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O governo alemão aprovou nesta quinta-feira (15) o aumento das indenizações pagas aos sobreviventes do Holocausto. Os principais beneficiários serão a comunidade judaica na Europa Oriental.

Wolfgang Schaeuble, ministro das Finanças alemão, disse que vai assinar um acordo com a Conferência sobre Reivindicação Judaica para aprovar a ajuda financeira extra.

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O acordo coincide com o 60º aniversário do Acordo de Luxemburgo, no qual o governo da Alemanha Ocidental assumiu a responsabilidade pelo Holocausto e concordou em fornecer reparações financeiras aos sobreviventes judeus.

Desde 1952, a Alemanha já pagou US$ 89 bilhões em compensações pelos crimes praticados pelos nazistas.

Israel parou, nesta quinta-feira, para lembrar os mais de seis milhões de judeus mortos durante o holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. O dia do holocausto também foi marcado por um protesto na frente da embaixada da Alemanha.

As sirenes tocaram em todo o país. Onde quer que estivessem, no trânsito ou dentro dos trens, os israelenses pararam para fazer dois minutos de silêncio. Nas casas, escolas e escritórios atividades foram suspensas para se fazer uma homenagem às vítimas do genocídio nazista.

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Em Tel Aviv, dezenas de manifestantes se concentraram em frente a embaixada alemã para protestar contra o escritor Günter Grass, que escreveu no começo do mês um poema criticando a venda de armas da Alemanha para Israel, afirmando que o Estado Judeu seria uma ameaça à paz por ter poderio nuclear.

O escritor alemão foi considerado “persona non grata” em Israel.

O governo brasileiro tem a convicção de que "a criação de um estado palestino democrático e não segregador" é condição imprescindível para que haja paz no Oriente Médio, afirmou hoje a presidente da República, Dilma Rousseff, em discurso na cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A presidente destacou que o Brasil foi o primeiro país a apoiar a criação do estado israelense. Dilma reconheceu que há necessidade de proteção das populações civis locais, mas que isso não pode ser feito num clima de intolerância. "Nações dignas desse nome só se construíram com liberdade, democracia e igualdade."

Em seu discurso, Dilma classificou o holocausto como um dos episódios mais violentos, trágicos e horripilantes da história da humanidade e elogiou a Confederação Israelita do Brasil (Conib) por ter escolhido Salvador, na Bahia, como palco do evento, devido à história de lutas da cidade, símbolo de comunidade "que rejeita a discriminação".

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Segundo a presidente, a teoria de que parte da humanidade era melhor que a outra, defendida pelos nazistas, era a mesma que o Brasil enfrentou na época da escravatura. "Esse é o princípio de todas as guerras de genocídio". O Brasil, destacou a presidente, é fiador e signatário de todos os tratados internacionais sobre racismo e discriminação.

Apesar de declarar o orgulho de o Brasil ser uma sociedade com "padrões de convivência harmoniosa", Dilma disse que não estava na cerimônia para fazer elogios ao País como exemplo de convivência, porque "somos uma sociedade imperfeita", que trilha o caminho da democracia, mas que ainda discrimina o diferente.

A presidente afirmou que sempre é um momento muito forte quando se olha as fotos dos sobreviventes dos campos de extermínio na Europa, não só pelas imagens dos corpos torturados, mas também pelos "olhares torturados", nos quais se percebe que a condição de ser humano foi questionada. "O holocausto, que alguns negam, servirá sempre de paradigma contra a intolerância."

A presidente da República Dilma Rousseff participa hoje em Salvador de cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. O evento é promovido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), em parceria com a Sociedade Israelita da Bahia (SIB), e segue resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede aos países membros que elaborem programas de educação sobre o Holocausto, além de condenar manifestações de intolerância religiosa.

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi celebrado oficialmente na última sexta-feira porque foi em 27 de janeiro de 1945 que os soldados aliados libertaram os prisioneiros do campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia. A cerimônia em Salvador terá homenagem à população afrodescendente, que também foi vítima do massacre. Segundo historiadores, havia cerca de 20 mil afrodescendentes na Alemanha quando os nazistas tomaram o poder, em 1933.

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Dilma permanece na Bahia amanhã (30), quando vai a Camaçari com o governador Jacques Wagner assinar ordem de serviço para a revitalização urbanística da Bacia do Rio Camaçari. Segundo informações do governo baiano, as obras, incluídas no PAC II, têm investimento de aproximadamente R$ 274 milhões e vão beneficiar cerca de 90 mil moradores. Amanhã ao meio-dia, Dilma embarca em viagem oficial para Cuba.

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