Tópicos | Fábio Moreno

Enquanto alguns treinadores são contra a paralisação do futebol brasileiro, apesar do aumento do número dos casos de coronavírus, o técnico da Ponte Preta, Fábio Moreno, seguiu a linha do discurso de Lisca, do América-MG, e pediu bom senso para as autoridades.

Questionado sobre um possível pedido do Ministério Público para a paralisação do futebol, Fábio Moreno se mostrou favorável e classificou como "preocupante" o momento no país.

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"É um momento realmente preocupante e as mortes estão aumentando. Se no ano passado teve o entendimento que precisava repensar todas situações de futebol eu acho que o cuidado agora precisa ser redobrado. A gente não tem vacina para todo mundo, temos problemas de gestão de saúde pública e precisamos manter a cabeça no lugar. Espero bom senso das autoridades", disse o treinador.

A Ponte Preta, inclusive, vem sofrendo com casos de covid-19 no seu elenco. Horas antes do jogo contra o Santo André, o clube anunciou que o goleiro Pedrão, o zagueiro Rayan, o volante Barreto e o meia Camilo testaram positivo para o coronavírus.

Barreto já havia desfalcado a Ponte Preta no empate com o Novorizontino, por apresentar sintomas gripais, assim como os goleiros Ygor Vinhas e Guilherme. Esses dois retornaram aos treinamentos nesta sexta-feira após cumprirem o período de isolamento.

Em busca da sua primeira vitória no Paulistão, a Ponte Preta volta a campo no domingo, contra o Corinthians, às 11 horas, na Neo Química Arena, pela terceira rodada.

A matemática diz que a Ponte Preta ainda tem chance de conquistar o acesso à elite do Campeonato Brasileiro, mas seria necessário um milagre para isso acontecer. O discurso do técnico Fábio Moreno após o empate com o Cuiabá, por 2 a 2, na última segunda-feira, reflete bem isso.

"Procuro falar sempre que não penso no acesso. São muitos concorrentes, a gente deixou de somar pontos importantes, é difícil reverter esse quadro faltando poucas partidas", disse Fábio Moreno.

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O treinador, porém, não acredita que a queda de rendimento da Ponte Preta durante a Série B tenha ligação com os atrasos salariais. Na semana passada, a diretoria se reuniu com o elenco para tratar do assunto, mas ainda não colocou as contas em dia.

"É um assunto que a diretoria está tratando sempre de uma forma clara e transparente. A gente tenta caminhar sempre junto e conversando, apoiando uns aos outros. Estamos batalhando, a diretoria está fazendo seu esforço para conseguir resolver os problemas", finalizou Moreno.

Com 48 pontos, a Ponte Preta volta a campo no domingo, contra o Náutico, às 16 horas, no Moisés Lucarelli.

Depois de um ano recheado de problemas dentro e fora de campo, o presidente do Fluminense, Pedro Abad, quer tranquilidade neste período pós-Brasileirão. O dirigente quer aproveitar o fim da temporada, e as férias do elenco e comissão técnica, para começar a "resolver os problemas" do clube.

Abad não esconde que o fim do Brasileirão veio com "alívio" para o Fluminense, que seria rebaixado para a Série B em caso de derrota para o América-MG, no domingo. O risco de queda gerou insatisfação de torcedores, que chegaram a invadir treino do time na sexta-feira. Fora de campo, a situação também estava tensa em razão dos salários atrasados e da pressão no Conselho Deliberativo. Abad enfrenta um processo de impeachment no clube.

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"Temos muitos problemas, o clube inteiro tem, a prática de esporte no clube está complicada, nós temos problemas e vamos resolver. Passado o dia de hoje [domingo], já vamos nos reunir com todos os departamentos para elencar tudo o que precisamos resolver com mais tranquilidade. Vamos focar nos problemas para ter um 2019 muito melhor", afirma Abad, que voltou a negar a renúncia do cargo.

Diante de tantos problemas, o presidente do clube carioca não deixou de admitir a sensação de alívio. "É uma situação de alívio por ter passado essa situação incômoda, num ano que não teve o resultado esportivo que a gente queria. Tivemos inúmeras dificuldades durante o ano, mas o grupo de atletas e funcionários fez jus à alcunha de Time de Guerreiros, todo mundo trabalhou e venceu e no final, não fomos punidos com um resultado ruim", diz Abad.

Dentro de campo, a maior questão a ser resolvida pelo dirigente será quanto ao comando do time. Fábio Moreno assumiu a equipe às vésperas da rodada final do Brasileirão, após a demissão de Marcelo Oliveira, e só tem contrato até o fim do ano. E Abad ainda não sinalizou uma renovação.

No domingo, ao fim da vitória sobre o América-MG por 1 a 0, no Maracanã, o presidente fez elogios a Moreno. "Hoje tivemos um 'leão' aqui. No momento difícil, Fábio não se omitiu, pegou uma 'batata quente' sem hesitar. Poucos fariam isso e ele tocou adiante. Cometemos erros, mas também acertamos e agora é cuidar para diminuir o número de erros e aumentar o número de acertos."

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