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Já passa de cem o número de mortos na operação lançada por Israel contra o Hamas e grupos radicais palestinos na Faixa de Gaza, ofensiva que hoje completa uma semana. Enquanto violentos bombardeios continuavam a atingir o território palestino e foguetes eram lançados contra Israel, negociadores afirmavam, no Cairo, estar "muito próximos" de acertar um cessar-fogo, segundo o jornal Haaretz.

Um dos líderes da facção Jihad Islâmica - Ramez Harb, que seria o responsável pelos mísseis de longo alcance de fabricação iraniana que foram disparados contra Tel-Aviv e Jerusalém - foi morto ontem e a aviação israelense voltou a atingir prédios que abrigam escritórios da mídia. Segundo moradores de Gaza, pela manhã a situação era mais tranquila do que nos dias anteriores e vários tentaram aproveitar a calma relativa para comprar mantimentos, temendo um ataque por terra a qualquer momento. Mas os disparos por ar e mar voltaram a se intensificar no período da tarde.

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Fontes médicas do território afirmam que 24 crianças e 10 mulheres palestinas estão entre os mortos nos seis dias de conflito, que deixou ainda centenas de civis feridos. Quatro membros de uma família - duas crianças gêmeas e seus pais - foram mortos ontem.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou ontem ao Egito para intensificar a pressão por um cessar-fogo e hoje segue para Israel e Cisjordânia. O premiê egípcio, Hisham Kandil, disse a repórteres que há "sinais positivos" nas negociações entre israelenses e palestinos. Uma fonte do governo do Egito citada anonimamente pelo Haaretz, foi mais enfática: "Estamos muito perto de uma trégua. O que é preciso é de mais flexibilidade do lado de Israel. Amanhã (hoje) será um dia decisivo". Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Informação de Israel, Yuli Edelstein, afirmou que as armas silenciarão apenas quando Israel tiver garantias de que o sul do país estará livre das ameaças de foguetes "não por dias ou meses, mas por anos".

O líder máximo do Hamas, Khaled Meshal, afirmou no Egito que o governo de Binyamin Netanyahu pediu um cessar-fogo. Segundo Meshal, cabe a ele acabar com uma guerra "que Israel começou". Israel rapidamente desmentiu ter pedido qualquer trégua nos combates. Mas Meshal manteve-se desafiante e disse que, em caso de incursão terrestre em Gaza, os israelenses serão "enterrados" no território.

De olho no público interno, Hamas e Israel apresentam exigências para um cessar-fogo que dificilmente serão alcançadas. O grupo palestino coloca como precondição para o diálogo o fim do bloqueio israelense a Gaza e dos assassinatos de seus líderes. Netanyahu, que enfrentará eleições em janeiro, quer o fim de todos os disparos de foguetes por todos os grupos em Gaza, além de uma ação internacional para impedir que o Hamas se rearme. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram um cessar-fogo unilateral de 20 de novembro a 20 de janeiro, reportaram nesta segunda-feira meios de comunicação locais, em um aparente gesto de boa vontade no momento em que o grupo inicia as negociações de paz com o governo colombiano em Cuba.

É a primeira vez em uma década que as Farc anunciam uma suspensão das hostilidades. O anúncio foi feito em Cuba por Ivan Marquez, que está à frente da equipe de negociação de paz das Farc em Cuba, segundo os meios de comunicação local. As Farc tem insistido para que o governo também se submeta a um cessar-fogo, mas o governo tem recusado.

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As conversas de paz começaram nesta segunda-feira e devem durar muitos meses. As Farc, compostas por 8.500 combatentes armados, tem levado adiante uma guerra de guerrilha contra o governo desde os anos 1960. As informações são da Dow Jones.

Rebeldes sírios realizaram uma série de ataques contra o exército do país neste domingo (28), após ataques aéreos das forças do regime a cidades perto de Damasco, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos à AFP. Mais uma vez o acordo de cessar-fogo durante o feriado muçulmano de Eid al-Adha, que começou na sexta-feira (26), foi rompido.

As forças rebeldes tomaram controle de três postos militares no subúrbio de Douma, fora de Damasco, e mataram quatro soldados em outro posto na região, disse o órgão. Os aviões do governo de Bashar Assad realizaram três ataques nas cidades de Irbin, Zamalka e Harasta, de onde o exército está tentando desalojar os rebeldes há semanas, de acordo com o grupo.

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O acordo foi desrespeitado poucas horas depois de começar com confrontos, bombardeios e ataques de carros-bomba. No sábado, 114 pessoas morreram, sendo 47 civis, 36 soldados e 31 rebeldes, disse o Observatório. De acordo com a entidade, mais de 35 mil pessoas foram mortas durante o conflito na Síria, que começou com os levantes contra o regime e evoluíram para uma guerra civil.

As informações são da Dow Jones.

O exército da Síria anunciou nesta quinta-feira (25) que iniciará amanhã um período de quatro dias de trégua em respeito ao feriado islâmico do Eid al-Adha.

Em um anúncio lido hoje na televisão estatal síria, o exército ressalvou que responderá se for atacado por rebeldes, assim como tentará impedi-los de reforçar posições e transportar suprimentos.

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O período de quatro dias de trégua foi proposto pelo enviado internacional de paz Lakhdar Brahimi. Ele acredita que o cessar-fogo pode levar posteriormente a uma trégua mais longa e a negociações políticas entre governo e opositores armados.

Apesar disso, grupos rebeldes rejeitam o cessar-fogo, sob a alegação de que não confiam nas promessas do governo do presidente Bashar Assad.

Estima-se que a guerra civil na Síria, iniciada em março do ano passado, já tenha resultado na morte de mais de 35.000 pessoas até agora. As informações são da Associated Press.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, afirmou nesta quarta-feira que o governo sírio e os líderes rebeldes concordaram com um cessar-fogo durante o feriado muçulmano do Eid al-Adha, que começa na sexta-feira e dura quatro dias.

O regime do presidente Bashar Assad emitirá um comunicado aceitando a trégua entre hoje e amanhã, disse Brahimi para jornalistas no Cairo.

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O enviado não deu detalhes de como o cessar-fogo será monitorado. Mais de 34 mil pessoas foram mortas desde o início da guerra civil na Síria, em março do ano passado, estimam ativistas. As informações são da Associated Press.

O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) Lakhdar Brahimi pediu a ajuda do Irã nesta segunda-feira para que seja negociado um cessar-fogo na Síria durante o feriado muçulmano do Eid al-Adha, que acontece em novembro.

Em Teerã, Brahimi afirmou que a guerra civil na Síria está piorando e que é urgente a necessidade de se interromper a matança. Nesta segunda-feira ele encerrou a visita ao Irã, onde reuniu-se com o presidente Mahmoud Ahmadinejad, um dos principais defensores do regime de Bashar Assad. Na semana passada Brahimi viajou para a Arábia Saudita e a Turquia, os dois maiores apoiadores dos rebeldes.

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Seu apelo por um cessar-fogo durante os quatro dias do Eid al-Adha, ou Festa do Sacrifício, provavelmente não encontrará entusiasmo na Síria, onde mais de 32 mil pessoas morreram desde o início do conflito, há 19 meses. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Confrontos entre o exército sírio e combatentes rebeldes irromperam hoje, pela primeira vez desde o cessar-fogo negociado pela ONU e a Liga Árabe, e que havia entrado em vigor um dia antes.

"Lutas com metralhadoras pesadas ocorreram em Khirbet al-Joz, localizada na fronteira com a Turquia, entre soldados do regime e desertores (do exército)", afirmou Rami Abdel Rahman, do Observatório Sírio para os Direitos Humanos em Beirute.

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A ONU admite que o regime de Bashar Assad não implementou por completo o frágil acordo de cessar-fogo como havia prometido. Mas, para evitar uma guerra, ainda aposta no acordo e deve aprovar hoje o envio de tropas internacionais de paz para monitorar os dois lados.

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