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Ovais, círculos ou quadrados, origem de "desenhos alienígenas" seria ação de forças da natureza, insetos e vestígios de civilizações antigas, dizem cientistas.

A primeira descrição escrita de desenhos com origem desconhecida na superfície terrestre data do final do século XVII, feita pelo professor da Universidade de Oxford, Reino Unido, Robert Plot, em sua obra "A História Natural de Staffordshire". Desde então, tais fenômenos foram abordados por estudiosos inúmeras vezes.

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De diferentes formas, os desenhos geralmente são encontrados em plantações. Desde o início do século XXI mais de 9 mil figuras geométricas foram achadas, sendo que 90% delas no Reino Unido.

Origem

Após pesquisas, cientistas americanos de diferentes universidades chegaram à conclusão de que a maioria de tais casos é explicada pela ação de pequenos tornados, principalmente no sul da Inglaterra, como analisa o estudo Dispersão de Energias em Formações Vegetais na Natureza.

A rotação do vento em sentido horário acaba por exercer pressão sobre a vegetação e muda o seu formato. Além disso, a circulação do vento tem carga elétrica, gerando luz quando parte da poeira do ar entra no interior da figura formada. Isso explicaria a iluminação relatada por testemunhas.

Mesmo assim, algumas figuras geométricas de alta complexidade não poderiam ser criadas por simples tornados. O mistério de tais figuras estaria ligado ao passado de civilizações que deixaram seus vestígios no solo. Antigos altares, cemitérios e outras construções da Idade do Ferro e do período romano estariam por trás do mistério.

Tais edificações se encontram enterradas a pequena profundidade. Em períodos quentes do ano, a vegetação que aparece por cima de tais vestígios arqueológicos cresce mal e seca com maior facilidade. O resultado é a formação de linhas que se sobrepõem ao desenho das construções antigas.

Para que haja a completa aparição de tais edificações seria necessário que a temperatura do ar fosse alta durante muito tempo e o solo fosse pouco úmido.

Anéis de fada

Nas pradarias secas da África do Sul, é possível ver um fenômeno chamado anel de fada. Trata-se de anéis de grama verde, com tudo seco em torno. Tais círculos possuem um diâmetro que varia de 2 a 40 metros. O curioso é que, mesmo em períodos secos, a vegetação não morre, enquanto sua formação e desaparecimento são repentinos.

Os locais acreditam que os anéis são criados por forças sobrenaturais, mas os cientistas acham que sua origem está na ação de cupins. Estes estariam destruindo a raiz de parte da vegetação, formando a área seca. Em seguida, a chuva se acumula no subsolo, criando uma espécie de reservatório.

Na busca por água, as plantas se esticam em direção ao reservatório. Isso acaba por fazer com que elas sejam maiores nos círculos do que nas outras partes. Além do mais, tal movimento explicaria a formação geométrica ao redor da água.

No entanto, alguns cientistas não creem que as formas geométricas com alto grau de perfeição sejam obra de cupins. Eles acreditam que formigas podem ter parte no processo, mas que a forma geométrica é criada exclusivamente pelas plantas.

Os cientistas também afirmam que, quando uma colônia de inseto se extingue e dá lugar a outra, surge um segundo círculo.

Da Sputnik Brasil

Em operação da Polícia Federal no Sertão de Pernambuco foram apreendidos 621 kg de maconha pronta para consumo nos municípios de Orocó, Cabrobó e Belém do São Francisco. Também foram erradicados 556 mil pés da erva, 202 plantios e 69 mil mudas. Ninguém foi preso na ação, que começou no dia 24 de maio e foi encerrada na sexta (3).

De acordo com nota da Polícia Federal, caso a erva fosse colhida e prensada, seria possível produzir 185 toneladas para comércio. Para a polícia, as frequentes operações de erradicação da maconha no interior do estado contribuem para o desabastecimento dos pontos de compra e venda de drogas. “Não tem dado tempo ao traficante daquela região em produzir a droga em seu pleno desenvolvimento, o que tem levado a importação da droga do Paraguai”, esclarece a PF, afirmando que as apreensões no país vizinho também têm aumentado. 

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Somente em 2017 foram erradicados 966 mil pés de maconha nas três operações realizadas, além de 2.730 kg da erva pronta para consumo, 281 mil mudas e 302 plantios. Os dados já superam todas as operações realizadas ao longo de 2016. 

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, disse nesta sexta-feira (29), em Uberaba (MG), que as medidas agronômicas propostas para o combate à lagarta Helicoverpa armigera são suficientes para controlar o avanço do inseto. A mais nova praga das lavouras brasileiras já levou à decretação de emergência fitossanitária no oeste da Bahia, em Goiás e Mato Grosso e em 90 cidades de Minas Gerais, entre eles Uberaba.

Reunido com representantes de agricultores das principais regiões produtoras de Minas, Andrade disse que, além do controle químico com o uso de defensivos liberados excepcionalmente pelo governo, é importante a adoção de boas práticas agrícolas. Entre elas, citou o vazio sanitário - período em que as culturas suscetíveis não são plantadas -, a adoção de áreas de refúgio com o cultivo de sementes convencionais e a destruição de restos culturais. De acordo com ele, os pesquisadores atribuem o crescimento da Helicoverpa às práticas de cultivo inadequadas.

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Andrade disse que a Lei 12.873, sancionada em outubro pela presidente Dilma Rousseff, deu ao ministério maior flexibilidade de ação nos casos de emergências que envolvam pragas na agricultura ou na pecuária. Segundo a lei, pode ser concedida autorização especial para uso de agrotóxicos ainda não validados no País, desde que, comprovadamente, não causem graves danos ao meio ambiente e riscos à saúde pública.

Entre os produtos que podem ser importados em caráter emergencial, estão agroquímicos à base de benzoato de emamectina, substância que demonstrou eficiência contra a lagarta, mas o uso deve ser acompanhado por fiscalização. A lei exige que os produtos a serem usados estejam autorizados em grandes países e blocos produtores, como os Estados Unidos e a União Europeia (UE), devendo ainda obedecer às normas internacionais em relação à segurança alimentar.

No Paraná, um grupo técnico criado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado iniciou o trabalho de vigilância para identificar a presença e a quantidade da Helicoverpa nas lavouras. Com o monitoramento, o Estado produzirá um diagnóstico sobre a ocorrência da praga. O trabalho pode servir como subsídio para possível decretação de emergência fitossanitária nas regiões mais afetadas.

No meio da crise causada pela infestação da lagarta Helicoverpa armigera, uma das maiores ameaças recentes à lavoura do Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiu substituir o titular do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), órgão responsável pela vigilância fitossanitária no País. O fiscal federal agropecuário Luís Eduardo Rangel assumiu o posto, nesta quinta-feira (28), no lugar do ex-diretor Cosam de Carvalho Coutinho, dispensado da função. Rangel, que havia sido nomeado no dia anterior, atuava como coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins no Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas.

Coutinho era criticado por organizações de produtores rurais pela demora em adotar medidas de controle da praga, especialmente a liberação de defensivos de ação efetiva contra a lagarta. Entidades como a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia criticaram a burocracia para o uso de produtos à base de benzoato de emamectina, eficazes contra o inseto, mas sem autorização para utilização regular no País.

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Durante os debates do Fórum Soja Brasil, em junho, o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, fez um desabafo na presença de representantes do ministro Antônio Andrade. "Infelizmente, no Brasil, nós temos uma morosidade que é uma coisa absurda. Chega a ser irritante. Chega a ser um desrespeito."

Além da demora na identificação da praga e nas medidas de combate, entidades de produtores reclamaram de ações pouco efetivas previstas na instrução normativa do ministério baixada para o controle da lagarta em áreas sob emergência fitossanitária. Até a tarde desta quinta-feira, o Mapa havia decretado emergência em quatro Estados - Bahia, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais (parcial). O novo diretor assumiu prometendo atualizar a política fitossanitária do Brasil, alvo de críticas nas principais regiões agrícolas.

"Aceito essa missão, confiante numa equipe muito bem preparada na sede e nas superintendências. O Brasil precisa de um novo projeto de fitossanidade, pois a legislação que o ampara é da década de 30", afirmou. Rangel disse que pretende construir uma nova política fitossanitária para o País "com este novo cenário agrícola".

Minas Gerais - O ministro da Agricultura estará nesta sexta-feira (29), em Uberaba (MG) para apresentar aos produtores e instituições agropecuárias a Portaria 1.166/13, que decretou o estado de emergência fitossanitária para combater a Helicoverpa armigera, também conhecida como praga da lagarta da soja, em 90 cidades mineiras. Ao contrário de outros insetos da mesma família, que são seletivos e, geralmente, incidem num tipo de lavoura, a nova praga ataca não só milho e soja, mas também algodão, milheto, sorgo, feijão e até frutas e legumes. Na última safra, o prejuízo causado pelo inseto nas lavouras brasileiras, especialmente no oeste da Bahia, chegou a R$ 2 bilhões.

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