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*Por Stefano Spencer

É fácil observar o porquê do anime Cavaleiros do Zodíaco ter feito tanto sucesso no Brasil e no mundo. As batalhas épicas e cheias de sangue empolgam quem procura um desenho de ação/luta/aventura. Para o público mais jovem, as lições de moral e de amizade também são um ponto a se destacar, apesar parecerem meio "bobas" quando somos mais velhos. É realmente um dos melhores animes já feitos, e definitivamente uma das melhores aberturas.

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Na adaptação para o longa A lenda do santuário, que estreia nesta quinta (11),  Saori, uma menina que acaba de completar 16 anos, descobre ser a reencarnação da deusa grega Atena. Ela sofre em seguida um atentado contra sua vida por trair o santuário, sendo salva pelos quatro cavaleiros do zodíaco. Seya, Shiryu, Hyoga e Shun, que dedicam suas vidas para proteger Saori/Atena. Para provar que Saori é a verdadeira Atena, os cavaleiros vão até o Santuário para confrontar o Grande Mestre e obter a verdade, mas para isso eles precisam passar pelas doze casas, cada uma guardada pelos poderosos Cavaleiros de Ouro.

O longa tem como premissa adaptar a saga do santuário, na qual os cavaleiros devem percorrer as doze casas do santuário para salvar a vida de Atena. No anime original, esta história levou dezenas de episódios. Para comprimir isso tudo em um longa de uma hora e meia foram necessários muitos cortes e adaptações.

Cavaleiros do Zodíaco: A lenda do Santuário decidiu ir por um caminho mais infantilizado, talvez na busca de conquistar as gerações mais novas. Adaptações como o violento assistente da Saori se transformar num alívio cômico, a ausência de sangue (que jorrava livremente no anime) e até mesmo a própria personalidade do Seya, sendo mais um engraçadinho e desastrado do que um carismático guerreiro de determinação inabalável. Há até umo número musical em uma das casas do santuário (sim, isso acontece).

Um ponto que foi prejudicado pelo tempo curto foi o desenvolvimento da personalidade de cada um dos cavaleiros. Ficou tudo muito superficial, não há muito o que falar de Seya, por exemplo. O filme deixa você ciente que Shun é irmão de Ikki, mas em momento algum chega a desenvolver a relação de amor e ódio dos irmãos. Hyoga e o próprio Ikki fica escanteados, tendo seus momentos, mas ainda assim rasos de personalidade. Já Saori serve apenas como exposição, fazendo perguntas para os cavaleiros explicarem a mitologia que envolve sua existência.

Um ponto de destaque são as lutas, que no longa foram respeitadas e continuam emocionantes e cheias de golpes superpoderosos e mortes/ressurreições. Só falta o banho de sangue que se via no desenho animado. Os cavaleiros de Ouro impõem respeito com suas armaduras reformuladas e sua força quase divina. Uma surpresa é ver uma amazona de ouro: Milo de Escorpião agora é uma mulher.

Seya e seus amigos sofrem para desafiar os poderosos cavaleiros. Mas como a produção não podia gastar muito tempo com cada luta, em alguns momentos elas parecem apressadas. Imagine no modod de campanha de um jogo de luta que alguém pegou a cutscene do começo da luta e colou com a cena final, pulando a luta propriamente dita. É a sensação que algumas lutas passam.

Armaduras

Um aspecto positivo e que valeu a pena é a reformulação das armaduras, tão icônicas para a série. Elas surgem mais realistas, mais icônicas de acordo com a constelação do cavaleiro e cheias de detalhes peculiares. O modo como são carregadas também foi alterado: o cavaleiro não precisa mais carregá-las nas costas, um pingente serve para invocar a armadura (tecnologia? Magia? Não fica claro). As armaduras de Ouro com certeza são um ponto forte com os temas das casas bem representados.

A parte gráfica da produção é o grande destaque do filme. O visual de A lenda do santuário é primoroso. Movimentos, expressões, cabelos foram animados com precisão e ficaram bem próximos ao natural. O Santuário também foi reformulado e tornou-se uma bela cidade que está entre o tecnológico e o mitológico, não dá para evitar a comparação com Asgard...

Cavaleiros do Zodíaco: A lenda de Santuário reformulou o conceito do anime Cavaleiros do Zodíaco. É um belo espetáculo visual, mas optou por conquistar novos fãs ao invés de querer agradar aos mais antigos. Quem nunca assistiu CDZ talvez tenha uma visão mais positiva do que os fãs que corriam para estar em casa na hora e esperar o anime passar na extinta Rede Manchete de TV.

Nota 1 - Filmes dublados geralmente são um tragédia, mas este é uma exceção, já que conta com a dublagem clássica do anime.

Nota 2 - Não espere escutar em qualquer momento a música de abertura clássica do seriado de TV.

Confira o trailer de Cavaleiros do Zodíaco: a lenda do santuário

Parece que a Microsoft está investindo todos seus esforços para tirar a fama de “patinho feio” atribuída ao Internet Explorer. É que a companhia revelou, através de um vídeo promocional para um evento japonês, sua nova mascote para o browser. A garota Inori Aizawa é descrita em sua página oficial do Facebook como uma garota que costumava ser “lenta e desajeitada”. Agora, a jovem se descreve como uma menina amadurecida, confiante e que está disposta a mostrar do que é capaz. Nenhuma semelhança com a trajetória do browser é coincidência nesta trama.

O vídeo divulgado possui 2 minutos e mostra uma garota medrosa fugindo de robôs violentos. Mas quando recebe poderes especiais, a pequena Inori se personifica como as personagens de Sailor Moon, ganha força e parte para a pancadaria. Seu uniforme, inclusive, possui a marca da companhia norte-americana. No final do clipe, a jovem aparece em seu quarto, que possui um Surface rodando o Windows 8.

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Internet Explorer no Windows 7 – Nesta quinta-feira (7) a Microsoft lançou o Internet Explorer 11 para computadores com Windows 7, com suporte a 95 idiomas. O download pode ser feito no site da empresa. A companhia informa que o Internet Explorer agora está 9% mais rápido do que a edição 10.

Confira a primeira aventura de Inori:

Os admiradores da cultura pop japonesa podem conferir, até o dia 29 de setembro, a mostra JAPAN: Kingdom of Characters na Fundação Joaquim Nabuco, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. Personagens de animes, mangás e tokusatsu são expostos na ação que mexe com a memória afetiva e visual dos visitantes que tiveram bastante influência dos famosos ícones da terra do sol nascente.

A exposição passa pelo Recife antes de seguir caminho para Manaus, Belém, Brasília e Rio de Janeiro. Diversos painéis, vídeos e bonecos com personagens inesquecíveis como o Pikachu (Pokémon), Astro Boy, Hello Kitty e Ultraman compõem o passeio pelas recordações montadas no espaço. Dividida por décadas, JAPAN: Kingdom of Characters possui quatro ambientes em que as peças ficam expostas e é aberta ao público.

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Serviço

JAPAN: Kingdom of Characters

Fundação Joaquim Nabuco (Av. 17 de Agosto, 2187 – Casa Forte)

10 de agosto a 29 de setembro de 2013

Ter a Sex | 9h às 12h e das 14h às 17h; Sab, Dom e feriados | 13h às 17h

Gratuito

Febre durante a década de 1990, os Cavaleiros do Zodíaco ganharam no último ano uma nova versão, que mostra a saga dos cavaleiros de Atenas 25 anos depois das batalhas vencidas por Seya, Shiryu, Ikki, Yoga e Shun. Novos lutadores dão continuidade ao dever de proteger a deusa grega, mas os nomes consagrados continuam desta vez como cavaleiros de ouro.

Definida como uma história original pela Toei Animation - empresa responsável pelo desenho - a série Omega chega ao país ainda sem data marcada para lançamento, mas já causa entusiasmo aos fãs da série. 

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A dublagem brasileira ficou a cargo do estúdio Dubrasil, Hermes Baroli e Letícia Quinto continuam dando voz a Seya e Saori Kido, mas dividem os microfones com novos nomes. Caio Guarnieri dubla Koga de Pégaso, Fabio Campos é Souma de Leão, Luisa Palomones é Yuna de Águia, Antonio Akira Ryuho de Dragão e Diego Lima vai interpretar Eden de Orion.

Neste domingo (30), o Recife foi palco de mais uma edição do Kanzen, um dos principais eventos de cultura japonesa da cidade. Esse ano, o festival chegou à sua quarta edição e atraiu cerca de 4,5 mil pessoas de diversas idades, tendo como sede o bloco C da Faculdade Maurício de Nassau.

Ao longo das 12 horas de programação, o público pode acompanhar o show de quatro bandas de rock, que tocaram no palco armado no estacionamento da instituição.  No espaço também foram montados um touro mecânico e um ringue de cotonete – atrações tradicionais em festivais japoneses no Recife. Além disso, o  cronograma de atividades ainda contou com salas de games, jogos de RPG e exposição de paper craft com personagens do seriado Dragon Ball.

Esse tipo de celebração, mais conhecida como eventos de anime, atrai também diversos jovens e adultos vestindo as roupas de desenhos japoneses - os famosos “cosplays”. Eles marcaram presença na festa e participaram de uma disputa super acirrada para ver quem era o mais criativo.

O público também pôde comprar produtos e acessórios da culinária oriental, além de livros, mangás e DVDs, chegando até a camisas e bottons com temas japoneses.

Clique aqui e confira a galeria de fotos da 4ª edição do Kanzen.

Com relação à organização do evento, o coordenador geral, Harlans Fagundes, explica todo o trabalho feito para receber tantas pessoas. “É uma movimentação intensa. Nós pensamos o festival durante seis meses. Hoje, tivemos mais de 15 monitores que estavam circulando pelo local e deixando tudo acontecer com tranquilidade e segurança”.

O idealizador ainda falou sobre a motivação em realizar o kanzen. “Sempre fui de participar desse tipo de evento. No entanto, eu encontrava vários defeitos como preços altos e poucas atrações. Resolvi juntar tudo e fazer uma programação completa e incrementada, que trouxesse para o público mais movimentação. Aqui, eles não ficam parados. Além disso, procuramos também torná-lo acessível e colocamos o ingresso a R$ 10 e R$ 8 antecipado”, afirmou.

Os adoradores da cultura japonesa também gostaram da edição de 2011 do evento. "Muito legal. Vim com meus amigos e conheci alguns personagens novos.  Espero voltar no ano que vem", comentou o garoto Matheus Oliveira, de 13 anos.

Neste domingo (30), o Recife foi palco de mais uma edição do Kanzen, um dos principais eventos de cultura japonesa da cidade. Esse ano, o festival chegou à sua quarta edição e atraiu cerca de 4,5 mil pessoas de diversas idades.

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