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A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) anunciou nesta segunda-feira (4) que o mundial de skate de 2022 terá o Rio de Janeiro como sede. A competição em terras brasileiras foi celebrada pela entidade como uma grande conquista. As competições serão realizadas pelo STU na Praça Duó, no Rio de Janeiro (RJ), no mês de outubro. 

O torneio é o mais importante da modalidade depois da olimpíada e, assim como nos jogos olímpicos, serão disputados nas modalidades street e park. Entre os dias 2 e 9 de outubro será a vez do RIO World Skate Park World Championships 2022. E de 9 e 16 de outubro entra em cena o RIO World Skate Street World Championships 2022.

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“Mais uma vez, o Brasil se tornará a casa do skate mundial, assim como já aconteceu em 2019. É uma dupla conquista para o skate brasileiro. Tanto institucional, pelo fortalecimento da CBSk, quanto para os próprios skatistas, que poderão competir com o apoio da torcida brasileira. Agradecemos muito o voto de confiança da World Skate em mais essa ação nossa em parceria com STU, que tem sido fundamental na consolidação dos eventos da corrida olímpica do skate no Brasil”, destaca Eduardo Musa, presidente da CBSk.

Limite da primeira somatória de pontos da janela olímpica e uma das competições mais importantes da modalidade, o World Skate Street League Skateboarding (WS SLS) World Championship começa nesta quinta-feira (19) e vai até o próximo domingo (22), em São Paulo. O mundial, que acontece no Parque do Anhembi, traz 30 representantes do Brasil na categoria estreante do programa olímpico nos jogos de Tóquio-2020. Bem representado nas competições mundo afora, o skate é esperança de medalha para os atletas brasileiros no Japão.

Dos skatistas brasileiros no torneio, 11 chegam entre os pré-classificados por estarem entre os 20 melhores do ranking mundial. Os outros 19 aproveitam o wild card da World Skate, confederação internacional da modalidade, ou a indicação da Confederação Brasileira de Skate. Pela classificação no ranking mundial feminino, Pamela Rosa (1ª), Rayssa Leal (2ª) e Leticia Bufoni (3ª) já estão na semifinal. Virgínia Fortes Águas (9ª), Gabriela Mazetto (15ª) e Isabelly Ávila (16ª) entram nas quartas de final. No masculino, Kelvin Hoefler (4º do ranking mundial) entra direto na semifinal. Também pelas posições no ranking, Giovanni Vianna (11º), Felipe Gustavo (13º), Carlos Ribeiro (14º) e Ivan Monteiro (18º) já garantiram lugar nas quartas de final. Os demais atletas seguem nas disputas eliminatórias.

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Skate do Brasil no Jogos Olímpicos

Em Tóquio-2020, o Brasil poderá ter até 12 atletas em dois módulos, divididos entre as categorias feminina e masculina. O Skate Park e o Skate Street têm três vagas no feminino e três no masculino cada um. A participação dos 12 dependerá dos resultados ao longo das duas fases classificatórias da World Skate para a corrida olímpica. A primeira janela vai até a final do WS SLS, no próximo domingo. Já a segunda etapa acontece de 23 de setembro de 2019 a 31 de maio de 2020.

De 32 nacionalidades diferentes que marcaram presença no Mundial de Skate Park, em São Paulo, no Parque Cândido Portinari, foi a bandeira dos Estados Unidos que se destacou neste domingo. O líder do ranking mundial Heimana Reynolds teve a melhor apresentação na final e desbancou os brasileiros para ficar com o lugar mais alto do pódio.

Em sua última volta, Pedro Barros, um dos favoritos na competição, acabou caindo e deixou o caminho livre para o norte-americano vencer.

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Apesar de ser estrangeiro, o que não faltou para Heimana Reynolds, que somou 80 mil pontos na corrida olímpica, foi apoio. Com as arquibancadas lotadas e milhares de torcedores fixando o olhar em suas manobras, ele levou os amantes de skate à loucura ao conquistar o ouro depois de apresentar manobras ousadas e precisas. Dois brasileiros completaram o pódio e fizeram a festa local.

Heimana Reynolds teve como melhor pontuação 88 em quatro voltas. Em segundo lugar ficou Luizinho Francisco com 85,5 e Pedro Quintas, que inclusive foi muito festejado por seus amigos porque não era um dos mais cotados ao pódio, fez 85 pontos e ficou na terceira posição.

Já Pedro Barros, considerado o melhor atleta brasileiro do Park, não conseguiu defender seu título e terminou a competição na sexta colocação somando 84,5 em sua melhor volta. Nas outras, ele não completou e na primeira delas chegou a bater a cabeça quando caiu. Mas seguiu competindo.

A cidade paulista também será palco do Mundial de Street deste ano. A competição terá inicio na próxima quarta-feira e vai até o dia 22, no Anhembi. Por lá, as estrelas brasileiras confirmadas no evento são: Pamela Rosa, número um do ranking, Rayssa Leal, segunda, e Letícia Bufoni, quarta. No masculino, Kelvin Hoefler, com cinco títulos mundiais, é uma das atrações.

Vale lembrar que o Mundial da modalidade Park é considerado o evento mais importante do ano para os skatistas, já que a competição garante a maior pontuação no ranking olímpico.

O próximo grande evento da categoria das modalidades no Brasil vai acontecer em novembro, no início da segunda janela olímpica, no Rio de Janeiro. A disputa Park será realizada na Praça do Ó, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade carioca. Os vencedores poderão somar 40 mil pontos.

FEMININO - A festa da categoria feminina ficou por conta de uma dobradinha do Japão no sábado. Misugu Okamoto, de 13 anos, levou título e a sua compatriota Sakura Yosozumi garantiu a segunda colocação. O bronze foi para a britânica Sky Brown, de apenas 11 anos, que virou o "xodó" de muitos brasileiros durante a competição.

RESULTADOS DESTE DOMINGO

Final masculina

1) Heimana Reynolds - 88

2) Luiz Francisco (BRA) - 85,5

3) Pedro Quintas (BRA) - 85

4) Keegan Palmer (AUS) - 84,7

5) Tomhas Schaar (EUA) - 84,6

6) Pedro Barros (BRA) - 84,5

7) Tate Carew (EUA) - 84,2

8) Matheus Hiroshi (BRA) - 83,7

RESULTADOS DESTE SÁBADO

Final feminina

1) Misugu Okamoto (JAP) - 61,17

2) Sakura Yosozumi (JAP) - 60

3) Sky Brown (GBR) - 58,13

4) Poppy Starr Olsen (AUS) - 56

5) Lizzie Armanto (FIN) - 49

6) Dora Varella (BRA) - 48

7) Isadora Pacheco (BRA) - 46

8) Kisa Nakamura (JAP) - 45,57

Os skatistas mais bem ranqueados no período entre janeiro de 2019 e maio de 2020 participarão dos Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo ano. O Brasil poderá disputar medalhas com até 12 atletas, divididos da seguinte maneira: três no Park feminino, três no Park masculino, três no Street feminino e três no Street masculino.

A presença brasileira com o número máximo de competidores vai depender do desempenho dos skatistas ao longo das duas janelas classificatórias estabelecidas pela World Skate para a corrida olímpica. Eduardo Musa acredita que o País conseguirá levar a quantidade máxima. "A posição dos atletas brasileiros é muito boa. Temos 19 atletas entre os 80 do mundo nas quatro vertentes de classificação para a Olimpíada", explica o presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).

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Mesmo com os dois Mundiais somando grande quantidade de pontos, Musa diz que não é possível ainda apostar qual pontuação garante um atleta nos Jogos. "Após esses Mundiais termina a primeira janela de classificação e não dá para cravar que alguém já estará classificado. A segunda janela tem mais competições, que vão somar cinco notas, contra apenas duas da primeira janela. Então, está muito cedo para definir algo."

Rayssa Leal, segunda colocada no ranking do Street, tem 11 anos e se conseguir a classificação para os Jogos Olímpicos terá apenas 12 anos em Tóquio. "Quero bater muitos recordes na carreira. Este ano já bati um por ser a mais nova a vencer uma etapa da Street League Skateboarding (SLS), em Los Angeles. Espero que venham muitos outros", avisa.

Nas próximas duas semanas São Paulo será a capital internacional do skate com as competições mais importantes do ano: o Mundial de Park, entre esta segunda-feira e domingo, no Parque Cândido Portinari, e o Mundial de Street, entre os dias 18 e 22, no Anhembi. Os dois eventos vão dar aos campeões 80 mil pontos na corrida olímpica, a maior pontuação do ano, além do título de melhores do mundo em cada modalidade nas categorias feminina e masculina.

Para se ter uma ideia, outras competições do nível Pro Tour premiam os ganhadores com 60 mil pontos, quantidade menor do que as dos vice-campeões mundiais, que somam 64 mil. Um campeonato cinco estrelas soma 40 mil pontos aos primeiros colocados, quase a mesma dos skatistas que ficarem na quarta posição dos Mundiais. Em campeonatos nacionais os vencedores ganham 3.330 pontos, que é a mais próxima de quem ficar no 21.º lugar nos Mundiais.

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"Nunca dois Mundiais foram no mesmo país em modalidades diferentes. E, ainda mais, na mesma cidade e em semanas consecutivas", explica Eduardo Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). "A luta para trazer esses campeonatos foi muito importante para os atletas poderem competir em ambientes conhecidos, mas também pelo fomento e divulgação do esporte, para as pessoas entenderem todo o processo olímpico em torno do skate."

O atual campeão do mundo no Park é o brasileiro Pedro Barros. Um dos favoritos ao título, ele destaca a importância de o campeonato ser realizado no Brasil. "Esse movimento maior que estamos tendo é muito legal porque incentiva mais pessoas a praticarem o skate. Se pelo menos uma criança assistir à gente na pista e começar a andar, já terá valido a pena", diz.

Número 7 do mundo no Park, Yndiara Asp acredita que ter a família e os amigos torcendo de perto será um grande incentivo. "São eles que me ajudam no dia a dia e poder abraçá-los depois da competição é muito legal. Eu espero que todos gostem de competir aqui. Nosso País tem um calor humano que é muito especial e quero que todos se sintam bem", avisa.

A seleção brasileira de Park estará em peso na competição, com Luizinho Francisco, Isadora Pacheco, Murilo Peres, Dora Varella, Hericles Fagundes, Victoria Bassi, Pedro Quintas e Letícia Gonçalves. "Sempre que a gente compete no Brasil, entramos com mais garra, com mais vontade. Isso é uma coisa que coloca a gente para cima. Se você não souber absorver bem essa energia, acaba se tornando uma pressão. É muito importante este campeonato no Brasil, porque é diferente do mundo inteiro, onde somos os ‘de fora’ e não tem muita gente para passar energia. Então, é especial competir aqui", diz Murilo.

O atleta também acredita que o evento é importante para incentivar a modalidade no Brasil. "Quando temos um campeonato desse nível, a cena cresce, seja para as pessoas que estão lá prestigiando, seja para os competidores terem uma visão do quanto os brasileiros estão torcendo pela gente", comenta.

No Mundial de Street estão confirmadas Pamela Rosa, a número 2 do ranking, Rayssa Leal, segunda colocada, e Letícia Bufoni, a quarta. Outros nomes de peso que estarão em São Paulo são a australiana Hayley Wilson, terceira do ranking olímpico, e a japonesa Aoki Nishimura.

Na lista masculina, destaque para o brasileiro Kelvin Hoefler, com cinco títulos mundiais no currículo. "Certamente virão os melhores do mundo e também muitos que estarão em Tóquio em 2020", diz Kelvin.

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