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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (20), mais dois casos da varíola causada pelo vírus monkeypox. Com isso, o Estado de Pernambuco totaliza nove notificações, sendo três casos confirmados da doença e outros seis, que ainda estão em investigação. Todos os três pacientes com confirmação laboratorial têm histórico de viagem para fora do Estado, em locais que já confirmaram transmissão autóctone da doença. Desta forma, Pernambuco ainda não registra transmissão local da varíola do macaco

O primeiro caso confirmado foi importado, envolvendo um morador de São Paulo (1). Já as duas novas confirmações são de pessoas residentes nos municípios do Recife (1) e Jaboatão dos Guararapes (1). As faixas etárias dos casos confirmados são: 20 a 29 (3), todos do sexo masculino. Já os outros dois casos confirmados se infectaram em viagens para locais com circulação do vírus.

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Os seis casos em investigação envolvem pessoas residentes dos municípios do Recife (3), Jaboatão dos Guararapes (1), Abreu e Lima (1), além do Rio de Janeiro (1). As faixas etárias são: 20 a 29 (2), 30 a 39 (1) e 40 a 49 (3), sendo 5 do sexo masculino e 1 do sexo feminino.

Dos nove casos notificados, oito estão em isolamento domiciliar e apenas um deles está internado em unidade hospitalar privada. Todos estão sendo acompanhados pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais e as amostras coletadas estão sendo encaminhadas para o Laboratório de Enterovírus da Fiocruz/RJ, referência para o diagnóstico da Monkeypox, e para o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

A Secretaria de Saúde do Mato Grosso confirmou o primeiro caso de um morcego que portava o vírus da raiva, no Bairro Pioneiro, em Lucas do Rio Verde, no interior do estado. No município, não havia registros de raiva em morcego, mas um caso registrado de raiva em bovino no ano de 2019. Nos registros gerais do estado, não há menções a outros casos, com exceção de um registro no ano de 2000. 

Após a nova infecção, a Vigilância Sanitária emitiu alerta epidemiológico. De acordo com a Prefeitura, o morcego foi encontrado em uma residência no bairro. A análise do exame foi feita pelo Laboratório de Apoio à Saúde Animal, do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT). 

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A raiva é transmitida ao homem quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. Segundo a Vigilância Sanitária, caso haja possível exposição ao vírus ou contato com o animal, deve-se lavar imediatamente o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para atendimento, se necessário, aplicação de vacina ou soro antirrábico. 

Com a confirmação do caso, a Secretaria alerta sobre os cuidados que precisam ser tomados: 

- É importante que cães e gatos domiciliados estejam vacinados contra a raiva; 

- Se encontrar um morcego, não toque no animal e nem deixe que outras pessoas ou animais se aproximem; 

- Isole o morcego em um recipiente para evitar fugas e utilize baldes ou caixas; 

- Após isso, é preciso entrar em contato com a Vigilância Sanitária. 

Casos de raiva humana no Brasil 

Os casos da doença têm ressurgido no país, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. No mês de abril, o Governo de Minas Gerais confirmou o quarto caso suspeito de raiva humana no estado. O caso mais recente, registrado em 23 de abril, tratou-se de uma menina indígena de 11 anos, que precisou ser internada no Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte. 

Ela é moradora da reserva indígena maxakali, no município de Bertópolis, no Vale do Mucuri, onde foram confirmados dois casos da raiva humana: de um menino de 12 anos, que morreu em 4 de abril; e de uma garota da mesma idade, que também precisou ser internada. 

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