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O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um "inabalável" e permanente compromisso dos Estados Unidos com a segurança dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Obama também assegurou, em visita à Estônia, que os EUA vão enviar mais unidades da Força Aérea e aviões para os Bálcãs e classificou a base aérea estoniana Amari como local ideal para alocar essas forças. Ao lado do presidente da Estônia, Toomas Hendrik Ilves, Obama listou os recursos militares americanos em ação na região e disse que os EUA têm o dever, como membro da Otan, de fazer a defesa coletiva da aliança.

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"É inquebrável, inabalável e eterno e a Estônia não vai ficar sozinha", afirmou Obama in Tallin, capital da Estônia.

As palavras firmes de Obama vêm no momento em que as nações da Otan se preparam para se comprometerem com uma reação mais rápida e expressiva das forças da região, em resposta à invasão russa na Ucrânia. Os movimentos de Moscou têm deixado os Estados-membros da Otan no Leste com medo de serem o próximo alvo do presidente russo Vladimir Putin.

Pouco antes de Obama chegar à Europa, a Ucrânia informou que havia chegado a um acordo de cessar-fogo com a Rússia, um ato inesperado que aumentou as expectativas com o encontro de Obama com os líderes da região.

Obama disse que é muito cedo para dizer o que o cessar-fogo significa. Ele lembrou que tentativas anteriores fracassaram e questionou se os separatistas pró-Rússia iriam obedecer a qualquer cessar-fogo.

O presidente dos EUA embarca mais tarde para o País de Gales, onde participará de uma cúpula de dois dias da Otan, a partir de quinta-feira. Os aliados da organização planejam chegar a um acordo sobre uma progressiva resposta à Rússia, incluindo uma rápida reação militar, que envolverá posicionar algumas tropas e equipamento nos Bálcãs e em outros lugares do Leste Europeu. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (3) que é muito cedo para dizer o que um cessar-fogo entre russos e ucranianos significa. A trégua foi divulgada há pouco por Kiev, contudo Moscou ressaltou que os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, apenas discutiram medidas que levariam a um cessar-fogo duradouro no leste ucraniano. De acordo com o Kremlin, Putin não poderia ter fechado um acordo do gênero porque Moscou não faz parte do conflito

Obama está em viagem na Estônia onde busca tranquilizar a região que está preocupada com uma possível agressão da Rússia. O presidente norte-americano disse que o Kremlin não conseguiu fazer valer acordos de cessar-fogo previamente anunciados. A Rússia provou no passado que não falava sério sobre a busca de uma solução, ou Moscou fingiu que não está controlando os separatistas pró-russos, disse.

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Obama acrescentou, no entanto, que sua preferência é ver uma Rússia forte, produtiva e cooperativa. "Há uma oportunidade aqui", disse Obama. "Vamos ver se há acompanhamento".

Obama disse que nenhum acordo poderá ser alcançado na Ucrânia se a Rússia continuar a enviar tanques através da fronteira e se mantiver a assistência aos separatistas. Em uma coletiva de imprensa conjunta com Obama, o presidente estoniano, Toomas Hendrik Ilves, falou com otimismo sobre o cessar-fogo, ao alegar: "Eu só espero que ele funcione". Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente Russo Vladmir Putin e ucraniano Petro Poroshenko concordaram com um cessar-fogo permanente na região do leste da Ucrânia, de acordo com um comunicado publicado no site da presidência da Ucrânia nesta quarta-feira (3).

Os líderes "atingiram um acordo sobre os próximos passos para o estabelecimento da paz" em Donbas, região industrial do leste da Ucrânia, de acordo com o anúncio.

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"Os pontos de vista dos presidentes dos dois países sobre as possíveis maneiras de encerrar a crise estão alinhados", afirmou o Kremlin, também em seu website. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro do Exterior da Rússia, Sergey Lavrov, pediu aos negociadores que participam das discussões sobre o conflito no leste da Ucrânia entrem em acordo sobre um cessar-fogo entre as tropas do governo e os rebeldes pró-Rússia.

O ministro Sergey Lavrov afirmou que a Rússia não irá intervir militarmente na Ucrânia. A declaração segue as afirmações do governo ucraniano, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e de países europeus de que tropas, artilharia e tanques russos já cruzaram a fronteira com a Ucrânia para reforçar as forças separatistas.

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"Não haverá intervenção militar", disse Lavrov nesta segunda-feira, em aula inaugural no instituto federal de relações internacionais em Moscou. "Nós pedimos por um acordo pacífico para esta crise severa, esta tragédia." Ele disse que a prioridade dos negociadores do conflito deve ser o cessar-fogo.

Um grupo com representantes da Ucrânia, da Rússia e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa se reuniu pela última vez no fim de julho em Minsk, capital da Bielo-Rússia. As conversas incluíam um representante dos separatistas pró-Rússia, que procurava reconhecimento para a proposta de independência da região, segundo declarações na época da reunião.

Os conflitos no leste da Ucrânia começaram em meados de abril, um mês depois da Rússia anexar a península da Crimeia, no sul do país. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, recebeu bem as notícias sobre o acordo para o fim do conflito na Faixa de Gaza negociado por Israel e o grupo de militantes Hamas. Ele alertou, no entanto, que "qualquer esforço para a paz que não enfrente as raízes do problema fará pouco mais do que preparar o terreno para o próximo ciclo de violência.

Em depoimento, o porta-voz de Ban Ki-moon disse nesta terça-feira (26) que Gaza "deve retornar a ser gerida por um governo palestino legítimo", que o bloqueio da região deve ser suspenso e que as preocupações com a segurança de Israel devem ser respeitadas. "Após 50 dias de sofrimento humano profundo e destruição física devastadora, qualquer violação do cessar-fogo seria totalmente irresponsável", ele afirmou.

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A declaração da ONU destaca que um processo político que crie dois Estados é a única maneira de se chegar a uma paz duradoura em Gaza. Fonte: Associated Press.

Israel confirmou nesta terça-feira ter chegado a um acordo com o grupo extremista Hamas e a Jihad islâmica para encerrar as sete semanas de conflito na Faixa de Gaza, que já deixaram mais de dois mil palestinos mortos. O cessar-fogo teve início às 13h (de Brasília).

Em depoimento, o Hamas declarou vitória. "Nós estamos aqui hoje para declarar a vitória da resistência, a vitória de Gaza, com a ajuda de Deus, e a firmeza de nosso povo e da nobre resistência", disse o porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, em uma coletiva de imprensa no hospital Shifa, em Gaza.

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Após o início do cessar-fogo, tiros de celebração foram disparados em Gaza. Músicas geralmente reservadas para os feriados muçulmanos eram ouvidos dos alto-falantes das mesquitas da região.

Ziad Nakhala, membro de alto escalão da Jihad Islâmica, disse que o acordo pede um cessar-fogo "ilimitado" e a concordância de Israel em aliviar o bloqueio a Gaza, de forma a permitir a entrada de suprimentos e materiais de construção no território costeiro. Sob esses termos, Israel prometeu aliviar as restrições gradualmente, enquanto o Hamas prometeu interromper o lançamento de foguetes em direção a Israel.

Conversações sobre questões mais complexas, como a exigência do Hamas para a construção de um aeroporto e de um porto em Gaza, começarão em um mês, afirmou ele. Fonte: Associated Press.

O Egito pediu por um cessar-fogo por tempo indeterminado em Gaza, instando os palestinos e Israel a retomarem as negociações indiretas.

O comunicado do Ministério de Relações Exteriores do Egito divulgado neste sábado veio logo depois de uma reunião apoiado pelo Ocidente entre o presidente palestino Mahmoud Abbas com o presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi.

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Um cessar-fogo temporário fracassou no início dessa semana, provocando a suspensão das negociações no Cairo. Mais de 2.090 palestinos, incluindo cerca de 500 crianças, foram mortos desde o início da guerra em 8 de julho.

Israel perdeu 64 soldados e quatro civis, incluindo um menino de 4 anos morto por um morteiro na sexta-feira. A guerra provocou destruição generalizada em Gaza, deixando cerca de 100.000 pessoas desabrigadas. Fonte: Associated Press.

Israel suspendeu nesta terça-feira as negociações com facções palestinas no Cairo depois de três foguetes lançados da Faixa de Gaza terem caído no sul do território israelense, interrompendo o cessar-fogo cujo objetivo era permitir que os negociadores chegassem a uma trégua de longo prazo para o território costeiro.

As forças de defesa de Israel disseram que os foguetes caíram em áreas abertas nas proximidades da cidade de Beersheva, na tarde desta terça-feira. Não havia relatos de danos provocados pelos artefatos.

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O Exército de Israel afirmou que retaliou o ataque em questão de minutos e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou de volta sua delegação de negociadores no Cairo.

Os disparos aconteceram horas depois de Israel e facções palestinas terem retomado as negociações para um cessar-fogo. Na noite de segunda-feira, os dois lados aceitaram uma proposta de mediadores egípcios para prolongar a trégua até a meia-noite desta terça-feira (horário local, 18h em Brasília), o que daria algumas horas a mais para se chegar a um acordo.

Durante as negociações indiretas, Israel e os palestinos buscaram retratar o outro lado como intransigente. Izzat Al Risheq, graduada autoridade do Hamas e delegado nas negociações no Cairo, expressou seu pessimismo na segunda-feira sobre a possibilidade de mais conversações levarem a um acordo mais duradouro. "Não há progresso real nas negociações e elas enfrenta verdadeiros obstáculos", disse ele à emissora de televisão Al Jazeera.

Os dois lados também afirmaram publicamente que não recuariam em suas exigências durante as negociações. O Hamas quer um final para o bloqueio econômico ao território costeiro imposto por Israel e pelo Egito. Israel exige a desmilitarização do território.

Netanyahu havia advertido na segunda-feira que as forças de defesa do país estavam preparadas para uma "ação muito agressiva" se os lançamentos de foguetes e morteiros de Gaza fossem retomados.

Em comentários feitos à Al Jazeera, Risheq também usou um tom combativo. "Não queremos a retomada da guerra...mas se o inimigo israelense continuar a ser evasivo, então todas as opções perante o nosso povo estão abertas", disse ele.

Robert Serry, enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Oriente Médio, pediu na segunda-feira que os negociadores concordassem com um trégua duradoura para que a reconstrução em Gaza pudesse ser iniciada.

"Gaza precisa urgentemente de casas, hospitais e escolas, não de foguetes, túneis e conflito", afirmou Serry ao Conselho de Segurança da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo egípcio anunciou uma extensão de 24 horas no cessar-fogo entre Israel e o grupo de militantes Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada no final da tarde desta segunda-feira (18), apenas uma hora antes do fim de uma trégua temporária.

Em nota, o Egito confirmou que o acordo ainda não foi acertado, mas que as negociações para um acerto definitivo continuariam. "Palestinos e israelenses concordaram com a extensão de 24 horas para o cessar-fogo para continuar as negociações", informou a agência de notícias oficial egípcia.

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Desde a semana passada, o Egito tem sido o anfitrião de conversações indiretas entre Israel e o Hamas com o objetivo de encerrar o conflito devastador na Faixa de Gaza.

O bloqueio a Gaza, imposto depois de o Hamas ter tomado o controle do território costeiro em 2007, continua a ser o principal obstáculo. A medida impede a movimentação dos palestinos para dentro e para fora do território, restringe o fluxo de bens e bloqueia praticamente todas as suas exportações. O governo de Israel, por seu lado, afirma que as restrições servem para assegurar a segurança nacional e pede o desarmamento do Hamas. (com informações da Associated Press)

A poucas horas do fim do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, mediadores egípcios reuniam-se separadamente com negociadores israelenses e palestinos na expectativa de salvar um acordo para um cessar-fogo de longo prazo que permitiria a reconstrução da Faixa de Gaza após um mês de guerra que matou mais de 2 mil pessoas.

O governo do Egito afirmou que será coorganizador de uma conferência internacional para levantamento de fundos para Gaza, mas apenas de um acordo for fechado. Desde a semana passada, o Egito tem sido o anfitrião de conversações indiretas entre Israel e o Hamas com o objetivo de encerrar a guerra devastadora. Mas horas antes do final de um cessar-fogo temporário de cinco dias, à meia-noite (horário local, 18h em Brasília), ainda era incerto se um pacto de longo prazo seria alcançado.

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O funcionário do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Kidra, disse nesta segunda-feira que o número de mortos em decorrência dos confrontos ultrapassou 2 mil palestinos, a maioria civis, enquanto autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU), que geralmente levam mais tempo para verificar os dados, colocaram o número em 1.976. Milhares de casas foram destruídas e dezenas de milhares de pessoas continuam abrigadas em abrigos da ONU. Israel perdeu 67 pessoas, das quais apenas três não eram militares.

Representantes do Egito reuniram-se com os dois lados nesta segunda-feira, mas as divergências continuam grandes. O Hamas exige o fim dos sete anos de bloqueio israelense e egípcio à Faixa de Gaza, medida que devastou a economia local. Israel quer garantias de que o Hamas, que disparou milhares de foguetes contra o território israelense durante os combates, seja desarmado.

O bloqueio a Gaza, imposto depois de o Hamas ter tomado o controle do território costeiro em 2007, continua a ser o principal obstáculo. A medida impede a movimentação dos palestinos para dentro e para fora do território, onde vivem 1,8 milhão de pessoas, restringe o fluxo de bens para Gaza e bloqueia praticamente todas as suas exportações.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já disse nesta semana que não vai permitir que o Hamas obtenha uma vitória diplomática na mesa de negociações.

Os negociadores palestinos disseram que não existe o desejo de voltar aos confrontos. "A guerra ficou para trás", disse Ziad Nakhleh, líder da Jihad Islâmica, que integra a delegação palestina no Cairo. "Não vamos retornar à guerra".

O ministro de Relações Exteriores da Noruega disse nesta segunda-feira que seu país e o Egito pretendem realizar uma conferência de doadores no Cairo para obter recursos para a reconstrução de Gaza. Boerge Brende disse que os convites serão enviados assim que um acordo de cessar-fogo for fechado. Fonte: Associated Press.

Negociadores do Hamas se encontraram com os líderes do grupo militante nesta sexta-feira (13), no Catar, para discutir se concordam com uma trégua de longo prazo com Israel. Uma autoridade afirmou que o grupo estaria inclinado a aceitar a proposta mediada pelo Egito.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também se encontrou com oito membros do gabinete de segurança durante três horas nesta sexta-feira para discutir os próximos passos do país. Eles não quiseram fazer comentários sobre a reunião.

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Israel e o Hamas seguem negociando durante uma trégua de cinco dias, confirmada nesta semana e que deve acabar na segunda-feira. O diálogo tem como objetivo assegurar o fim do conflito da Faixa de Gaza e redesenhar o mapa da região, que foi bastante prejudicada pelo combate.

Representantes de facções palestinas no Cairo afirmaram que houve progresso nas negociações. Uma autoridade do Hamas disse que só falta o grupo aceitar a oferta e que eles já estavam finalizando o acordo. Ele afirmou que a decisão daria fim às hostilidades e responderia a algumas das necessidades imediatas do Hamas, incluindo a provisão de materiais para a reconstrução da Faixa de Gaza.

A proposta deve incluir a suspensão de algumas restrições impostas à Faixa de Gaza por Israel e Egito após o Hamas tomar o controle da região, em 2007. O Egito sugere que as forças do governo central da palestina, gerido pelo presidente Mahmoud Abbas, assumam a responsabilidade pela fronteira.

A União Europeia também se ofereceu para cuidar das divisas de Gaza para evitar o comércio de armas ilegais, insistindo na importância de um cessar-fogo de longa duração. Os ministros das Relações Exteriores europeus disseram que um retorno ao status quo no qual o país se encontrava antes da última guerra "não é uma opção".

A UE está preparada para "desempenhar um papel relevante" no controle das divisas, enquanto garante a segurança de Israel, disse a gerente de Política Estrangeira do bloco econômico, Catherine Ashton. O grupo de países europeus se ofereceu para reativar e estender sua missão em Rafah, na fronteira com o Egito, e outros postos de controle, contanto que haja um mandato do Conselho de Segurança da ONU e um cessar-fogo sustentável.

A trégua recente é a mais longa declarada desde o começo do conflito, no mês passado. Os ataques entre israelenses e o Hamas mataram mais de 1.900 palestinos, a maioria deles civis, de acordo com autoridades palestinas e da Organização das Nações Unidas (ONU). Em Israel, 67 pessoas morreram, incluindo três soldados. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O Exército de Israel afirma ter lançado ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza nesta quarta-feira, após o território israelense ter sido atingido por mísseis. As forças de segurança israelenses disseram que estão planejando uma ofensiva contra "centros do terror" em Gaza.

Os militares afirmam que ao menos cinco foguetes foram lançados contra território de Israel horas antes do fim de um cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas, que enviaram negociadores ao Egito para discutir o fim do conflito na região.

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Mais cedo, autoridades palestinas e egípcias informaram que israelenses e os representantes do grupo extremista haviam concordado em estender a trégua por mais cinco dias, evitando assim a retomada dos ataques e permitindo que ambas as partes tenham mais tempo para negociar um acordo. No entanto, o porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não quis comentar.

O ministro das Relações Exteriores egípcio e o chefe da delegação palestina enviada ao Cairo para as negociações anunciaram a extensão da trégua de 72 horas que deveria ter terminado às 18h. "Nós concordamos com um cessar-fogo de cinco dias", disse o líder da equipe palestina, Azzam al-Ahmad. Ele afirma que houve um "progresso significativo" nos diálogos, mas que as discordâncias sobre as medidas de segurança, sobre os esforços de reconstrução da Faixa de Gaza e sobre a zona de pesca permitida permaneceram.

O Hamas tenta dar fim ao bloqueio econômico à Faixa de Gaza imposto pelo governo de Israel e pelo Egito em 2007. As barreiras têm limitado o movimento tanto de palestinos como de suprimentos para a região palestina, impedindo quase todas as exportações.

Israel diz que as restrições são necessárias para prevenir que armas entrem no território e agentes israelenses se negam a fazer concessões que levem o grupo islâmico a declarar vitória. O governo do país quer que o Hamas se desarme, ou pelo menos seja impedido de receber mais armas.

Nenhum dos lados tem chances de ter todas as demandas atendidas, mas uma proposta egípcia formulada nesta terça-feira oferecia algumas soluções. Um membro da delegação palestina no Cairo afirmou que a proposta pedia a redução das restrições israelenses em Gaza, trazendo algum alívio para a região. O Egito também havia proposto que as exigências mais polêmicas fossem deixadas para negociações futuras. Fonte: Associated Press.

Israel disse que o novo cessar-fogo com o grupo militante Hamas está sendo cumprido em Gaza, um dia depois que os dois lados concordaram em retomar as negociações no Cairo.

O Exército de Israel informou que não há vestígios de que foguetes tenham sido disparados contra o seu território a partir de Gaza e que os militares não investiram contra qualquer alvo da região desde o início da trégua, às 18h (de Brasília, 0h local).

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O cessar-fogo permite que as negociações sobre uma trégua de longo prazo seja retomada para acabar com os intensos combates contra Gaza, que já mataram 1,9 mil palestinos. Do lado israelense, 67 pessoas morreram.

Os negociadores palestinos estão pressionando por um fim ao bloqueio de Gaza, enquanto Israel quer que todos os militantes do Hamas se desarmem. Fonte: Associated Press.

O Egito pediu que Israel e as facções palestinas respeitem um cessar-fogo que deve começar nas próximas horas e que deve permitir a retomada das negociações sobre um acordo mais amplo a respeito da Faixa de Gaza.

O anúncio feito neste domingo (10) pelo Ministério de Relações Exteriores do Egito ocorreu horas depois de conversações com facções palestinas no Cairo, durante as quais elas aceitaram a proposta. Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores disse que o anúncio são teria sido feito se o acordo de cessar-fogo não estivesse garantido, o que indica que Israel também havia aceitado a proposta.

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O comunicado diz que o cessar-fogo vai começar à meia-noite no Cairo (19h em Brasília) e vai criar uma atmosfera para a retomada de ajuda humanitária, assim como das negociações indiretas, tendo o Egito como intermediário, na tentativa de um cessar-fogo mais duradouro e amplo. Fonte: Associated Press.

Negociadores palestinos disseram neste domingo (10) que aceitaram uma proposta do Egito para uma nova trégua de 72 horas com Israel, abrindo o caminho para uma possível retomada das negociações para um cessar-fogo de longo prazo na Faixa de Gaza.

Israel havia deixado as negociações de um cessar-fogo na sexta-feira, depois de militantes terem retomado o lançamento de foguetes contra o sul de Israel após o fim da trégua de três dias. A decisão deste domingo teve como objetivo trazer os israelenses de volta à mesa de negociação. Israel ainda não havia respondido.

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"Estamos aqui para buscar um acordo. Não podemos ter um acordo sem conversações, então aceitamos a proposta egípcia de um cessar-fogo de 72 horas para retomar as conversações", disse um negociador palestino.

Ele, juntamente com outros negociadores palestinos que confirmaram a decisão, falaram em condição de anonimato porque não estão autorizados a discutir o processo com meios de comunicação.

Em cerca de um mês de combates, mais de 1.900 palestinos foram mortos, dentre eles centenas de civis, quase 10 mil ficaram feridos e milhares de casas foram destruídas. Sessenta e sete pessoas foram mortas do lado israelense, dentre eles três civis. Fonte: Associated Press.

O cessar-fogo de 72 horas na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas expirou às 8h (hora local, 2h de Brasília) após negociadores não conseguirem chegar a um acordo final para ampliar a trégua.

Poucas horas antes do fim da trégua, dois foguetes partindo de Gaza foram atirados contra Israel, segundo o exército israelense. Não houve feridos.

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Representantes do Hamas para as negociações indiretas, mediadas pelo Egito, pediram que o embargo econômico de Israel contra Gaza fosse encerrado como condição para continuidade da trégua.

A ala militar do Hamas, as Brigadas Qassam, disse horas antes que estava pronta para retomar a luta se as demandas palestinas não fossem cumpridas.

Em um comunicado, o Hamas ameaçou fechar o tráfego aéreo no Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, a menos que Israel concordasse com a construção de um porto de mar na faixa costeira.

Israel concordou em estender por mais três dias o cessar-fogo. Mediadores egípcios tentavam amenizar as exigências do Hamas, dizendo que a insistência em um porto e a pressão de Israel para a desmilitarização de Gaza deveriam ser discutidas como parte de um acordo mais amplo, e não parte de um acordo de trégua.

Como os três dias de cessar-fogo terminaram, o status das negociações ficou obscuro.

A trégua foi a mais longa pausa nos combates, que já matou 1.875 palestinos e 67 israelenses desde que o conflito começou, em 08 de julho, de acordo com autoridades palestinas e israelenses. Fonte: Dow Jones Newswires.

Negociadores israelenses e palestinos no Cairo trabalhavam nesta quinta-feira para estender os três dias de cessar-fogo na Faixa de Gaza, embora autoridades dos dois lados tenham expressado prontidão para retomar os combates se houver provocação.

A trégua, que interrompeu os combates que já duravam quase quatro semanas, vai expirar na manhã de sexta-feira. Israel indicou disposição para prolongar o cessar-fogo, mas autoridades do Hamas ainda não haviam concordado.

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As negociações acontecem na capital do Egito com o objetivo de estabelecer uma trégua de longo prazo em meio a expectativas de que seja fechado um acordo mais amplo que leve à desmilitarização de Gaza e ao alívio do embargo econômico ao território costeiro, que está em seu sétimo ano.

Yuval Steinitz, ministro de Inteligência de Israel, disse nesta quinta-feira que as negociações são "sérias", mas acrescentou que o Exército israelense retomará as operações se o Hamas voltar a disparar foguetes e morteiros.

"Desta vez, teremos realmente de considerar a hipótese de tomar em sua totalidade", disse Steinitz. "Isso vai mostrar que Israel não pode aceitar um exército terrorista armado com milhares de foguetes."

O Hamas realizou uma reunião pública na tarde desta quinta-feira na praça central da Cidade de Gaza à qual compareceram milhares de partidários que agitavam as bandeiras verdes da organização. As pessoas ouviam músicas que elogiavam o arsenal de foguetes do grupo e sua atitude desafiadora a Israel antes do cessar-fogo desta semana.

Mushir Al Masri, graduado integrante do Hamas, disse de um palco armado na Praça do Soldado Desconhecido que a batalha palestina contra Israel não está acabada. Ele pediu aos negociadores que defendam com força as exigências palestinas.

"Os negociadores palestinos no Cairo devem ter em mente que por trás deles há um grande povo, um povo inabalável", disse ele. "Estamos dizendo a esta delegação: não voltem a menos que consigam que nossas exigências sejam atendidas."

A delegação palestina deveria se reunir com os mediadores egípcios às 22h (horário local) desta quinta-feira num escritório de inteligência perto do palácio presidencial, no Cairo, afirmou um integrante da delegação palestina na noite desta quinta-feira.

Se o Hamas não chegar a um acordo com os israelenses, o grupo vai retomar o lançamento de foguetes contra Israel, afirmou ele. "Vamos voltar para os túneis e lutar", disse o membro da delegação. Ele acrescentou que se Israel insistir em desarmar o Hamas os dois lados não chegarão a um acordo. "Discutir este tema está completamente fora de questão", afirmou.

Cerca de 280 mil pessoas estavam vivendo em abrigos dirigidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ápice do conflito uma semana atrás, mas milhares começaram a voltar para suas casas em meio ao cessar-fogo. Na quarta-feira, o número havia recuado para 187 mil, 86 mil a menos do que dois dias antes, segundo dados da ONU.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas, uma breve interrupção em um mês de guerra em Gaza, chegou ao segundo dia nesta quarta-feira, enquanto no Cairo são realizados preparativos para negociações para uma trégua mais longa e um acordo mais amplo para o território costeiro.

Nos próximos dias, mediadores egípcios vão se revezar em negociações com delegações dos dois lados para se chegar a um acordo. A delegação palestina é composta de negociadores de todas as facções importantes, o que inclui o Hamas, o grupo militante que controla Gaza. Os nomes que fazem parte do grupo de representantes de Israel não foram divulgados.

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Alguns detalhes a respeito dos pontos levantados pelo Hamas já são conhecidos, como a criação de um fundo internacional para a reconstrução de Gaza, que seria supervisionado pelo governo de unidade liderado pelo presidente palestino Mahmoud Abbas.

A Noruega organiza uma conferência de doadores e o enviado internacional para o Oriente Médico, Tony Blair, que também está envolvido na realização da conferência, estava no Cairo e deveria se reunir com o ministro de Relações Exteriores do Egito e autoridades da Liga Árabe nesta quarta-feira.

Medidas de segurança e o acesso à Faixa de Gaza devem ser questões centrais nas negociações entre Israel e o Hamas. Os dois lados já apresentaram suas exigências antes das negociações, que também serão por diplomatas norte-americanos.

Israel quer garantias de que o Hamas não terá meios para refazer seus arsenais de foguetes e sua capacidade militar, enquanto o Hamas quer o levantamento do bloqueio israelense a Gaza.

No centro dessas deliberações - segundo diplomatas norte-americanos, israelenses e árabes - está a pressão para colocar a Autoridade Palestina, liderada por Abbas, e o Egito no centro dos esforços para desarmar o Hamas e abrir Gaza para o desenvolvimento econômico.

Esses diplomatas disseram que a Autoridade Palestina pode receber a função de gerenciar as passagens de fronteira tanto com o Egito quanto com Israel, o que será necessário para suavizar o fluxo de ajuda humanitária.

Encerrar o bloqueio de sete anos ao território costeiro é uma das exigências centrais do Hamas para um acordo, mas não estava claro se o Hamas resistirá à pressão de dar a Abbas uma participação maior em Gaza.

O cessar-fogo é a mais longa trégua na guerra que já deixou cerca de 1.900 palestinos mortos. Israel perdeu 67 cidadãos, dentre eles três civis.

Em Gaza, as pessoas aproveitaram a calma para voltar para sua casas e verificar os danos. Carros e carroças com diversos produtos e colchões enchiam as ruas e filas se formavam em bancos, enquanto as pessoas esperavam para retirar dinheiro de caixas eletrônicos.

Equipes de empresas de serviços públicos trabalhavam rapidamente para reparar linhas telefônicas e de eletricidade, embora os danos a única usina de energia de Gaza, provocados por um ataque israelense, indiquem que vai levar algum tempo até que os serviços sejam totalmente restabelecidos. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Os Estados Unidos estão expressando forte apoio ao cessar-fogo de três dias entre o Exército de Israel e os rebeldes do Hamas que terá início na madrugada desta terça-feira (5) em Gaza.

A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, pediu nesta segunda-feira que ambas as partes respeitem a pausa nas hostilidades, que já mataram cerca de 2 mil pessoas.

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Israel e o Hamas aceitaram o cessar-fogo, que está marcado para começar às 2h de Brasília desta terça-feira (8h, no horário local).

Psaki disse que os Estados Unidos têm sido firmes em exigir um fim dos ataques de foguetes do Hamas e o fim do sofrimento para o povo de Gaza, causado pelos bombardeios de Israel. Ela elogiou também o governo do Egito, por seu papel na tentativa de conciliar as partes.

Psaki disse ainda que os Estados Unidos continuarão a trabalhar com outros países para tentar produzir uma solução pacífica duradoura. Fonte: Associated Press.

O governo de Israel e o grupo de militantes palestinos Hamas aceitaram nesta segunda-feira (4) um novo cessar-fogo de 72 horas proposto pelo governo do Egito. Um agente israelense confirmou que o governo concordava com a trégua para tentar acabar com o conflito que já dura mais de um mês. Oficiais palestinos também já disseram que aceitam a proposta egípcia.

A trégua deve começar às 2h desta terça-feira (horário de Brasília). Em pronunciamento, autoridades egípcias afirmaram que o cessar-fogo seria acompanhado por negociações. Uma delegação israelense deve se dirigir ao Egito nos próximos três dias para negociar um cessar-fogo de longa duração.

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O oficial israelense disse que o país estará considerando a proposta "com um certo ceticismo", já que tentativas anteriores de trégua fracassaram. Um anúncio formal do governo israelense ainda não foi emitido.

Esse é o segundo cessar-fogo na região declarado pelo Egito. Antes mesmo do ataque do exército israelita por terra, os egípcios já haviam pedido um cessar-fogo incondicional que fosse seguido por um diálogo no Cairo e pela abertura das fronteiras. Israel aceitou o pedido, mas o Hamas o rejeitou, exigindo garantias internacionais de que o bloqueio israelense na Palestina seria, de fato, suspenso. Fonte: Dow Jones Newswire e Associated Press

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