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Gordon Banks, campeão do mundo pela Inglaterra em 1966, morreu nesta terça-feira. O ex-goleiro é conhecido por ter feito aquela que é considerada a maior defesa da história do futebol, em lance protagonizado ao impedir um gol de cabeça de Pelé, na Copa de 1970. Sem especificar as causas da morte, o Stoke City, clube que defendeu entre 1967 a 1972, confirmou a informação: "Nós estamos devastados em perdê-lo, mas temos tantas boas memórias e não poderíamos ter mais orgulho dele."

Banks estava com 81 anos. O goleiro foi titular em todos os jogos da única conquista de Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966, o que incluiu a final contra a então Alemanha Ocidental, vencida por 4 a 2, na prorrogação. Já em 1970, a equipe não foi além das quartas de final, quando caiu para os alemães ocidentais - o jogo da defesa histórica no cabeceio de Pelé foi válido pela fase de grupos e terminou com vitória brasileira por 1 a 0, graças a um gol de Jairzinho.

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No total, Banks disputou 73 jogos por sua seleção nacional, o que incluiu, também, a participação na Eurocopa de 1968. Um dos maiores nomes da história da sua posição ao lado de lendas como Yashin e Zoff, Banks foi eleito o melhor goleiro do ano em seis oportunidades pela Fifa.

Ele defendeu o Chetersfied, o Leicester e o Stoke na sua carreira na Inglaterra, tendo sido campeão da Copa da Liga Inglesa em duas oportunidades, em 1964 e 1972. Sua carreira, porém, foi atrapalhada por um acidente de carro em 1972, que lhe tirou a visão de um dos olhos. Fora do futebol inglês, teve passagens por Cleveland Stokers e Fort Lauderdale Strikers, ambos nos Estados Unidos, o Hellenic, na África do Sul, e o St Patrick's Athletic, na Irlanda.

Em 2015, foi revelado que Banks realizava tratamento contra câncer renal. Apesar disso, a causa da sua morte não foi detalhada pelo Stoke. "É com grande tristeza que anunciamos que Gordon faleceu tranquilamente durante a noite", afirmou o Stoke.

O cineasta mexicano Alfonso Cuarón causou sensação no Festival de Veneza com um filme muito pessoal, ambientado no México dos anos 1970 e inspirado em sua família, nos amores e desamores de criados e patrões, em uma homenagem à força das mulheres.

"É um filme sobre a minha própria memória", declarou o cineasta durante encontro com jornalistas após receber os aplausos na projeção à imprensa de seu novo filme na mostra competitiva de Veneza.

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Filmado em preto e branco, produzido pela Netflix, o cineasta mexicano volta a filmar em espanhol depois de muitos anos para abordar uma América Latina que ele conhece, na qual convive com os contrastes sociais, mas também com um universo cheio de sentimentos, reflexões, diferenças culturais que se cruzam e se alimentam.

Depois do hollywoodiano "Gravidade", ganhador de sete Oscars, o cineasta consegue capturar o espectador com a história de sua infância e das duas mulheres que o marcaram: Cleo, a empregada doméstica de origem indígena que fica grávida após suas primeiras experiências sexuais, interpretada por Yalitza Aparicio, e a da dona da casa, a mãe, interpretada pela atriz Marina de Tavira, a quem o marido está prestes a trocar por outro amor.

Ambientado na Cidade do México, precisamente no bairro de classe média alta Roma, que dá nome ao filme, as imagens do cotidiano, do preparo do café da manhã, das conversas, das brincadeiras, dos ruídos, dos animais, as passadas pelo pátio, a lavagem de roupa, os momentos em frente à TV desfilam lentamente quase como na vida real.

- Recriar os anos 1970 -

Para narrar um mundo íntimo e confortável que está prestes a se transformar, mudando para sempre a vida destas duas mulheres em meio a um país sacudido por terremotos, protestos estudantis e repressão, Cuarón reconstruiu fielmente, com riqueza de detalhes, a casa onde morou na infância.

"Recuperei móveis, quadros (...) Recriei a vida real, momentos vividos há 50 anos. Fazia parte do processo", confessa.

O cineasta conseguiu recriar, inclusive, o massacre de Corpus Christi, uma matança de estudantes em uma quinta-feira de junho de 1971, uma tragédia que abala Cleo, que a assiste, horrorizada, da vitrine de uma loja de móveis.

"Uso o preto e o branco digital, contemporâneo", explicou. O formato permite a Cuarón "falar do passado", sustenta.

"É que é um filme sobre a memória", insistiu Cuarón no encontro com a imprensa, no qual falou em espanhol e agradeceu à Netflix pelo apoio dado.

"Assim o filme não vai se perder no tempo", disse, ao considerar que permanecer na plataforma evita que termine como outras obras importantes autores que trabalharam em preto e branco e que não chegaram a ser distribuídas nas salas de cinema.

Depois de estrear em 2001, com o filme "E sua mãe também" e após ter dirigido o campeão de bilheteria Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban (2004), Cuarón passou a fazer parte da limitada lista de grandes autores latino-americanos maleáveis, capazes de dirigir tanto grandes produções americanas como a história muito latino-americana em disputa em Veneza.

"Não é um filme nostálgico", advertiu o diretor, que nunca revelou o roteiro aos atores, os quais se basearam apenas em indicações do cineasta, fruto de longas conversas com a equipe técnica.

"Quando o processo da memória começou a se desenvolver (...) descobri Cleo, a mulher que pertence à classe baixa, indígena, sua complexidade, um ponto de vista que não tinha", assegura.

As atrizes verão, ainda, pela primeira vez nesta quinta-feira o filme inteiro em sua exibição oficial no Palácio do Cinema veneziano.

"Para nós representa uma oportunidade de que se valorize nossa linguagem, nossa identidade, nossa cultura", afirmou Aparicio, que fala em alguns momentos em mixteco.

Este ano o México é um dos grandes protagonistas do festival veneziano, com outro filme na mostra competitiva de 4 de setembro, "Nuestro tiempo", do diretor Carlos Reygadas, autor de "Luz depois das trevas", filme que lhe rendeu o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 2012.

Um britânico de 102 anos, que recebeu uma pena suspensa nesta segunda-feira (11) por abusar sexualmente de uma criança em 1970, deve ser a pessoa mais velha condenada por um crime no Reino Unido, segundo informaram promotores locais.

Identificado por Douglas Hammersley, o idoso admitiu três acusações de agressão sexual. No entanto, se não cometer nenhum crime durante dois anos, a pena de prisão não será executada.

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Além disso, ele terá que pagar uma multa de 25 mil libras esterlinas. De acordo com a promotoria, os casos aconteceram próximo a Buckinghamshire, ao oeste de Londres. Na época, a vítima tinha entre 5 e 8 anos de idade.

"Nós fomos capazes de processar Hammersley graças a apresentação da vítima, embora as infrações tenham sido cometidas há mais de quatro décadas", disse a promotora Jennie Laskar-Hall.

A vítima decidiu ir à polícia após ver uma notícia sobre o aniversário de 100 anos do homem. " Ela carregou essa cruz do abuso por anos e anos. Ela esperou muito tempo por justiça, e eu espero que ela tenha conseguido", afirmou o juiz Francis Sheridan. No ano passado, um homem de 101 anos foi condenado a 13 anos de reclusão por uma série de abusos sexuais contra duas irmãs e o irmão delas. Na ocasião, as autoridades disseram que ele era o homem mais velho a ser considerado culpado por um um crime.

A banda paulista ABBA The History, cover do grupo sueco ABBA, chega ao Recife pela primeira vez para fazer dois shows no palco do Manhattan Café Theatro nesta sexta (25) e sábado (26), às 21h. O ingresso individual custa, para cada dia, a partir de R$ 100.

O grupo existe há quase dois anos e traz no repertório os grandes sucessos do quarteto que emplacou diversas canções nos anos 1970, como Dancing Queen, Mamma Mia, Chiquitita, The Winner Takes it All e Waterloo. A abertura das noites fica a cargo dos Garçons Cantores.

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Serviço

Show da Abba History

Sexta (25) e Sábado (26) l 21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

A partir de R$ 100

(81) 3325 3372

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