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A necessidade de financiamento do País cresceu, passando para R$ 27,8 bilhões no segundo trimestre de 2012, de R$ 21,5 bilhões no segundo trimestre de 2011, segundo as Contas Nacionais divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O saldo externo de bens e serviços registrou aumento do déficit de R$ 9,2 bilhões, com saldo externo de bens e serviços negativo em R$ 14,4 bilhões, no segundo trimestre deste ano, ante saldo negativo de R$ 5,2 bilhões, no segundo trimestre de 2011.

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A renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo apresentou redução de R$ 2,0 bilhões, passando de R$ 18,2 bilhões no segundo trimestre de 2011 para R$ 16,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. A remessa líquida de lucros e dividendos reduziu em R$ 3,9 milhões. E o pagamento líquido de juros aumentou em R$ 1,9 bilhão.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) utilizou dados preliminares do mercado de trabalho da região metropolitana do Rio de Janeiro no mês de junho para calcular o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deste ano. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), utilizada no cálculo, foi prejudicada em junho, por causa da greve de parte dos funcionários do instituto.

"A nossa avaliação é de que os dados são bons em qualidade e quantidade suficiente para garantir o cálculo do PIB", afirmou o coordenador da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto. Segundo Olinto, apenas uma pequena parcela dos dados foi comprometida pela greve. Ainda assim, é possível que haja revisão dos dados no futuro. Ele ressalta, contudo, não ser possível, neste momento, prever a dimensão de uma possível revisão.

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O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria recuou 2,5% no segundo trimestre de 2012 sobre o primeiro, na informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira. Comparado ao segundo trimestre de 2011, o PIB da indústria caiu 2,4%. Nos primeiros seis meses deste ano, o PIB da indústria recuou 1,2% ante o primeiro semestre de 2011.

Serviços

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O PIB de serviços registrou avanço de 0,7% no segundo trimestre de 2012 em relação ao primeiro. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB de serviços mostrou alta de 1,5%. Já no primeiro semestre deste ano, o PIB de serviços subiu 1,5% ante o primeiro semestre do ano passado.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou aumento de 0,4% no segundo trimestre de 2012 ante o primeiro trimestre, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções (de 0,20% a 0,80%) e ficou abaixo da mediana projetada de 0,50%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB apresentou alta de 0,5% no segundo trimestre deste ano, resultado que ficou dentro das estimativas do AE Projeções, que variavam de 0,40% a 1,10% e abaixo da mediana de 0,70%.

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Já no primeiro semestre do ano, o PIB avançou 0,6%, na comparação com o mesmo semestre de 2011. Ainda de acordo com o instituto, o PIB do segundo trimestre de 2012 em valores correntes somou R$ 1.101,6 bilhão.

Agropecuária

O PIB da agropecuária subiu 4,9% no segundo trimestre contra o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB da agropecuária teve aumento de 1,7% no segundo trimestre de 2012. No primeiro semestre deste ano, o PIB da agropecuária caiu 3% ante o primeiro semestre de 2011.

Revisão

O IBGE revisou de 0,2% para 0,1% o PIB do primeiro trimestre de 2012 em comparação ao trimestre imediatamente anterior. Na mesma base de comparação, foram revisadas as taxas do quarto trimestre de 2011, de 0,2% para 0,1%, do terceiro trimestre do ano passado, de -0,1% para -0,2%; e do segundo trimestre de 2011, de 0,5% para 0,6%.

O lucro da Pfizer subiu 25% no segundo trimestre deste ano, para US$ 3,25 bilhão, ou US$ 0,43 por ação, do lucro de US$ 2,61 bilhões, ou US$ 0,33 por ação, em igual período do ano passado.

Excluindo impactos relacionados a aquisições e outros itens, o lucro por ação subiu para US$ 0,62, de US$ 0,59. A receita, por outro lado, caiu 8,7% na mesma comparação, para US$ 15,06 bilhões.

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A Pfizer está aumentando o foco no negócio de fármacos depois de perder, em 30 de novembro último, a exclusividade nos EUA da droga de combate ao colesterol Lipitor, que já foi o medicamento mais vendido do mundo. No trimestre, as vendas mundiais do Lipitor caíram 52%, para US$ 1,22 bilhão, pressionadas por uma queda de 79% nos EUA.

A empresa norte-americana está vendendo sua unidade de nutrição, que produz fórmulas para bebês, para a Nestlé, por cerca de US$ 11,85 bilhões, e planeja cindir seu negócio para a saúde animal, que deverá se chamar Zoetis, por meio de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações.

Às 10h08 (de Brasília), as ações da Pfizer subiam 0,97% no pré-mercado de Nova York. As informações são da Dow Jones.

Com a desaceleração da alta da inadimplência, o spread bancário tende a se reduzir, prevê o diretor corporativo de Controladoria do Itaú, Rogério Calderón, em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados trimestrais do banco nesta terça-feira. O executivo destaca que a inadimplência é componente importante do spread, a diferença entre a taxa que o banco paga para captar recursos e a que ele cobra dos clientes nos empréstimos. O spread com clientes do Itaú teve redução de 0,3 ponto no trimestre, atingindo 10,9%.

Já as taxas de inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) do banco mostram queda, o que pode indicar, de acordo com o executivo, uma desaceleração das taxas para atrasos em prazo maior (acima de 90 dias) nos próximos meses. Para a pessoa física, porém, Calderon espera "ligeiro" aumento dos calotes no segundo semestre.

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O grande vilão no Itaú em inadimplência ainda é a carteira de veículos de pessoas físicas. Descontando essa carteira, a inadimplência total do banco seria de 4,7% no segundo trimestre. A taxa total do banco ficou em 5,2% no período, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira.

"As despesas (com provisões para devedores duvidosos) continuam grandes, acima do patamar usual, mas já mostram desaceleração. Isso nos permite projetar um futuro melhor para o terceiro e quarto trimestres", afirmou. Hoje, o Itaú divulgou projeções para provisões a devedores no terceiro trimestre abaixo do que havia esperado anteriormente.

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