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Paredes com figuras da exposição estão descascadas e escada histórica está suja. (Marília Parente/LeiaJá)

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Parte do patrimônio que constitui o Sítio Histórico de Olinda, no Grande Recife, o Observatório Astronômico da Sé está com um de seus três pavimentos interditados. O Espaço Ciência, que administra o equipamento, restringiu o acesso ao local depois que as chuvas registradas no mês passado provocaram uma série de infiltrações nos pavimentos superiores.

No local, a reportagem do LeiaJá observou um cenário de abandono, composto por poças de água no piso, acervo danificado e forte mau cheiro. A escada de ferro fundido instalada em meados de 1900, durante o império de Dom Pedro II, está coberta por uma espessa camada de sujeira, que também inviabiliza o acesso adequado aos andares superiores. 

Assim, a exposição permanente "A Próxima Fronteira", que ocupa os três pavimentos da estrutura, tem sido apresentada aos turistas de forma parcial. Do lado de fora, também é possível observar que a pintura da fachada do prédio não foi concluída. Entre os funcionários do equipamento, há ainda o temor de que os telescópios guardados na estrutura sejam danificados pelas chuvas.

Há uma semana, a advogada Danielly Freire levou seu filho, de quatro anos, para conhecer o Observatório, mas só teve acesso a um terço da exposição. 

"Meu filho tem se interessado por planetas, satélites e telescópios. Pensei que seria legal ele ver um observatório astronômico de perto. Gostamos de ver um telescópio de verdade e receber a explicação das monitoras. Infelizmente, só conseguimos ver o térreo, que tem uma pequena exposição, o resto do espaço estava interditado", conta. 

Na ocasião, em razão das chuvas, os dois andares superiores estavam fechados para visitação. "Acho que, se melhor cuidado pelo poder público, o espaço tem potencial pra ser mais atrativo às crianças, e difundir uma cultura de acesso à ciência e aos estudos astronômicos no geral", completa Danielly.

Trecho alusivo a marte ficou interditado após chuvas. (Marília Parente/LeiaJá)

Termo de cooperação não foi assinado

Há cerca de dois anos, o Governo de Pernambuco enviou à Prefeitura de Olinda um termo de cooperação para administração do Observatório. A gestão municipal, contudo, nunca assinou o documento. Agora, nos bastidores, a expectativa é a de que a Secretaria Estadual de Ciênia Tecnologia e Inovação (SECTI) elabore uma nova proposta.

Por meio de nota, a Prefeitura de Olinda disse que realizou, na semana passada, uma reunião com representantes do Governo. No encontro, ficou decidido que a gestão municipal faria uma vistoria técnica ao Observatório para realizar um "levantamento de todas as necessidades do equipamento e um posterior plano de trabalho, quando serão definidas as intervenções e um cronograma de atividades".

Confira a nota na íntegra:

"Em reunião com representantes do Governo do Estado, na semana passada, ficou definido que a Prefeitura de Olinda fará uma vistoria técnica do Observatório da Sé até a próxima semana para fazer um levantamento de todas as necessidades do equipamento e um posterior plano de trabalho, quando serão definidas as intervenções e um cronograma de atividades. Até lá, ficou acordado que o Espaço Ciência, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, e que gerencia as atividades no local, tomaria providências para mitigar riscos para os funcionários e visitantes, interditando parte do equipamento e ajustando o horário de funcionamento para o público". 

Importância histórica

Construído em estilo neoclássico, o Observatório Astronômico da Sé foi fundado em 1890, durante o governo de Alexandre José Barbosa Lima. A escolha do local de sua edificação remonta ao perímetro em que o astrônomo francês Emmanuel Liais observou e descreveu o Cometa Olinda, em 26 de fevereiro de 1860.

Dentre os acontecimentos científicos que marcam a estrutura está a importante observação do trânsito de Vênus, em 6 de dezembro de 1882, a primeira missão internacional de ciência básica do Brasil, a qual também contou com postos de observação no Rio de Janeiro, na Ilha de São Tomás (atualmente parte das Ilhas Virgens Americanas) e na cidade de Punta Arenas, no Chile.

Posicionamento

O Espaço Ciência também se posicionou a respeito da denúncia por meio de nota, reproduzida abaixo, na íntegra:

"O Núcleo de Comunicação do Espaço Ciência informa que o Observatório Astronômico do Alto da Sé configura como um ponto de atuação do museu e não como uma instituição inserida na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação, sob o qual ele responde.

O Espaço Ciência reconhece a importância cultural do Observatório e atua em função da valorização desse espaço. É de competência do museu: desenvolver programação inteiramente gratuita com objetivo de divulgação e construção de conhecimentos científicos, exibições e oficinas educativas.

Por fim, o EC realizou uma reunião com representantes da Secretaria de Patrimônio, Cultura e Turismo de Olinda, reafirmando o interesse em manter as atividades no Observatório, bem como de reestruturar o plano de trabalho para o desenvolvimento de medidas.

A partir disso, estamos construindo novas estratégias de parceria técnica com o município de Olinda para manutenção da preservação desse patrimônio, o que representa um dos focos da nova gestão do EC.

Destacamos ainda que o acesso integral aos três pavimentos ocupados pela exposição intitulada “A próxima fronteira” (iniciada em 2010), localizada no interior do Observatório Astronômico do Alto da Sé, encontra-se parcialmente disponível, devido a questões de manutenção. Já os equipamentos destinados à observação astronômica compõem o acervo do EC e são disponibilizados aos visitantes com acompanhamento de monitores da casa."

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) respondeu por meio do Núcleo de Comunicação do Espaço Ciência, que é gerido pela própria pasta. Apesar disso, o posicionamento oficial não oferece prazos acerca de possíveis intervenções estruturais visando a preservação do Observatório Astronômico da Sé. Confira a nota da SECTI na íntegra:

"O Núcleo de Comunicação do Espaço Ciência informa que o Observatório Astronômico do Alto da Sé configura como um ponto de atuação do museu e não como uma instituição inserida na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação, sob o qual ele responde. O Espaço Ciência reconhece a importância cultural do Observatório e atua em função da valorização desse espaço. É de competência do museu: desenvolver programação inteiramente gratuita com objetivo de divulgação e construção de conhecimentos científicos, exibições e oficinas educativas.

Por fim, o EC realizou uma reunião com representantes da Secretaria de Patrimônio, Cultura e Turismo de Olinda, reafirmando o interesse em manter as atividades no Observatório, bem como de reestruturar o plano de trabalho para o desenvolvimento de medidas A partir disso, estamos construindo novas estratégias de parceria técnica com o município de Olinda para manutenção da preservação desse patrimônio, o que representa um dos focos da nova gestão do EC.

Destacamos ainda que o acesso integral aos três pavimentos ocupados pela exposição intitulada “A próxima fronteira” (iniciada em 2010), localizada no interior do Observatório Astronômico do Alto da Sé, encontra-se parcialmente disponível, devido a questões  de manutenção. Já os equipamentos destinados à observação astronômica compõem o acervo do EC e são disponibilizados aos visitantes com acompanhamento de monitores da casa".

A falta de alvará de funcionamento e sonoro e outras documentações foram os motivos para a interdição de quatro bares no Centro do Recife, na noite da última quinta-feira (28). A Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) realizou vistoria nos estabelecimentos que já haviam recebido notificações há cerca de dois meses. 

Foram interditados o Toca dos Gatos e o Gordo e o Magro, na Rua das Ninfas, e o Place Bar e o Soy Bar, na Avenida Manoel Borba. Além dessa documentação, eles também não possuíam atestado de regularidade dos Bombeiros, e ainda realizavam ocupação irregular do passeio público. Com isso, 24 cadeiras e seis mesas foram apreendidas. 

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Conforme as autoridades, este foi o atendimento das denúncias dos moradores da área a fim de garantir a regularidade dos estabelecimentos. A Dircon informou já ter convidado os bares para reuniões e advertências já haviam sido feitas na ocasião, no entanto, foi mantido o descumprimento das ordens. A Diretoria ainda acrescenta que a população tem papel fundamental no processo de fiscalização e para denúncias, os telefones são 3355.2121 e o 3355-8787.

 

Seguem interditados os elevadores do estacionamento do Shopping Paço Alfândega, no bairro do Recife, no Centro da capital pernambucana. Um dos equipamentos foi cenário de um acidente na tarde de segunda-feira (2), quando despencou em queda livre do terceiro andar com três pessoas dentro.

Em uma vistoria, a Defesa Civil do Recife verificou uma possível falha técnica que teria sido a causa do acidente e que por precaução os dois elevadores deveriam permanecer inutilizáveis. A Defesa Civil vai recomendar à secretaria de Mobilidade e Controle Urbano que notifique a direção do Shopping em relação às medidas a serem tomadas.

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Segundo informações do Corpo de Bombeiros, com a queda, o elevador não parou no térreo e parte do equipamento teria entrado no fosso do local. O sistema de molas teria parado o elevador, de acordo com os bombeiros, que chegaram ao local para prestar os atendimentos necessários por volta das 16h30. As três pessoas que estavam no elevador tiveram ferimentos leves e passam bem.

A Defesa Civil informou em nota que  os engenheiros e técnicos fizeram uma vistoria preliminar e recomendaram a interdição imediata do elevador que apresentou os problemas técnicos, bem como do outro elevador existente no local. O órgão exigiu que os responsáveis pelo setor apresentem, hoje, a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART dos elevadores.

A ART é um documento emitido pelo CREA definindo a responsabilidade e indicando quais são os profissionais responsáveis pela obra ou serviço executado no local. A Defesa Civil alerta que a manutenção dos elevadores é de responsabilidade dos proprietários dos imóveis onde os equipamentos estão instalados.

Em nota enviada à imprensa, o Paço Alfândega informou que está prestando toda a assistência aos clientes envolvidos. O Shopping também explicou que a manutenção periódica do elevador está de acordo com as demandas técnicas pré-estabelecidas.

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A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) interditou, nesta terça-feira (24), três depósitos de gás que funcionavam de forma irregular na Zona Oeste do Recife. Os estabelecimentos não possuíam o alvará de funcionamento e por isso foram fechados.

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De acordo com a equipe de fiscalização, todos os depósitos já haviam sido notificados em ações anteriores. Eles ficam localizados na Avenida do Forte, Caxangá e na comunidade de Roda de Fogo.

“Com esta ação nós estamos visando a segurança da população. Queremos evitar que qualquer irregularidade ponha em risco a comunidade e os próprios funcionários”, disse o chefe de fiscalização da 4ª gerência regional da Secon, José Porto.

Para que o depósito volte a funcionar, é necessário que um responsável compareça à gerência regional e solicite a regularização. Além disso, será aplicada uma multa, que varia de acordo com o tamanho do terreno, podendo ir de R$ 600 até R$ 1.500.

Com informações da assessoria

Foram interditados, na manhã desta terça-feira (27), quatro postos de combustíveis no Recife, em uma ação que faz parte da Operação Posto Legal da Secretaria de Meio Ambiente da cidade. Além destes, um estabelecimento do ramo, o Micro Posto BR, localizado no bairro do Derby, teve suas atividades definitivamente encerradas.

Os outros postos interditados foram o Posto Escadense LTDA, no bairro de São José (na zona central da cidade); o Auto Posto Santo Expedito – na Iputinga (zona oeste), Posto São Sebastião – em Apipucos e o Posto Amanhecer, em Guabiraba, zona norte do Recife.

A ação foi iniciada por volta das 9h. O primeiro estabelecimento interditado foi o Micro Posto BR, que estava em funcionamento no momento da abordagem. Por descumprir normas ambientais e estar localizado em área pública, as atividades do estabelecimento foram encerradas de forma definitiva.

Caso cumpra as notificações solicitadas, o Micro Posto BR pode retomar as atividades, mas segundo o Secretário Municipal do Meio Ambiente, Marcelo Rodrigues, essa possibilidade é bastante remota. “Por estar localizado em área pública acho muito difícil esse estabelecimento voltar a funcionar. Para isso, seria preciso transferir o posto para um local apropriado”, explicou.

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Sinalizando a interdição, é fixado, nas bombas de combustível, adesivos padronizados. Além disto, um documento é assinado pelo secretário Marcelo Rodrigues e por mais duas testemunhas oculares.

Dando continuidade a ação, o Posto Escadense LTDA foi o segundo a ser interditado. O estabelecimento não possui licença ambiental, alvará de funcionamento e apresenta problemas estruturais. Além destas notificações, no posto funcionava um lava jato, o que não é permitido. Para que seja reaberto, os proprietários do estabelecimento precisam cumprir algumas exigências. “Inicialmente, eles devem buscar o licenciamento ambiental para realizar as obras solicitadas e pagar as taxas, que variam de caso para caso. Nós iremos acompanhar todo esse processo e, caso o estabelecimento cumpra as exigências, poderá ser reaberto”, afirmou o secretário.

Durante a ação, mais três postos de combustíveis foram interditados. De acordo com o Chefe de Fiscalização, Clovis Barreto, as irregularidades apresentados pelos estabelecimentos são sempre as mesmas. “Falta ilha de bomba, canaletas ao redor das ilhas, caixa separadora de água e óleo, o piso precisa ser impermeável, tudo isso compromete e pode permitir uma contaminação no solo e no lençol freático”, assegurou.

Todos os postos foram monitorados e autuados nos últimos dois meses por descumprirem as determinações da legislação ambiental ou por deficiência estrutural que representam riscos ou danos ao meio ambiente. Os estabelecimentos tiveram um prazo para se adequarem à legislação (entre 10 e 30 dias), entretanto, os proprietários não atenderam as determinações estipuladas, ocasionando a interdição.

A ação da Secretaria de Meio Ambiente contou com o apoio da Brigada Ambiental, Companhia Independente de Policiamento ao Meio Ambiente (Citoma), Guarda Municipal e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

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