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Durante o seu discurso, durante a disputa da vaga de presidente da Câmara dos Deputados, na qual saiu vitorioso o atual presidente Rodrigo Maia (DEM), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) disse que a Casa não cria leis, que não fiscaliza e que não representa os anseios do povo. “O Poder Legislativo se apresenta subserviente ao Executivo e submisso ao Judiciário”. Ele obteve apenas 4 votos.

Bolsonaro disse que o Maia “baixa a cabeça” em forma de subserviência ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Turmas do Supremo também decidem que desacato não é mais crime, é liberdade de expressão. Onde esta Casa vai parar? Não vi nenhuma atuação do atual presidente da Câmara contrário a isso. Simplesmente, baixa a cabeça. Uma forma de subserviência. Nós temos que ser independentes”, provocou.

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Ele citou uma matéria do O Globo no qual, supostamente, um ministro do supremo propõe legalizar a maconha. “O que causa preocupação para nós e passaria, logicamente, pela apreciação do presidente desta Casa. Olha, meus senhores, a Câmara não legisla mais. O argumento é essa manchete. Se é verdadeira ou não cabe ao jornal o Globo decidir e ao ministro confirmar ou não, mas o supremo vem legislando constantemente. Não que só legislar nessa questão como também legislou a questão do aborto. Temos que ter um presidente que procure o chefe do poder máximo do Judiciário e busque alternativas para isso. Ninguém pode admitir, em sã consciência, que o supremo venha, por ventura, legalizar maconha e cocaína”, discursou.

“Se espera que o presidente desta casa a entregue ao povo brasileiro e não a grupos que apenas visam, em parte, resolver os seus problemas. Não temos que ter um presidente para apenas ficar chancelando e buscando aprovar o que o Executivo quer. Temos que ter um presidente que tenha autoridade e posição, que tenha altivez”, declarou.

O deputado ainda disse que o presidente da Câmara não pode ficar de joelhos para outros poderes por interesses pessoais. “A independência vem daí. Sei das minhas chances, que são remotas, mas, patrioticamente, eu me exponho porque eu acredito no Brasil. É um apelo final que eu faço a todos vocês. É preciso que se entre na disputa não pelo prestígio do cargo, mas, para atender as necessidades e os anseios do nosso sofrido povo brasileiro”, finalizou.

 

 

 

 

 

 

 

 

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