Tópicos | Carlos Nunes

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, rompeu o silêncio e, em entrevista à reportagem, se defendeu das acusações de que fez uso de dinheiro público por meio do patrocínio da Eletrobras para despesas pessoais, incluindo passagens para a esposa Clarice Mancuso Garbi. "Vou comprovar que estou dentro da lei", afirma. "Não tenho o que esconder, não fiz nada errado, tudo está à disposição de quem quiser", desafia.

Mas ele terá de lidar com a insatisfação de opositores, que já não vinham apoiando sua gestão que começou em 2009. Para Ely Toscano, presidente da Federação Goiana de Basquetebol, a situação se tornou insustentável. "É uma vergonha uma coisa dessas e espero que algo mude. Algumas federações já me ligaram, do jeito que está não pode ficar. Faz tempo que não concordamos com isso. O pessoal está indignado", diz.

##RECOMENDA##

Segundo matéria publicada pelo portal UOL, na prestação de contas da CBB com a Eletrobras, R$ 2.308.235,25 são de despesas recusadas, em um total de 63 notas glosadas por "gastos sem previsão contratual", como "passagens aéreas sem comprovação de viajantes autorizados". Entre esses gastos estão as passagens de Clarice. No cartão corporativo de Nunes aparecem gastos com restaurantes e compras na Europa. Entre os roteiros internacionais estão Madri, Cancún e Paris.

O dirigente confirma que foram enviadas notas que tiveram o pagamento recusado pela Eletrobras na prestação de conta e, assim que isso ocorreu, ele arcou com os valores. "Foram viagens a trabalho. A ida para Cancún, por exemplo, era Copa América. Coincidentemente era o aniversário da minha esposa", comenta.

A Eletrobras questiona os gastos de Nunes no comando da CBB que não estão previstos em contrato, e exige que o dinheiro volte para os cofres públicos. Recentemente, o basquete brasileiro quase ficou sem a vaga olímpica por ser país-sede por não ter como quitar uma dívida com a Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Segundo Toscano, além da federação goiana, dirigentes de outros estados já estavam incomodados com a gestão de Nunes, como Mato Grosso, Pará, Amapá e Maranhão. "Espero que aumente o número de federações insatisfeitas. Alguma coisa tem de mudar. Com ele na presidência a situação vai ficar insustentável", avisa.

Ele lembra que as prestações de contas de Nunes sempre foram nebulosas. "Nunca apareceu essa coisa de viagem para França ou outros lugares. Tem duas assembleias que não aprovo as contas dele. Há muito tempo a gente já está contra essa gestão. A gente está sempre reclamando, tentamos conversar e o Carlos Nunes não quis. Tinha o balancete, mas não tinha o que era cada gasto no demonstrativo. Falava para ele que tinha de ser às claras", conclui Toscano, citando que no balancete do início do ano as dívidas da CBB eram de R$ 13 milhões.

A crise gerada na manhã desta quarta-feira (25) na Confederação Brasileira de Basquete (CBB), com as acusações de gastos ilícitos de verba proveniente de patrocínio, caiu como uma bomba na entidade. Por isso, horas depois das alegações serem reveladas, uma nota de esclarecimento foi veiculada no site da confederação com o intuito de negar qualquer irregularidade.

Na manhã desta quarta, uma matéria divulgada pelo site UOL garantiu que boa parte da verba disponibilizada pela patrocinadora Eletrobras à CBB foi gasta de forma irregular. Através de documentos obtidos através da Lei de Acesso à Informação, o veículo mostrou que mais de R$ 2 milhões teriam sido destinados a artigos luxuosos como viagens, jantares caros e vinhos para a esposa do presidente da entidade, Carlos Nunes.

##RECOMENDA##

Segundo a acusação, isto fez com que a prestação de contas da CBB à Eletrobras fosse recusada. A empresa alega que R$ 2.308.235,25 dos R$ 4 milhões disponibilizados foram gastos de forma ilícita, sendo boa parte deste valor com a senhora Clarice Mancuso Garbi. No cartão corporativo de Carlos Nunes, aparecem gastos com restaurantes caros e compras em lojas na Europa. Entre os roteiros internacionais estão Madri, Cancún e Paris.

Em nota oficial, a CBB negou as acusações. "As premissas utilizadas para elaboração de mais uma matéria contra a administração da CBB são propositadamente equivocadas", garantiu. "Objetivamente, não houve nenhum gasto de recursos públicos com despesas pessoais ou indevidas da presidência, visto que, no curso do contrato em que aquelas citadas despesas ocorreram, a CBB entregou, periodicamente, toda a documentação de movimentação para a Eletrobras, que fez as devidas análises."

A entidade garante que o processo que corre na Justiça movido pela Eletrobras contra a CBB não tem qualquer relação com as acusações feitas nesta quarta. "A verdade é que a ação judicial tem por base um contrato específico (muito diferente do contrato originário de patrocínio encerrado em 2012), onde nenhuma daquelas despesas citadas se insere nas prestações de contas."

A confederação ainda garantiu que os gastos particulares são realizados através de recursos privados. "A CBB submete todas as suas movimentações, de qualquer natureza, à apreciação de auditoria independente e aos controles estatutários. Todas as movimentações indevidas são motivo de retificações e reparos."

Em meio ao furor causado pela acusação, a Associação dos Atletas Profissionais de Basquetebol do Brasil (AAPB) se manifestou através de uma nota de repúdio, mostrou-se contra qualquer contravenção realizada pela atual diretoria da CBB, mas adotou cautela antes de se posicionar contra a entidade.

"A matéria de cunho jornalístico apresenta detalhes dos supostos desvios de finalidade no emprego da utilização dos recursos da CBB, mas ainda não indica decisões judiciais que confirmem a ilicitude dos atos praticados, razão pela qual o presente repúdio é acompanhado de cautela, para que se tenha um conhecimento mais profundo e técnico das alegações", afirmou.

O basquete brasileiro não vive o melhor dos tempos e faltam menos de 280 dias para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Sem patrocínio, com o projeto do centro de treinamento ainda no papel e pouco tempo disponível de preparação para os Jogos - por uma limitação das ligas norte-americanas NBA e WNBA. Ainda assim, o presidente da Confederação Brasileira Basketball (CBB), Carlos Nunes, culpa a crise no mercado nacional, mas se mostra otimista e mira pódio para a seleção masculina.

O presidente da CBB está no Recife para realização de uma Clínica de Basquete - com a intenção de capacitar profissionais nas diversas áreas do esporte - e conversou com o Portal LeiaJá sobre a situação da modalidade no cenário atual. O evento, que ocorre nestas quarta (4) e quinta-feira, no Colégio Salesiano, na Ilha do Leite, é produzido pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, em parceria com Federação Pernambucana de Basquete, e também conta com os treinadores das seleções brasileiras masculinas, o argentino Rúben Magnano (principal) e Carlos Romero (sub-17).

##RECOMENDA##

Carlos Nunes ainda revelou ter projetos importantes para reforçar as categorias de base do basquete brasileiro e disse que vem negociando com os Correios, que pode assumir o acordo de patrocínio e terá reunião nesta quinta-feira (5). O presidente ainda criticou a Eletrobrás, que foi principal investidora do time por mais de dez anos, e apontou rombo de R$ 22 milhões, que não foram repassados à CBB. Confira todos os pontos da entrevista a seguir:

Seleção feminina nas Olimpíadas:
O presidente da CBB não vê a seleção feminina de basquete com chances de medalha nas Olimpíadas. Isso porque a equipe está em uma “entressafra”, em formação. “Toda renovação tem um custo, um ônus, que estamos pagando. Temos uma equipe promissora e um trabalho a desenvolver, que vai nos colocar de novo lá em cima. Mas, para as Olimpíadas, poderemos contar com atletas da WNBA (liga feminina da NBA) com menos de 72 para o início do torneio. Como nós vamos preparar um time adequadamente? Não tem como”, disse.

Fortalecimento do basquete no Norte/Nordeste:
Carlos Nunes conta que não dispõe de investimento suficiente para fortalecer as federações e, consequentemente, as demais federações fora da região sudeste: “Essa iniciativa depende da Liga, nós não temos interferência alguma, apenas chancelamos. É entre eles e os clubes. Por exemplo, aqui tinha o UNINASSAU/América e o Sport, que não disputa mais o torneio. Claro que as dificuldades financeiras são enormes e é preciso procurar soluções, mas a CBB não consegue bancar, não dá para bancar. A Liga tem que oferecer condições para os demais conseguirem. Se nós conseguíssemos fazer uma regionalização com os clubes que não estão na LBF seria muito bom e nós tentamos isso”.

Relação entre CBB, federações e seleção brasileira:
O mandatário da Confederação Brasileira de Basquete reforça o trabalho que já existe com as federações e aponta ser o pilar para títulos futuros: “É preciso ter um campeonato estadual forte, para criar uma seleção forte. A CBB dá todas as condições para os estaduais. As federações não gastam um tostão. Nós damos 12 passagens, hotel, alimentação, taxa de arbitragem, transporte interno... Tudo subsidiado. A federação só tem que fazer a equipe, como aconteceu aqui. Ênio fez duas equipes e estão aí os resultados”.

Críticas à ex-patrocinadora e briga na Justiça:
A Eletrobrás foi patrocinadora da CBB por dez anos e responsável por assumir um repasse de R$ 80 milhões. A empresa entrou com ação na Justiça do Rio de Janeiro cobrando cerca de R$ 4 milhões por desacordo contratual por parte da Confederação. O presidente Carlos Nunes se defende e disse que a companhia é que deixou de cumprir um compromisso de R$ 22 milhões, durante o último triênio. “Na Justiça está bem encaminhado esse assunto. Só que essa mídia que vem acompanhada da ação é que eu não sei se tem algum outro interesse, mas não é na prestação de contas, que a Eletrobrás não aceitou. A gente vem com tudo bem organizado. Todo dinheiro foi usado em função da seleção de basquete. Não teve compra de carro, imóvel ou coisa do tipo”, disse. Agora, a CBB busca acerto com os Correios, mas o presidente declara que o mercador atual no País não beneficia o andamento das negociações: “Todos os investidores estão sem dinheiro”.

>> UNINASSAU/América investe em CT exclusivo para o basquete

Centro de treinamento para a seleção brasileira:
O maior dos projetos lançados pela CBB foi o centro de treinamento exclusivo para a seleção brasileira. O Governo Federal, através do Ministério do Esporte, apoia a obra em Pindamonhangaba, no Vale da Paraíba, em São Paulo, que tem orçamento em mais de R$ 50 milhões. Entretanto, a ideia ainda não saiu da maquete. Carlos Nunes explica o motivo: “As verbas já estão todas liberadas, só falta a captação, ver qual a empresa que, ao invés de pagar dinheiro para o Governo fará o repasse para construirmos o centro de treinamento”.

Centro de treinamento do UNINASSAU/América:
Encantado com a estrutura do CT do UNINASSAU/América, o presidente não poupou elogios e destacou também o treinador do time, que buscou os recursos para a construção. “Roberto Dornelas já é um ícone no basquete feminino por tudo que ele faz, o trabalho vem sendo muito bem feito aqui”, explicou Carlos Nunes.

Fim dos problemas em atletas da NBA vestir a camisa da seleção?
Os astros da equipe brasileira masculina já foram bastante criticados por serem poupados em algumas competições. Ainda assim foram defendidos pelo presidente, Carlos Nunes. “Quando alguns jogadores não são liberados é porque a NBA não referenda, não depende dos atletas. A Argentina jogou o pré-olímpico apenas com dois da NBA, Scola e Nocioni. Ginóbili assistiu o jogo do meu lado, porque não pôde jogar. Sul-Americano a NBA também não incentiva. Agora, Olimpíadas todo mundo pode atuar”, comenta. O mandatário ainda disse que a chegada do ex-atleta Wanderley Mazzuchini no cargo de diretor de seleções masculinas encerrou qualquer problema, porque abriu o canal com os astros da liga norte-americana.

Diretora de Seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), a ex-jogadora Hortência anunciou, nesta quarta-feira (10), a saída da entidade. A Rainha não aceitou mudar o cargo, que seria gerir as relações internacionais da CBB.

De acordo com Hortência, a saída foi confirmada diretamente ao presidente Carlos Nunes. O problema começou ainda em março, quando a entidade anunciou que o ex-jogador Vanderlei Mazzuchini, que atuava como diretor de Seleções masculinas, passaria a ser o diretor técnico, cuidando também da feminina.

##RECOMENDA##

Hortência garantiu que seguirá trabalhando na área esportiva, onde fez cursos de gestão após abandonar as quadras como atleta. A Rainha do basquete, por outro lado, descarta virar treinadora.

No comando da entidade mais importante do basquete nacional, Carlos Boaventura Correa Nunes, presidente da Confederação Brasileira (CBB), esteve em visita no Recife para abertura oficial da temporada 2012 da modalidade em Pernambuco. Minutos antes do início da solenidade de lançamento, realizada nesta quarta-feira (21), o gestor conversou com o Portal LeiaJá e falou sobre problemas e avanços da modalidade no país.

Solícito e demonstrando confiança no futuro, Nunes falou sobre o basquete em Pernambuco e comentou o que era possível fazer para melhorar a disputa no Estado. Depois de reuniões com gestores governamentais, ele revelou que o Estado pode ser local de grandes competições de basquete nos próximos anos, caso consiga finalizar a estrutura do Complexo Esportivo Santos Dummont, em Boa Viagem. Além disso, Carlos ressaltou o bom momento do esporte após a classificação das seleções masculina e feminina para os Jogos Olímpicos de Londres, mas não escondeu que ainda existem pontos a serem melhorados.

##RECOMENDA##

Por fim, o gestor ainda esclareceu o imbróglio causado pela não ida de estrelas do basquete nacional, como Nenê e Leandrinho, para a disputa do pré-olímpico de 2011, na Argentina. Confira abaixo a entrevista completa:

LeiaJá - O Senhor veio ao Estado para fazer a abertura oficial da temporada 2012 do basquete. O que você conhece da modalidade em Pernambuco?

Carlos Nunes - Eu sou um velho conhecido do esporte em Pernambuco. Venho aqui seguidamente e, dessa vez, recebi um convite honroso do Pezão (Luiz Morais, presidente da FederaçãoPernambucana de Basquete) para participar da abertura. Além disso, estou aqui também para ver a possibilidade de trazermos eventos nacionais e internacionais para o Recife, uma vez que achamos que com isso podemos motivar o pessoal que está disputando o estadual e atrair novos pretendentes. Fizemos reuniões proveitosas com a Secretaria de Esportes e saímos muito contentes porque vimos que o complexo esportivo do Santos Dummont está em andamento e com previsão de lançamento definido: dezembro de 2013. Com a inauguração dele poderemos trazer grandes competições para cá.

LeiaJá – Como  o basquete pernambucano pode melhorar?

Carlos Nunes - Pode melhorar desde que haja interesse dos clubes, colégios, professores e atletas de fazerem parte da Federação. Estou aqui para ministrar essa palestra e tentar motivar. Temos que aproveitar esse momento que vive o basquete nacional, que é impar, uma vez que fazia 16 anos que não nos classificávamos para uma Olimpíada. Temos um bom time, com um técnico de renome, o qual já veio ao aqui ao Recife – no ano passado. No entanto, a parte maior de envolvimento tem que ser feita pelos próprios professores, jogadores, atletas, clubes e dirigentes. Em Pernambuco existem times com potencial. O Sport, por exemplo, está vendo a possibilidade de montar um elenco feminino para o ano que vem. Devagarzinho ou um pouquinho mais rápido (risos) a gente vai conseguindo incrementar um melhor número de atletas e clubes.

LeiaJá - Em entrevista ao LeiaJá, o Presidente da Federação Pernambucana de Basquete (FPB), Luiz morais (Pezão) – por várias vezes – falou da necessidade do profissionalismo de atletas, clubes e técnicos. Qual o seu comentário sobre a situação profissional do basquete no Estado e no restante do país?

Carlos Nunes - Quando assumimos a CBB, profissionalizamos todo mundo. Não existe nenhum funcionário da entidade que hoje não seja pago pelas suas funções. Com relação ao trabalho dos clubes, é preciso que eles façam o papel deles – que é se filiar às federações, participar dos eventos e trabalhar as categorias de base. Se todos nós fizermos nosso trabalho, o nosso dever de casa, o basquete vai alcançar a afirmação necessária em muito menos tempo do que a gente pretende.

LeiaJá - O basquete viveu um momento complicado, mas está se reestruturando e hoje teremos duas seleções nas Olimpíadas. Qual o impacto das seleções nessa nova fase?

Carlos Nunes - É importantíssimo, é um espelho. O Novo Basquete Brasil (NBB) também veio para somar. Esse ano a decisão do NBB também terá o transmissão da TV aberta, o que é relevante para a visibilidade e o interesse do público em si pela modalidade. Mas, como eu disse, é preciso aproveitar esse momento da classificação das seleções. Isso dará um “chamamento” muito grande como ocorreu no pré-olímpico. Nós temos os dados de audiência e a TV bateu o recorde de audiência, conseguimos suplantar até o futebol. Temos boas equipes para os Jogos de Londres e se fizermos uma boa campanha consagradora será de grande valia para esta nova fase.

LeiaJá - Mesmo com esse crescimento ainda existem pontos fracos no basquete brasileiro? O que pode melhorar?

Carlos Nunes - Nós temos muitas deficiências. O basquete estava estagnado e não era produto. Com o crescimento, hoje temos condições de pleitear patrocínio, o que não existia. Precisamos trabalhar muito a categoria de base para ter peças de reposição. No pré-olímpico, as três principais estrelas, uma por contusão e duas por motivos particulares, não foram e mesmo assim nós ganhamos da Argentina lá dentro, porque nós tínhamos essas peças. Os meninos eram novos, mas com experiência na Europa e nós conseguimos o nosso objetivo. Se a gente não continuar este trabalho, fica difícil.

LeiaJá - Como está a preparação das seleções para Londres 2012?

Carlos Nunes - As preparações ainda não começaram. A equipe feminina se apresenta dia 15 de maio e a masculina apenas em 16 de junho. A partir daí será iniciado o período de treinamentos. Teremos dois grandes torneios aqui no Brasil, um no masculino e outro no feminino, ambos em São Carlos de Foz do Iguaçu-PR.

LeiaJá - Falando em seleção, é inevitável não comentar sobre as ausências das estrelas brasileiras no pré-olímpico (Nenê, Leandrinho, Anderson Varejão e Iziane). Existe algum tipo de problema? Eles vão integrar o grupo que vai às Olimpíadas?

Carlos Nunes - São dois momentos diferentes. Eles não foram ao pré-olímpico por motivos particulares e o Anderson (Varejão) por lesão. Nós já assistimos duas entrevistas do Nenê para a imprensa americana afirmando que quer participar. Mas, independente da vontade deles, vamos convocar. Serão todos chamados. Não sei se o Rubén (Magnano) vai convocar 18 ou 20 jogadores, mas depois ele selecionará os 12 que viajarão para Londres. Nenê, Leandrinho, Thiago Splitter, Varejão, Marcelinho Huertas, todos serão convocados e depois o nosso treinador vai escolher os selecionados.

LeiaJá – As seleções brasileiras já conquistaram prata e bronze nas Olimpíadas. Em 2012 é possível ganhar o ouro?

Carlos Nunes - Nós vamos para isso, queremos ganhar. O índice técnico é muito elevado, mas nós temos boas equipes e, se contarmos com nossa força máxima, temos muitas chances. Estamos trabalhando para naturalizar o norte-americano Larry Taylor, atleta do Bauru e, se nós conseguirmos, vai somar muito.

LeiaJá – Por fim, como o Senhor projeta o basquete brasileiro no futuro?

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando