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Nesta quarta-feira (27), a partir das 14h, 30 representantes de 14 organizações da sociedade civil se reunirão para começar a elaboração de um documento para solicitar a efetivação da “Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher no Estado de Pernambuco”. Na oportunidade, serão discutidas as demandas prioritárias para a concretização da Rede, o evento acontecerá na sede da Organização Não governamental (ONG) Diaconia, na Ilha do Leite, Zona Oeste do Recife.

A coordenadora da Diaconia no Recife Gleizy Gueiros, explica a proposta do encontro. “O intuito é aprofundar o debate em torno da efetivação da Lei Maria da Penha e, sobretudo, da implementação da Rede de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher o Estado. Apesar dos avanços conquistados a partir da Lei, ainda são muitos os desafios a serem superados, a exemplo a ausência de defensores públicos em algumas varas especializadas. Essa situação inviabiliza a realização de audiências e leva ao arquivamento de processos”. 

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A formatação do documento é uma das ações previstas na campanha “Eu sou uma mulher de coragem: eu defendo os meus direitos”, articulada pela Diaconia em alusão ao mês da mulher. A iniciativa tem por objetivo difundir da Lei 11.340/06, mais conhecida como Lei Maria da Penha, e incentivar as mulheres a denunciarem os casos de violência. 

Encerramento  

Ainda nesta quarta-feira, a partir das 19h30, o “Sexta na Praça”- que é o último evento público da campanha, acontecerá no Morro da Conceição. Protagonizada pelo grupo juvenil Quebra Kabeça, a ação contará com apresentações culturais (música, dança e teatro) e falas de convidados sobre a questão da violência doméstica.

Nesta sexta (22), quem passar pela Estação Central do Metrô, que fica localizada no Bairro de São José, entre as 14h às 20h, pode conferir apresentações de vídeos educativos e peças teatrais com foco no enfrentamento da violência contra a mulher. A iniciativa é da Missão Amós, parceira da ONG Diaconia na realização da campanha Eu sou uma mulher de coragem: eu defendo os meus direitos, articulada em alusão ao mês da mulher.

Além da exibição, o evento conta com distribuição de adesivos e panfletos informativos sobre o tema. A campanha Eu sou uma mulher de coragem: eu defendo os meus direitos, que foi iniciada no dia 6 de março e segue até quarta (27), tem objetivo de difundir a Lei 11.340/06, mais conhecida como Lei Maria da Penha, e incentivar às mulheres a denunciarem os casos de violência. 

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Serviço

Mostra de vídeo sobre violência contra a mulher

Sexta (22), das 14h às 20h

Estação Central do Recife (Rua Floriano Peixoto, S/N – São José)

Gratuito

O governo federal irá investir R$ 265 milhões para combater a violência contra a mulher. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) pela presidente Dilma Rousseff, durante a cerimônia de lançamento do programa Mulher: Viver sem Violência, no Palácio do Planalto, em Brasília.

A ação prevê a  prevê a criação de centros integrados de serviços especializados, humanização do atendimento em saúde, cooperação técnica com o sistema de justiça e campanhas educativas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero.

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Para Dilma, o Brasil não pode tolerar o preconceito e a violência contra as mulheres. “Ter tolerância zero significa combater e erradicar todas as formas de violência. Desde aquelas que são mais abjetas, como a violência doméstica, o estupro, o assassinato ou o tráfico sexual. Até outras com conteúdos mais disfarçados, porém igualmente dolorosos e inadmissíveis, como a discriminação no trabalho, no salário, educação discriminatória, a falta de oportunidades e, sobretudo, a baixa estima decorrente da violência”, frisou a presidente.

Neste ano, serão aplicados R$ 137,8 milhões. Os demais R$ 127,2 milhões serão investidos em 2014. Até o final da gestão, a presidente pretende inaugurar 27 Casas da Mulher Brasileira - uma em cada unidade da federação. No local, as mulheres terão acesso a atendimento integrado com médicos, psicólogos, delegacia, promotoria e defensoria pública. Para isso, serão destinados R$ 115,7 milhões para a construção dos prédios e nos custos de equipagem e manutenção.

Também estão previstos R$ 25 milhões para a ampliação da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, R$ 13,1 milhões para a humanização da atenção da saúde pública, R$ 6,9 milhões para a humanização da perícia para aperfeiçoamento da coleta de provas de crimes sexuais e R$ 4,3 milhões em serviços de fronteira. Para combater a exploração e o tráfico de mulheres, o governo ampliará a presença de centros de atenção às mulheres em áreas de fronteira do Brasil com a Bolívia, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

“Hoje, a vítima entra para os serviços por delegacias, hospitais e Ligue 180. E, a partir daí, começa a busca por uma série de direitos que podem levar muito tempo e até mesmo custar a vida da mulher. Nosso objetivo é evitar que a vítima da violência se perca no caminho do acesso aos serviços públicos. Por isso, estamos investindo na integração da rede de serviços já existente e criando um modelo arrojado que faça frente à violência patriarcal”, explicou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.

Além da presidente Dilma e da ministra Eleonora, estiveram presentes na cerimônia o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, José Eduardo Alves, a  ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Um ato simultâneo contra a violência com as mulheres acontecerá em 24 municípios pernambucanos, que possuam ou não organismos de políticas para mulheres. A secretaria Estadual da Mulher distribuiu nesta sexta-feira (18) um material educativo da campanha “Basta de Violência contra as Mulheres”, para as gestoras de políticas públicas de todo Estado.

Ação está programada para ser realizada no dia 27 de janeiro, um domingo, das 10h às 14h, em cidades que tenham áreas de praia – sejam de rio ou mar – onde as equipes técnicas irão abordar os banhistas, informando sobre que procedimentos devem ser feitos para denunciar casos de violência contra a mulher.

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A diretora da SecMulher, Fábia Lopes, afirmou que nesta época do ano há um aumento no fluxo de pessoas neste locais.“Queremos sensibilizar o maior número possível de pessoas para que com isso possamos construir uma cultura de paz e da igualdade entre homens e mulheres” explicou.

Integram esse ato, os nove municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), cinco na Zona da Mata Sul, um na Zona da Mata Norte,  oito no Sertão – as margens do Rio São Francisco -  e até mesmo o arquipélago de Fernando de Noronha.

Carnaval

Foi apresentado também um layout do material da Campanha “Violência Contra as Mulheres é Coisa de Outros Carnavais”, que será disseminado durante o período carnavalesco. Serão produzidos: camisas, mochilas, leques, squeeze, porta-documentos, entre outros. As peças serão entregues no período de 28 de janeiro a 1º de fevereiro.

O Dia de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, celebrado no dia 25 de novembro, foi lembrado pelos vereadores da Câmara Municipal do Recife durante expediente desta quarta-feira (21). O presidente da Casa, Jurandir Liberal (PT) e os vereadores Aline Mariano (PSDB) e Alfredo Santana (PRB) registraram o alto índice de violência doméstica e familiar na cidade e os altos números de homicídios contra a mulher em Pernambuco. 

“Segundo a ONU, a violência doméstica custa 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Pernambuco é um dos campeões deste tipo de violência no país. O Estado ocupa no Mapa da Violência, elaborado pelo Instituto Sangari/Ministério da Justiça, o terceiro lugar em assassinatos de mulheres. Pernambuco tem, ainda, o município de Escada que registra o maior número de homicídios contra mulheres no país”, comentou Alfredo Santana.

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Os parlamentares também cobraram mais ações para diminuir os índices de violência contra a mulher. Aline Mariano, por exemplo, ao comentar o assunto disse esperar que a próxima gestão municipal garanta autonomia a Secretaria da Mulher, tornando-a mais atuante. “Espero que na nova gestão esta secretaria tenha sua própria verba para ser uma secretaria de verdade”, frisou. 

A vereadora tucana também avaliou que trabalhos de conscientização são importantes para evitar este tipo de violência. “O trabalho educativo deve começar desde cedo, na escola e nas comunidades, nos bairros. Sabemos que as mulheres não denunciam porque têm medo, não se sentem seguras, apesar da existência da lei Maria da Penha. No entanto, as penas são brandas”.

Já o presidente da Câmara fez uma reflexão sobre a participação das mulheres na política. “As mulheres representam 51% da população brasileira e irão ocupar 663 cadeiras em espaços de poder público. E, ainda, assumindo 12,3% do comando das prefeituras municipais. Os dados só reforçam a tese do crescimento da participação feminina em posição de mando em um país que possui 10 ministras, uma Presidenta da República em plena ação e tem uma mulher presidente da maior empresa pública nacional, a Petrobras”, avaliou.

No sábado (24), um dia antes do Dia de Enfrentamento a Violência contra a Mulher será realizada a “Caminhada Contra a Violência Doméstica”, que tem como ponto de concentração a Praça do Diario até a avenida Cruz Cabugá. O evento é organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus e tem apoio do Ministério Público de Pernambuco, através do promotor Dr. João Maria, do Núcleo de Apoio à Mulher-NAM. Na ocasião,  haverá uma palestra sobre a Lei Maria da Penha. 

Por Juliana Gomes

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) lança nesta segunda-feira (19), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres". O objetivo é envolver a população contra esse tipo de ocorrência, promovendo uma cultura de paz.

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A programação terá uma série de atividades, até 10 de dezembro. A campanha visa estimular ações nos 144 municípios paraenses, para favorecer o debate e o engajamento na luta pelo fim da violência contra a mulher.

A campanha ocorre atualmente em 159 países, no período de 25 de novembro – Dia Internacional pela Não Violência contra as Mulheres – a 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos. A Sejudh promove o evento em parceria com a Coordenadoria da Mulher de Belém.

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De corpos semi-despidos, rostos pintados e cartazes com frases criativas pedindo respeito ao sexo feminino, mulheres e homens protestam contra a violência e o estigma de que o corpo é sinônimo de objeto e, acima de tudo, quebrar preconceitos e o machismo que tem feito várias vítimas por ano.

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A concentração aconteceu desde às 14h deste sábado (26), na Praça do Derby, área central do Recife, onde foi lido o documento que explicava os motivos do protesto, os pontos que a marcha buscava conquistar (como a liberdade do corpo feminino) deixando de lado o preconceito e abolindo a violência. Em seguida, os manifestantes seguiram em direção a avenida Conde da Boa Vista, também no centro da cidade, com cerca de 700 pessoas que aproveitaram o momento para se expressar com apitos e gritos de guerra como: “Somos mulheres e não mercadoria”.

A marcha, que tem origem no Canadá, acontece desde 2011 no Brasil. Este ano ganhou mais adeptos e apoio da sociedade civil. “Já avançamos muito, principalmente com relação ao estigma do nome que é uma sátira”, conta Patrícia Sampaio, de Exu, membro da comissão da marcha. “Ano passado todas as nossas reuniões foram feitas nas redes sociais e esse ano já conseguimos realizá-las pessoalmente”, acrescenta Patrícia.

Mas essa não é apenas uma bandeira das mulheres, afinal, homens também têm sido vítimas de violência. Visando isso, muitos homens resolveram levantar cartazes e soltar o grito buscando lutar justo com as mulheres. “É a primeira vez que venho à marcha e vim para ajudar na luta contra o machismo não só dos homens”, diz o estudante de direito, Italo Lopes.

Nomes da política também estiveram presentes e apoiando a iniciativa, como foi o caso de Edilson Silva (PSOL), que marcou presença com sua esposa e filhas. “Esse é um tema internacional que ultrapassa outras questões. É preciso lutar contra o machismo, a violência e a ideia de 'mulher-objeto'. Não se pode culpar as mulheres por se vestirem de forma provocante”, comentou Edilson, que finalizou: “o homem não é um animal indomável”.

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a Violência Contra as Mulheres se reuniu com o prefeito João da Costa, na sede da Prefeitura do Recife, para saber quais as iniciativas do município em relação Lei Maria da Penha n°11.340. Estiveram na ocasião a secretária municipal da mulher, Rejane Pereira, representantes da CPMI, como a relatora Ana Rita (PT-ES), as deputadas Jô Moraes (PCdoB/MG) e Luciana Santos (PCdoB-PE), o senador Humberto Costa (PT-PE) e a deputada estadual Tereza Leitão (PT).

“Pernambuco é o primeiro Estado que a Comissão está visitando. Não teremos como visitar todos, mas iremos a muitos estados fazer essa ouvida. Queremos saber como é que Pernambuco está cumprindo a Lei Maria da Penha, já que está entre os estados com maior percentual de violência, precisamos acompanhar como está sendo aplicada a Lei”, disse a senadora da CPMI, Ana Rita.

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O prefeito João da Costa (PT) disse que o foco no combate a violência doméstica e familiar da sua gestão, além de abrigar e auxiliar a vítima é a política do empreendedorismo. “Nós temos trabalhado principalmente a política do empreendedorismo como uma alternativa econômica para essas mulheres. É um trabalho que a gente vem procurando fazer de forma integrada na Prefeitura, através de um polo de secretarias”, pontuou. “Então, nós tratamos aqui com os representantes da CPMI como vem se dando a retaguarda da Prefeitura em relação a política de violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha”, completou o prefeito.

A secretária municipal da mulher garantiu aos representantes da Comissão que todos os serviços previstos na Lei Maria da Penha, que são de obrigação municipal, estão sendo realizados no Recife. “Nós prestamos inclusive o serviço de abrigamento, o que pela Lei não é de responsabilidade municipal e, sim, estadual. Prestamos todos os serviços de Porta de Entrada, que seria a retaguarda. No entanto, nossa maior preocupação são os serviços de Porta de Saída, que seriam os de responsabilidade do Estado. Especialmente em relação às Varas Criminais, pois há sete mil inquéritos para serem resolvidos”, recriminou Rejane Pereira. 

 

Ouvidoria - Segundo a secretária Rejane Pereira, em 25 de abril, no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, será implementada a ouvidoria da mulher no município. Outra iniciativa da Prefeitura é que todas as suas secretarias receberão um orçamento destinado a violência contra a mulher, a partir de 2013. Atualmente, 16 secretárias recebem recursos para este fim.

De acordo com Rejane, por ano, são investidos R$ 473 milhões. Ela também afirmou que ainda neste mês o prefeito assinará dois documentos, um com a Carta da Mulher do Nordeste e outro com o SOS Corpo, de subsídio à política pública para as mulheres. A partir das 14h, a CPMI dialogará com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, além de demais representantes do governo do Estado. O encontro será em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Nos casos de violência doméstica e familiar, a vítima pode contar com as casas-abrigo Clarice Lispector e Sempre Viva. Os respectivos contatos são: 0800.281.0107 e (81) 3355-7138, além do Disk 180.

Pernambuco está entre os 10 estados do Brasil com maior percentual de violência doméstica e familiar. O problema será debatido, nesta segunda-feira (16), na capital pernambucana pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), encarregada de investigar a violência contra a mulher no Brasil e a aplicação da Lei Maria da Penha. A etapa em Pernambuco abre os trabalhos nas capitais do País.

No início da manhã, o prefeito João da Costa recebe representantes da Comissão em seu gabinete, na sede da Prefeitura do Recife. O encontro servirá para expor aos membros da CPMI as ações da gestão em relação ao problema.

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À tarde a Comissão promoverá uma coletiva de imprensa, a partir das 13h, no Plenarinho II da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em que discorrerão a respeito do trabalho e objetivo da comissão. Em seguida será promovida uma audiência pública sobre a temática no auditório da Alepe. A aplicação da Lei Maria da Penha n°11.340 também estará no foco da discussão.

O encontro contará com a participação da presidente da CPMI, das deputadas federais Jô Moraes (PCdoB/MG) e Luciana Santos (PCdoB-PE), responsáveis pela proposição do debate. Também estarão presentes o senador Humberto Costa (PT/PE) e integrantes da Comissão de Defesa da Mulher da Casa Joaquim Nabuco. Foram convidados ainda parlamentares, gestores públicos e representantes de movimentos sociais e da sociedade civil organizada.

 

O Bloco Nem Com uma Flor esquenta os tamborins neste sábado (28) para o desfile oficial que acontecerá na semana pré-carnavalesca, pelas ruas do Recife Antigo. Entretanto, a ação intitulada "Batuques pelo fim da violência contra a mulher", que começa a partir das 14h, tem como finalidade chamar à atenção da sociedade para o debate sobre a violência doméstica e familiar. 

“A intenção da gestão é conscientizar e envolver os moradores das seis RPA’s (Regiões Político-Administrativas) da cidade nos programas de prevenção à violência contra a mulher antes e durante o Carnaval, e também orientar onde encontrar os serviços de proteção oferecidos pelo município”, revela a titular da pasta Especial da Mulher, Rejane Pereira.

A batucada acontecerá simultaneamente, das 14h às 17h, em Santo Amaro (RPA 1) e no Engenho do Meio (RPA 4), com apresentações de blocos líricos, maracatus e encenações teatrais. Em Santo Amaro, a atividade será na ONG Galpão Meninos e Meninas de Rua; e no Engenho do Meio, no Clube dos Servidores da Sudene.

Para que haja maior integração das comunidades nos “Batuques pelo fim da violência contra a mulher”, os grupos culturais participantes dessa atividade são das próprias RPA’s. Em Santo Amaro se apresentarão um grupo de percussão integrado por mulheres, além de pernas de pau e coco de roda. Já no Engenho do Meio, a ação será animada pelo bloco lírico Flor do Capibaribe, seguida de encenação teatral.

A Lei Maria da Penha ganhará mais um reforço na sua divulgação. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) firmam nesta terça-feira (29) parceria para divulgação na conta de água da Campanha de Combate à Violência Contra a Mulher.

O objetivo da campanha é fortalecer as políticas de combate a violência doméstica e familiar e fazer com que atinjam o maior número possível de pernambucanos, levando informação a respeito da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha).

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O anúncio será feito amanhã pelo Procurador Geral de Justiça, Agnaldo Fenelon de Barros, e pelo presidente da Compesa, Roberto Tavares. O evento será às 11h, no Ministério Público, na rua do Imperador, no bairro de Santo Antônio.

As contas de água do mês de novembro, com vencimento em dezembro, irão circular com o layout da campanha de combate a violência contra a mulher, criada pelo Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG).

Estive hoje com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, para apresenta-la projeto de minha autoria que garante às mulheres vítimas de violência doméstica benefício financeiro temporário no valor de um salário mínimo em casos de vulnerabilidade temporária da mulher, dando-lhe respaldo para denunciar o agressor e interromper a violência. Saí de lá com o aceno positivo da ministra.

Acredito que o projeto poderá ajudar as mulheres brasileiras a sair do ciclo de dependência financeira e submissão. Segundo pesquisa Fale sem medo – não à violência doméstica, do Instituto Avon, o principal fator que mantêm a mulher em uma relação violenta com o marido é a falta de condições econômicas para viver sem ele. Precisamos mudar esta realidade e acabar com um fato que envergonha a todos nós: homens e mulheres que sonhamos e lutamos por um mundo de igualdade e justiça. Por isso, vamos em frente.

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