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Com a chegada da guerra à central nuclear ucraniana de Zaporizhia, nesta sexta-feira (4), o diretor da Agência Internacional de Energia Nuclear, Rafael Grossi, informou que, apesar do incêndio causado pelo ataque russo, não houve vazamento de material radioativo. No entanto, destacou que a integridade de parte da usina foi comprometida.

Em seu pronunciamento, Grossi se disponibilizou a viajar o quanto antes para Chernobyl e orientar um acordo de segurança nuclear entre os países.

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"Durante a noite, projéteis atingiram um prédio dentro da planta do local. Este prédio, devo repetir, não faz parte do reator. Não é um dos reatores. É uma construção de treinamento adjacente aos reatores. Isso causou um incêndio localizado, que foi controlado", explicou.

Grossi reforçou que todos os sistemas de segurança dos seis reatores não foram afetados, mas a integridade física da usina foi comprometida. "Temos a sorte de não haver vazamento radioativo", alertou.

Críticas da OTAN

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, classificou a ocupação russa como “irresponsável”.

Antes da reunião extraordinária com ministros das Relações Exteriores dos países que compõem a OTAN, em Bruxelas, Stoltenberg indicou que os riscos do ataque demonstram que a Rússia deve retirar suas tropas da região.

"Vimos relatos sobre o ataque contra a central nuclear. Isto demonstra a irresponsabilidade desta guerra e a importância de acabar com ela. E a importância da Rússia retirar todas as suas tropas e engajar-se de boa fé nos esforços diplomáticos", apontou.

O secretário procurou se distanciar do conflito e disse que a OTAN não faz parte da guerra, mas lembrou que a organização oferece suporte à Ucrânia e implementou "sanções sem precedentes" à Moscou.

"A Otan é uma aliança defensiva. Não buscamos guerra, conflito com a Rússia", considerou.

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