Tópicos | Juninho Paulista

Após mais de quatro anos, Juninho Paulista retomará seu posto na gestão do Ituano. Com 50 anos, ele reservou um período de descanso após deixar sua posição como coordenador da seleção brasileira. Agora, volta ao comando do futebol do clube paulista, função que exerceu entre 2009 e 2019, e que vinha sendo ocupada por Paulo Silvestri.

O Ituano é um clube associativo, com presidente e conselheiros, mas que há décadas faz parcerias com o seu futebol. A gestão do futebol é feita à parte e 10% de toda receita gerada é encaminhada ao clube.

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Na quarta-feira, Juninho já teve uma conversa com o elenco e comissão técnica. "Estou muito feliz em voltar ao Ituano, onde vivi grande parte da minha vida. Feliz por ver o clube que assumimos em 2009 seguir evoluindo dentro da filosofia que implantamos. Sou muito grato por ver o meu amigo Paulo (Silvestri) conduzir com seriedade e competência o Ituano até a Série B", destacou o pentacampeão mundial como jogador.

Juninho Paulista começou como jogador no Ituano, no começo da década de 1990, e também encerrou a carreira no clube paulista, em 2009, quando assumiu a gestão de futebol do clube. Seu auge na nova função foi em 2014, quando levou o Ituano ao título do Paulistão. Em 2019, aceitou convite para ser coordenador da seleção brasileira, onde ficou até janeiro deste ano por conta da reformulação ocorrida após a eliminação da Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Mesmo sem nenhuma função, ele vinha acompanhando o clube e assistindo algumas partidas. Recentemente, recebeu o convite de Paulo Silvestri para retomar a gestão do futebol e aceitou novamente o desafio.

Juninho relembrou as dificuldades que passou na Série D e espera seguir com o crescimento do Ituano. "Eu sei as dificuldades que passamos na Série D na minha época. Vamos seguir trabalhando para que o Ituano siga seu caminho de profissionalização e crescimento, dentro e fora de campo", garantiu.

Como jogador, o então meia-atacante Juninho Paulista tem passagens em grandes clubes do Brasil, como São Paulo, Vasco, Flamengo e Palmeiras, conquistando Libertadores, Brasileirão, Copa Mercosul, entre outros. Também jogou pelo Atlético de Madrid, da Espanha, e pelo Middlesbrough, da Inglaterra. Pela seleção brasileira, disputou 54 jogos e conquistou seis títulos, incluindo a Copa do Mundo de 2002 e a Copa das Confederações em 1997.

Na Série B, o Ituano tem 33 pontos após 28 jogos e aparece no 14º lugar, perto da zona de rebaixamento, já que a Chapecoense, em 17º, tem 27. O time paulista volta a campo nesta sexta-feira, às 21h30, quando recebe o líder Vitória no estádio Novelli Júnior, em Itu (SP), pela 29ª rodada.

Ex-coordenador da seleção brasileira masculina, Juninho Paulista disse em entrevista ao site ge.com que o zagueiro Gabriel Magalhães perdeu espaço no time do Brasil por causa do nascimento de seu primeiro filho. O jogador do Arsenal passou a ter poucas chances com Tite e não foi convocado para a Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. A declaração ganhou repercussão nas redes sociais, com muitos torcedores reprovando os comentários do ex-funcionário da CBF.

"São escolhas. Eu passei por isso. Nasceu um filho meu, fiquei esperando na Inglaterra e no dia seguinte vim ao Brasil porque tinha machucado o meu joelho e precisava me recuperar o mais rápido possível. A minha esposa ficou lá 40 dias sozinha, com a ajuda de babá. Isso prejudicou?", disse Juninho. "Na hora de pesar, você vai colocar tudo na balança, é inevitável, você vai colocar tudo isso na balança. Vem o outro, joga e aí acontece de perder um pouco espaço", completou.

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Em março de 2022, Gabriel Magalhães estava entre os convocados para os duelos com Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. O defensor pediu a Tite e Juninho a liberação da seleção para acompanhar o nascimento do filho e foi atendido, sendo substituído por Felipe, do Atlético de Madrid. O atleta voltou a ser chamado, mas foi pouco utilizado. Tite decidiu levar os zagueiros Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Bremer para a Copa.

A declaração de Juninho Paulista teve repercussão negativa entre os torcedores brasileiros. Alguns relembraram o caso do meio-campista inglês Fabian Delph, que foi liberado no meio da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, para acompanhar o nascimento do filho. À época, o técnico Gareth Southgate disse que "algumas coisas na vida são mais importantes do que futebol" e demonstrou apoio ao atleta, que voltou ao Mundial dias depois e participou da campanha que assegurou o quarto lugar à seleção inglesa.

Outros torcedores relembraram a forte declaração do técnico Sarunas Jasikevicius, da Lituânia, que defendeu a liberação do pivô brasileiro Augusto Lima antes do terceiro jogo das semifinais do campeonato local, em 2017, para acompanhar o nascimento da filha, na Espanha. Ao ser questionado por um repórter sobre a ausência do atleta, em entrevista coletiva, Sarunas foi enfático. "Quando você tiver seu primeiro filho, você vai entender o que é a coisa mais importante nessa vida. Nada pode ser mais majestoso nesse mundo do que o nascimento de uma criança. Acredite em mim."

Gabriel Magalhães não foi convocado para a seleção brasileira após a saída de Tite, ficando fora das duas listas elaboradas por Ramon Menezes. Um dos pilares do vice-campeonato do Arsenal no Campeonato Inglês, o defensor chegou a ironizar sua ausência na seleção nas redes. Ele postou a imagem de uma bola de basquete e escreveu "novo trabalho".

Agora, o zagueiro do Arsenal aguarda nova chance com Fernando Diniz, técnico interino da seleção até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid. Diniz vai conciliar a função com seus compromissos no Fluminense e estreará no cargo na abertura das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em setembro.

Seu primeiro jogo no comando interino do Brasil será contra a Bolívia, dia 4, ainda em local a definir. Depois, o próximo compromisso será contra o Peru, em Lima, no dia 12. O novo interino estará à frente da seleção em mais quatro jogos das Eliminatórias: contra Venezuela e Uruguai, em outubro, e Argentina e Colômbia, em novembro.

A Seleção Brasileira já tem sua casa definida para a Copa do Mundo FIFA Catar 2022. Após vistoriar 17 opções no país sede da competição, a comissão técnica optou pela combinação Estádio Grand Hamad, local onde o clube Al Arabi manda suas partidas, e o Westin Doha Hotel & Spa. A escolha observou os critérios de qualidade do gramado para treinamento, das instalações para hospedagem e também a logística de deslocamento para as partidas da equipe no Mundial.

"Nossa primeira visita ao Catar foi ainda em agosto de 2019, com o Luis Vagner (Gerente) e o Hamilton Correa (Administrador). Desde então, nós temos avaliado as opções para encontrar aquela que melhor atendesse a nossa demanda. Fizemos mais três vistorias 'in loco' ao longo dos últimos anos. Essa proatividade e planejamento foram fundamentais. Agora que está tudo confirmado e pudemos anunciar oficialmente a nossa casa, temos a confiança de que nossas instalações estarão à altura da Seleção Brasileira", definiu Juninho Paulista, coordenador da equipe, que já esteve por duas vezes no local.

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O Estádio Grand Hamad, que receberá os treinamentos da Seleção Brasileira, conta com estrutura completa para receber as atividades. Além de gramado e vestiários de nível internacional, o complexo também conta com arquibancada e instalações preparadas para receber a imprensa mundial.

O espaço ainda será complementado com uma academia de ponta, sala para entrevistas coletivas, centro de mídia e também um espaço de convivência para os jogadores convocados receberem seus familiares. O local fica a apenas quatro quilômetros de distância da concentração da delegação, o que também facilita o deslocamento da equipe para as atividades.

Situado na região central de Doha, o Westin Doha Hotel & Spa atende bem às expectativas da Seleção Brasileira. Além de todo o conforto e qualidade das instalações, ele oferece privacidade e praticidade na logística da equipe. O Estádio Al Thumama, por exemplo, é o mais perto da concentração: apenas nove minutos de deslocamento.

O mais distante deles, o Estádio Al Bayt, está a cerca de 35 minutos. A média de tempo de traslado para os oito palcos do Mundial é de 17 minutos. Já o Aeroporto Internacional de Doha, onde a delegação desembarcará, fica a cerca de 16 quilômetros do hotel, enquanto o Centro de Mídia Internacional fica a 13 minutos do local.

Em abril, após a realização do sorteio oficial dos grupos da Copa do Mundo, a comissão técnica voltará a visitar a sua casa em Doha, capital do Catar. Vale ressaltar que a escolha do local de treinos e hospedagem das equipes, conforme organizado pela FIFA, foi feito de forma casada. Cada centro de treinamento tem um hotel específico correspondente. Agora está tudo definido: o Estádio Grand Hamad e o Westin Doha Hotel & Spa estarão de verde e amarelo em novembro e dezembro de 2022.

Da assessoria da CBF

Um dia depois da oficialização da saída de Edu Gaspar, que assumirá cargo de dirigente no Arsenal, da Inglaterra, a CBF anunciou oficialmente nesta segunda-feira que o ex-meia Juninho Paulista é o novo coordenador da seleções da entidade. O ex-jogador já havia ocupando o cargo de diretoria de desenvolvimento do órgão e agora elevou o seu status como dirigente da equipe nacional.

Campeão do mundo com o Brasil em 2002 e da Copa das Confederações em 1997, Juninho passou a fazer parte da CBF após Rogério Caboclo tomar posse como presidente, em abril. E ao confirmar o novo coordenador, o mandatário exaltou o trabalho realizado por Edu como coordenador a partir do dia 20 de junho de 2016.

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"Edu construiu uma história dentro da CBF, ajudou a elaborar uma metodologia de trabalho e deixa o nome entre os vitoriosos. Faço questão de registrar nosso agradecimento. Juninho também representa o futebol brasileiro que levanta troféus. É um vencedor dentro e fora de campo, com uma sólida carreira como dirigente. Nesses primeiros meses de CBF demonstrou que acertamos na escolha. Ele fazia um grande trabalho na Diretoria de Desenvolvimento. Por isso, foi uma decisão difícil. Mas temos certeza de que exercerá a nova função com muito sucesso", afirmou Caboclo, por meio de declarações reproduzidas pelo site oficial da CBF.

Depois de três anos trabalhando ao lado de Tite na seleção brasileira, após ter atuado com o treinador como dirigente também no Corinthians, Edu se despediu do comandante no gramado do Maracanã com um longo abraço no técnico. A despedida emocionada ocorreu após a vitória por 3 a 1 do Brasil sobre o Peru na decisão da Copa América.

"Foram três anos incríveis como coordenador de seleções, com grandes experiências e amigos. Deixei tudo o que as pessoas possam imaginar em termos de comprometimento, transparência e energia para ver a seleção da forma que está hoje. Fiz parte de uma equipe de trabalho espetacular e acho que não existiria melhor nome para estar neste cargo, nesse momento, do que o Juninho Paulista", afirmou Edu, também por meio do site da CBF nesta segunda-feira.

Enquanto ele atuou como coordenador, a seleção disputou 42 jogos, nos quais acumulou 33 vitórias, sete empates e duas derrotas, um aproveitamento de 84,13%. Porém, neste período a equipe nacional fracassou na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, ao ser eliminada pela Bélgica nas quartas de final.

Escolhido como substituto de Edu, Juninho passou a trabalhar como dirigente no futebol a partir de 2009 e teve sucesso como gestor do Ituano, clube no qual foi formado e que ele ajudou a conduzir ao título do Campeonato Paulista em 2014. E agora o ex-jogador de 46 anos celebrou o novo degrau galgado como membro da CBF.

"Com uma felicidade muito grande que recebi esse convite. Agradeço a confiança do presidente Rogério Caboclo, é uma responsabilidade muito grande, nós sabemos o peso da camisa amarelinha. O Edu fez um excelente trabalho juntamente com toda a comissão, vamos dar sequência a esse planejamento e trabalho que está sendo feito, e buscando novas conquistas", afirmou Juninho ao site da CBF.

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