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Lionel Messi abriu o coração em entrevista ao Diário Olé, da Argentina. O astro revelou que pediu pessoalmente para Lionel Scaloni seguir no comando da seleção nacional após a conquista do tricampeonato mundial no Catar, disse que é "zoado" pelos filhos pelo "Que miras, bobo?", e que ao final da carreira vai morar em Barcelona e não em seu país de origem, como muitos acreditavam. E, claro, falou bastante sobre a consagração do sonho de ganhar um Mundial com vitória nos pênaltis sobre a França, assunto proibido com o companheiro Mbappé, derrotado na grande final.

Depois de fracassar na seleção sob o comando de Jorge Sampaoli na Copa da Rússia, Messi se reencontrou sob a direção de Scaloni para conduzir a equipe à conquista quatro anos mais tarde. A sincronia é tão grande com o comandante que o camisa 10 impediu que o técnico deixasse o cargo. "Disse pessoalmente a Scaloni que quero que ele siga", revelou, no bate papo longo com o Olé.

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Ainda com futuro incerto sobre a renovação com Paris Saint-Germain ou um retorno ao Barcelona, onde passou grande parte da carreira, a estrela deixou catalães menos esperançosos ao revelar que sonha em voltar ao país para morar após a aposentadoria. "Quando terminar minha carreira, voltarei a morar em Barcelona, é minha casa", disse, descartando retornar à Argentina e deixando nas entrelinhas que deve renovar com o PSG.

Messi também revelou que estava bastante convicto de que a Argentina seria tricampeã no Catar em embate com a então campeã França. "Estava tranquilo na final, sabia que íamos ser campeões. Nem o 3 a 3 me fez duvidar", afirmou o jogador. A Argentina ergueu a taça com 4 a 2 nas penalidades. O camisa 10 abriu as cobranças - já tinha feito dois gols na partida.

"Havia meninos que quase não tinham experiência e renderam como ninguém esperava. Enzo (Fernández), Alexis (Mac Allister) e Julian (Álvarez)foram fundamentais para a equipe", elogiou os jovens companheiros.

O astro afirmou que guardou todos os pertences utilizados na decisão na decisão com a França. "As chuteiras, as camisetas... Tudo está nop prédio da AFA (Associação de Futebol Argentina) e vou levar tudo para Barcelona, onde tenho minhas coisas, minhas recordações."

Sobre o companheiro de clube Mbappé, que anotou três vezes naquela decisão, Messi disse que evita falar sobre o jogo e que o relacionamento entre ambos é bom. "Não tenho problemas com Kylian, muito pelo contrário", falou, antes de admitir que o assunto Copa entre eles é quase um tabu. "Eu também já estive do outro lado, perdi uma final de Mundial (em 2014, para a Alemanha) e não queria saber nada sobre isso, sobre o que tinha acontecido. É por isso também que não quero falar sobre o assunto com ele."

Sobre os filhos Mateo, Thiago e Ciro, revelou que sempre é ironizado quando tenta dar uma bronca ou chamar a atenção pela frase que deu contra o holandês Weghorst na semifinal. "Agora meus filhos às vezes me provocam por causa disso e, quando acontece alguma coisa, eles brigam entre si ou fazem uma festa, eles falam: 'que mirás, bobo, Andá p1allá' (O que olha, bobo? Vai para lá). Até Antonella (mulher do astro) jogou um 'vai para lá' para um familiar de brincadeira. A verdade é que foi um momento quente e hoje, depois do que aconteceu, também não gostei de me ver assim como aconteceu e viralizou. Foi um momento de calor que virou piada."

Desde domingo, quando a Argentina confirmou a conquista do tricampeonato mundial na decisão por pênaltis sofre a França, na Copa do Mundo do Catar, que o goleiro Emiliano "Dibu" Martínez vem se envolvendo em polêmicas por sua comemoração efusiva e de maneira desrespeitosa. A Federação Francesa de Futebol já havia reclamado do "exagero" e agora é a vez do campeão mundial Patrick Vieira reprovar tais atitudes.

Campeão do mundo em 1998 e agora técnico do Crystal Palace, da Inglaterra, Vieira deu entrevista neste sábado para falar da retomada do Campeonato Inglês e não omitiu sua opinião sobre o que achou das comemorações do goleiro argentino.

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"Acho que algumas das fotos que vi do goleiro argentino tiram um pouco do brilho do que a Argentina conquistou na Copa do Mundo", afirmou Vieira, antes de detonar a postura provocativa de Dibu Martínez.

"Eu acho que eles não precisavam disso. Mas, às vezes você não pode controlar as decisões emocionais das pessoas. Acho que foi uma decisão estúpida de Martínez fazer isso", disse, indignado.

A primeira atitude "feia" de Martínez foi usar a luva da premiação de Melhor Goleiro da Copa colada na barriga simulando um gesto obsceno. A explicação foi de que estava revidando às provocações dos torcedores franceses, o que não justifica a atitude. No vestiário, ele ainda pediu "um minuto de silêncio" para o francês Mbappé. Não contente, ainda segurou uma boneca com o rosto do astro francês no desfile por Buenos Aires.

O goleiro defende o futebol inglês onde Vieira trabalha e terá de prestar esclarecimentos ao técnico Unai Emery, do Aston Villa, que também não gostou nada de sua atitude em momento que era para comemoração.

Messi teve uma atuação de gala na Copa do Mundo do Catar e levou a Argentina ao tricampeonato mundial, conquistando também o último título que faltava em sua carreira. Com isso, o craque pode acabar tendo o seu rosto estampado na nota de mil pesos argentinos. O valor é equivalente a cerca de R$ 30.

Segundo o jornal argentino El Financiero, funcionários do Banco Central da Argentina estão buscando opções para homenagear a seleção alviceleste pelas três conquistas mais recentes do combinado de Lionel Scaloni: da Copa América (2021), Finalíssima contra a Itália (2022) e o Mundial do Catar (2022).

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A ideia de estampar o rosto de Messi na parte frontal da cédula é a preferida entre os funcionários. Um dos motivos pela escolha dos mil pesos é a importância de que a nota comece com o número "10", camisa usada por Lionel na seleção.

Foi sugerido ainda que seja escrito "La Scaloneta" no verso, em alusão ao apelido que a seleção de Lionel Scaloni recebeu. Antes da estreia na Copa do Mundo do Catar, a Argentina ficou 36 jogos sem perder. A campanha do título no Oriente Médio começou com uma derrota por 2 a 1 para a Arábia Saudita, terminando com uma vitória nos pênaltis sobre a França depois de um empate eletrizante por 3 a 3.

Ainda de acordo com a publicação, diretores mais entusiasmados do Banco Central, como Lisandro Cleri, torcedor do Boca Juniors, e Eduardo Hecker, do Independiente, concordam que uma cédula com esse desenho despertaria o espírito colecionador dos argentinos. A Argentina passa por uma grande crise financeira, com uma inflação próxima de 100%. O dólar é a moeda forte dentro do país entre os mais endinheirados.

O Banco Central da Argentina emitiu moedas comemorativas quando o país conquistou sua primeira Copa do Mundo em 1978, bem como durante as comemorações do Bicentenário e do 50º aniversário da morte de Eva Perón.

Era para ser apenas mais uma entrevista que antecipa os jogos oficias. No caso, o clássico com o Liverpool, nas oitavas de final da Liga da Copa Inglesa. Mas Pep Guardiola acabou quebrando o protocolo ao ser questionado sobre Copa do Mundo. O técnico do Manchester City parabenizou a Argentina e seu pupilo Julian Álvarez, e fez questão de, mais uma vez, dizer que Messi é "O maior jogador da história."

"Estamos muito satisfeitos Poor Julian. Ele jogou muito e sua contribuição foi incrível para o time, pela forma como jogou. Temos um campeão mundial em nossa equipe", disse o treinador, falando sobre o jovem atacante. "Estamos incrivelmente felizes por ele. Parabéns a ele, a Nico Otamendi (ex-jogador do City) e, claro, pessoalmente, a Leo Messi e à Argentina como país, campeões merecidos".

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Messi foi campeão da Liga dos Campeões quatro vezes com o Barcelona, duas sob a direção de Pep Guardiola (2009 e 2011). E o treinador não cansa de elogiar o talento do astro argentino, a quem coloca no topo dos melhores.

"Todo mundo tem uma opinião, mas ninguém pode duvidar que ele está lá. Eu já disse muitas vezes, para mim, ele é o melhor. É difícil entender como um jogador pode aparecer e fazer o que fez nos últimos 10/15 anos", afirmou, convicto.

Guardiola disse respeitar quem tem outras opiniões, mas voltou a endeusar Messi. "As pessoas que viram Pelé, Di Stefano, ou Maradona podem ter seus favoritos. Essas opiniões podem ter uma abordagem sentimental", disse. "Se ele (Messi) não tivesse vencido a Copa do Mundo, minha opinião sobre o que ele fez pelo futebol mundial não mudaria, mas é normal para as pessoas que depende de quem vence", afirmou. "Para Messi, essa conquista é a cereja do bolo de uma carreira incrível."

Sobre comparações, Guardiola foi irônico. "Tenho pena de quem tenta ocupar o trono de Messi, garanto que é impossível. Ele é o melhor, consegue fazer tudo o que um futebolista deve fazer, é perfeito todas as semanas."

A presidente do Banco Central da Argentina, Mercedes Marco del Pont, reiterou em discurso na noite de sexta-feira a política do governo de eliminar o dólar como um meio de transação e poupança da economia do país sul-americano.

"Desdolarizar a economia é um desafio" e os argentinos "têm que poupar na moeda local como as pessoas fazem em outros lugares do mundo", afirmou ela. Por muito tempo, os argentinos enxergaram o dólar como um refúgio em momentos de incerteza econômica devido ao longo histórico do país de inflação elevada e desvalorizações periódicas.

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Mercedes quer que eles economizem em pesos em meio a um cenário de uma das maiores taxas de inflação nas Américas. A inflação anual, que muitos economistas dizem estar em torno de 25%, minou a confiança no peso argentino e impulsionou a demanda por dólares. As taxas de juros que os bancos pagam sobre os depósitos estão bem abaixo da alta dos preços ao consumidor.

Dados do governo - que têm sido amplamente criticados por economistas e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - colocam a inflação em 10% em agosto. A presidente Cristina Kirchner e seus ministros regularmente defendem a integridade dos números oficiais.

Economistas atribuem a inflação à afrouxada política fiscal e monetária, incluindo a crescente dependência de Kirchner do Banco Central como fonte de financiamento. Mercedes Marco del Pont afirmou que expandir a liquidez para financiar o governo nem sempre resulta no aumento dos preços.

Desde o fim de outubro do ano passado, o governo restringiu o acesso do público ao mercado de câmbio para impedir a fuga de capital que secou lentamente as reservas internacionais do BC argentino. Os controles cambiais reduziram a atividade econômica, especialmente no setor imobiliário, onde a maioria das transações eram feitas predominantemente em dólares.

As vendas de moradias na capital portenha no mês de agosto despencaram 35% na comparação anual. Agosto marcou a nona queda consecutiva na comparação anual e o declínio mais duradouro das vendas desde a crise financeira mundial de 2008/09, quando boa parte do mundo entrou em recessão. As informações são da Dow Jones.

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