta, o nado sincronizado do Brasil terminou o Mundial com três finais. Às duas finais por equipe, técnica e livre, somou-se a decisão no dueto técnico. A dupla nacional ficou em 13º. No duelo livre, pararam na 15ª colocação, ainda na fase eliminatória.

O saldo final foi muito positivo, na avaliação de Maura Xavier. "Nadamos com vigor, não erramos, mas precisamos de, por exemplo, mais alçadas (acrobacias). Este elemento tem um grau de dificuldade alto que aumenta a nota. Alguns fatores atrapalharam o treino, como a falta da piscina do Complexo Julio Delamare e a própria renovação da equipe", enumerou.

Em busca renovação, pensando nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, a treinadora começou a testar atletas mais jovens em Barcelona. "Estou aqui com algumas atletas juniores. Deram conta do recado, mas ainda são juniores. Estou com menos cinco ou seis atletas que competiram nos Jogos Pan-Americanos de 2011", disse Maura, que não fecha as portas para as nadadoras mais experientes. "Agora tenho um tempo para estudar o que vamos fazer. Vai ter seletiva para seleção no final do ano. As portas jamais se fecham. De jeito nenhum", frisou.

A natação brasileira confiava em uma dobradinha de Cesar Cielo e Bruno Fratus nos 50m livre nos Jogos de Londres, mas só o primeiro subiu ao pódio, com o bronze. Agora a expectativa é pelo sucesso de Cielo com outro brasileiro: Nicholas Santos, dois dos favoritos para os 50m borboleta, uma das provas que abrem a natação no Mundial de Esportes Aquáticos, neste domingo, em Barcelona.

Os dois brasileiros chegam ao Mundial com grandes chances de subir ao pódio. Cesar Cielo é o atual campeão mundial dos 50m borboleta e tem o sexto melhor tempo de 2013: 23s15, marca que fez há vinte dias, em Paris. Nicholas Santos, por sua vez, é o segundo do ranking, com os 23s05 que lhe deram o título do Troféu Maria Lenk em abril.

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Eles terão como principais adversários os cunhados franceses Fred Bousquet e Florent Manaudou. "Sei que vou ter grandes adversários, de um nível muito parecido. O Nicholas é um que é muito forte. Acho que a gente tem grande chance de fazer uma dobradinha no pódio. Estamos os dois entre os melhores do mundo... É só concretizar na hora. Estamos com a expectativa de conseguir colocar dois brasileiros em um pódio de Mundial nessa prova", comentou Cielo.

No Mundial, as eliminatórias dos 50m borboleta serão na madrugada deste domingo, às 5h pelo horário de Brasília. A semifinal acontece às 13h do mesmo dia e a final será no mesmo horário na segunda. "O objetivo é tentar abaixar o recorde sul-americano(de 22s76)", apontou Cielo.

A equipe brasileira de natação treinou nesta quarta-feira pela primeira vez na piscina de competição do Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona. Cesar Cielo foi um dos atletas que esteve na estrutura montada no Palau Sant Jordi e aproveitou para falar sobre seus principais concorrentes à medalha de ouro nos 50m livre.

"A piscina é muito boa, rápida e agora é pensar positivo, pegar a onda das maratonas aquáticas e ir pra prova, pois o que tinha que fazer já foi feito" comentou o nadador, que vê pelo menos quatro rivais (o russo Vlad, o australiano Magnussen e os franceses Bousquet e Manadou) para sua prova principal, os 50m livre. Ele avaliou que "qualquer um desses pode vencer. Tomara que minha unha esteja maior do que a deles".

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O Mundial começou bem para o Brasil, que já conquistou quatro medalhas até este sexto dia - uma de ouro, duas de prata e uma de bronze -, todas na maratona aquática. Muito mais do que em 2003, há dez anos, quando a competição também aconteceu em Barcelona, mas a equipe brasileira voltou sem medalhas.

Thiago Pereira é remanescente daquela competição e celebrou a volta ao Palau Sant Jordi. "É maravilhoso estar de volta. Foi onde tudo começou. Em 2003 foi meu primeiro ano de seleção absoluta e foi naquele Mundial que consegui meu primeiro índice olímpico, meu primeiro recorde sul-americano. Quando paro pra pensar em tudo o que aconteceu comigo de lá pra cá, me acho um cara abençoado. E pode ser um bom sinal, pois é a medalha que falta em meu currículo", comentou.

Depois de ficar apenas com a medalha de bronze nos 50m livre nos Jogos de Londres, Cesar Cielo quer voltar a ser o homem mais rápido das piscinas no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. O brasileiro traça como meta para a competição não apenas conquistar o tricampeonato da sua prova preferida, mas também fazer o melhor tempo da história na era pós-maiôs tecnológicos.

O recorde mundial é do próprio Cielo, com 20s91, mas é fato consumado que esse tempo, atualmente, é praticamente impossível de ser alcançado sem os maiôs tecnológicos. Por isso a meta do brasileiro é baixar seu recorde pessoal de 21s38 desde que aqueles trajes foram banidos.

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"O meu objetivo nas duas provas é buscar os melhores tempos da minha vida. É tentar abaixar o tempo no borboleta e melhorar a minha marca no livre", afirma Cielo, que é recordista sul-americano dos 50m borboleta com 22s76.

"Vou ter grandes adversários, todos com nível muito parecido. Nos 50 m livre estou querendo fazer a minha melhor prova e, se Deus quiser, conseguir esse tricampeonato mundial inédito. É difícil falar antes do momento, mas, analisando a prova e as competições, é algo que pode ser concretizado. Me preparei para chegar no meu melhor", acrescenta o brasileiro.

As provas de natação do Mundial começam no domingo e Cielo, assim como os demais brasileiros, está em fase final de "raspagem" (quando os atletas diminuem o ritmo dos treinos para chegarem à competição com a musculatura relaxada, mas na melhor forma possível). Ele atualmente é o quarto do ranking mundial de 2013 nos 50m livre, com o tempo de 21s57 que fez no Troféu Maria Lenk, em abril. Nos 50m borboleta, prova em que vai buscar o bi mundial, é o sexto da lista, com 23s15.

Inédito e histórico. Esta terça-feira, dia 23 de julho de 2013, ficará marcada na história do esporte brasileiro. Pela primeira vez o país conquistou uma dobradinha na prova de 10km da maratona aquática do Mundial de Esportes Aquáticos. Em Barcelona, Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha ficaram com o ouro e a prata, respectivamente.

Em disputa acirrada, as brasileiras brigaram pelo lugar mais alto do pódio até o final. Com o tempo de 1h58min19s2, Poliana garantiu a vitória, já que Ana Marcela fechou a prova três décimos de segundo atrás. A terceira colocação ficou com a alemã Angela Maurer, bronze com 1h58min20s2.

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As duas já haviam obtidos medalhas neste Mundial na prova de 5km da maratona aquática, no último sábado, quando Poliana ficou com a prata e Ana Marcela levou o bronze. 

Assim como aconteceu na rotina técnica do dueto, a equipe brasileira de nado sincronizado não conseguiu manter a classificação com a qual avançou à final e terminou na décima colocação a rotina técnica no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona, nesta segunda-feira. Nas eliminatórias, as brasileiras haviam avançado com a nona melhor nota.

Por ser uma um esporte muito técnico, em que as notas mantém-se constantes, o nado sincronizado tem resultados que variam muito pouco ano a ano. Assim, o Brasil comemora uma ligeira melhora em relação às duas últimas edições de Mundiais: havia sido 11º em Roma/2009 e 12º em Xangai/2011. Este décimo lugar é sua melhor participação na história.

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Na apresentação desta segunda-feira, a equipe brasileira somou 84.000 pontos, desempenho 0.600 pior do que nas eliminatórias de sábado. Na avaliação dos jurados, mereceu 41.800 em execução e 42.200 em impressão geral. Mesmo assim, o Brasil acabou ultrapassado pela Coreia do Norte, que terminou em nono. A meta de terminar à frente do México (11º), porém, foi alcançada.

Como de costume, o ouro ficou com a equipe da Rússia, que somou 96.600 pontos e não teve a mesma folga de outros tempos. A Espanha terminou em segundo (94.400) e a Ucrânia em terceiro (93.300), seguidos de Japão, Canadá e Itália.

Diferente do que acontece na Olimpíada, quando é distribuída apenas uma medalha de ouro no nado sincronizado por equipes, nos Mundiais são três: uma para rotina técnica, outra para a rotina livre, e outra para a soma das duas. Nos Jogos Olímpicos, vale apenas a soma.

O Brasil compete em Barcelona com uma equipe renovada, formada por Luisa Borges, Maria Bruno, Jéssica Gonçalves, Maria Eduarda Micucci, Beatriz Teixeira, Pamela Nogueira, Giovana Stephan e Lorena Molinos. Estas duas últimas foram o dueto brasileiro, que terminou em 13º na rotina técnica do dueto, no domingo. As irmãs Gabriella e Daniella Figueiredo foram reservas do time.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) definiu nesta segunda-feira o segundo representante do Brasil na disputa dos 100 metros livre no Mundial de Barcelona. Fernando Ernesto Santos superou Nicolas Oliveira, após empate no tempo dos dois nadadores nas últimas competições, para defender a equipe nacional em uma das provas mais aguardadas do Mundial.

A CBDA não deu detalhes sobre a disputa entre os dois atletas. Informou apenas que Fernando "levou a melhor" no desempate realizado no Centro de Alto Rendimento de Barcelona. "A comissão técnica não divulgou os tempos", anunciou a assessoria da entidade.

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Fernando e Nicolas estavam empatados com o tempo de 48s72 nas competições nacionais que garantiram aos brasileiros os índices para o Mundial. A indefinição entre os dois atletas foi mantida mesmo depois que a CBDA divulgou a lista de classificados para a competição em Barcelona, sem explicar qual seria a forma de desempate.

A definição só veio nesta segunda, às vésperas das primeiras provas de natação do Mundial de Esportes Aquáticos. Fernando vai se juntar a Marcelo Chierighini, que já estava garantido na prova desde o Troféu Maria Lenk, em abril. Cesar Cielo, que já foi campeão mundial e é o atual recordista da prova, não foi bem nos 100m nas competições prévias e preferiu focar sua atenção na prova dos 50 metros livre, que é sua especialidade.

As provas de natação terá início no próximo domingo. As eliminatórias dos 100m serão disputadas no dia 31, quarta-feira.

A Federação Internacional de Natação (Fina) vai realizar mais de 800 exames antidoping no Mundial de Esportes Aquáticos. O diretor executivo da entidade, Cornel Marculescu, disse que 485 atletas farão testes de sangue surpresa em Barcelona nos dias que antecedem a competição e outros 320 vão realizar exames de sangue ou urina durante o evento, que começa nesta sexta-feira e vai até o dia 4 de agosto.

"Espero que tenhamos recordes e nenhum teste positivo", disse Marculescu. "A questão mais importante para nós é o investimento em testes fora de competição. Quando (os atletas) vêm aqui, eles sabem o que vai acontecer".

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Um total de 2.293 atletas participarão da competição bienal que inclui natação, saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado. Marculescu disse que os medalhistas vão ser testados e que o número final de exames durante a competição pode aumentar se recordes mundiais forem quebrados. Os outros atletas testados durante a competição serão selecionados por um conselho composto por três membros, dois da Fina e um do comitê organizador local.

A Fina vai adicionar os resultados em seu programa de passaporte biológico, que começou no ano passado com os 30 melhores competidores e aumentou para 500. O programa de passaporte monitora o perfil sanguíneo de um atleta ao longo do tempo para descobrir qualquer sinal de doping.

O presidente da Fina, Julio Maglione, disse que os 50 melhores atletas em cada esporte são testados no mínimo três vezes por ano. "A Fina implementou o passaporte com muita força", disse Marculescu, acrescentando que o programa custa US$ 1,5 milhões (aproximadamente R$ 3,3 milhões) por ano. "É um processo iniciado há um ano e meio atrás e o conselho de doping está trabalhando nisso. É muito importante isto para identificar quando um problema começou".

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