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Manifestantes participam, no início da tarde desta terça-feira (16), da sessão na Câmara dos Vereadores de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Organizado pelo Movimento Olinda Imortal (MOI), o protesto é contra os benefícios recebidos pelos parlamentares durante o mandato. A manifestação foi impulsionada após a aprovação de um reajuste de 6,58% no salário dos vereadores e o aumento de 80% na verba de representação do presidente da Casa, Jorge Federal (PR). 

O grupo está no local desde às 9h, quando iniciou o ato em frente à Câmara. A intenção, de acordo com o coordenador do MOI, Tiago Batista, é de pressionar os vereadores a cumprirem com a sinalização de revogação dos aumentos. De acordo com Batista, a Mesa Diretora da Casa anunciou que vai abrir uma audiência pública extraordinária após a sessão para que líderes do movimento argumentem sobre o assunto. 

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“Vão dar a oportunidade, após muita pressão, para alguns representantes do movimento se pronunciarem, mas o presidente da Câmara está tentando cansar os manifestantes. Deu sete minutos para cada um dos vereadores na tribuna. Isso vai levar um tempão e é para dispersar”, reclamou. “Na audiência vamos afirmar que eles estão informando para imprensa que reduziram os custos, mas enganam. Eles informaram que reduziram R$ 41 mil por mês, mas com a criação do 13º para os vereadores, o aumento de 80% da verba de representação e o reajuste dos vereadores o valor gasto por eles ficou igual, não mudou nada", acrescentou. 

Desde a semana passada eles coletam assinaturas para endossar o pedido e prometem, caso a Mesa Diretora da Casa não cumpra com a promessa, ingressar com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a medida. 

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A discussão sobre o aumento do salário dos vereadores de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ganhou as ruas e será alvo de um protesto, na próxima terça-feira (16), às 9h, em frente à Câmara Municipal. O ato, organizado pelo Movimento Olinda Imortal (MOI), pretende pressionar para que a revogação, já anunciada pela Mesa Diretora da Casa, seja efetivamente cumprida. O reajuste foi de 6,58%.

Antes da manifestação, entretanto, o grupo está coletando assinaturas em apoio à extinção do reajuste, nesta sexta-feira (12), na Praça do Carmo. De acordo com o coordenador do movimento, Tiago Batista, 5 mil pessoas já assinaram o documento e a intenção deles é de reunir no mínimo 20 mil apoios. 

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“Enquanto os moradores sofrem com a falta de serviços público, não falta dinheiro para os vereadores de Olinda e eles vão na contramão do que vem acontecendo no país”, argumentou. 

Batista também disse esperar que o presidente da Casa, Jorge Federal (PR), volte atrás não só do aumento do salário, mas também do reajuste de 80% das verbas de representação. “O projeto ainda está na Prefeitura, não retornou para a Câmara. Ou seja, não tem nada que nos garanta a revogação do aumento anunciado. Por isso, iremos pressionar, colher assinaturas e se eles não recuarem, entraremos com uma ação civil pública”, afirmou. 

O LeiaJá entrou em contato com Jorge Federal para saber qual a postura será adotada pela Câmara, mas até o fechamento desta reportagem não obteve êxito. 

 

O curta-metragem africano Moi, un noir (Eu, um negro – 1959) é o título desta semana na programação do Cineclube Bamako, da Aliança Francesa. Depois da exibição, Renato Athias, membro do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco guia o debate com o público.

O documentário exibido, dirigido por Jean Rouch, conta a história de jovens nigerenses que saem de sua terra natal em busca de trabalho na Costa do Marfim. Perdidos na civilização e longe de sua própria cultura, eles escolhem apelidos e mergulham em personalidades simbolicamente ideais.

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Serviço
Cineclube Bamako
Quinta-feira (8), 19h
Aliança Francesa do Recife (Rua Amaro Bezerra, 466 – Derby)
Informações: (81) 3202-6262
Gratuito

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