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A líder do PSOL na Câmara, deputada Sâmia Bomfim (SP), cobrou informações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre os estoques de cilindros de oxigênio, seringas e agulhas para vacinação em todos os Estados do Brasil. A parlamentar protocolou um requerimento pedindo explicações ao Ministério da Saúde.

No documento, ela solicita detalhamento de dados como a média de consumo semanal de oxigênio medicinal em cada unidade federativa e em quais Estados o Ministério da Saúde percebeu aumento de consumo deste insumo a partir de dezembro.

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A deputada questiona ainda se existe um plano para evitar a escassez de equipamentos de proteção individual na rede pública - como luvas descartáveis, óculos de proteção, aventais, máscaras cirúrgicas, máscaras N95, toucas descartáveis e protetor facial de acrílico.

"Devemos garantir urgentemente que tal situação de desabastecimento não se repita e que os trabalhadores da saúde tenham sua segurança assegurada pelo poder público", disse a parlamentar.

Com a nova explosão de casos de Covid-19 no Amazonas, o Estado vive atualmente o pior momento da pandemia, com colapso no sistema de saúde e falta de oxigênio para pacientes.

Na última quinta-feira (14), o estoque do insumo chegou a acabar nos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, segundo o relato de médicos. Nesta terça-feira (19), sete pacientes morreram em Coari (AM) e seis em Faro (PA) devido à falta do insumo.

Conforme divulgou o Estadão, pelo menos desde o dia 23 de novembro a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de Covid-19.

As dificuldades no atendimento da demanda teriam sido relatadas ao Ministério da Saúde no dia 7 de janeiro. O governo federal disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que soube da falta de oxigênio no dia 8. Pazuello esteve em Manaus no dia 11.

Uma jovem norueguesa, de 18 anos, foi ameaçada após revelar que comeu seu próprio cavalo de estimação e publicou afirmando que era uma das melhores carnes que havia comido, na última sexta-feira (4). O cavalo de competição precisou ser abatido devido uma doença em 2018, entretanto, pedaços do animal seguiam no freezer da família.

Além de amazona, Pia Olden é aprendiz de chef, em Trøndelag, no Centro da Noruega. Na publicação, contou que preparou a carne com pimenta e manga. Para ela, esta foi a melhor forma de homenagear o animal. "Não é melhor que a carne seja enterrada e devorada por vermes", relatou ao Dagbladet.

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Em resposta ao banquete, Pia obteve uma reação de furiosa, inclusive com ameaças de morte. Ela apontou que os principais críticos são outras amazonas.

De família de agricultores, a norueguesa acredita que os costumes da fazenda a fizeram ter um entendimento diferente sobre o uso da carne de animais abatidos. Pia excluiu a publicação, mas manteve a opinião e garantiu que a refeição foi uma iguaria. "Foi uma das melhores carnes que comemos", finalizou.

O deputado federal Carlos Souza (PSD-AM) renunciou ao mandato nesta quarta-feira (29). A carta de renúncia foi lida em Plenário pelo deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que estava presidindo a sessão. Souza é acusado pelos crimes de tráfico ilícito, uso indevido de drogas e prescrição culposa de drogas. A decisão vem na semana em que o Supremo Tribunal Federal decidiu que o processo, aberto em 2012, seja incluído em pauta para julgamento.

No documento, Souza afirma que decidiu renunciar “após profunda reflexão” por não ter sido reeleito nas eleições do início de outubro. “Sinto-me desmotivado para continuar no exercício do cargo, preferindo deixar o mandato consciente da minha atuação amplamente reconhecida”, disse. “Por compreender o recado das urnas, não me sentiria confortável em permanecer mais esses meses sem corresponder às expectativas em mim depositadas pelo povo amazonense, a quem agradeço de coração a confiança e o carinho”, completou o parlamentar.

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Com a renúncia, o processo contra o Carlos Souza poderá sair do STF e ser direcionado para a primeira instância. No lugar dele assume Luiz Fernando, também do PSD amazonense.

 

 

 

Um grupo de reitores de universidades do Norte do País pretende finalizar até novembro uma proposta de ampliação no número de pesquisadores na Amazônia. Por meio de bolsas acadêmicas, espera-se que em uma década 10 mil novos acadêmicos se fixem na região - atualmente, seriam cerca de 3 mil.

Um esboço da proposta foi apresentado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) no fim de agosto, em audiência no Senado. Um plano inicial prevê para os próximos dez anos investimentos de R$ 1,7 bilhão no total, com bolsas de R$ 3 mil mensais pagas durante os primeiros cinco anos de contrato com uma instituição acadêmica ou de pesquisa na região. O programa de desenvolvimento da capacidade de pesquisa e de formação em pós-graduação deve ser estendido a todas as universidades federais dos Estados amazônicos.

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Segundo Carlos Maneschy, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), a ideia é que o projeto esteja pronto até o próximo encontro do Fórum de Reitores das Universidades da Região Norte, em novembro, no Amapá. "Os senadores receberam com bons olhos, assim como o Ministério de Ciência e Tecnologia. Mas o projeto ainda precisa ser discutido", afirma. A assessoria do ministério confirma que houve uma aceitação inicial após a audiência realizada no Senado, mas afirma que ainda não há nenhuma ação concreta e que só vai avaliar a questão quando receber a proposta de maneira oficial.

Ennio Candotti, diretor do Museu da Amazônia e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), afirma que mesmo os 3 mil pesquisadores não apresentam graduação suficiente para uma pesquisa de qualidade. Desses 3 mil, diria que cerca de 2 mil são jovens que estão se iniciando na área de pesquisa", afirma Candotti. "Há muito poucos laboratórios de excelência na região."

Segundo ele, seriam apenas dez os pesquisadores da categoria 1 no nível 1A - classificação máxima concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicos (CNPq).

Insuficiente

Um dos principais argumentos usados pelos reitores é um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), de 2007, que mostrou que quase 70% dos trabalhos publicados nas principais revistas científicas do mundo eram produzidos por pesquisadores que não viviam nos Estados amazônicos.

Para Adalberto Luis Val, diretor do Inpa, o fornecimento de bolsas não resolve o problema. "Não adianta usar instrumentos frágeis de fixação de recursos humanos como são as bolsas", diz Val. "Faltam concursos para a contratação definitiva, pois sem esse sistema a gente fica numa situação frágil. São poucas instituições na área e os recursos destinados pelo MCT são escassos." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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