Tópicos | Danton Mello

Danton Mello informou aos internautas que não faz mais parte do quadro de funcionários da Globo. O ator fez uma publicação no Instagram para contar a notícia. “Encerro hoje meu último contrato longo com a Globo. Empresa onde fiz minha estreia nas novelas aos 10 anos em A Gata Comeu. Crescemos juntos. Afinal, dos seus 57 anos, há 37 exerço minha profissão de ator. Ela foi minha escola”, disse.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

O irmão de Selton Mello contou também que teve a alegria em ter atuado em diversas produções da emissora: “Aprendi com os maiores artistas desse país esse ofício tão delicado e essencial. O mercado vem mudando e com isso vem também a vontade de buscar novos projetos e desafios. Que seja, então, um caminho cheio de descobertas e personagens para vocês aproveitarem! Eu só quero continuar fazendo o que aprendi a amar desde cedo: contar histórias e emocionar!".

Após fazer a postagem de despedida, Danton recebeu o carinho dos atores Caio Paduan, Regiane Alves, Tatá Werneck, Marcos Veras, Lucy Alves, Nany People, Fernanda de Freitas, Leticia Sabatella, Carol Marra, Stepan Nercessian, entre outros. Durante os seus 37 anos de carreira, Danton Mello coleciona no currículo grandes trabalhos.

Iniciando a vida de ator quando ainda era criança, na novela A Gata Comeu, Danton eternizou papéis em Vale Tudo, Tieta, Malhação, A Viagem, Cabocla, Sinhá Moça, Pega Pega e Órfãos da Terra. O último trabalho dele na Globo foi em Um Lugar ao Sol, obra escrita por Lícia Manzo, exibida entre 2021 e 2022. Danton Mello interpretou o personagem Matheus.

Gente como a gente, Danton Mello também sofreu com a pandemia da Covid-19. Em exclusiva a Patrícia Kogut, o ator falou sobre seu papel na novela das nove, Um Lugar ao Sol, sua luta contra o diabetes e sobre mudança de visual.

O artista interpreta um sapateiro mineiro empático chamado Mateus. Apesar de adorar o personagem e concordar com as semelhanças entre eles, Danton confessou sentir falta de seu rosto. Por conta da pandemia, ele acabou ficando dois anos com o mesmo visual:

##RECOMENDA##

- Quiseram o cabelão, pediram para deixar a barba crescer. Adorei a ideia, mas eu sofria. Quando acostumei, veio a pandemia. E aquela composição que era para durar dez meses ficou quase o dobro. Chegou uma hora que fiquei com saudade de ver meu rosto. Tanto que terminou a novela, tirei o cabelo, cortei. Precisava ficar de cara limpa.

Depois das gravações da novela, o dublador decidiu cuidar da sua saúde por conta do diabetes e acabou emagrecendo:

- Ao longo da pandemia, todos nós sofremos muito, perdemos vidas. Fiquei mexido e não cuidei muito bem de mim. Ganhei peso, fiquei descompensado com relação ao diabetes. Quando terminou a novela, tracei uma meta: melhorar a saúde. [...] Foi um cuidado não só com o corpo, mas com a cabeça. Não importava o peso que eu ia ficar, não era estética.

A mudança de visual, além de fazer bem para sua saúde e diminuir a quantidade de remédio, foi conveniente para sua caracterização no novo filme de Wagner Assis, Ninguém é de Ninguém.

O programa Classificação Livre desta semana mostra os famosos que estão por trás da versão brasileira da animação Pets: A Vida Secreta dos Bichos. Em cartaz no cinema, a nova animação da Universal Pictures em parceria com a Ilumination Entertainment conta a história de "Max", um simpático cachorrinho que mora em um apartamento de Manhattan e vê seus privilégios ameaçados quando sua dona traz para casa um novo cão chamado Duke. O ator Danton Mello é o responsável pela voz do protagonista, e o time de dublagem conta ainda com Tatá Werneck, Tiago Abravanel e Luís Miranda.

Ainda nesta edição, os apaixonados por astronomia, galáxias e viagens espaciais vão curtir uma verdadeira viagem através de uma Nave Planetária que aportou no Recife. Confira também os eventos que serão destaque no final de semana.

##RECOMENDA##

O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e publicado semanalmente no Portal LeiaJá. Assista ao programa na íntegra abaixo:

[@#video#@]

Vai que dá certo - além de dar título à comédia de Maurício Farias que estreia nesta sexta-feira, a sentença bem que poderia virar um lema de todo filme brasileiro. A esperança é sempre essa - de que tudo dê certo, nas bilheteria também (ou principalmente). Há um boom das comédias. Elas proliferam de todos os lados, e de todos os estilos, das mais inocentes às mais grosseiras. Os dramas dão mais prestígio, mas o que o público quer é rir. "Vai Que Dá Certo" é uma comédia de erros. Cinco amigos tomam consciência do buraco em que estão e planejam um assalto, mas são ineptos. Enrolados com a polícia e o crime, o que eles fazem? Lutam para sobreviver.

Embora o assalto à caixa-forte seja o ponto de partida de "Vai Que Dá Certo", o diretor Farias diz que o tema de seu filme não é a crítica à injustiça do pensamento capitalista. Ele espera que o público, rindo, perceba que o nó górdio é uma questão ética - até onde se pode ir, individualmente, num mundo assolado por crises econômicas e denúncias de corrupção? Fazer rir, mas com a contrapartida de um pensamento crítico por trás, é uma coisa que Farias tem feito na TV, com as séries "A Grande Família" e, agora, "Tapas e Beijos", ambas estreladas, ou coestreladas, por sua mulher, Andréa Beltrão. Para fazer rir, ele chamou um time eclético de comediantes da nova geração. São os novos reis do humor. Bruno Mazzeo está montado em cerca de 10 milhões de espectadores, o público que já somou com "Muita Calma Nessa Hora", "Cilada.com" e "E Aí, Comeu?". E tem também Fábio Porchat, Lúcio Mauro Filho e Danton Mello, que não é bem um comediante, mas está comediante em "Vai Que Dá Certo".

##RECOMENDA##

As origens são diversas - stand up, teatro, TV. Bruno Mazzeo, além de escrever esquetes para os programas de humor do pai - Chico Anísio -, foi locutor esportivo lá no seu começo. Ele mantém até hoje o vozeirão, que você percebe muito mais quando conversa com Bruno, o ator, não quando o vê na pele de seus personagens. "Vai Que Dá Certo" foi filmado parte em Paulínia, parte em Campinas. O diretor não queria caracterizar a cidade. Preferia que seu filme desse a impressão de passar em qualquer cidade do Brasil. Bruno conta que inventou um sotaque para o personagem rapidinho - "em cinco minutos" -, mas isso não foi difícil porque viveu em São Paulo e o Estado e a cidade são cacofonias de sotaques. No geral - ele minimiza o aporte de sua voz -, diz que não é como o pai, que fazia da dicção e da fala ferramentas na criação de seus tipos sempre engraçados. Quem não minimiza é Fábio Porchat, que soma os créditos de roteirista e 'dialoguista' ao de ator.

"Quando comecei a trabalhar no projeto, Maurício (Farias) já havia montado o elenco. Comecei a escrever pensando nos atores, na embocadura deles. Quando a gente faz isso, o personagem ganha vida, uma forma, uma cara. E tudo fica mais fácil." Porchat sabe do que está falando porque, afinal de contas, além da stand up, ele estourou na internet, com o sucesso de Porta dos Fundos, que contabiliza 140 milhões - é isso mesmo, 140 milhões - no YouTube. Gregório Duvivier, que também está no elenco de "Vai Que Dá Certo", e ele criaram o projeto de vídeos para internet que virou o maior sucesso. Mais de uma emissora já tem batido à porta dos dois (sem trocadilho) para incorporar os vídeos à sua programação. Nada feito. Cada humor com seu formato, a sua mídia.

Os críticos, às vezes, pensam que é fácil fazer comédia. Basta pegar um marombado ou um tonto, uma gostosa, encenar piadas grosseiras de sexo e... Bum! O público vai lotar as salas. Antes fosse simples assim. A comédia, como o blockbuster, é um gênero difícil e para a comédia virar blockbuster é preciso muito esforço. Sobre isso, todos podem falar, porque Bruno, Fábio, Lúcio Mauro e Danton, mais do que comediantes, se consideram a-to-res. Pegue o irmão de Selton Mello. Danton veio do teatro infantil (como Lúcio Mauro, que agora faz o Leão Covarde na montagem teatral de "O Mágico de Oz"). Foi, e ainda é, galã de novela e agora se integra ao grupo de desastrados de "Vai Que Dá Certo". "A gente faz o que gosta, mas também o que é preciso", diz.

É uma geração talentosa - e eclética. "Todo mundo é muito autoral e não esnoba nada, seja teatro, cinema, TV ou internet", define Fábio Porchat. "É uma geração que encerrou essa coisa dos limites do humor", acrescenta Bruno Mazzeo. "Prova disso é que todo mundo faz humor politicamente incorreto, mas não toma processo porque faz com inteligência." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando