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Os índices futuros apontam para uma abertura sem direção definida das bolsas de Nova York nesta terça-feira, com os investidores acompanhando as notícias da Europa enquanto voltam de um longo fim de semana após o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,10%, mas Nasdaq e S&P 500 recuavam 0,12% e 0,05%, respectivamente.

Os futuros em Nova York oscilaram mais cedo em meio à pressão que vem da Europa, onde quase todos os mercados acionários recuam na manhã desta terça-feira hoje. A tendência de baixa veio depois de a Moody's colocar o rating Aaa da União Europeia em perspectiva negativa, com o objetivo de refletir as ações que a agência de classificação de risco vem tomando em relação a alguns dos maiores países da região, incluindo Alemanha e Holanda. Por outro lado, os investidores ainda têm esperanças de que o Banco Central Europeu (BCE), que na quinta-feira (6) anuncia decisão de política monetária, retome as compras de títulos soberanos com o objetivo de reduzir os custos de financiamento dos países da zona do euro em dificuldades.

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O foco deverá mudar para os indicadores dos EUA nesta terça-feira, quando sairão o índice de atividade industrial nacional de agosto, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), e dados de investimento em construção de julho, que serão divulgados pelo Departamento do Comércio norte-americano.

No pré-mercado, a Medicis Pharmaceutical viu suas ações disparar 37% depois de fechar um acordo de venda para a canadense Valeant Pharmaceuticals, por US$ 2,6 bilhões em dinheiro. A Valleant avançava 9,2% antes da abertura.

Já a Campbell Soup ganhava 9% depois de anunciar lucro e receita trimestrais que superaram as expectativas. Por outro lado, a Smithfield Foods recuava 2,4% após seu balanço trimestral decepcionar os investidores.

Na volta dos negócios em Nova York, após o feriado de segunda-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve registrar liquidez maior e acompanhar de perto os índices americanos, pelo menos no início da sessão. A Europa traz certo pessimismo para os negócios, com a agência Moody's colocando a classificação de risco da União Europeia em perspectiva negativa.

Às 10h12 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista recuava 0,43%, aos 57.037 pontos. Em Nova York, o S&P futuro tinha baixa de 0,10% e o Nasdaq futuro caía 0,12%. Na Europa, onde os índices à vista já operavam, Londres caía 0,91%, Paris recuava 0,65% e Frankfurt tinha baixa de 0,39%. Em Madri, o Ibex35 subia 1,35%, enquanto em Milão a bolsa avançava 0,56%, ecoando comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a instituição estaria disposta a comprar bônus soberanos com vencimento de dois e três anos no mercado secundário.

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"A Bovespa hoje vai ficar em cima do exterior. As chamadas de baixa na Europa podem prejudicar a Bolsa de novo, mas a gente vai ficar de olho no que acontece nos Estados Unidos", comentou um operador ouvido pela Agência Estado. Segundo ele, o mercado também aguarda a quinta-feira, quando o Banco Central Europeu (BCE) divulga sua decisão de política monetária. A expectativa é de que surjam medidas concretas para impulsionar as economias em dificuldades na Europa, o que se refletiria nos mercados globais de ações.

Por enquanto, a Moody's colocou o rating Aaa da União Europeia em perspectiva negativa, para refletir as ações que a agência vem tomando em relação a alguns dos maiores países da região, incluindo Alemanha e Holanda. "A Moody's acredita que é razoável assumir que o valor de crédito da UE deve se mover em linha com o valor de crédito de seus Estados mais fortes, considerando as significativas ligações entre a União Europeia e seus membros", afirmou a agência em comunicado. Cerca de 45% do orçamento anual da UE sai de contribuições feitas por países com rating Aaa, como Alemanha, França, Reino Unido e Holanda. Em julho, a Moody's colocou os ratings da Alemanha e da Holanda em perspectiva negativa.

Mais cedo, a Espanha informou que os pedidos de seguro-desemprego no país subiram 0,8% em agosto, no ritmo mais lento em seis anos. A notícia, juntamente com os comentários de Draghi, não foi suficiente para conduzir os índices de Londres, Paris e Frankfurt para o território positivo, mas Espanha e Itália sustentam ganhos.

Ao longo do dia, o mercado também acompanha os indicadores previstos nos Estados Unidos. Nesta terça-feira saem o índice de atividade industrial ISM (gerentes de compras) de agosto e os dados de investimentos em construção em julho.

No campo corporativo, a Vale informou há pouco ter constituído provisão de R$ 1,1 bilhão para cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecida como os royalties da mineração. A empresa alterou para provável o prognóstico de perda da tese de dedução de transporte da base de cálculo da CFEM, e o montante soma-se ao anteriormente provisionado, de R$ 314 milhões, constante nas demonstrações contábeis de 30 de junho de 2012.

Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas de Nova York, após os fracos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e diante das preocupações com a fraqueza da economia da zona do euro. Além disso, os investidores continuam cautelosos antes do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no simpósio em Jackson Hole, na sexta-feira. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,33%, Nasdaq recuava 0,37% e S&P 500 cedia 0,35%.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que 374 mil pessoas pediram auxílio-desemprego na semana passada, acima da previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, que era de 370 mil. Os gastos com consumo pessoal tiveram a maior alta em cinco meses em julho e a renda pessoal aumentou pelo oitavo mês seguido. Já o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE), bem como o núcleo do índice, ficaram estáveis em termos mensais e subiram em termos anuais.

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Na agenda do restante do dia, o Federal Reserve de Kansas City publicará o indicador sobre atividade manufatureira nesta quinta-feira. Na Europa mais cedo, a Comissão Europeia informou que o Indicador de Sentimento Econômico da zona do euro caiu para o nível mais baixo em quase três anos. Separadamente, na Alemanha o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu mais do que o esperado.

Entre as ações em destaque, Sears Holdings caía 3,5% no pré-mercado, após a S&P Dow Jones Indices afirmar que a rede de lojas de departamento deixará o índice S&P 500 depois do fechamento dos mercados, em 4 de setembro. Ciena recuava 11% em seguida à publicação de um prejuízo maior do que o previsto em seu terceiro trimestre fiscal. TiVo, que anunciou prejuízo menor do que o esperado no seu segundo trimestre fiscal, subia 3,2%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das Bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta, após o crescimento da economia dos Estados Unidos ser revisado em alta e ficar em linha com as previsões. Enquanto isso, as bolsas da Europa reduziram as perdas, ajudadas por declarações da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e do primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, que se reuniram nesta quarta-feira.

Às 10h15 (horário de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,14%, o S&P 500 avançava 0,10% e o Nasdaq tinha alta de 0,19%. O Standard Chartered descreveu os números do PIB dos EUA como "um relatório mais forte que o esperado, particularmente devido a uma mudança nos estoques e nas exportações líquidas".

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Na Europa, Merkel disse que está convencida de que as reformas promovidas pelo governo da Itália vão gerar frutos, mas ela descartou novamente a ideia de conceder uma licença bancária ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês).

No horário citado acima, a Bolsa de Londres caía 0,28%, Frankfurt subia 0,10% e Paris perdia 0,32%.

Apesar da melhora nas bolsas, os investidores ainda aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, no simpósio anual do Fed de Kansas, que será realizado na sexta-feira, em Jackson Hole.

Além da fala de Bernanke, a atenção estará voltada para o Furacão Isaac, que atingiu a costa do sul da Louisiana na noite de terça-feira. Perto de 93% da produção no Golfo do México, o equivalente a 1,3 milhão de barris por dia, foram suspensos com a aproximação do Isaac, que ganhou força e passou de tempestade tropical para furacão de categoria 1, segundo a consultoria Petromatrix.

Os contratos futuros do petróleo para outubro recuavam 0,10%, para US$ 96,22 o barril, na Nymex, por volta das 10h15 (horário de Brasília), em meio à expectativa de que a produção no Golfo do México logo volte ao normal e também pressionados pela alta nos estoques dos EUA e rumores de uma possível liberação de reservas de emergência.

No câmbio, o dólar reduziu a alta depois da divulgação do relatório sobre a revisão do crescimento econômico norte-americano. Às 10h15 (horário de Brasília), o euro era negociado em US$ 1,2557, de US$ 1,2565 no fim da tarde de terça-feira. O dólar estava em 78,62 ienes, de 78,50 ienes na terça-feira. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta nesta segunda-feira, com um rali nas ações da Apple, após a decisão judicial que lhe deu vitória contra a Samsung na sexta-feira, ajudando a sustentar o sentimento do investidor. Às 10h15 (horário de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 0,21%, o Nasdaq avançava 0,59% e o S&P 500 ganhava 0,24%.

As ações da Apple subiam 2,52% no pré-mercado, sugerindo que um novo recorde de alta será registrado nesta segunda-feira, depois de a empresa ganhar um caso de patentes contra a rival sul-coreana Samsung, que foi condenada a pagar US$ 1,05 bilhão à fabricante do iPhone e iPad.

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Também como resultado do veredicto, o Google recuava 1,88% antes da abertura, em meio à expectativa de que seja obrigado a alterar seu sistema operacional, o Android, para não violar patentes da Apple.

Já a ADS da finlandesa Nokia, um dos maiores rivais da Samsung, foi favorecida pela decisão a favor da Apple. A ação disparava 8,77%.

Entre outras empresas, a AOL avançava 4,4%, depois de anunciar que pagará um dividendo extra de US$ 5,55 e recomprar US$ 600 milhões em ações, como parte de um plano para destinar US$ 1,1 bilhão aos acionistas, e a locadora de veículos Dollar Thrifty ganhava 7,4%, após fechar sua venda para a rival Hertz, numa transação estimada em US$ 2,3 bilhões.

Também foi divulgada nesta manhã a produção do setor manufatureiro do Meio Oeste dos EUA, que cresceu 1,8% em julho ante o mês anterior, impulsionada por um aumento na produção de automóveis. O índice de atividade industrial da região, medido pelo Federal Reserve de Chicago, subiu para 95,6. As informações são da Dow Jones.

O Departamento de Polícia da cidade de Nova York (NYPD) confirmou que todas as nove pessoas feridas durante o tiroteio da sexta-feira na frente do Empire State Building foram atingidas por dois policiais que nunca haviam disparado suas armas em serviço. "Parece que todas as nove vítimas foram atingidas ou por fragmentos ou por balas disparadas pela polícia", disse o comissário de polícia Raymond Kelly, citando os resultados dos testes de balística.

Na manhã desta sexta, o desenhista de camisetas desempregado Jeffrey Johnson emboscou e matou com cinco tiros seu ex-colega de trabalho Steve Ercolino, executivo de uma empresa de confecção, diante do Empire State Building, um dos prédios mais famosos de Nova York. Dois policiais que faziam patrulha na área intervieram e mataram Johnson a tiros.

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Segundo o comissário Kelly, o policial Craig Matthews disparou sua arma sete vezes e o policial Robert Sinishtaj atirou nove vezes contra Johnson e alguns desses tiros atingiram nove pessoas que passavam pelo local.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em baixa nesta sexta-feira, pressionados pela queda dos mercados acionários na Europa e números das encomendas de bens duráveis dos Estados Unidos. Às 10h15 (horário de Brasília), o índice futuro Dow Jones caía 0,08%, o Nasdaq recuava 0,14% e o S&P 500 cedia 0,19%.

A pressão partiu, a princípio, das ações europeias, que caíam nas principais praças em meio a preocupações com a crise fiscal da zona do euro.

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Após reunião nesta sexta-feira com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, em Berlim, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse querer a permanência da Grécia na área do euro, mas não se comprometeu a dar mais tempo para que Atenas implemente medidas de austeridade necessárias para garantir mais ajuda financeira de seus credores internacionais.

No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre foi revisado para cima, mas ainda indicou uma contração de 0,5%, ante uma queda anteriormente estimada em 0,7%.

Além disso, os investidores ficaram frustrados com os últimos dados de encomendas de bens duráveis dos EUA. Embora as encomendas tenham crescido 4,2% em julho, mais do que o acréscimo de 3,0% previsto por economistas, o resultado que exclui o setor de transportes mostrou um declínio de 0,4%, que marcou a segunda queda consecutiva mensal.

No pré-mercado de Nova York, as ações da Autodesk, que desenvolve software para desenhos em 3D, caía 23% depois de anunciar resultados trimestrais abaixo da expectativa. A Salesforce.com, que divulgou um balanço melhor do que o esperado, mas também anunciou projeções que desagradaram os analistas, recuava 4,5%.

Por outro lado, a Eli Lilly avançava 6,3% antes da abertura. O grupo farmacêutico disse que não conseguiu atingir os objetivos principais de uma série de testes com um novo tratamento para Alzheimer, mas relatou progressos estatisticamente significativos em alguns pacientes. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em queda, pressionados por dados econômicos fracos e comentários de um membro do Federal Reserve (Fed). Às 10h15 (horário de Brasília), o índice futuro Dow Jones caía 0,21%, o Nasdaq recuava 0,29% e o S&P 500 tinha queda de 0,23%.

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 4 mil, para 372 mil, após ajustes sazonais, na semana até 18 de agosto. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 1 mil solicitações.

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Os pedidos de auxílio-desemprego não estão melhorando consistentemente há semanas", afirmou a consultoria Newedge. "Uma melhora acentuada no mercado de trabalho não parece ser uma opção no curto prazo. A atividade permanece bem abaixo do potencial, sem conseguir aumentar os planos de contratação no curto prazo", acrescentou.

Em um outro comunicado, a provedora de dados Markit afirmou que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) subiu para 51,9 em agosto, de 51,4 em julho, segundo dados preliminares. Apesar do avanço, a leitura deste mês é a terceira mais baixa desde que a atividade industrial norte-americana começou a se recuperar, em outubro de 2009.

Antes da divulgação dos relatórios, o presidente do Federal Reserve de St. Louis., James Bullard, disse que os dados econômicos divulgados recentemente nos EUA não significam que qualquer ação de relaxamento quantitativo do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) está necessariamente garantida. Segundo um trader, os comentários de Bullard confirmam a suspeita do mercado de que a ata divulgada na quarta-feira pelo comitê foi propositalmente vaga na esperança de conseguir mais que uma reação. O presidente do Federal Reserve de St. Louis não tem direito a voto nas reuniões de política monetária do Fomc.

Mais cedo, números da economia da China e da zona do euro também não agradaram. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da China, medido pelo HSBC, caiu para 47,8 em agosto - o menor patamar em nove meses - em comparação com a leitura final de 49,3 em julho. A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo. Na zona do euro, a leitura preliminar do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto, medido pela Markit Economics, mostrou uma ligeira alta para 46,6 em agosto em comparação com a leitura final de 46,5 em julho.

Entre os destaques do setor corporativo, as ações da Hewlett-Packard caíam 5,83% no horário citado acima. Analistas do Deutsche Bank reiteraram a recomendação de venda para as ações da companhia, que anunciou um lucro acima do esperado no terceiro trimestre fiscal, de US$ 8,86 bilhões.

No câmbio, o dólar era negociado em 78,62 ienes, de 78,58 ienes no fim da tarde de quinta-feira em Nova York. O euro estava em US$ 1,2543, de US$ 1,2528 na quinta-feira.

Entre as commodities, o contrato do petróleo WTI tinha alta de 0,31%, para US$ 97,57 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das Bolsas de Nova York apontam para uma abertura perto da estabilidade na sessão desta sexta-feira, mas ganhos em outros mercados dão um tom positivo aos negócios antes da divulgação dos índices de sentimento do consumidor e dos indicadores antecedentes da economia dos Estados Unidos.

Às 10h15 (pelo horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,01% e Nasdaq avançava 0,23%, enquanto S&P 500 recuava 0,01%.

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A leitura preliminar do índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, será divulgada na manhã desta sexta-feira. Economistas consultados pela Dow Jones preveem que o índice recuou em agosto para 72, de 72,3 em julho. Cinco minutos depois, sairá o índice dos indicadores antecedentes da economia norte-americana em julho.

Apesar da indefinição em Nova York, as ações europeias oferecem suporte, com a maior parte das bolsas da região ganhando mais terreno após a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reiterar ontem o compromisso de Berlim com a manutenção do euro.

No pré-mercado, as ações do Facebook subiam mais de 1%, depois de caírem 6,3% na quinta-feira e fecharem pela primeira vez abaixo de US$ 20,00, em meio ao vencimento dos primeiros acordos de bloqueio, que impediam investidores pioneiros a disponibilizarem mais ações da empresa no mercado.

Já a Zynga chegou a avançar 1,7% após anunciar uma parceria com a Nokia para oferecer alguns de seus jogos populares em aparelhos da fabricante finlandesa de celulares. As ações da Nokia listadas nos EUA deram um salto de 5,7%.

A Gap, do setor de vestuário, ganhava 1,5% depois de anunciar lucros trimestrais maiores do que o esperado e elevar suas projeções para o ano.

Por outro lado, as ações da fabricante de semicondutores Marvell Technology caíam 9,9% antes da abertura do mercado por causa de seu desempenho trimestral, que ficou aquém das expectativas. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das Bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta na sessão desta quinta-feira, com ajuda do balanço trimestral forte da Cisco System, que contrabalançou a receita decepcionante do Walmart. O dado mostrando que as construções futuras de moradias subiram para o nível mais alto em quatro anos também contribui. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,17%; Nasdaq avançava 0,23% e S&P 500 ganhava 0,14%.

As construções de moradias nos Estados Unidos caíram 1,1% em julho, mais do que a previsão de queda de 0,5%. No entanto, as permissões para novas construções subiram 6,8% e atingiram o nível mais alto em quatro anos, em um possível sinal de confiança no futuro do setor imobiliário. No mercado de trabalho, o número de pedidos de auxílio-desemprego cresceu 2 mil na semana passada, para 366 mil.

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As ações da Cisco Systems tinham alta de 7,26% no pré-mercado, depois de a empresa de tecnologia informar ontem que o lucro e a receita do seu quarto trimestre fiscal superaram as estimativas dos analistas ouvidos pela FactSet. A companhia também elevou o dividendo em 75%, para US$ 0,14 por ação.

Já a varejista Walmart caía 2,62% em seguida ao anúncio de que a receita em seu segundo trimestre fiscal ficou abaixo das previsões, apesar de o lucro ter sido melhor do que o esperado e de as perspectivas para todo o ano terem sido ampliadas.

Comentários do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, ajudaram a sustentar o sentimento positivo nos EUA, assim como na Europa. Wen afirmou que vê um crescente espaço para relaxamento da política monetária, sugerindo que o governo pode agir para impulsionar o crescimento econômico chinês.

Agora os investidores vão aguardar o índice de atividade industrial do Federal Reserve da Filadélfia, às 11h (pelo horário de Brasília). A previsão é de alta no índice para -6,5 em agosto, de -12,9 em julho. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York operam em queda na sua maioria, em razão de relatórios divulgados no país que mostraram uma queda da atividade manufatureira em Nova York e estabilidade dos preços ao consumidor em julho. Segundo analistas, a calmaria dos mercados observadas nas últimas semanas em meio ao baixo volume de negócios, deverá continuar pelos próximos dias. Logo após a abertura, o índice Nasdaq inverteu o sinal negativo, ajudados pela alta das ações do Google.

Às 10h35 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones perdia 0,19%, Nasdaq subia 0,06% e S&P 500 caía 0,10%. As ações do Google subiam 0,65% no mesmo horário.

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O índice Empire State de atividade industrial do Federal Reserve de Nova York caiu para -5,85 em agosto, de 7,39 em julho, registrando sua primeira contração desde outubro de 2011. O resultado ficou bem abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones, de 5,00. Segundo analistas a queda acentuada do índice reavivará questões sobre a saúde do setor industrial, embora um outro relatório do Federal Reserve (Fed) sobre a produção industrial nacional tenha mostrado uma alta de 0,6% em julho, em linha com as previsões.

O Departamento do Trabalho disse o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA ficou estável em julho ante junho, no quarto mês seguido em que os custos não subiram, indicando que as pressões inflacionárias estão contidas.

No câmbio, o dólar estava em 78,72 ienes, de 78,74 ienes no fim da terça-feira em Nova York. O euro estava em US$ 1,2282, de US$ 1,2321.

No front corporativo, o Carlyle Group confirmou que pagará, junto com a Getty Images Inc. US$ 3,3 bilhões para compra a provedora de fotos de Hellman & Friedman LLC. As ações do Carlyle recuavam 0,92%.

As ações da Deere caíam 5,28%, após a fabricante de equipamento agrícolas reportar um alta de 11% do lucro no terceiro trimestre fiscal, abaixo do esperado. Os papéis da rival Caterpillar tinham queda de 0,74%.

As ações da varejista de produtos para escritório Staples recuavam 15,87% após a empresa rebaixar suas projeções para os resultados no ano cheio, prevendo um crescimento mais lento da economia dos EUA e a continuidade da fraca demanda na Europa. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam uma abertura em queda na sessão desta quarta-feira. A pressão vem da Europa, cujos mercados acionários caem após o crescimento do Reino Unido ser revisado para baixo e em meio a novas preocupações com a situação da Grécia. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), Dow Jones futuro caía 0,44%, Nasdaq perdia 0,18% e S&P 500 cedia 0,34%.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) reduziu nesta quarta-feira sua projeção para a economia do Reino Unido e, na terça-feira, a Standard & Poor's revisou a perspectiva dos ratings da Grécia de "estável" para "negativa", levando as bolsas europeias a migrarem para o terreno negativo nesta quarta, após três pregões seguidos de alta. Também pesou na Europa o dado fraco da produção industrial da Alemanha, que caiu 0,9% em junho, mais do que o recuo de 0,8% previsto para o mês.

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Os futuros em Nova York mal reagiram aos dados de produtividade dos trabalhadores dos EUA, que aumentou 1,6% no segundo trimestre, superando a expectativa dos analistas, que era de um acréscimo de 1,3%. Por outro lado, o custo da mão de obra subiu 1,7%, vindo bem acima das estimativas de alta de 0,6%.

No pré-mercado, as ações da Walt Disney caíam 1,3% depois de a empresa integrante do Dow Jones divulgar seu resultado trimestral, que trouxe lucro acima do esperado, mas receita aquém das expectativas.

A Priceline.com apresentava forte queda de 15%. O lucro da agência de viagens online no segundo trimestre superou as projeções dos analistas, mas as previsões para o trimestre seguinte foram reduzidas.

Por outro lado, fortes balanços trimestrais levaram a Dean Foods e a MEMC Electronic Materials a saltar 30% e 36%, respectivamente, antes da abertura dos mercados em Nova York. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta na sessão desta segunda-feira. O avanço coloca o índice Dow Jones a caminho de iniciar a semana com ganho pela primeira vez desde 29 de maio. Essa pode ser a primeira segunda-feira encerrada com alta desde 21 de maio. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), Dow Jones futuro subia 0,11%, Nasdaq avançava 0,43% e S&P 500 ganhava 0,20%.

Parte do entusiasmo é reflexo dos bons dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos divulgados na sexta-feira, que mostraram criação de 163 mil empregos em julho, bem mais do que o esperado. Não há indicadores previstos na agenda desta segunda-feira. Os ganhos também são sustentados pelo tom positivo nos mercados da Europa em razão da esperança de que o Banco Central Europeu (BCE) ajudará a combater a crise de dívida da zona do euro.

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No noticiário corporativo, Knight Capital caía 32% no pré-mercado antes de ter as operações com seus papéis suspensas. A empresa afirmou que chegou a um acordo de investimento de US$ 400 milhões que inclui a compra de ações preferenciais conversíveis por investidores.

As ações preferenciais serão conversíveis em 267 milhões de ações ordinárias. Tyson Foods caía 2,47% após publicar os resultados do seu terceiro trimestre fiscal, que ficaram abaixo da previsão dos economistas consultados pela FactSet.

Por outro lado, Pluristem Therapeutics disparava 22,96% em seguida à notícia de que seu tratamento com base em placenta salvou a vida de um paciente que sofria de falência da medula óssea. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apagaram os ganhos de mais cedo e passaram a cair após comentários de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), desapontarem os investidores, sugerindo que os mercados acionários dos Estados Unidos vão abrir em baixa nesta quinta-feira. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,72%, o Nasdaq recuava 0,70% e o S&P 500 perdia 0,67%.

Depois de o BCE manter sua taxa básica de juros em 0,75%, Draghi reiterou seu compromisso com o euro e sugeriu que o BC europeu está pronto para retomar compras de bônus soberanos, mas não deu indicações de quando isso pode acontecer. Após a fala de Draghi, tanto os futuros de Nova York quanto as bolsas europeias passaram a operar em baixa. Antes do BCE, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também manteve sua taxa de juros inalterada, em 0,5%.

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Por outro lado, os últimos dados de auxílio-desemprego dos EUA agradaram. Segundo o Departamento de Trabalho, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 8 mil, para 365 mil, na semana até 28 de julho, ficando abaixo da projeção de economistas da Dow Jones, que previam uma alta de 13 mil solicitações.

No pré-mercado de Nova York, as ações da Abercrombie & Fitch caíam 13% depois de a varejista de roupas indicar que não deve atingir as projeções de lucro do segundo trimestre fiscal. Já a GM subia 1% após anunciar um desempenho trimestral melhor do que o esperado. As informações são da Dow Jones.

Os participantes dos mercados de ações dos EUA enfrentam uma onda de erros com ordens de compra e venda que acentuou a volatilidade e fez as bolsas interromperem as negociações com determinados papéis nesta quarta-feira, levantando receios de que outro problema tecnológico pode prejudicar a confiança do investidor.

As ações da Knight Capital Group chegaram a cair mais de 20% após a companhia dizer para seus clientes enviarem suas ordens para outras empresas de negociação, segundo fontes com conhecimento do assunto. Enquanto isso, as bolsas examinam possíveis erros com as ações de mais de 100 empresas.

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Traders reportaram oscilações incomuns de preços em algumas ações no começo da sessão, em meio a um grande número de ordens de compra e venda feitas por meio de plataformas de negociação eletrônica. Entre os papéis afetados estão os da RadioShack, Quicksilver Resources, Magnum Hunter Resources e Dole Food.

"Nós estamos continuando a negociar e usar todos os poderes e regras e regulamentações que nós temos, para garantir que as negociações sejam executadas de maneira adequada", afirmou Jonathan Corpina, sócio da Meridian Equity Partners e diretor de pregão da New York Stock Exchange.

Segundo Corpina, esses problemas desencadearam mecanismos controladores de volatilidade, interrompendo a negociação com algumas ações. A NYSE Euronext enviou um comunicado a traders avisando que está analisando as negociações com as ações de 148 empresas, executadas entre 10h30 e 11h15 (de Brasília).

Uma porta-voz da Knight disse que a companhia está averiguando possíveis irregularidades de negociações. A empresa é uma das maiores prestadoras de serviço para o mercado financeiro nos EUA, como execuções eletrônicas, vendas institucionais, entre outros. Fortemente ligada ao setor de tecnologia, a Knight é a maior trader do mercado de ações norte-americano, com uma participação de mercado de 17,3% na NYSE e 16,9% na Nasdaq.

Logo após a abertura do pregão, clientes da Knight, incluindo corretoras de varejo e outras instituições, foram instruídos a enviar suas ordens de compra e venda de ações para outras corretoras, devido a problemas técnicos, segundo afirmam pessoas envolvidas na situação. O problema no sistema da corretora e relatos de transações irregulares levantaram suspeitas de que algumas transações foram acidentalmente duplicadas, por meio de algoritmos de computadores.

O problema ocorre no mesmo dia em que a NYSE introduziu um novo programa desenvolvido para gerar preços mais competitivos para investidores de varejo. O chamado "programa de liquidez de varejo" permite que especialistas (market makers) ofereçam ações por preços que levam em conta até mesmo frações de centavo. Um porta-voz da bolsa disse que o sistema está funcionando corretamente. As informações são da Dow Jones.

Estimulados pelos resultados da cúpula da União Europeia (UE) e por temores renovados sobre o Irã, os contratos futuros de petróleo negociados na bolsa mercantil de Nova York (Nymex) fecharam em alta de mais de 9% nesta sexta-feira, superando outras commodities e ignorando dados sobre o fraco sentimento do consumidor nos EUA.

O contrato do petróleo WTI para agosto subiu US$ 7,27 (9,36%), fechando a US$ 84,96 por barril. É a maior alta porcentual em um dia desde março de 2009. Na semana, o produto registrou ganho de 6,52%. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent avançou US$ 6,44 (7,05%), fechando a US$ 97,80 o barril, e na semana teve alta de 7,50%.

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Os líderes da União Europeia (UE) chegaram a um acordo para permitir que os fundos de resgate europeus injetem recursos diretamente nos bancos, assim que um órgão supervisor bancário for estabelecido. A notícia animou os mercados pelo mundo, que estavam temerosos com uma possível piora da crise na zona do euro.

As commodities, como o petróleo, se beneficiam das perspectivas para o crescimento da demanda por energia. Além disso, o dólar perdeu força ante o euro. Como é denominado na moeda americana, o petróleo se torna mais barato para compradores que usam outras divisas.

Diante desse clima positivo, os investidores ignoraram o índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, que caiu para 73,2 na leitura final de junho, de 79,3 em maio. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma leitura de 74,3.

Analistas também atribuíram a alta do petróleo a temores renovados sobre o Irã. Em uma nota emitida nesta sexta-feira o Citi Futures Perspective chamou a atenção para uma reportagem da agência de notícias Mehr, do Irã, que citou uma autoridade iraniana novamente fazendo comentários agressivos sobre o Estreito de Ormuz. Anteriormente, o Irã ameaçou bloquear o estreito, um canal fundamental para as exportações de petróleo. Em 1º de julho entra em vigor o embargo da UE contra as importações de petróleo iraniano. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York devem permanecer no terreno negativo para a abertura do pregão desta quinta-feira, diante da expectativa com o julgamento da reforma da saúde de Barack Obama e também com a possibilidade de que o JPMorgan tenha perdas homéricas nos próximos trimestres.

Os indicadores divulgados nesta quinta-feira - auxílio-desemprego, preços dos gastos com consumo e revisão do PIB do primeiro trimestre - não vieram ruins, mas eram em parte já esperados e não mexeram com o humor do investidor. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, o índice Dow Jones caía 0,74%, o S&P 500 tinha queda de 0,66% e o Nasdaq perdia 0,70%. O euro caía a US$ 1,2434, de US$ 1,2467 no fim da tarde de ontem. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, ganhava 0,14%, a 82,732 pontos.

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As ações do setor de saúde - hospitais, planos privados e companhias especializadas em Medicaid - estarão no foco, no dia em que a Suprema Corte americana decide sobre a validade da reforma do sistema de saúde do governo Barack Obama, implementada em 2010. A lei beneficia cerca de 50 milhões de americanos que não podem pagar por um plano privado.

No pré-mercado, as ações do JPMorgan caíam 3,48%, após matéria do jornal The New York Times estimar que as perdas do banco nos próximos trimestres podem chegar a US$ 9 bilhões, e não US$ 2 bilhões, como a instituição estimou em maio deste ano. O balanço do JPMorgan no segundo trimestre sai no dia 13 de julho. As ações de outros bancos também eram afetadas pela nuvem negra que paira sobre o JPMorgan: Citigroup -2,69%; Morgan Stanley -1,58%; Goldman Sachs -1,47%.

Na agenda de indicadores, o número pedidos de auxílio-desemprego recuou 6 mil, para 386 mil, após ajustes sazonais, na semana passada, mais do que a queda estimada por analistas, de 2 mil solicitações, para 385 mil. No entanto, o número da semana anterior foi revisado em alta para 392 mil, dos 387 mil na primeira leitura.

Já o índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) no primeiro trimestre deste ano foi revisado para alta de 2,6%, levemente acima do aumento de 2,4% calculado anteriormente. O núcleo do PCE subiu 2,3% no primeiro trimestre, mais do que os 2,1% da leitura anterior. O PIB dos EUA no primeiro trimestre foi revisado para alta de 1,9%, como era esperado, e bem abaixo do crescimento anual de 3% do quarto trimestre.

As bolsas de Nova York devem abrir sem direção firme nesta quarta-feira, após a divulgação de indicadores divergentes nos Estados Unidos. Além disso, predomina a cautela antes da cúpula da União Europeia, que começa na quinta-feira. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), o índice futuro Dow Jones caía 0,01%, o Nasdaq avançava 0,03% e o S&P se mantinha estável.

Nesta quarta-feira, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as encomendas de bens duráveis cresceram 1,1% em maio, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 217,15 bilhões. O resultado marcou a primeira alta em três meses e sugere que o setor manufatureiro se estabilizou um pouco após uma desaceleração no início da primavera (no Hemisfério Norte). O avanço superou a previsão dos economistas, de alta de 0,4%. Mas o dado de abril foi revisado para mostrar queda de 0,2%.

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Já o Federal Reserve de Chicago informou que seu índice de atividade industrial do Meio-Oeste recuou 1,0% em maio em relação ao mês anterior, para o nível sazonalmente ajustado de 93,4. Na comparação com igual mês de 2011, entretanto, o índice subiu 10,5%.

De qualquer forma, os investidores nesta quarta-feira vão ficar de olho nas notícias vindas da Europa. À noite, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se reúne com o presidente da França, François Hollande, em Paris, em preparação para a cúpula de amanhã. "No geral, estamos no modo de espera para a cúpula da UE", comenta Anders Moller Lumholtz, analista sênior do Danske Bank.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília), o euro caía para US$ 1,2464, de US$ 1,2492 no fim da tarde de terça-feira em Nova York. O dólar subia para 79,67 ienes, de 79,51 ienes. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, ganhava 0,26%, a 82,587 pontos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto subia 0,50%, a US$ 79,76 o barril. E na Comex o cobre para julho avançava 0,08%, a US$ 3,3155 a libra-peso.

No front corporativo, o destaque são as ações do Facebook, com várias corretoras iniciando sua cobertura do papel, com avaliações distintas. No horário citado acima, as ações perdiam 2,78% no pré-mercado. Os papéis da Best Buy perdiam 1,34%, após os fortes ganhos de terça-feira, com especulações de que o fundador da varejista, Richard Schulze, estaria estudando fazer uma oferta para tirar a companhia da bolsa.

As ações da Boeing estavam estáveis. A companhia trocou o executivo-chefe da unidade comercial, Jim Albaugh, por Ray Conner, na véspera de um grande evento aéreo no qual a fabricante deve anunciar grandes encomendas para a nova versão do 737 Max. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York devem abrir perto da estabilidade nesta quinta-feira, com os investidores digerindo um bem-sucedido leilão de bônus realizado pela Espanha e dados mornos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos e a atividade econômica na zona do euro e na China.

Às 10h15 (horário de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,09%, o Nasdaq recuava 0,18% e o S&P 500 tinha leve queda de 0,05%, todos reduzindo perdas maiores registradas mais cedo.

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Nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 2 mil na semana até 16 de junho, para 387 mil. Mas o número de solicitações da semana anterior foi revisado em alta para 389 mil, de 386 mil informados inicialmente. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 1 mil solicitações, para 385 mil pedidos na semana passada.

Já a Markit informou que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) nos EUA caiu para 52,9 em junho, de 54,0 em maio. Também nesta quinta-feira sairão mais quatro indicadores, incluindo vendas de moradias usadas, índice de atividade industrial do Federal Reserve da Filadélfia, indicadores antecedentes do Conference Board e índice de preços de moradias.

As bolsas na Europa operam em leve alta, também devido ao leilão de bônus da Espanha. O país vendeu hoje 2,22 bilhões de euros em títulos, acima da faixa pretendida, que ia de 1 bilhão a 2 bilhões de euros, mas os yields (retorno ao investidor) subiram. Nesta quinta-feira serão divulgados os primeiros resultados das auditorias encomendadas pelo governo sobre a situação dos bancos do país.

Enquanto isso, o PMI composto preliminar da zona do euro ficou estável em 46 em junho. Apesar de não ter recuado em relação ao mês anterior, é o quinto mês seguido que o indicador permanece abaixo de 50, o que indica contração da atividade. Na Alemanha, o PMI caiu para 48,5, o menor nível em três anos.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em baixa, após o HSBC divulgar que seu PMI preliminar para a China caiu para 48,1 em junho, de 48,4 em maio. É o oitavo mês consecutivo de contração na atividade.

No front corporativo, as ações da Bed, Bath & Beyond caíam 10,82% no pré-mercado, após a companhia divulgar seus resultados do primeiro trimestre fiscal, que apesar de terem superado as previsões dos analistas, forneceram uma projeção decepcionante para o segundo trimestre.

A ansiedade em relação às eleições na Grécia no próximo domingo está sendo amenizada pela esperança de que os bancos centrais ajam, se necessário, para amenizar a volatilidade nos mercados na próxima semana. Com isso, as bolsas nova-iorquinas devem abrir em alta suave nesta sexta-feira.

Às 10h15(horário de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,09%, o S&P 500 tinha alta de 0,08% e o Nasdaq avançava 0,13%. O euro caía a US$ 1,2601, de US$ 1,2633 no fim da tarde de quinta-feira. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, perdia 0,15%, a 81,876.

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Além disso, na próxima quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deve sinalizar mais alívio monetário na reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Provavelmente a prorrogação por mais alguns meses do programa de extensão de vencimentos de ativos em seu portfólio, chamado de Operação Twist, que terminaria no final do mês. Analistas avaliam que a porta para uma terceira rodada de compra de ativos, um QE3, está aberta, mas que não deve ser adotada por enquanto.

O BC da Inglaterra já começou a agir, anunciando um plano de 100 bilhões de libras para estimular a economia, por meio de financiamentos e empréstimo emergencial de seis meses aos bancos. O Barclays prevê que o BC inglês promoverá mais relaxamento quantitativo em julho, conforme apurou a Agência Estado. E o Banco Central Europeu já sinalizou que está pronto para adotar medidas, se for preciso.

Fora as eleições gregas e a reunião do Fed, a agenda pesada da próxima semana traz ainda o encontro de cúpula do G-20 na segunda-feira, em Los Cabos, no México.

Nesta sexta-feira, mais um indicador mostrou a fragilidade da recuperação da economia americana. O índice Empire State de atividade industrial do Federal Reserve de Nova York caiu para 2,29 em junho, de 17,09 em maio, bem abaixo da previsão de 10,7. E a produção industrial recuou 0,1% em maio ante abril, quando a expectativa era de alta de 0,1%.

No pré-mercado, as ações da Microsoft subiam 0,44%, após notícia de que a companhia irá comprar a Yammer, por US$ 1,2 bilhão. Os papéis da Nokia subiam 1,28%, após cair 16% na quinta-feira com notícias de que a companhia procura potenciais compradores.

Os papéis do Facebook subiam 0,57%, a US$ 28,45, quase um mês depois de ter tido sua desastrosa estreia na Nasdaq, ao preço de US$ 38,00.

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