Tópicos | NY

As bolsas novaiorquinas mantêm a cautela no pregão de hoje e procuram manter ganhos enquanto esperam pelo resultado da reunião do Eurogrupo e digerem o pedido de concordata da holding AMR e sua subsidiária American Airlines. Às 13h10 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,41%, o S&P 500 tinha alta de 0,47% e o Nasdaq avançava 0,13%.

Os índices se acomodaram no terreno positivo apesar dos dados fracos do mercado imobiliário, que mostraram que o índice Case/Shiller de preços de imóveis em 20 cidades subiram apenas 0,1% no terceiro trimestre, com queda de 0,6% em setembro. Na comparação anual, a queda dos preços foi de 3,6%.

##RECOMENDA##

A grande surpresa no mercado doméstico americano é a notícia da concordata da AMR e a subsidiária American Airlines, que pretende continuar operando normalmente enquanto reestrutura sua dívida.

Na Europa, a Itália pagou os maiores yields (retorno ao investidor) desde a introdução do euro, de quase 8%, em seu leilão de três bônus com vencimentos diversos. O lado bom é que conseguiu vender praticamente todo o lote, perto do teto de 8 bilhões de euros.

A expectativa do mercado agora está no final do encontro dos ministros da zona do euro, o chamado Eurogrupo, previsto para as 14h (de Brasília), e a esperança é de que seja anunciado algum aumento da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês).

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, após dados mostrarem que a economia do país cresceu menos do que o inicialmente previsto no terceiro trimestre e diante dos juros altos que a Espanha teve de oferecer aos investidores num leilão de títulos da sua dívida.

Mais cedo, o país europeu vendeu € 3 bilhões em títulos com vencimento em três e seis meses. Os papéis tiveram de carregar juro levemente superior a 5%. No leilão anterior, os bônus de três meses ofereceram juros de 2,292%, enquanto os de seis meses tinham taxa de 3,302%.

##RECOMENDA##

A ata do Federal Reserve, divulgada algumas horas antes do encerramento do pregão, não teve grande impacto sobre o mercado. Analistas, no entanto, acharam digno de nota um trecho do documento segundo o qual "alguns membros (do Fed) acreditam que o horizonte econômico pode justificar acomodação adicional" na política monetária. "A questão principal em relação ao Fed no momento é quando eles vão embarcar numa terceira rodada de afrouxamento, já que os membros aparentemente querem isso", disse Peter Boockvar, da Miller Tabak.

As bolsas fecharam com uma certa distância das mínimas da sessão, recebendo suporte da notícia de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou duas novas ferramentas para tentar conter os problemas de financiamento da zona do euro, sendo uma delas uma linha de crédito que permite aos países membros do fundo tomarem um empréstimo equivalente a até 10 vezes o volume de sua contribuição.

O Dow Jones caiu 53,59 pontos, ou 0,46%, para 11.493,72 pontos, puxado pelo declínio de componentes como Alcoa (-2,22%) e Bank of America (-2,19%). O Nasdaq recuou 1,86 ponto, ou 0,07%, para 2.521,28 pontos, e registrou sua quinta queda consecutiva, sequência mais longa desde julho de 2010. O S&P 500 teve declínio de 4,94 pontos, ou 0,41%, para 1.188,04 pontos.

Entre os destaques da sessão, as ações da Hewlett-Packard fecharam em baixa de 0,78%. A companhia divulgou ontem, após o fechamento das bolsas norte-americanas, uma previsão menor do que a esperada pelo mercado para os resultados do ano que vem. Já os papéis do Netflix fecharam em baixa de 5,40% depois de a empresa divulgar que terá prejuízo em 2012.

As ações da Chevron subiram 0,79% depois de analistas da Oppenheimer afirmarem que o balanço da companhia não será afetado nem mesmo se a empresa receber a multa máxima por causa do vazamento de petróleo no Brasil, visto que a Chevron possui mais de US$ 10 bilhões em caixa.

Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu à taxa anualizada de 2,0% no terceiro trimestre na comparação com o trimestre anterior, em dado revisado. A leitura foi inferior à preliminar, de expansão de 2,5%, e também ficou abaixo da estimativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 2,3%.

"Há apenas alguns dias, tínhamos economistas falando sobre um crescimento de 3% a 3,5% no PIB", disse Michael Shea, sócio-gerente da Direct Access Partners. "Essa foi uma surpresa negativa."

O volume de negócios foi baixo e deve permanecer assim nesta semana, já que os mercados estarão fechados na quinta-feira e fecharão mais cedo na sexta-feira por causa do feriado do Dia de Ação de Graças.

"O ambiente de poucos negócios deve continuar nos próximos dias", disse Phil Orlando, estrategista de ações da Federated Investors. "Não importa se recebermos bons indicadores ou rumores ruins, o volume escasso significa que os movimentos serão potencialmente exagerados tanto para cima quanto para baixo."

No mercado de Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, refletindo a busca dos investidores por ativos considerados seguros. Esse movimento foi refletido também num leilão de US$ 35 bilhões em títulos de cinco anos. Os papéis vendidos carregaram um juro de 0,937% - o menor já registrado numa operação do tipo.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,895%, de 2,957% na segunda-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,930%, de 1,974%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,253%, de 0,266%. As informações são da Dow Jones. (

O americano Jose Pimentel, de 27 anos, foi preso no último final de semana, em Nova York, acusado de conspiração por comprar material para construir uma bomba caseira com propósitos terroristas. Americano, filho de dominicanos e convertido ao islamismo, ele morava com seus tios no quinto andar de um prédio antigo na rua 137 do bairro de Hamilton Heights, perto do Harlem, lado oeste de Manhattan. Eu moro no terceiro andar do mesmo prédio.

Ele foi preso na noite de sábado, depôs neste domingo no Tribunal Criminal em Manhattan, e deve depor novamente no próximo dia 25. Se condenado, pode pegar de 15 anos de detenção ou prisão perpétua. Pimentel queria testar seu artefato em caixas de correio e depois tentar matar funcionários do governo americano.

##RECOMENDA##

De acordo com a polícia, ele também usava o nome de Muhummad Yusuf, mantinha um blog, o trueislam1.com, e que pensava em mudar o nome para Osama Hussein, em homenagem aos seus heróis já mortos, o terrorista Osama bin-Laden e o ditador iraquiano Saddam Hussein.

É "um simpatizante do Al-Qaeda", disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Pimentel, por sua vez, disse à polícia que é um "lobo solitário", não filiado a nenhuma facção terrorista. E era isso mesmo que Pimentel parecia: um lobo solitário.

Pimentel passava horas a fio parado, em pé, fumando cigarro de vez em quando, na frente do prédio. Era de poucas palavras, mas sempre educado, mais educado inclusive que a maioria. Sempre dizia bom dia, sempre se apressava a abrir a porta do edifício quando eu chegava com sacolas do supermercado e a segurava até que eu entrasse.

Ele tinha uma barba curta e sempre usava o cabelo preso com bandana. Geralmente uma bandana azul. Creio que uma vez o vi usando um turbante, mas não era seu costume. Recentemente, Pimentel cortou o cabelo e deixou de lado o lenço.

A atitude de Pimentel tinha um quê de suspeita, chegamos a comentar isso algumas vezes em família, mas nada que chegasse perto de imaginar que ele tinha ideias terroristas. Foi uma grande surpresa para mim e todos os vizinhos que moram há algum tempo aqui e o conheciam ainda que de vista. O zelador do prédio, Alex Gonzales, disse que estava tão perplexo quanto todos os demais moradores.

Pimentel parecia ser pacífico demais. Mas achava estranho alguém tão jovem e forte - ao redor de 1,85m e acima do peso - não trabalhar, ficar tanto tempo no mesmo canto na lateral da porta de entrada do edifício ou sentado na escada, apenas observando as pessoas que entravam e saíam. Era raro haver um dia em que ele não estivesse na rua. Aos vizinhos, sempre dizia que estava desempregado. E com mais de 14 milhões de desempregados nos Estados Unidos, não era difícil acreditar que fosse um deles.

A polícia o observava desde 2009 e o vigiava quando, em outubro, ele teria começado a construção da bomba, indo a lojas como a Home Depot, varejista de material de construção, no Bronx, e uma loja de 99-cent, segundo relatos da polícia. Teria comprado relógio, luvas, luzes de Natal, canos de PVC, tudo para ser usado para fazer o artefato. A polícia tinha um informante, que gravou várias conversas com Pimentel. No último dia 16, ele teria contado a esse informante que pretendia pedir a um vizinho uma furadeira para fazer furos nos canos de PVC.

Obviamente eu não era esse tal vizinho, porque não tínhamos proximidade para que me pedisse algo emprestado. Uma vez, na porta do prédio, ele fez perguntas a alguém da minha família sobre para onde estávamos indo, se as crianças iriam junto, se o apartamento ficaria vazio. Perguntas nada anormais para uma conversa de vizinhos, mas agora, de lembrar, tornam-se também suspeitas.

Foi nessa ocasião também que ele contou que tinha morado praticamente a vida toda na vizinhança, morando nesse mesmo prédio - ele na verdade morou um tempo fora da cidade de Nova York quando foi casado e retornou em janeiro de 2010. Comentou ainda que o bairro já foi muito perigoso, nos anos 80 e 90, que não se podia andar à noite nas ruas, mas que o Harlem e arredores tinham mudado muito e era mais seguro viver aqui hoje em dia. Eu, na verdade, diria que nem tanto.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda diante de uma confluência de fatores negativos, entre eles a preocupação com a possibilidade de um agravamento da crise das dívidas soberanas da Europa e com os receios com a aparente falta de progresso nas negociações sobre cortes nos gastos do governo norte-americano.

O declínio das bolsas aconteceu mesmo depois de dados do governo dos EUA mostrarem que o número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego na semana passada encolheu 5 mil em relação à semana anterior, atingindo o menor nível desde o início de abril. "Existe uma batalha constante dia após dia, para não dizer hora após hora, nos nossos mercados", afirmou Randy Frederick, diretor de negócios e derivativos da Charles Schwab. "As ações querem subir, mas cada vez que surge um sinal de otimismo doméstico, temos notícias ruins na Europa."

##RECOMENDA##

Mais cedo, o juro projetado pelos títulos soberanos da Espanha no mercado secundário subiu e atingiu o maior nível desde a introdução do euro, forçando o país a tomar empréstimos a um custo relativamente elevado e trazendo à tona receios com a possibilidade de uma piora na crise europeia.

A preocupação aumentou depois de a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Sandra Pianalto, afirmar que a Europa "pode estar rumando para uma recessão" e que isso poderia reduzir o crescimento da economia dos EUA em 0,5 ponto porcentual. "Não é preciso muita coisa para assustar esse mercado", disse Uri Landesman, presidente da Platinum Partners. "Há pouquíssima convicção em ambas as pontas do negócio."

O Dow Jones caiu 134,86 pontos, ou 1,13%, para 11.770,73 pontos, enquanto o Nasdaq perdeu 51,62 pontos, ou 1,96%, para 2.587,99 pontos. O S&P 500 fechou em baixa de 20,78 pontos, ou 1,68%, a 1.216,13 pontos.

Alguns analistas também citaram como motivo para a queda das bolsas a falta de uma proposta consolidada do supercomitê de déficit do Congresso para cortar os gastos públicos. Se o comitê, composto por congressistas da situação e da oposição, não chegar a um consenso até quarta-feira, passarão a vigorar cortes automáticos nas despesas.

Apesar disso, Alan Valdes, diretor da DME Securities para negócios no pregão, ressaltou que "não há volume e, quando isso acontece, os operadores podem mover o mercado na direção que quiserem."

No mercado de Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, acompanhando o movimento de aversão ao risco do mercado de ações. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,988%, de 3,035% na quarta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,968%, de 2,015%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,270%, de 0,262%. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta após o mercado demonstrar interesse, ainda que cauteloso, na dívida soberana da Itália e após a Grécia anunciar o nome do novo primeiro-ministro do país, abrindo caminho para a formação de um governo que deve aprovar as medidas exigidas pelos credores para que os gregos recebam mais auxílio financeiro.

Pela manhã, a Itália vendeu títulos com vencimento em um ano e registrou uma demanda relativamente forte por seus papéis, mas teve de pagar uma taxa de juros duas vezes maior do que a do leilão anterior com bônus de igual vencimento, indicando deterioração no crédito italiano.

##RECOMENDA##

Na Grécia, os partidos definiram que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, será o substituto de George Papandreou no cargo de primeiro-ministro. Em um comunicado, o presidente grego, Karolos Papoulias, afirmou que o governo de Papademos será responsável por aprovar as medidas necessárias para a implementação do mais recente plano de resgate elaborado pelos europeus para o país.

As bolsas também receberam suporte de dados que mostraram um declínio de 10 mil no número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego na semana passada, para 390 mil, o menor nível dos últimos sete meses.

"O dado é só mais uma confirmação de que o receio com um novo mergulho na recessão, algo que prevaleceu em setembro, é apenas uma memória distante", disse Hank Smith, executivo-chefe de investimentos em ações da Haverford Investments. "Embora a economia dos EUA não esteja aquecida, também não está à beira da recessão."

O Dow Jones subiu 112,92 pontos, ou 0,96%, para 11.893,86 pontos. Todos os componentes do índice subiram, com exceção do Bank of America (-2,11%) e da American Express (-0,24%). O Nasdaq avançou 3,50 pontos, ou 0,13%, para 2.625,15 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 10,60 pontos, ou 0,86%, para 1.239,70 pontos.

O pregão foi bastante volátil e as bolsas chegaram a cair em determinados momentos refletindo a preocupação dos investidores com o rating da França. Isso porque mais cedo a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou uma mensagem automática a alguns de seus assinantes sugerindo que a nota de crédito do país havia sido alterada. A empresa posteriormente disse que a distribuição da mensagem foi uma falha técnica e reiterou o rating triplo A da França com perspectiva estável.

Entre os destaques da sessão, a Cisco Systems fechou em alta de 5,68%. Ontem, a companhia divulgou, após o fechamento das bolsas, lucro e receita para o primeiro trimestre fiscal acima das expectativas de analistas. A Merck subiu 3,49% após aumentar seu dividendo trimestral pela primeira vez em sete anos.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, depois de o Tesouro dos EUA ter vendido US$ 16 bilhões em T-bonds de 30 anos oferecendo ao mercado um retorno de 3,199%, mais do que o governo pretendia pagar. Além disso, a demanda pelos papéis foi equivalente a 2,40 vezes o volume ofertado, menos do que a média de 2,67 vezes registrada nos quatro leilões anteriores.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,101%, de 3,023% na quarta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,056%, de 1,964%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,234%, mesmo nível de ontem. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta diante da notícia de que o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, assumiu o compromisso de renunciar ao cargo após o parlamento italiano aprovar na semana que vem um pacote de leis que inclui reformas econômicas e o orçamento do país para o próximo ano.

"Os investidores veem a mudança na liderança como uma nova chance" para resolver os problemas europeus, disse Lawrence Creatura, gerente de portfólios da Federated Investors. "Também vimos isso com o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou. Os líderes antigos estão manchados", acrescentou.

##RECOMENDA##

O Dow Jones subiu 101,79 pontos, ou 0,84%, para 12.170,18 pontos. O Nasdaq avançou 32,24 pontos, ou 1,20%, para 2.727,49 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 14,80 pontos, ou 1,17%, para 1.275,92 pontos. Ao longo da sessão, os índices chegaram a operar em baixa por causa de preocupações com a instabilidade política na Itália, principalmente depois de uma votação na Câmara do país mostrar que Berlusconi perdeu o apoio da maioria dos deputados.

No mercado de Treasuries, o otimismo com a provável saída de Berlusconi pesou sobre os preços e impulsionou os juros.

"A renúncia de Berlusconi levou a um pequeno aumento no apetite por risco, pois seu governo é visto como resistente às medidas de reforma fiscal exigidas pela União Europeia", disse Brian Varga, diretor de negociações com bônus dos EUA no RBC Capital Markets. "Um país mais disposto a adotar reformas estaria menos suscetível a sofrer uma crise parecida com a grega."

Para Adrian K. Miller, estrategista de renda fixa da Miller Tabak Roberts Securities, a renúncia do primeiro-ministro italiano vai impulsionar as ações e pesar sobre os Treasuries no curto prazo, mas a zona do euro ainda deve enfrentar muitos problemas que podem reavivar a aversão ao risco dos investidores.

"Temos muitos membros da União Europeia com níveis de endividamento elevados, governos disfuncionais, crescimento econômico anêmico e, entre os países da zona do euro, políticas fiscais e monetárias descoordenadas. Continuamos vendo falta de acordo entre muitos membros sobre qual a melhor maneira de proteger os países mais frágeis de uma forma que agrade ao mercado", acrescentou.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,139%, de 3,061% na segunda-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,080%, de 2,016%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,246%, de 0,242%. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, inspirados por manchetes relativamente positivas sobre a Europa divulgadas no final do dia, embora no início da sessão as bolsas tenham operado em baixa tomadas pelo pessimismo em relação à situação da zona do euro e à incerteza política na Itália.

"O que os índices estão nos dizendo é que são os participantes oportunistas os verdadeiros condutores do mercado no momento, enquanto os investidores de longo prazo estão esperando do lado de fora", disse Jason Weisberg, vice-presidente da Seaport Securities. "Eles ficarão longe até que estejam convencidos de que existe objetividade na Europa."

##RECOMENDA##

O Dow Jones subiu 85,15 pontos, ou 0,71%, para 12.068,39 pontos. O Nasdaq avançou 9,10 pontos, ou 0,34%, para 2.695,25 pontos. O S&P 500 teve ganho de 7,89 pontos, ou 0,63%, para 1.261,12 pontos.

No início da sessão, os índices operavam em baixa pressionados por receios com a possibilidade de o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, ser obrigado a deixar o cargo por falta de apoio dos parlamentares, justamente num momento em que o governo tenta aprovar uma série de medidas para equilibrar as contas públicas. O anúncio de um novo plano de austeridade fiscal na França também ajudou a azedar o humor dos investidores.

Posteriormente, no entanto, foi divulgado que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) terá duas opções para atrair fundos externos e, dessa forma, aumentar o seu poder de fogo. A primeira delas será garantir parte das novas emissões de bônus soberanos da zona do euro, enquanto a segunda prevê a criação de "fundos de coinvestimento" que usariam os recursos da EFSF para absorver eventuais perdas com esses títulos.

Embora não sejam novidade, as informações serviram para impulsionar as bolsas, assim como a notícia de que o nome do novo primeiro-ministro da Grécia deve ser divulgado amanhã. Entre os destaques da sessão, a Home Depot subiu 2,61% depois de a recomendação de suas ações ter sido elevada pela RBC Capital Markets.

O Jefferies Group, cujos papéis tiveram queda acentuada na semana passada por causa de receios com a exposição da companhia à crise das dívidas soberanas da Europa, fecharam em alta de 1,41%. A empresa anunciou que reduziu sua posição em títulos de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha em 49,5% desde o fechamento do mercado na sexta-feira e acrescentou que não obteve lucro nem prejuízo significativos com a decisão.

A Amgen fechou em alta de 5,91% depois de divulgar planos para emitir bônus e recomprar até US$ 5 bilhões em ações. As ações da American Dental Partners avançaram 79% depois de a companhia anunciar que concordou em ser comprada pela JLL Partners num acordo avaliado em US$ 398 milhões.

Entre os Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, com os investidores desse mercado dando mais ênfase aos problemas que atingem a zona do euro. "É bobagem ficar animado demais com o fato de a Grécia aparentemente ter evitado o equivalente econômico da morte", disse Kevin Giddis, presidente de mercados de renda fixa do Morgan Keegan. "Ainda estamos muito distantes de encontrar uma solução abrangente", acrescentou.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,061%, de 3,098% na sexta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,016%, de 2,039%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,242%, de 0,226%. As informações são da Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando