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Alardeado como um elemento estratégico do pacote de estímulo à indústria, o aporte de R$ 45 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) só começa a chegar aos cofres da instituição no final de junho. Até lá, o banco nem precisa do reforço de caixa anunciado com pompa e circunstância pelo governo esta semana.

Hoje, a sobra nos cofres do banco gira em torno de R$ 50 bilhões. Cifra que banca com folga todas as operações já contratadas até o final do semestre no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). A própria cúpula do banco teme que o novo aporte bilionário - o quinto desde 2009 - não alcance o efeito desejado pelo governo, que é trazer dinamismo à indústria.

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Atualmente, a única certeza é que o volume de desembolsos tem caído sistematicamente. Os primeiros números deste ano só devem ser conhecidos oficialmente na próxima semana. Mas caminham nessa mesma direção. A expectativa é que os desembolsos em 2012 sejam 10% menores do que os quase R$ 140 bilhões liberados no ano passado, que já eram 17% inferiores ao registrado em 2010.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O China Investment Corp. (CIC), o fundo soberano da China, recebeu cerca de US$ 30 bilhões em novo capital do governo chinês, segundo informações de um executivo sênior do CIC, o que fortalece seu poder de fogo em um momento que está sendo assediado por grupos e autoridades ávidas pelos recursos de Pequim.

Mas os detalhes sobre o aporte adicional de recursos não ficaram claros e comentários anteriores de executivos do CIC sugerem que o fundo tem se mostrado relutante em comprometer seu dinheiro em lugares como no problemático mercado financeiro da Europa.

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O CIC recebeu os novos recursos da Administração Estatal de Câmbio, uma divisão do Banco Central do país que serve como regulador do mercado cambial chinês, no final do ano passado, informou o vice-presidente executivo do CIC, Jesse Wang, nos bastidores do comitê nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, um organismo consultivo. Uma pessoa familiar ao assunto confirmou o comentário de Wang.

Os mercados globais têm aguardado a decisão de Pequim sobre a infusão de capital no CIC há mais de um ano, desde que o fundo investiu parte da sua pilha de capital inicial em 2010. O fundo, criado em 2007, recebeu inicialmente um aporte de US$ 200 bilhões oriundos das reservas internacionais da China, que foram direcionados para investimentos de baixo risco, como os títulos do Tesouro dos EUA. Na sequência, o CIC recebeu a tarefa de investir o dinheiro de uma maneira mais agressiva para melhorar o rendimento. Os ativos aumentaram para US$ 410 bilhões em 2010, de acordo com os últimos dados disponíveis, na medida em que o fundo acelerou seus investimentos em ativos com risco mais elevados, como private equity e fundos de hedge.

Uma das questões que barravam a obtenção de novos recursos por parte do CIC era se a detenção de amplas fatias nos bancos estatais chineses deveria ser segregada do fundo soberano para permitir que o veículo se focasse exclusivamente nos mercados externos. Não estava claro se esse ponto tinha sido solucionado.

A forma como o CIC investe tem sido acompanhada com microscópios recentemente diante da crescente especulação sobre o potencial de a China entrar para o poder de resgate da Europa por meio da compra de títulos da dívida europeia.

Mas declarações recentes de autoridades do CIC sinalizaram que o fundo soberano não estaria disposto a comprar título da dívida europeia. Em comentários prévios ao encontro União Europeia-China, em fevereiro, o presidente do CIC, Lou Jiwei, disse que o investimento nos bônus governamentais europeus era "difícil" para investidores de longo prazo, como o fundo.

Na ocasião, Lou disse que oportunidades de investimento em áreas como infraestrutura e projetos industriais, que propiciariam uma ajuda na recuperação econômica, seriam preferenciais.

Refletindo o interesse do CIC em projetos de infraestrutura no Ocidente, o fundo comprou, recentemente, uma participação minoritária na Thames Water, uma empresa de serviço de utilidade pública britânica, por um valor financeiro não revelado.

Ao mesmo tempo, o CIC tem como alvo mercados emergentes para suas perspectivas de crescimento em prazos mais longos, teria dito Wang. "Nós estamos comprometidos com a realização de investimentos de longo prazo e não especulativos", teria afirmado. As informações são da Dow Jones.

A Rússia concedeu à Venezuela uma nova linha de crédito de US$ 4 bilhões para "cooperação técnico militar", que se somará a outros empréstimos anteriores, voltados para fortalecer a defesa venezuelana, informou nesta quinta-feira o presidente Hugo Chávez. Durante o encontro com os russos, Chávez agradeceu o aporte, salientando que antes desses recursos a "Venezuela estava desarmada". Segundo ele, foi graças ao empenho do presidente Dimitri Medvedev e do premiê russo Vladimir Putin que a cooperação técnico militar entre os dois países continua em curso.

"Temos o direito de equipar nossas forças de defesa. Esta é uma obrigação minha como chefe de Estado e comandante das Forças Armadas. Estávamos desarmados", insistiu Chávez. Ele detalhou que cerca de US$ 2 bilhões serão entregues no próximo ano e a outra metade em 2013. O governo venezuelano já havia firmado, entre 2005 e 2007, contratos para a compra de armas russas, por US$ 4 bilhões, para adquirir aviões "Sukhoi", helicópteros de combate e fuzis, dentre outros itens. Além disso, em 2010, o país recebeu um empréstimo de Moscou de US$ 2,2 bilhões para a compra de tanques de guerra "T-72" e de mísseis "S-300". As informações são da Dow Jones.

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