Tópicos | Trojam aplicativos

Um novo vírus que infecta smartphones pode espionar mais de 110 aplicativos bancários brasileiros. Descoberto pela empresa de cibersegurança Kaspersky, o trojan - também conhecido como cavalo de Tróia - pode infectar aparelhos para passar informações sobre fintechs, corretoras e apps de criptomoedas. O novo vírus tem buscado alvos na Europa, África e América Latina, sendo o Brasil seu principal interesse.

De acordo com a empresa, a ameaça foi chamada de Ghimob e infecta aparelhos celulares a partir de campanhas massivas de phishing, que tenta fisgar suas vítimas dizendo que a pessoa tem uma dívida e, para saber detalhes do débito, precisaria clicar em um link suspeito. Dessa forma, o trojan (que usa acesso remoto) é instalado e envia uma mensagem ao criminoso sinalizando que a infecção foi bem-sucedida. O vírus também passa informações como modelo do telefone, se há tela de bloqueio de segurança, além de uma lista de todos os aplicativos instalados que o malware pode atacar.

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Segundo a Kaspersky, a lista de aplicações que o Ghimob pode espionar é extensa. Ela conta co mais de 110 apps de instituições bancárias no Brasil, além de ter como alvo aplicativos de criptomoeda de diferentes países (13, no total), sistemas internacionais de pagamento (9) e mobile banking de instituições que operam na Alemanha (5 ), Portugal (3), Peru (2), Paraguai (2), Angola e Moçambique (1, cada país).

Como funciona

Por acessar remotamente o dispositivo infectado e realizar transações usando o smartphone da vítima, o golpe evita a detecção da fraude por tecnologias de fingerprint e antifraude (detecção por comportamento), realizadas pelas instituições financeiras. Ele também consegue destravar o celular, mesmo que o aparelho tenha uma senha padrão (desenho) de bloqueio ou mesmo em números, pois consegue gravá-la e reproduzi-la.

Para realizar as transações os criminosos colocam uma tela em branco, tela preta ou um site com tela cheia para esconder sua atividade que pode, inclusive, forçar a vítima a usar a biometria para ‘destravar’ a tela.

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