Tópicos | Dawit Admasu

A organização da Corrida de São Silvestre confirmou, nesta quinta-feira (26), a presença de dois bicampeões da prova na disputa marcada para o dia 31, em São Paulo. Estão garantidos na prova o queniano Edwin Kipsang Rotich, vencedor das edições de 2012 e 2013, e Dawit Fikadu Admasu, do Bahrein. Ele venceu em 2014 e em 2017.

Além das duas vitórias na São Silvestre, Rotich tem no currículo o terceiro lugar na Meia de Valência, na Espanha, em 2016, e outro triunfo em solo brasileiro, na Corrida de Reis, de 10 quilômetros, em Cuiabá.

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Ele venceu aquela prova apesar de viver situação incomum, ao ser atacado por um espectador, portador de deficiência mental. O episódio lembrou aquele vivido por Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona da Olimpíada de Atenas-2004.

Outros corredores garantidos na São Silvestre são o equatoriano Byron Piedra, finalista dos 10.000 metros dos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, e sétimo colocado na Meia Maratona de Nova York em 2016; Joseph Panga, da Tanzânia, quarto colocado na 10k de Boston neste ano e 10º na São Silvestre de 2018; e o colombiano José Gonzales, vencedor da Girardot 15k, a Colômbia, em 2017, e quarto na Boston 10K, neste ano.

No feminino, foram confirmadas duas atletas argentinas nesta quinta-feira. Daiana Orcampo foi campeã da Maratona de Buenos Aires e da Meia Maratona de Assunção, ambas neste ano. Marcela Cordeiro também foi confirmada na prova. No currículo, ela tem o vice em Buenos Aires neste ano. Além delas, a organização assegurou a presença da mexicana Risper Gesabwa, prata nos 10.000 metros no Pan de Lima.

Mais uma vez os brasileiros foram coadjuvantes na Corrida Internacional de São Silvestre. Neste domingo, quando foi realizada a 93ª edição da tradicional prova pelas ruas de São Paulo, o etíope Dawit Admasu venceu a disputa masculina, enquanto no feminino quem ganhou foi a queniana Flomena Cheyech. O melhor brasileiro na disputa foi Joziane Cardoso, que ficou na décima colocação. Essa foi a primeira vez desde 2011 que a São Silvestre não teve sequer um atleta do País no pódio.

Na elite masculina, o grupo se manteve unido, até que o queniano Edwin Kipsang Rotich foi calçado pelo brasileiro Wellington Bezerra e acabou caindo. Mas ele não se desestabilizou e pouco depois assumiu a liderança da prova, mantendo um bom ritmo. Mas Dawit Admasu e Paul Lonyangata estavam ainda na cola dele.

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Só que Admasu pouco depois assumiu a liderança e manteve passadas firmes para abrir uma vantagem confortável. E conseguiu manter a dianteira e cruzar a linha de chegada em primeiro com o tempo de 44min15, seguido por seu compatriota Belay Bezabh e pelo queniano Rotich. O melhor brasileiro foi Ederson Vilela Pereira, na 11ª posição.

No feminino, o pelotão esteve agrupado, mas aos poucos a queniana Filomena Cheyech foi se desgarrando e no oitavo quilômetro se distanciou das suas adversárias, abrindo uma pequena vantagem na liderança. E aos poucos foi ampliando a diferença até que suas rivais não aparecessem mais ao fundo, tamanha a vantagem na ponta.

A queniana ainda conseguiu ampliar a diferença, mesmo diminuindo um pouco o ritmo, e começou a subida da avenida Brigadeiri Luiz Antônio com uma vantagem enorme sobre a segunda colocada. Ao final, não teve trabalho para vencer a prova com o tempo de 50min18, à frente das etíopes Sintayehu Kailemichael e Birhane Adugna.

A melhor brasileira na prova foi Joziane Cardoso, que chegou na décima posição. Com isso, o jejum de vitórias nacionais continua. A última vitória brasileira na prova feminina foi em 2006, com Lucélia Peres. Desde então, apenas atletas do Quênia e Etiópia subiram ao lugar mais alto do pódio.

Entre os cadeirantes, Leonardo Melo venceu no masculino, seguido por Carlos Pierre Silva de Jesus e Heitor Mariano dos Santos. Já no feminino, Vanessa Cristina de Souza desbancou a favorita Aline do Santos Rocha.

O domínio dos atletas quenianos da Corrida Internacional de São Silvestre não se repetiu em 2014. Nesta quarta-feira (31), no último dia do ano, atletas da Etiópia foram soberanos na disputa e venceram a 90ª edição da tradicional prova com Dawit Admasu, entre os homens, e Ymer Ayalew, na prova feminina, ambas com um percurso de 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo. Giovanni dos Santos foi o único representante brasileiro a subir ao pódio com a quinta colocação na competição masculina.

Principal esperança do País na prova masculina, Giovanni dos Santos acompanhou os atletas africanos desde o início da disputa, correndo no mesmo ritmo do pelotão adversário, formado pelos etíopes Dawit Admasu e Tariku Bekele, pelos quenianos Mark Korir e Stanley Koech. Mas ele não conseguiu manter o mesmo ritmo na parte final da disputa, mantendo o jejum brasileiro na prova masculina, que vem de 2010, quando Marílson Gomes do Santos venceu pela última vez a São Silvestre.

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No quilômetro final da disputa masculina, Dawit Admasu tento seu distanciar dos demais adversários, mas foi seguido de perto pelo queniano Stanley Kooch. Mesmo assim, ele assegurou a sua vitória acelerando o ritmo para cruzar a linha de chegada na avenida Paulista com um tempo de 45min04.

Kooch, então, teve que se contentar com a segunda colocação na São Silvestre, registrando a marca de 45min05, e melhorando o seu desempenho em relação a 2013, quando ficou em terceiro lugar. Ele foi seguido por Fabiano Naasi, da Tanzânia, que terminou a disputa na terceira colocação, com 45min10, à frente do queniano Mark Korir, que já foi vice-campeão da São Silvestre em duas oportunidades e dessa vez registrou a marca de 45min19.

E Giovanni dos Santos terminou a disputa na quinta posição com o tempo de 45min22, sendo 18 segundos mais lento do que o vencedor da disputa masculina. O resultado foi assegurado com um sprint nos metros finais. Porém, o desempenho acabou sendo pior do que o de 2013, quando ele terminou a São Silvestre na quarta colocação, assim como havia acontecido em 2012, uma posição à frente do resultado deste ano.

Já entre as mulheres, Ymer Ayalew interrompeu um domínio das atletas quenianas, que haviam vencido as cinco edições anteriores da prova feminina da São Silvestre. E o seu triunfo foi assegurado em uma dobradinha com a também etíope Netsanet Kebede, numa prova completamente dominadas por elas, que conseguiram se distanciar rapidamente das demais concorrentes.

Antes dos cinco triunfos seguidos das quenianas, havia sido exatamente Yber Ayalew quem havia vencido a prova nas ruas de São Paulo, em 2008. E a sua segunda vitória na São Silvestre foi assegurada com um sprint na exigente subida da avenida Brigadeiro Luis Antônio, abrindo vantagem confortável para Netsanet Kebede.

Assim, ela cruzou a linha de chegada em 50min43, com um tempo melhor do que as duas edições anteriores da São Silvestre e também da sua vitória em 2008, quando registrou a marca de 51min37. Já a sua compatriota marcou 50min46 para garantir a segunda posição. Atrás das duas etíopes, chegou a queniana Priscah Jeptoo com 51min29. A etíope Feyse Boru ficou em quarto lugar, com o tempo de 52min31, e a queniana Delvine Meringor foi a quinta colocada, com 52min34.

Já as brasileiras ficaram fora do pódio da 90ª edição da São Silvestre, prova que as mulheres do País não vencem desde 2006, quando Lucélia Peres foi campeã. Dessa vez, a melhor representante do Brasil foi Joziane da Silva Cardoso, que venceu a Volta da Pampulha deste ano, em Belo Horizonte, e terminou a prova deste domingo pelas ruas de São Paulo na oitava colocação.

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