Quinze áreas verdes projetadas pelo paisagista Roberto Burle Marx são agora patrimônio histórico e ambiental do Recife. Os espaços são os primeiros Jardins Históricos da Cidade, uma das novas categorias previstas no Sistema Municipal de Unidades Protegidas (Smup). O objetivo é preservar os valores botânico, paisagístico e histórico-cultural além de preservar os logradouros e suas características originais. O decreto foi assinado na última segunda (31), pelo prefeito Geraldo Júlio.
Jardins de Burle Marx do Recife são tombados pelo Iphan
##RECOMENDA##Os jardins públicos beneficiados pela iniciativa foram os da Praças de Casa Forte, Euclides da Cunha, República e Jardim Campo das Princesas, Derby, Salgado Filho, Faria Neves, Pinto Damaso, Entroncamento, Chora Menino, Maciel Pinheiro, Dezessete, Artur Oscar, Jardim da Capela da Jaqueira e os largos da Paz e das Cinco Pontas. Além desses, outros 13 espaços espalhados pelo Recife têm a assinatura de Burle Marx.
A classificação municipal adota o mesmo conceito de Jardins Históricos que o da Carta de Florença, editado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios e pelo Comitê Internacional de jardins e Sítios Históricos, em 1981. Com a nova medida, os 15 jardins deverão ter suas características originais sempre preservadas e manutenção revistas.