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A cidade de São Paulo teve 2,8 mil toneladas de lixo retirados das ruas em 2020. É o que mostra um levantamento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). Segundo a prefeitura, os números da autarquia são resultados das ações de revitalização em locais que a administração pública nomeia como pontos viciados de descarte de resíduos.

De acordo com a prefeitura, o saldo de 2020 representa uma queda de 50% no número recolhido no ano anterior. A iniciativa de revitalização nos locais em que se depositava lixo e entulho de maneira habitual é o projeto Revitaliza SP. Na ação, os agentes da Amlurb atuam em programas de conscientização ambiental durante a semana e convidam a população dos bairros a participarem das atividades de zeladoria, que ocorrem aos sábados. Nos pontos viciados, a comunidade pode contribuir com os funcionários para a retirada de resíduos, pintura nos muros e guias, além da criação de pequenos jardins montados em pneus reutilizados.

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Além de poderem atuar na manutenção dos locais antes conhecidos pela sujeira, moradores das regiões visitadas pelo Revitaliza SP passam a ser aliados da fiscalização para conservarem os lugares limpos. Após o trabalho de limpeza, a população é informada das próximas campanhas, como a Operação Cata-Bagulho e Coleta Domiciliar, junto ao comunicado dos endereços do Ecoponto (descarte correto de lixo) mais próximos.

Segundo a prefeitura, o descarte de resíduos diversos (abaixo de 50 kg) em área pública pode acarretar em multa no valor de R$ 855. Já para flagrantes de depósito irregular de lixo acima de 50 kg, a multa pode ser de R$ 16.693,28 (Lei de Limpeza Urbana nº 13.478/02, artigos 160 e 161). O infrator também pode ser enquadrado em crime ambiental.

Segundo a administração pública, o empenho dos agentes da Amlurb em ação conjunta com a população de São Paulo foi responsável pela revitalização de mais de 930 locais durante o ano de 2020.

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), afirmou, nesta quarta-feira (11), que procurará os demais partidos de oposição para propor uma ação judicial conjunta contra o que classificou de propaganda eleitoral no pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) em cadeia de rádio e TV na noite de terça-feira (10), quando ela falou sobre a Copa. "Juntos, teremos mais força", justificou.

“Os abusos do governo Dilma nesse campo são corriqueiros. Infelizmente, o tribunal (Tribunal Superior Eleitoral) se aproxima da conivência com eles, embora não seja conivente”, disse Freire, numa referência ao fato de a presidente usar, constantemente, as cadeias de comunicação institucionais para se promover eleitoralmente, sem a condenação do TSE em nenhum dos episódios.

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A oposição representa judicialmente contra a presidente todas as vezes que ela se pronuncia no rádio e na TV institucional para, segundo eles, fazer campanha eleitoral. Mas não teve sucesso até agora. “Ela continua fazendo a mesma coisa. É quase um deboche com a lei do país, uma demonstração de que a Justiça não a atemoriza em coisa alguma”, insistiu o presidente do PPS. "É um exercício da transgressão", acrescentou.

Segundo a assessoria jurídica do PPS, a presidente violou a lei eleitoral (9.504/97) em um artigo incluído em 2013. “Será considerada propaganda eleitoral antecipada a convocação, por parte do Presidente da República, dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, de redes de radiodifusão para divulgação de atos que denotem propaganda política ou ataques a partidos políticos e seus filiados ou instituições”. 

A presidente, segundo o dirigente, fez uma "clara tentativa de reverter sua queda em todas as pesquisas de intenção de votos, chamou de pessimistas os críticos dos gastos e atrasos nas obras da Copa". 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Após a onda de violência que atingiu a zona norte de São Paulo, no começo da semana, a Polícia Civil iniciou na noite de quinta-feira (08) uma operação que envolveu agentes das 13 delegacias da área para identificar os autores dos assassinatos ocorridos na região. Até agora, houve pelo menos dez homicídios após a execução da soldado da PM Marta Umbelina da Silva, no sábado (03).

Segundo o responsável pela 4.ª Delegacia Seccional, Cosmo Stikovics Filho, participam da ação 150 policiais. A ideia é monitorar toda a região das 21h às 6h. Até as 23h, os policiais já haviam apreendido 22,5 kg de cocaína pura e detido um traficante.

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Policiais civis dizem acreditar que, pelas características, pelos menos três crimes ocorridos na região desde o fim de semana passado tenham relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Um deles seria a morte de Marta, assassinada com mais de dez tiros pelas costas, na frente da filha de 11 anos, no sábado à noite, na Vila Brasilândia.

A zona norte já foi alvo de outras operações nesta semana. Cerca de 200 homens do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) seguiram até a Brasilândia na terça-feira (06). Na quarta (07), foi a vez de a PM realizar a Operação Saturação em 19 bairros da região.

Violência

Pelo menos nove pessoas foram assassinadas entre a quarta-feira (07) à noite e a madrugada de quinta-feira (08) na Região Metropolitana - cinco foram mortas em confronto com agentes de segurança. Em Cotia, guardas-civis metropolitanos entraram em confronto com suspeitos na madrugada - dois morreram e dois foram presos. No dia anterior, um guarda de Cotia foi baleado em suposta tentativa de assalto.

Nos Jardins, na zona sul da capital, um suspeito morreu ao trocar tiros com a PM após assaltar uma loja de conveniência em um posto de gasolina. Em Diadema, no ABC paulista, um homem foi morto e outro acabou preso na noite de quarta-feira (07) ao, supostamente, trocarem tiros com a PM quando assaltavam um veículo.

Em Itaquaquecetuba, um homem morreu e outro foi preso após um tiroteio com PMs. A Polícia Civil ainda registrou mortes na Vila Matilde, na zona leste, e em Taboão da Serra, Itapevi e Embu das Artes, na Grande São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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