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Uma mulher acionou a Justiça contra a TV Globo por ser contra a maneira que os telejornais relatam os números da pandemia do novo coronavírus. A telespectadora Rosemary Matias de Lima, de São José do Miriti, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, acredita que as informações repassadas causam pânico e pediu que a emissora mudasse a forma como divulga as estatísticas da doença.  

No processo, a mulher solicita a divulgação apenas dos dados diários e não dos acumulados desde o início da pandemia, apesar de os telejornais da emissora transmitirem as duas informações. 

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Na alegação, Rosemary diz que a Globo falta com a dignidade às pessoas ao divulgar o número cumulativo e que seriam contraditórios, não dando a real dimensão da doença. Segundo ela, a ideia passada nos telejornais é de que a pandemia se torna mais intensa a cada dia, gerando pânico. 

A ação foi avaliada pela juíza Paula de Menezes Caldas, da 49ª Vara Cível, no Rio de Janeiro. A magistrada concluiu que Rosemary não tem legitimidade para defender os interesses de toda a sociedade ou de todos os profissionais de saúde. 

A juíza ainda considerou inválida a responsabilização da emissora pela interrupção do comércio no país, durante a quarentena. E, segundo o site Notícias da TV, a ação foi extinta e a Rede Globo não precisou fazer sua defesa do caso. Rosemary não pretende recorrer do resultado.

Victoria Price, repórter da emissora WFLA da Flórida, Estados Unidos, fez um relato emocionante em seu perfil oficial do Instagram. A jornalista afirmou que descobriu um câncer após receber um e-mail de uma telespectadora, que achou estranho ver caroço no pescoço da comunicadora. Victoria, então, foi atrás de um médico e descobriu que tem um tumor maligno na região da tireoide.

8 On Your Side [algo como 8 Ao Seu Lado, provavelmente se referindo ao número da emissora] não é apenas uma frase de efeito da WFLA, é a nossa essência. Mas os papéis recentemente foram invertidos quando encontrei uma espectadora ao meu lado, e eu não poderia estar mais agradecida.

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Como jornalista, tenho estado a todo vapor desde o início da pandemia. Mudanças sem fim em um ciclo de notícias sem fim. Ajustando-se a fluxos de trabalho remotos e, no meu caso, assumindo uma nova função de investigação. Estávamos cobrindo a história de saúde mais importante em um século, mas minha própria saúde era a coisa mais distante da minha mente.

Até que uma espectadora me enviou um e-mail no mês passado, comentou.

A repórter também divulgou o conteúdo do e-mail da telespectadora, que dizia o seguinte:

Olá, acabei de ver sua notícia. O que me preocupou foi o caroço no seu pescoço. Por favor, faça uma verificação em sua tireoide. Me lembrou o meu pescoço. O meu acabou sendo câncer. Se cuide.

É então que a jornalista confirma que o caroço em seu pescoço também foi identificado como um câncer.

Ela viu um caroço no meu pescoço. Disse que lembrava do dela. O dela era câncer. Acontece que o meu também é. A Covid criou alguns atrasos no diagnóstico, mas finalmente vou me submeter a uma cirurgia nesta segunda-feira para remover o tumor, minha tireoide e alguns linfonodos próximos. O médico diz que está se espalhando, mas não muito, e esperamos que este seja meu primeiro e último procedimento.

Victoria ainda faz questão de agradecer à telespectadora.

Se eu nunca tivesse recebido esse e-mail, nunca teria ligado para o meu médico. O câncer continuaria a se espalhar. É um pensamento assustador e humilhante. Serei eternamente grata à mulher que se esforçou para me enviar um e-mail, uma total estranha. Ela não tinha obrigação de fazê-lo, mas fez assim mesmo. É assim que ficamos do lado uns dos outros, não é? O mundo é um lugar difícil hoje em dia. Não se esqueça de cuidar de si mesmo. Cuidem-se. Amo vocês e até breve.

Que história, hein? E aí, o que você achou?

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