Tópicos | adulteração

[@#video#@]

Na segunda-feira a empresa suíça Nestlé revelou que realizou testes em alguns de seus produtos e constatou que eles continham carne de cavalo, e não de vaca, como suas embalagens informavam. A carne era fornecida pelo brasileira JBS, o maior produtor de carnes do mundo, que havia comprado o produto de outra empresa na Alemanha.

##RECOMENDA##

A Operação Mercatus, deflagrada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), através da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DPRFC), prendeu 17 pessoas, entre elas uma mulher, e apreendeu cerca de 25 toneladas de alimentos. As prisões foram efetuadas por policiais civis e militares nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paudalho, nessa quarta-feira (23)

A quadrilha era especializada na comercialização de cargas roubadas, venda de produtos impróprios para o consumo e adulteração de data de validade. Após a alteração, o material seguia para mercados públicos, mercadinhos e frigoríficos do Recife e Região Metropolitana (RMR). Os produtos roubados eram embutidos, carnes, enlatados e laticínios. 

##RECOMENDA##

De acordo com o delegado Osias Tubúrcio, responsável pelas investigações iniciadas em setembro do ano passado, a quadrilha foi identificada após denúncias de vários roubos de cargas de alimentos e remédios no Estado. O primeiro alvo, Wagner Amáncio da Silva, de 33 anos, foi preso em outubro de 2012 recebendo uma carga roubada de medicamentos, avaliada em cerca de R$ 500 mil. 

“Devido ao alto risco que a população sofria com a compra desses remédios adulterados, decidimos adiantar a prisão do Wagner. Depois disso, passamos quatro meses sem nenhum registro de roubo de carga de medicamento”, afirmou o delegado. 

Ainda conforme Tibúrcio, a quadrilha era chefiada por Marcos Cabral dos Santos, responsável por negociar as mercadorias roubadas. Ele funcionava como um atravessador, fazendo a ponte entre os ladrões de cargas e os receptadores. Além disso, Marcos também aliciava funcionários de transportadoras. “Essas pessoas desviavam uma pequena quantidade de produtos, que muitas vezes nem era notada pelos estabelecimentos”.

Já com as mercadorias em mãos, outra parte da quadrilha era responsável por adulterar a data de validade dos produtos vencidos. Eles apagavam as informações com acetona e de forma parecida com a industrial alteravam as datas utilizando carimbos. “O grupo reaproveitava tudo que podia. Até carne estragada era salgada e transformada em carne de sol. Chegamos a encontrar produtos no Mercado de Afogados e em restaurantes da região”. Seis estabelecimentos foram fechados. 

Ao longo da operação, foram presos dois suspeitos que não constavam na lista da polícia, mas receptavam a carga roubada. Com um deles os agentes apreenderam uma arma e 37 munições. Os presos foram autuados por formação de quadrilha, receptação qualificada e crime contra as relações de consumo. A Operação Mercatus contou com o auxílio de funcionários da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA).

 

Foram presos pela Operação Mercatus:

Marcos Cabral dos Santos, 41 anos

Angelo Marcio Carneiro dos Santos, 34 anos

Williams Alves de Melo, 31 anos

Wagner Amancio da Silva, 33 anos (preso em 26 de outubro de 2012)

Walter Gomes de Oliveira, 41 anos

Gilvan Ribeiro da Silva, 41 anos

Genivaldo Cândicdo dos Santos

Marlon Roberto Silva dos Santos, 24 anos

Junio Francisco Ferreira, 33 anos

Tarciana Penha da Silva, 33 anos

Alex Bezerra Turiano, 37 anos

Silvano Tiago Cavalcanti, 36 anos

Pedro Luiz Arruda, 46 anos

Cassiano de Lima, 48 anos

Elaxis Duarte Manguinho Junior, 45 anos

Severino Joaquim de Santana, 43 anos

*Dois dos suspeitos não tiveram os nomes divulgados pela polícia

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais prenderam dois homens envolvidos em esquema de roubo e adulteração de motos de luxo em São Paulo. O esquema, apelidado de "moto fantasma", foi descoberto por agentes da 4ª Delegacia de Investigações Sobre Fraudes contra Seguros da Divecar.

Após roubadas, motos Harley Davidson tinham o chassi remarcado com numeração inexistente e recebiam nova documentação. Durante as apurações, os agentes detectaram cadastros suspeitos, com registros recentes para motocicletas aparentemente antigas. Segundo o delegado Sérgio Alves, a montadora informou não ter produzido motos com as numerações pesquisadas.

##RECOMENDA##

A fraude foi descoberta quando a equipe cruzou as informações de ocorrências com essas motos e os registros de órgãos de trânsito. Alisson de Melo Silvestre e Arnold Pereira dos Santos, dois dos principais responsáveis foram indiciados. A dupla, segundo a polícia, escolhia os alvos durante encontros e eventos e era considerada referência em negócios com essas motos.

A remarcação do chassi era feita para parecer original,e a nova documentação era confeccionada em órgãos de trânsito de cidades da Grande São Paulo. Em alguns casos, o ano de fabricação era alterado para até uma década antes, o que permitia a venda do veículo por valores baixos sem chamar a atenção.

Nas investigações, que começaram em junho, os policiais recuperaram 31 veículos, todos da marca Harley Davidson, avaliados em R$ 2 milhões. Três destas motos, uma com detalhes em ouro, foram achadas na última sexta-feira (9), no Parque de Exposições Imigrantes, onde ocorre o Salão da Motocicleta.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando