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Depois de ser sequestrado na quarta-feira, após terminar seu plantão no Pronto Socorro Municipal de Anhembi (SP), o médico Frank Emerson Sussumo Sato, de 41 anos, foi libertado no início da madrugada desta sexta-feira em São Manuel, também no interior paulista. Policiais civis de São Manuel, Lins e Botucatu estouraram o cativeiro no bairro Santa Mônica e prenderam os seis sequestradores, três homens e três mulheres. Encapuzados, dois homens armados abordaram o médico e lhe deram um remédio que provoca sono. Eles exigiam R$ 100 mil de resgate.

A própria mulher do médico, Deise Fernanda Bertolo, de 29 anos, planejou o sequestro. E se fingiu de vítima. "Ela bolou tudo, queria extorquir R$ 100 mil do marido. Enfiaram um capuz no médico e o colocaram no carro junto com a esposa, que simulava estar sequestrada com o marido. Na estrada, o médico foi colocado no porta-malas e, nessa parada, a Deise desceu com a missão de arrumar o dinheiro. "Eu estava dormindo com a inimiga", disse o médico no depoimento, explicou José Mário Toniato, de 59 anos, delegado titular de São Manuel.

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Com um hematoma maquiado no rosto, ela viajou para Lins e conversou com o sogro Antônio Sato sobre o sequestro do filho, explicando que ele seria morto se o resgate não fosse pago. "O pai quis arrumar os R$ 100 mil no banco, mas o gerente desconfiou da quantia e avisou a polícia, que ouviu a mulher. Ela confessou tudo", contou o policial, observando que os outros acusados também confessaram o crime.

Além de Deise, foram presos Patrick Santos de Oliveira, de 20 anos, as irmãs Fabiana Tomazini, de 33, e Alessandra Tomazini, de 35, Cláudio Márcio de Souza, de 34, e José Severino Lopes, de 47, que tem passagem por tráfico. "O Cláudio forneceu a casa para o cativeiro", completou o delegado. A mulher de Sato, que mora em Botucatu, está presa na Cadeia Feminina de Cerqueira César. As duas irmãs foram levadas para Itatinga. Já os três homens estão presos na Cadeia Pública de São Manuel e deverão ser transferidos para um presídio da região.

Já está no Centro de Triagem (Cotel), o homem acusado de matar e esquartejar a própria companheira, no último sábado. O crime aconteceu na rua Santa Maria, número 20, na Vila Sotave, em Prazeres, no município de Jaboatão dos Guararapes.

A professora Mirtes Juliana Araújo Silva, 30, foi assassinada com um pedaço de ferro e logo depois esquartejada pelo companheiro, o garçom Luiz Antônio dos Santos Júnior, 34.

Após matar a mulher, o garçom colocou as partes do cadáver em três sacos pretos e levou até a casa da mãe dele, a aposentada Maria Ivone de Souza, 65, que mora na Travessa Bom Jesus, 76, Cohab III, em Vila Rica, Jaboatão.

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Ao ver o corpo, Dona Maria Ivone pediu para que a vizinha confirmasse se era a nora e, depois, foi prestar queixa na Delegacia de Prazeres. Ao saber que a mãe estava na polícia o filho foi buscá-la e acabou sendo preso e conduzido ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo o delegado da Força Tarefa Sul do DHPP, João Felipe, o acusado disse em depoimento que o crime teria sido cometido por conta de problemas conjugais e uma suposta traição. O casal tinha uma filha de sete anos e vivia sob o mesmo teto há cerca de dez.

Luiz Antônio foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel) e vai responder por homicídio quadruplamente qualificado pois ele utilizou de requintes de crueldade, ocultou o cadáver, esquartejou e a vítima não teve como se defender. A pena pode variar entre 12 e 30 anos de prisão.

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