Tópicos | Fim da greve

O movimento grevista da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) aprovou o fim da greve. A reunião com os professores aconteceu na tarde desta quarta-feira (12). 

Na UFPB a greve durou de 121 dias. O fim da paralisação foi aprovada por 268 votos contra 25 e cinco abstenções. Já na UFCG os votos para aprovação foram maioria contra 20 e nenhuma abstenção.

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O reinício das aulas também já foi decidido. Todos os campi da UFPB voltarão às atividades no dia 17 de setembro. Já na UFCG as aulas serão retomadas no próximo dia 24. O novo calendário escolar ainda não foi decidido.

“A greve termina, mas a luta em defesa da carreira docente e de melhores condições de trabalho continua”. Foram essas as palavras proferidas pelo presidente da ADUFEPE, José Luís Simões, na assembleia que reuniu o maior número de docentes na história da entidade. Realizada nessa quarta-feira (5), no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), a assembleia contou com 432 professores, que decidiram pela saída da greve com 241 votos favoráveis, 134 contra e oito abstenções.

Iniciada em 17 de maio, a paralisação completou 112 dias. No item “data de indicativo de fim de greve”, 128 docentes votaram pelo dia 10 de setembro e 149 pelo dia 17, com 20 abstenções. As atividades serão retomadas, então, no dia 17 de setembro, quando completa quatro meses do início da paralisação. A ADUFEPE enviou um ofício à reitoria da UFPE notificando as deliberações da assembleia e solicitando a volta das aulas a partir da data escolhida pela maioria dos docentes.

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De acordo com a ADUFEPE, a maior greve da história da UFPE trouxe saldos positivos. Um resultado desta batalha foi a possibilidade de acesso interno na carreira ao nível de Professor Titular. Eles também conseguiram reajustes entre 25 e 40%, a depender da classe, até 2015. Além disso, a associação diz que com a mobilização o movimento teve visibilidade e cresceu, contando  com o apoio dos docentes, estudantes e de toda a sociedade. “A luta não é agora. A luta é sempre”, declarou José Luís Simões, presidente da ADUFEPE. 

Durante os 112 dias de paralisação foram realizadas mais de 50 atividades grevistas, entre atos públicos, panfletagens, assembleias, reuniões do Comando Local de Greve e debates.

Confira alguns números da greve:

- 1ª Assembleia que deliberou o início da greve no dia 17 de maio: estiveram presentes 228 docentes; 189 votaram a favor da paralisação, 17 foram contrários e 12 se abstiveram.

- Última Assembleia que deliberou saída de greve no dia 5 de setembro: 241 votaram a favor, 134 contrários e oito se abstiveram. 432 docentes assinaram a lista de presença da ADUFEPE, sendo 300 sindicalizados e 132 não sindicalizados.

- Cerca de 30 mil alunos sem aulas.

- 2.636 professores parados.

- 14 assembleias gerais da ADUFEPE.

- 27 reuniões do CLG.

- 63 novas filiações à ADUFEPE.

- Duas reuniões de negociação com o governo.

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Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram terminar a greve, que já durava 112 dias. A votação aconteceu durante a assembleia da Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE), realizada no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), nesta quarta-feira (5).

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Participaram 383 professores, sendo 241 a favor do fim da greve, 134 contra e oito abstenções. Alunos que representam alguns movimentos estudantis também estavam presentes. 

As atividades serão retomadas no dia 17, quando também retornam as aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A ADUFEPE irá encaminhar o comunicado oficial do fim da greve para o Comando Nacional de Greve e a Reitoria da UFPE. Um encontro entre docentes e a Reitoria da UFPE ainda será marcado para definir a reposição das aulas.

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“A greve não é mais forte e o pedido do Comando Nacional (Andes-SN) à ADUFEPE foi a favor da saída de greve. Também há uma forte pressão dos pais de alunos do Colégio de Aplicação para que as aulas voltem”, declarou o presidente ADUFEPE, José Luís Simões.

Ainda de acordo com José Luís Simões, a ADUFEPE gastou cerca de R$ 140 mil com a greve. Esta foi a paralisação mais longa dos docentes da UFPE, superando a de 2001, que durou 110 dias. A última grande greve dos docentes federais havia sido em 2005, com duração de 93 dias na UFPE, e 112 dias a nível nacional.

Dentre os que discordam do fim da greve está professor do Centro de Educação da UFPE, Evson Malaquias. “No próprio interior da universidade existem os primos ricos e os primos pobres. Os ricos não se preocupam com os problemas da universidade. O que vamos dizer aos nossos alunos quando voltarmos às aulas?”, declarou, lembrando que muitos alunos pedem a continuidade da greve.

Mas, a estudante de serviço social e membro da Assembleia Nacional de Estudantes Livre (ANEL), Janaína Oliveira, é a favor do fim da paralisação. “Eu sou a favor do fim da greve, ela foi positiva, até porque ela não acabou este ano e servirá de base para os próximos movimentos em prol da educação. O governo só negociou porque foi pressionado por professores e alunos. Por causa da greve, os alunos vão sair da faculdade mais maduros e, com certeza, professores e alunos estarão mais unidos”, disse.

Histórico

A greve começou com reivindicações por reestruturação que valorizasse o profissional ao longo dos anos de trabalho. Apesar dos acordos realizados entre o governo e a categoria, a proposta foi rejeitada por todas as assembleias. Recentemente, grandes universidades como UNB e UFRJ deliberaram saída da greve.

Na última avaliação política, publicada no dia 2 de setembro, o Comando Nacional de Greve reafirmou e encaminhou a continuidade da greve, mas apontou a necessidade de que assembleias das bases encaminhassem uma decisão unificada de continuidade ou não da paralisação.

Professores de 16 universidades federais decidiram encerrar o movimento de greve. A paralisação ultrapassou os cem dias. De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), oito delas já estão retomando as atividades normais, assim como campus isolados de outras três. Uma optou, nessa terça-feira (4), pela suspensão da greve; e quatro apresentarão o indicativo de fim da paralisação ao sindicato representativo na próxima semana. 

Retomaram as atividades as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos campus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

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A universidade da Fronteira Sul (UFFS) decidiu suspender a greve. Na semana que vem, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), Grande Dourados (UFGD), do Recôncavo Baiano (UFRB) e de Alfenas (Unifal).

O MEC aguarda a volta total das atividades acadêmicas e está analisando o planejamento das instituições com relação à reposição dos dias parados.

Carreira 

Na proposta de carreira dos docentes das instituições federais de ensino encaminhada ao Congresso Nacional, o governo federal busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação. O aumento proposto prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano.

Dessa forma, um profissional com doutorado, recém-ingressado na carreira, passaria a receber salário de R$ 8.439,77 durante o estágio probatório. Concluído esse período, chegará a R$ 10.007,24. Para o topo da carreira — professores titulares com dedicação exclusiva —, o aumento proposto é de 40%, o que significa salários superiores a R$ 17 mil. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

Com informações do MEC.

Com informações de Carolina Vasconcelos.

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (23), no auditório Jorge Lobo (Centro de Ciências da Saúde da UFPE), os técnicos administrativos do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe) votaram pelo fim da greve. As atividades serão retomadas na segunda-feira (27).

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Os servidores lamentam, pois esta é uma decisão do Comando Nacional de Greve e o comando local avaliou não poder continuar sozinho a paralisação. Ainda durante a assembleia, os servidores reafirmaram que a proposta do Governo Federal, de 15,8% divididos em três parcelas, é ruim e não atende à reivindicação da categoria. 

O Sintufepe também anunciou que o movimento continua lutando por outras reivindicações, como a carga horária de trabalho de 30 horas semanais e a implantação do plano de cargos e carreiras. 

As obras de construção da usina de Belo Monte foram retomadas nesta terça-feira em todas as frentes de trabalho, confirmaram o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), que representa os trabalhadores da hidrelétrica. A entidade deu o dia 16 como prazo final para uma contraproposta às reivindicações encaminhadas pelos trabalhadores ao consórcio, mas já está marcada para o próximo dia 10 uma reunião entre as partes.

As reivindicações dos trabalhadores são de revisão dos salários, redução do intervalo para visita à família (baixada), aumento do vale alimentação, melhorias do transporte e cumprimento de cláusulas do acordo coletivo. Além disso, sindicato e consórcio também devem negociar sobre os dias parados.

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O CCBM exigiu o retorno ao trabalho dos operários para dar início à negociação, o que, segundo o Sintrapav, foi aprovado pelos trabalhadores na última sexta-feira. A retomada das atividades deveria ter sido feita no sábado, dia de trabalho em Belo Monte, mas segundo o sindicato e o consórcio houve o bloqueio da estrada que leva aos canteiros. Ontem, o CCBM efetuou o pagamento dos trabalhadores e por isso não houve expediente.

Em informativo distribuído aos trabalhadores de Belo Monte, o Sintrapav afirma que pessoas estão "infiltradas no meio da categoria, fazendo tumulto e propagando a violência". Segundo a entidade, essas pessoas teriam interesses políticos, inclusive relacionados ao ano eleitoral ou estariam buscando interromper definitivamente a construção da usina.

Ainda no documento, o Sintrapav se declara o "legítimo e único representante dos trabalhadores da categoria, e nenhuma federação, central sindical ou outra entidade sindical tem competência para fazer reivindicações e melhorias para a categoria".

O sindicato reivindica também que o CCBM e a Justiça garantam o direito do trabalhador que quer trabalhar "sem ser constrangido e sem sofrer violências".

Brasília – Com a possibilidade do fim da greve dos empregados dos Correios e a retomada do trabalho na próxima quinta-feira (6), a expectativa da diretoria da empresa é que em uma semana a entrega de cartas e encomendas esteja regularizada na maioria dos estados. Segundo o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Larry de Almeida, a maior dificuldade para colocar o serviço em dia será nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
 
A prioridade, adiantou ele, será a entrega de encomendas com medicamentos, que estão tendo atendimento preferencial e se encontram praticamente regularizados. “Com o apoio de todos trabalhando nos fins de semana, teremos um grande avanço em colocar o serviço em dia”. Segundo os Correios, desde o início da greve 136 milhões de objetos deixaram de ser entregues pela empresa.
 
Na tarde de hoje (4), a direção da empresa e os trabalhadores chegaram a um acordo durante audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A proposta será encaminhada amanhã para avaliação em assembleias dos 35 sindicatos dos funcionários, com indicativo de aprovação pelo comando de greve. Se as condições forem aceitas, a greve será encerrada na próxima quinta-feira.
 
Para Almeida, a proposta aprovada na audiência contemplou interesses dos trabalhadores, da empresa e da sociedade. “Estamos trazendo ganhos reais significativos para os trabalhadores de base. O piso do trabalhador teve um ganho real bastante significativo e que vai representar muito para a categoria profissional”.
 
O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva, também comemorou o acordo, especialmente pelo ganho real de R$ 80 a partir de outubro. “Nenhuma categoria teve mais de 5% de ganho real neste ano. Isso é uma vitória significativa". Segundo ele, a aprovação da proposta nas assembleias “não vai ser fácil”, mas ele acredita que os trabalhadores vão fazer uma reflexão sobre o que foi negociado.
 
O acordo fechado hoje entre a empresa e os trabalhadores prevê o pagamento do aumento real de R$ 80 a partir de outubro. Esse reajuste estava previsto para ser pago só a partir de janeiro. Também foi mantida a proposta de aumento linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto, mas os trabalhadores abriram mão do abono de R$ 500 que foi oferecido pela empresa.
 
A proposta acordada também prevê que a empresa devolva o valor correspondente aos seis dias de greve que já foram descontados dos trabalhadores em folha de pagamento suplementar até a próxima segunda-feira. Posteriormente, a empresa poderá fazer novamente o desconto na proporção de meio dia de trabalho por mês. Os outros 15 dias de greve que não foram descontados dos trabalhadores deverão ser compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados.

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