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Aliados do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, cobraram do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), providências sobre a denúncia de que perguntas e respostas de depoentes da CPI da Petrobras da Casa teriam sido combinadas entre integrantes da comissão e da cúpula da estatal. Na tarde desta segunda-feira, os parlamentares defenderam que se faça uma investigação interna no Senado para apurar as suspeitas, reveladas pela revista Veja, de fraude nas apurações da CPI.

"O caso exige por parte da Mesa do Senado uma profunda apuração, mas uma apuração de verdade. Não uma apuração nos moldes da encenação que parece ter sido feita pela CPI", afirmou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg. "Queremos manifestar a nossa indignação e cobrar da Mesa do Senado respostas claras e objetivas com uma investigação rigorosa", completou. Até a tarde desta segunda, o presidente do Senado ainda não se pronunciou sobre o episódio.

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O socialista, que é candidato ao governo do Distrito Federal, disse que, se as informações de conluio forem confirmadas, será "muito ruim" para o Congresso e o Senado. E lembrou o que considera como "exemplo vergonhoso" da CPI do Cachoeira, que encerrou os trabalhos sem um relatório conclusivo. O senador Cristovam Buarque (DF), que, mesmo sendo do PDT, que se coligou à chapa da presidente Dilma Rousseff, apoia a candidatura de Campos, também defendeu a apuração do caso. "Se não dermos uma resposta, o Congresso vai virar uma casa de deboche", afirmou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve negar à oposição a imediata instalação da CPI mista da Petrobras. Ele vai alegar que primeiro é preciso resolver questões de ordem apresentadas na última sessão do Congresso, quando foram lidos os requerimentos de criação das CPIs mistas (a da oposição, exclusiva sobre a estatal, e a do governo, ampliada). A próxima sessão do Congresso está agendada para 20 de maio e Renan não demonstra disposição em adiantá-la.

Com esse movimento, Renan abre caminho para um novo recurso da oposição ao Supremo Tribunal Federal (STF). Logo mais, os partidos que integram o "blocão" na Câmara dos Deputados - PMDB, PR, PTB, PSC e SDD - encontrarão com o presidente do Senado para pressionar pela instalação da CPMI. Está consolidada a posição de um novo recurso à Corte, pedindo que a decisão da ministra Rosa Weber, a favor da CPI exclusiva da Petrobras, também valha para uma comissão mista.

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Após a reunião com a oposição, Renan vai pedir ao líderes partidários do Senado que indiquem os nomes para compor a CPI, apenas na Casa. Os governistas já avisaram que vão fazer logo suas indicações, em um gesto que contempla as demandas do Palácio do Planalto. Uma investigação apenas no Senado, onde o governo tem maioria e a base aliada é mais fiel, tende a ser menos desgastante para a presidente Dilma Rousseff.

Apesar disso, lideranças da oposição no Senado já sinalizaram a estratégia é atrasar as indicações dos senadores do PSDB e do DEM, num total de três cadeiras. A ideia, assim, é ver instalada a CPI mista.

Em uma semana decisiva para a CPI da Petrobras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai passar seis dias na Itália. Ele participará da missa em ação de graças pela canonização de José de Anchieta, que será celebrada nesta quinta-feira, 24, pelo Papa Francisco na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma. Renan se licenciou da presidência do Senado entre os dias 23 e 28 de abril. O requerimento que autoriza a missão oficial, para a qual também foi escalado o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) da Casa, foi aprovado no plenário do Senado.

Como se trata de missão oficial, a viagem será custeada pelo Senado, que vai desembolsar pelo menos R$ 9 mil, isso sem incluir os valores da passagens. O ato da Casa que disciplina o pagamento de diárias estipula em US$ 416 a quantia paga por dia a cada senador que viaja para países fora da América do Sul. O regulamento, contudo, não deixa claro se nesse valor está incluso o pagamento de hospedagem.

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O vice-presidente da República, Michel Temer, também acompanhará a cerimônia. Apesar de participarem do mesmo evento, Temer e Renan viajam em voos separados. Com essa viagem, o presidente do Senado passará 12 dias distante do Congresso Nacional. Segundo os registros de voos da Força Aérea Brasileira (FAB), ele viajou para Alagoas no último dia 17 para passar o feriado da Páscoa, de onde só retornou no fim da tarde de ontem. Ele, contudo, não chegou a ir até o Senado.

A ausência de Renan foi uma das mais notadas na votação do Marco Civil da Internet na noite desta terça-feira. Ele foi um dos principais articuladores que possibilitou a aprovação na velocidade desejada pela presidente Dilma. A previsão é que Renan esteja no Senado na terça-feira da próxima semana. Na quinta-feira, 1º de maio, não haverá trabalhos no Congresso devido ao Dia do Trabalhador.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira, que se não houver acordo entre o governo e os líderes partidários no Senado sobre o encaminhamento do projeto que muda o indexador das dívidas dos Estados e municípios com a União, ele levará o projeto à votação no plenário. Calheiros lembrou que a proposta é o primeiro item da pauta desta quarta-feira, 5. O presidente do Senado está reunindo na tarde de hoje em seu gabinete com líderes partidários, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para discutir a questão.

Calheiros disse, antes do início dessa reunião, que o governo tem argumentado que neste momento as circunstâncias não são favoráveis à mudança do indexador. O senador disse, entretanto, que é favorável à proposta. "Sou a favor, não sou porque sou representante de Alagoas no Senado, mas porque não tem sentido manter esta sangria com os Estados endividados", declarou.

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O presidente do Senado explicou que para que o projeto seja votado no plenário da Casa, é necessário que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) retire as emendas apresentadas ao texto, caso contrário o projeto precisará voltar para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), disse que fará um encaminhamento no sentido de que o regimento seja cumprido e o projeto volte às comissões. Ele explicou que mesmo que Randolfe concorde em retirar as emendas, esta decisão precisa ser aprovada pelos demais senadores em plenário.

Caso Calheiros coloque a proposta a votação, líderes do governo devem apresentar um requerimento para adiar a análise. Se o requerimento não for aprovado, aí então os senadores terão de efetivamente avançar no debate, ou seja, decidir sobre a retirada das emendas.

Mantega não quis dar entrevista ao chegar ao Senado, mas prometeu falar com a imprensa após o encontro. Mantega também não falou com a imprensa quando saiu do Ministério da Fazenda rumo ao Congresso.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou nesta quinta-feira (4) ao chegar ao Congresso Nacional, que utilizou o avião da FAB enquanto presidente da Casa. "O avião da FAB, usado pelo presidente do Senado, é um avião de representação e eu utilizei o avião para representação, como presidente do Senado", disse Renan.

Reportagem da Folha de S.Paulo de hoje revela que Renan usou jato da FAB para ir ao casamento da filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), em Trancoso (BA), no dia 15 de junho. Diante da insistência dos jornalistas se o compromisso citado não seria pessoal, Renan preferiu não responder.

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O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou na noite desta segunda-feira, 17, uma nota em que reconhece a "legitimidade" das manifestações democráticas, como as que ainda ocorrem neste momento, em frente ao prédio do Parlamento. Calheiros ressalvou que é preciso que "as instituições sejam preservadas".

Na nota, ele disse ter dado "pessoalmente" as ordens para que a Polícia Legislativa não reprimisse a manifestação popular e que "em nenhuma hipótese" usasse a violência, mantendo apenas a ordem necessária.

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"O Congresso Nacional continuará aberto às vozes das ruas e recolherá todos os sentimentos das manifestações a fim de encaminhar soluções no que lhe couber, como não poderia ser diferente em um ambiente democrático", concluiu o senador, na nota.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez nesta terça-feira, no plenário da Casa, um apelo público ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para que as Medidas Provisórias (MPs) 605 e 601 sejam votadas a tempo. As duas MPs perdem a validade na segunda-feira, 3, e precisam ser apreciadas pelo Senado antes dessa data. Calheiros, no entanto, comprometeu-se, há cerca de duas semanas, a não pôr em votação matérias que chaguem da Câmara com menos de sete dias de validade, como é o caso destas duas medidas. Na noite desta terça, o Senado abriu a sessão sem definir a votação das Mps.

"Faço um apelo público para que todo esse esforço não tenha sido em vão. Que o Senado possa compreender e votar dentro do prazo as MPs 605 e 601", disse Alves. Pouco antes, ele afirmou que a Câmara havia cumprido o dever na votação das MPs. "(Calheiros) saberá conduzir, com a experiência que tem, da melhor maneira. De atender a expectativa do Brasil, que eu sei que quer a aprovação dessas MPs", disse.

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As duas medidas foram votadas nesta terça-feira pela Câmara. A 601 prorroga a vigência do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) e amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da economia. Já a 605 permite a transferência de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o pagamento das usinas térmicas e assegura o barateamento das contas de luz.

Na avaliação de Alves, as duas medidas atendem a diversos interesses econômicos do País. "O Senado, sob o comando do presidente Renan, irá avaliar com os senadores, respeitosamente, porque a matéria envolve interesses de setores importantes da economia brasileira", afirmou, depois. "Eu sei que o Senado tem critério e tem os seus prazos, mas eu acho que, com sensibilidade e com compreensão, podemos chegar a um final feliz."

Sessão

 

Os líderes dos partidos do Senado se reuniram Calheiros sem uma definição sobre a votação da MP 605. De acordo com o que adiantou o líder do PT na Casa, Wellington Dias (PI), na saída do encontro, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), apresentou uma questão de ordem para assegurar a votação da medida. Braga quer ler a MP nesta terça e, possivelmente, colocá-la em votação nesta quarta-feira, 29.

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi firme na defesa de que não há como apreciar mais a MP 605. Ferreira disse que é necessário um prazo de pelo menos sete dias para que a Casa aprecie uma MP vinda da Câmara. "Seis dias e meio não são sete dias, seis dias não são sete dias", criticou, em plenário, referindo-se ao acordo firmado pelo presidente do Congresso após a votação da MP dos Portos.

Para ganhar tempo para uma decisão, Calheiros disse que a Casa primeiro apreciará a pauta prevista e depois decidirá sobre a MP 605. Na pauta ordinária, está a MP 597, que estabelece que os trabalhadores que receberem até R$ 6 mil a título de participação nos lucros ficarão isentos do Imposto de Renda sobre esses valores. Outra matéria na pauta é a MP 600 que, entre outros temas, simplifica os procedimentos para licitação em aeroportos regionais.

Somente após a votação das MPs e do restante da pauta de votações do dia, ele decidirá sobre a questão de ordem apresentada pelo líder do governo no Senado. A MP que assegura o desconto de energia perde a validade na segunda-feira e chegou ao Senado nesta terça, por volta das 15 horas, após aprovação pela Câmara.

Os líderes decidiram que não votarão a MP 601, que trata da desoneração da folha de pagamento para construção civil e outros setores porque ela foi aprovada pela Câmara depois de iniciada a sessão de votação do Senado. Dessa forma, perderá a validade a proposta que amplia a desoneração da folha para diversos setores da economia.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, nesta terça-feira, 28, que não convém fazer projeção, agora, sobre a contagem do prazo de sete dias para que a Casa aprecie as Medidas Provisórias oriundas da Câmara dos Deputados. Foi ele que na votação da MP dos Portos anunciou que devolveria as MPs que chegassem com menos de uma semana ao Senado. Nesta terça-feira, 28, contudo, na chegada ao Congresso, Calheiros quis dividir a responsabilidade sobre essa afirmação com os demais colegas. "Essa não foi uma decisão minha. Foi do Senado, e precisa ser preservada", disse.

Questionado sobre se, no caso de a Câmara aprovar ainda nesta terça-feira, 28, duas novas Medidas Provisórias, o prazo no Senado seria contado a partir de hoje, Calheiros respondeu: "Não queria fazer conta agora, não".

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A Câmara não conseguiu votar, na segunda-feira, 27, as Medidas Provisórias 601 e 605. Na manhã desta terça-feira, 28, no entanto, lideranças partidárias fecharam acordo de procedimentos para votar nesta terça-feira, 28, as duas MPs, que estão trancando a pauta do plenário da Câmara. A oposição não fará obstrução, uma vez que o projeto que extingue a multa adicional de 10% sobre o FGTS nos casos de demissão sem justa causa deve ser apreciado pela Câmara no dia 3 de julho. A determinação de uma data para a votação do projeto era a condição que a oposição pediu para não obstruir as votações.

A MP 601 estende os benefícios da desoneração da folha de pagamento previstos no Plano Brasil Maior aos setores da construção civil, do comércio varejista, de serviços navais e de outros produtos. A medida também prorroga o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que devolve às empresas parte dos tributos com base no faturamento com exportação.

A MP 605 assegura o corte na conta de luz. A MP permite a transferência de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o pagamento das usinas térmicas, em medida que assegurou ao governo a possibilidade de baratear as contas de luz. Essas MPs perdem validade na próxima segunda-feira, 3, último dia, portanto, que o Senado terá para votar as duas medidas.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que é preciso buscar alternativas para a retomada da discussão da reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais. No último lance que pode enterrar de vez a aprovação da reforma, o governo decidiu retirar do Congresso o projeto que convalida os incentivos fiscais já concedidos e também altera o indexador das dívidas de Estados e municípios com a União.

A retirada da proposta foi uma resposta do Executivo à decisão do relator da matéria e líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), de incluir no seu relatório emenda que amplia os benefícios aos Estados, ao conceder desconto de até 45% da dívida com o governo federal. Desde a tramitação da Medida Provisória dos Portos, Eduardo Cunha e o governo têm medido forças.

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Além disso, o projeto que unifica as alíquotas do imposto está emperrado desde que o governo não aceitou as mudanças feitas pelos senadores na proposta. Pendente de votação no plenário, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado ampliou sem o aval do Executivo as alíquotas diferenciadas nas operações que partem das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo para o restante do País.

"Eu acho que é importante conversar um pouco sobre ICMS, deixar a bola assentar e ver como retomá-la. O Brasil cobra muito essa unificação", afirmou. Ele disse que conversou rapidamente com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), relator do projeto que mexe nas alíquotas do imposto, e vai falar ainda nesta terça-feira, 21, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o assunto. "A partir de agora é fundamental baixar a poeira, deixar decantar um pouco e ver como retoma essa discussão", completou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou nesta terça-feira, 21, o impacto de novas declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Na segunda-feira o presidente do STF citou, em relação ao Congresso Nacional, a "ineficiência" e que é "inteiramente dominado". Para Calheiros, não é possível distinguir se o ministro falou como chefe de poder ou como professor. "Eu acho que, com certeza, ele não falou ali como chefe de poder", disse Calheiros.

O senador tomou uma postura mais amena comparada à reação do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que disse considerar a manifestação de Barbosa "desrespeitosa" e que isso "não contribui para a harmonia" entre os poderes. Renan acrescentou que "a declaração não colabora para o fortalecimento das instituições".

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Dessa forma, o presidente do Senado tenta evitar um novo capítulo na crise entre os poderes que, só este ano, já teve dois episódios: a aprovação, pela Câmara, do projeto que cria Tribunais Regionais Federais (TRFs) - Barbosa se manifestou abertamente contrário à proposta - e a interrupção, por uma liminar do Supremo, do projeto que proíbe a criação de novos partidos enquanto ainda estava em votação do Senado.

Após afirmar que parte dos problemas do Congresso ocorrem porque eles são "de mentirinha", e que a população brasileira raramente se identifica com seus representantes, a assessoria de imprensa do STF divulgou nota para dizer que o presidente do poder se manifestou na "condição de acadêmico e professor", sem a intenção "de criticar ou emitir juízo de valor" sobre o Legislativo.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), reiterou que a votação do orçamento não será realizada nesta terça-feira porque "poderia suscitar dúvidas, trazer problemas para a área de segurança jurídica, para o equilíbrio tributário, fiscal". Para Calheiros, "é fundamental aguardarmos a decisão do Supremo".

O presidente do Congresso disse que tem conversado por telefone sobre o ministro do STF Luiz Fux e defendeu que o plenário do tribunal defina o quanto antes sobre a questão. "O importante é que a decisão do pleno venha logo", afirmou.

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Renan Calheiros ressalvou, no entanto, que caso não haja a decisão do Supremo, um acordo terá que ser costurado para que permita a votação. "O ministro Fux lançou a liminar e disse que o Congresso estaria obrigado a fazer a apreciação, de acordo com a ordem cronológica. Se não houver a decisão, nós vamos ter que construir uma solução e votar cronologicamente", comentou.

"Nós estamos conversando. Mas a iniciativa cabe ao ministro Fux. A AGU já pediu, nós já pedimos. Cabe a ele, tão somente a ele de quando vai levar", emendou Calheiros.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira que "não há qualquer problema" para a votação do orçamento deste ano e os vetos presidenciais por deputados e senadores. Renan disse que nesta tarde ele deve se reunir com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para "ajustar" um calendário para apreciação das duas matérias.

Contudo, a votação do orçamento, marcada para esta terça (19), pode ser adiada mais uma vez por causa do impasse em relação à análise dos mais de 3 mil vetos presidenciais que estão na fila do Congresso. Lideranças partidárias das duas Casas Legislativas reúnem-se no final da tarde no Palácio do Planalto com os ministros das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, para discutir o que fazer.

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Por ora, o governo tem orientado a base aliada a esperar uma decisão quanto aos vetos para só depois analisar o orçamento de 2013. Na semana passada, o ministro da AGU pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reavalie a decisão do ministro Luiz Fux na qual determinava a apreciação em ordem cronológica dos vetos.

Adams enviou na semana passada ao STF uma ação pedindo que seja reavaliada uma decisão do ministro Luiz Fux determinando a votação em ordem cronológica dos vetos que estão no Congresso. A polêmica começou no final do ano passado, depois que deputados recorreram ao Supremo para evitar que o Congresso apreciasse logo o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei dos royalties do petróleo.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou nesta sexta-feira (1º) ter denunciado o senador Renan Calheiros no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. A íntegra da denúncia, publicada pela revista Época, será analisada pelo STF em data ainda não prevista. Se aceita, Calheiros passará da condição de investigado para a de réu.

A investigação foi aberta depois do surgimento de suspeitas de que o senador tinha despesas pessoais pagas por um empresário. Para justificar o dinheiro usado, por exemplo, para o pagamento de pensão a uma filha que teve fora do casamento, ele apresentou documentos que, segundo o procurador, são falsos. "O peculato é em relação à utilização daquela verba de representação que os senadores têm e que cuja utilização tem de ser comprovada. E ele comprovou isso com notas frias", explicou Gurgel.

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O prefeito de Olinda e candidato à reeleição, Renildo Calheiros (PCdoB), realiza caminhada pelas ruas dos bairros de Salgadinho e Sítio Novo, nesta quinta-feira (9). A caminhada está marcada para às 15h, com saída da Associação de Moradores de Salgadinho.

“Esse contato com a população é importante porque muitas vezes, o morador de Salgadinho e Sítio Novo não sabe quais as obras que estão acontecendo em Caixa d’Água, por exemplo, onde estamos calçando mais de 60 ruas”, comenta Renildo, que tenta superar a impopularidade de sua gestão.

Na última terça-feira (7), Renildo percorreu as principais ruas de Ouro Preto. Na ocasião, entrou em casas, cumprimentou comerciantes e ironizou os adversários.

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