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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que a categoria vai aderir à greve geral de 14 de junho e está rejeitando em assembleias a contraproposta da Petrobras para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020. Até 6 de junho, os petroleiros realizam assembleias para votar se aceitam a proposta da estatal de não fazer ajuste salarial este ano e nem ajustar benefícios, além de propor mudanças em cláusulas conquistadas nos últimos anos.

"De norte a sul do País, o recado aos gestores da Petrobras está ecoando de forma unitária e vibrante: a categoria vai se mobilizar para garantir os direitos conquistados e impedir o desmonte da empresa", afirma a FUP em seu site.

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A estatal alega que apesar de ter melhorado seu balanço em relação aos últimos anos, ainda está com indicadores financeiros abaixo de suas concorrentes do setor. A Petrobras alega que entre 2003 e 2014 os empregados tiveram um ganho real de 51%, e por este motivo quer manter os salários sem ajuste.

Entre as reivindicações da categoria está o aumento salarial equivalente ao Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos (ICV-Dieese), acumulado entre 1º de setembro de 2018 e 31 de agosto de 2019 e o reajuste de 2020 do acumulado entre 1º de setembro de 2019 e 31 de agosto de 2020. No acumulado nos 12 meses até abril deste ano, o ICV-Dieese acumula alta de 4,45%, abaixo do acumulado pelo IPCA, índice oficial da inflação do governo, de 4,94% no mesmo período.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) classificou como “vitoriosa” a greve temporária deflagrada nesta terça-feira (29) e suspensa hoje (31). Para o coordenador-geral da entidade sindical, José Maria Rangel, a paralisação chamou a atenção para uma pauta que extrapola às reivindicações da categoria.

“Conseguimos dialogar diretamente com a pauta da sociedade, que não aguenta mais pagar o preço abusivo que está sendo cobrado no litro da gasolina, do óleo diesel e também pelo botijão de gás”, disse Rangel em vídeo compartilhado pelas redes sociais. 

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Esta tarde, a Petrobras informou que todas as suas unidades já voltaram a operar. Em 95% delas, a greve já havia sido encerrada. Nos 5% restantes, equipes de contingência estavam atuando para normalizar a situação. Segundo a estatal, não houve impactos para a produção e nem há risco de desabastecimento.

No vídeo, o coordenador da FUP critica a gestão do atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, pela política de preços atualmente em vigor. Os petroleiros criticam o aumento dos preços do gás de cozinha e derivados e cobram a retomada da produção plena das refinarias do país.

Rangel também critica a Justiça trabalhista, que julgou a greve ilegal. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou uma multa diária de R$ 500 mil ao movimento. Posteriormente, aumentou o valor de eventuais sanções para R$ 2 milhões. “A Justiça do Trabalho está ao lado do capital, da criminalização dos movimentos sociais.”

Esta manhã, a FUP recomentou que os petroleiros de todo o país suspendessem a greve e retornassem a suas atividades. No primeiro momento, a entidade chegou a anunciar que a suspensão representa um recuo momentâneo e necessário para a construção de uma paralisação por tempo indeterminado.

A Petrobras deu mais uma cartada para acabar definitivamente com a greve dos petroleiros e normalizar a produção de petróleo em suas plataformas, principalmente na Bacia de Campos. A empresa apresentou nova proposta de acordo na terça-feira (17), na qual se compromete a pagar o salário integral deste mês, mesmo dos dias não trabalhados, durante o período de greve, segundo afirma a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Em troca, pede o retorno imediato dos trabalhadores. Em janeiro, quer voltar a discutir se vai descontar ou não os salários por causa da greve.

Novas assembleias foram realizadas nesta quarta-feira (18), nas três principais regiões onde os trabalhadores resistem em retomar o trabalho. Minas Gerais decidiu abandonar a greve. Mas o movimento continua na Bacia de Campos e no Espírito Santo. A FUP diz que os empregados dessas duas áreas de atuação da Petrobras vão se reunir novamente nos próximos dias para analisar a nova proposta da empresa.

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A primeira proposta da Petrobras era de descontar metade das horas não trabalhadas. A principal entidade representante dos petroleiros - a FUP - aceitou a proposta, mas houve resistência dos trabalhadores. O acordo também prevê reajuste salarial de 9,53% e formação de um grupo de trabalho, do qual os sindicalistas também farão parte, para analisar o programa de venda de ativos da companhia.

O ataque ao plano de desinvestimento é o foco da pauta de reivindicação dos trabalhadores reunidos na FUP, que se satisfez com a formação de um grupo de trabalho para debater o assunto e indicou aos sindicatos filiados que reunissem os trabalhadores e transmitissem a mensagem de que a greve deveria ser paralisada.

Porém, nas assembleias dos sindicatos filiados à FUP com os trabalhadores, que vêm ocorrendo desde o último sábado, alguns grupos de grevistas demonstram resistência, sobretudo, ao desconto de metade dos dias não trabalhados, como propôs a Petrobras e acatou a FUP. Empregados de três regiões - Bacia de Campos, Espírito Santo e Minas Gerais - decidiram, então, continuar de braços cruzados, apesar da indicação da federação que os representa.

Com a continuidade do movimento na Bacia de Campos, maior produtora de petróleo nacional, a Petrobras deixa de contar com 100 mil barris de petróleo por dia, 5% da produção nacional. Por isso, se viu obrigada a retomar as negociações com os sindicalistas sobre o desconto salarial, e apresentou a nova proposta.

Grevistas

Por enquanto, os grevistas ligados à FUP que continuam o movimento aceitaram apenas deixar as plataformas nas mãos das equipes de contingência montadas pela Petrobras, sem impedir a operação das plataformas. A equipe de contingência é formada por funcionários que ocupam cargos de chefia, convocados pela empresa para suprir o trabalho que deixou de ser realizado pelos grevistas

"As direções sindicais regionais (sindicatos filiados) são autônomas. A FUP não pode interferir em suas decisões", ressaltou o diretor de Comunicação da entidade, Francisco José de Oliveira.

Do total de 18 sindicatos de petroleiros existentes, 13 são filiados à FUP. Além de representar um grande número de empregados da Petrobras, a entidade sindical se fortalece pelo fato de ter no seu quadro lideranças sindicais da Bacia de Campos. Mas ela não é a única a representar os empregados da Petrobras. Há também a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que possui cinco sindicatos filiados. Na sua área de abrangência, estão unidades de menor importância para a Petrobras do que as plataformas. A FNP representa trabalhadores de terminais e centros de operação da estatal.

Também a pauta de reivindicação da FNP diverge da apresentada pela FUP. O principal foco é o reajuste salarial. A federação pede aumento de 18%, enquanto a Petrobras propõe reajuste de 9,53%. Sem chegar a um acordo sobre o porcentual, a FNP manteve a indicação de greve aos seus sindicatos. Hoje à noite vai se reunir novamente para avaliar os próximos passos da mobilização.

A greve na Petrobras foi reforçada ontem, quando sindicatos integrantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) diminuíram o ritmo de trabalho nas principais unidades da empresa. Na Bacia de Campos, que responde por 80% da produção de petróleo e gás natural no País, o movimento foi iniciado às 19h. As demais unidades entraram em greve, aos poucos, a partir das 15h. Os primeiros a parar foram os terminais. Não há perspectiva de interromper a produção a ponto de provocar desabastecimento de combustíveis, informou a FUP.

A principal pauta de reivindicação da FUP é o fim do plano de venda de ativos da Petrobrás. Por estar com o caixa comprometido com dívidas, a empresa está se desfazendo de parte do patrimônio, na tentativa de fazer receita. No mês passado, anunciou a venda de 49% da subsidiária de distribuição de gás natural, a Gaspetro, para a japonesa Mitsui e ainda busca sócio para a BR Distribuidora.

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Para a FUP, é possível engordar o caixa da empresa sem vender parte dela. Além de argumentar que o plano de desinvestimento vai gerar demissões, os sindicalistas alegam que ele impactará também na economia brasileira como um todo.

"A FUP e seus sindicatos vêm desde junho tentando discutir com a Petrobrás e com o governo alternativas para que a empresa continue cumprindo o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional", diz nota distribuída pela entidade. Os petroleiros citam estudo elaborado pelo Ministério da Fazenda, que aponta que, para cada R$ 1 bilhão que a Petrobrás deixa de investir no Brasil, o efeito sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 2,5 bilhões.

"Se o Plano de Negócios da empresa não for alterado, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixarão de ser gerados até 2019", informa a federação na nota.

Adesão. Desde quinta-feira passada, empregados da Petrobrás fazem greve, mas por indicação da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que tem menos sindicatos filiados do que a FUP. A FNP tem cinco sindicatos. A FUP, 12. Com a adesão da FUP, a greve ganha importância, pois atinge grandes unidades operacionais.

Um dos seus integrantes é o conselheiro de administração da Petrobrás Deyvid Bacelar.

"Vamos cumprir a Lei de Greve, que garante uma cota de produção de combustíveis. A luta é por uma pauta que prevê a Petrobrás como indutora do crescimento. Não faria sentido paralisá-la", diz o diretor de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira.

Já os sindicatos da FNP pedem reajuste salarial de 18%. Em reunião com a estatal, na última quarta-feira, receberam a proposta de 5,7%. Ao fim do encontro, insatisfeitos com a petroleira, iniciaram a greve. A Petrobrás fez nova proposta (reajuste de 8,1%), mas os petroleiros consideraram que o porcentual não cobre a inflação do último ano e permanecem em greve por tempo indeterminado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está pronta para iniciar um movimento de greve nas unidades da Petrobras a qualquer momento. Antecipando-se à paralisação, a empresa distribuiu colchões em suas refinarias de todo o País para manter os funcionários dentro das unidades até que a greve termine, segundo o coordenador da federação José Maria Rangel.

O indicativo de greve foi protocolado pela federação na Petrobras, na sexta-feira (4). No documento, a informação é de que a paralisação pode ocorrer a partir do primeiro minuto desta segunda-feira (7). Mas, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Rangel informou que sindicatos de petroleiros de todo o País avaliam o melhor momento para iniciar a paralisação, que poderá ocorrer antes ou mesmo depois da data prevista.

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Rangel afirma que a estatal está se preparando para alojar por tempo indeterminado os empregados que estiverem trabalhando no momento em que a greve for deflagrada e, assim, manter a continuidade da produção de combustíveis.

Em sua página no Facebook, a FUP divulgou foto com a imagem de dezenas de colchões sendo descarregados de um caminhão. De acordo com a federação, a imagem é da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Procurada, a estatal não se pronunciou sobre a informação.

"As plataformas de petróleo são preparadas para que os empregados permaneçam embarcados por um longo período. Mas, nas refinarias, não há essa infraestrutura de alojamento. A Petrobras está forçando a barra para que a produção não seja abalada. Mas isso é ilegal. Vamos denunciar ao Ministério Público", afirmou o sindicalista.

O clima entre a direção da Petrobras e os sindicalistas esquentou nas últimas semanas, depois que a empresa cortou uma série de despesas com pessoal que podem somar US$ 12 bilhões até 2019 - como cursos de qualificação e viagens - e, mais ainda, depois da reunião de quinta-feira em que executivos da área de recursos humanos informaram que as negociações salariais a partir de agora serão fragmentadas por subsidiária, e não ocorrerão mais coletivamente, em todo o grupo Petrobras.

"Além de continuar ignorando a pauta dos trabalhadores, os gestores da Petrobrás decidiram desafiar a categoria, anunciando um novo modelo de negociação, que tem o objetivo claro de enfraquecer a organização sindical", traz texto da FUP publicado no Facebook.

O objetivo da greve prometida pelos petroleiros é o cumprimento de uma pauta de reivindicações com o nome de Pauta Brasil. A principal reivindicação é contra o plano de venda de ativos da empresa, liderado pela equipe de Aldemir Bendine, ex-Banco do Brasil que substituiu Graça Foster na presidência com a missão de reestruturar a companhia.

O prazo para que a Petrobras apresente uma nova proposta para pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2011 termina nesta quinta-feira e, até o momento, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) não recebeu qualquer posicionamento da estatal. Por isso, os trabalhadores iniciaram assembleias e sinalizam o início de uma greve geral no próximo dia 20. Até o dia 19, os trabalhadores farão assembleias em diferentes Estados.

O movimento favorável à paralisação teve início na Bahia e no Rio Grande do Norte, de acordo com a FUP. "Os trabalhadores estão aprovando por ampla maioria a greve", destacou a entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A FUP ressalta ainda que os trabalhadores já adotam a iniciativa de atrasar o início do expediente.

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A entidade espera que a estatal traga uma nova proposta após a reunião entre representantes dos trabalhadores e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. O encontro, que aconteceu na quarta-feira, também contou com a presença do diretor Corporativo e de Serviços da companhia, José Eduardo Dutra.

A FUP solicita que a Petrobras reajuste em 2,3% o valor da PLR 2011 em relação aos valores de 2010. O porcentual apresentado ao departamento de Recursos Humanos da Petrobras foi calculado com base no valor dos dividendos pagos pela estatal - 2,3% superior ao do ano anterior. A companhia, em contrapartida, salienta que o lucro líquido do ano passado encolheu 7,8% ante 2010 e por isso o mesmo ajuste deve ser adotado no cálculo da PLR.

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