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A presidente Dilma Rousseff (PT) esteve reunida com a cúpula petista, na última quinta-feira (6), no Palácio da Alvorada. O líder do partido no Senado, Humberto Costa, avaliou como descontraído o ambiente do primeiro encontro após a vitória presidencial. De acordo com o senador, a conversa foi fundamental para o desfecho de interlocução com a oposição, defendendo que os oposicionistas devem se abrir ao diálogo.

Apesar de ressaltar que a equipe de governo do próximo mandato ainda não foi definida, Humberto adiantou que a fidelidade partidária será uma questão prioritária. “Estamos num processo muito inicial ainda. Não se formou o novo governo. Na formação do governo, quando nós formos convidar os partidos para participarem desse ato de governança, nós vamos cobrar de maneira muito mais incisiva a fidelidade de seus parlamentares. E, como tal, creio que teremos condição de passar esses quatro anos sem muitos tropeços. Nós queremos ter aquele número mínimo de parlamentares que são permanentemente fieis e, em determinadas questões, discutir com outros setores, até mesmo com a oposição”, pontuou Costa.

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Segundo o líder do PT, as contas públicas devem ser ajustadas em 2015, mas não haverá comprometimento de emprego e renda dos brasileiros. "O governo não tem planejado, até agora, reduzir de maneira muito intensa a questão da oferta de crédito, por exemplo, que é o que garante o consumo. Mas é cortar gastos, não na área de investimentos. Nós trabalharemos no sentido de melhorar a competitividade das nossas empresas", concluiu Humberto Costa.

Há rumores que no mesmo dia, antes do encontro com a presidente, um grupo de petista teria se ‘queixado’ ao ex-presidente Lula, afirmando que Dilma Rousseff teria adotado uma postura apática e evitando recebê-los, mas a informação não foi confirmada  pelos correligionários. 

O deputado Federal João Paulo (PT) contou que há um consenso interno no PT, mas não descartou a possibilidade de enfrentamento de várias chapas no Processo de Eleições Diretas que acontece no mês de novembro deste ano. O partido viveu no Recife um momento de conflito, principalmente com as prévias e com a candidatura à reeleição do ex-prefeito João da Costa (PT) preterida pela executiva nacional.

“Acredito que aqui em Pernambuco iremos chegar a um entendimento, no mínimo entre a CNB (Construindo o Novo Brasil - tendência liderada pelo senador Humberto Costa) e pela Articulação de Esquerda (AE). Assim teremos uma única chapa aqui no estado, estamos trabalhando para isso”, comentou João Paulo ao conceder entrevista a uma rádio local.

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Questionado se o seu desafeto político, João da Costa, iria lançar candidatura na disputa interna, ele afirmou que ainda haverá bastante conversa para se construir a unidade que garanta a tranquilidade nas eleições de 2014. “É lógico que você conciliar os diversos interesses não é coisa fácil. E nós podemos ter mais de uma ou duas chapas, três chapas aqui e no âmbito estadual como nós vamos ter no âmbito federal”, pontuou.

Um dos nomes que está sendo cotado para presidir o partido em Pernambuco é o ex-secretário municipal, Cláudio Ferreira. Outra liderança que deve buscar sua reeleição como presidente estadual da legenda é o deputado federal Pedro Eugênio.

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