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O Google+ foi aberto ao público no dia no dia 20 de setembro, pouco mais de dois meses após o lançamento oficial. Porém, após crescer assustadoramente nos primeiros dias de liberação, a rede social teve uma queda de 60% no seu tráfego de visitas, segundo dados da agência de monitorameto Chitika.

A empresa monitorou o tráfego de acessos antes e depois da abertura da rede. “Os dados mostram isso. No dia do lançamento público, o tráfego do Google+ foi às alturas. Porém, logo depois, o tráfego caiu mais de 60%, retornando ao nível normal, desapontando”, diz o relatório da Chitika.

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O Google+ atingiu 25 milhões de visitantes únicos no primeiro mês de operação, segundo a comScore — um recorde histórico de crescimento de uma rede social. Deste então, o site ganhou novas funcionalidades e se tornou aberto, além de ter promovido “hangouts” públicos com famosos, como Will.i.am, mas isso não parece ter sido o suficiente para a rede conseguir fidelizar novos usuários.

Em meados de julho, Larry Page, CEO do Goggle, revelou que o Google+ atingiu a marca de 10 milhões de usuários, que compartilhavam a impressionante marca de 1 bilhão de itens por dia. Segundo dados recentes não oficiais divulgados por Paul Allen, co-fundador do Ancestry.com e que acompanha dados da gigante de buscas com frequência, a rede social do Google tem aproximadamente 43 milhões de usuários registrados, crescendo até 30% em sua base, entre os dias 20 e 22 de setembro.

Apenas algumas semanas após ter aberto suas inscrições para todos os internautas, o Google+ vê seu número de visitas crescer de modo impressionante.

Analistas das indústrias afirmam que a questão agora é se a nova rede social da Google conseguirá manter o bom momento que a levou a conseguir um lugar entre os 10 maiores sites do tipo em apenas algumas semanas.

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“Esse é um crescimento bom”, afirma o porta-voz da empresa de medição de tráfego online Experian Hitwise, Matt Tatham. “Obviamente, quando eles abriram o site, ele foi muito bem. Está abaixo daquele auge inicial, mas agora eles só precisam manter esse crescimento de tráfego com o passar dos meses.”

Thatham disse que durante a semana de 20/9, quando o Google+ abriu as inscrições para todo o público, o site teve cerca de 15 milhões de visitas nos EUA. Na semana passada, esse número já havia caído para menos da metade, com 7,2 milhões de visitas. Mas a boa notícia é que esse número ainda é consideravelmente mais alto do que a média de 1,2 milhão de visitas registrada entre 6 de agosto e 17 de setembro pelo Google+.

A nova rede social da Google viu um salto de 349% no seu número de visitas entre agosto e setembro, indo de 5,4 milhões de visitas para 24,2 milhões de visitas nos EUA, de acordo com a Hitwise. "O importante agora é saber o quanto conseguirá reter desses usuários, já que muitos ingressaram no serviço movidos pela curiosidade", diz Juliano Marcílio, presidente da Serasa Experian.

E apesar de estar fazendo grandes avanços em trazer visitantes para o site, o Google+ ainda está muito atrás de grandes serviços de redes sociais como o Facebook e o Twitter. Em comparação,  o Facebook teve 8,2 bilhões de visitas nos EUA em agosto e 7,6 bilhões de visitas no mês seguinte. E a Hitwise informou que o Twitter teve 172,9 milhões de visitas em agosto e 144,9 milhões de visitas em setembro nos EUA.

“Os números do Google+ são bons, mas ele ainda não é um rival de verdade para o Facebook, apesar de os números serem grandes o bastante para merecer a atenção de anunciantes”, afirmou o analista do The Gabriel Consulting Group, Dan Olds.

Olds afirmou também que  cada erro do Facebook, como rastrear alguns usuários mesmo após eles terem saído do site e lançar mais um redesign impopular, representa uma oportunidade para o Google+ parecer ainda melhor e conseguir ganhar mais alguns usuários.

Já o analista do Enderle Group, Rob Enderle, notou que o Facebook não forçará uma migração em massa para o Google+, mas afirmou que cada instância é cumulativa. 

“Ainda é muito cedo para falar, mas...se o Facebook não tomar cuidado, eles podem direcionar um crescimento renovado para o Google+, o que eles já podem até ter feito”, completou.

Para o analista da CurrentAnalysis, Brad Shimmin, os próximos meses serão um forte indicador de quão forte o Google+ será  - especialmente assim que passar a euforia com a abertura do site.

“Inscrições são uma coisa”, disse Shimmin. “Uso é outra. Penso que apenas o tempo dirá quais as habilidades do Google+ realmente competir com o Twitter e o Facebook em termos de manutenção de usuários e uso no dia-a-dia. Penso que o Google+ guarda sua maior promessa não como um rival para o Facebook, mas como uma plataforma de rede social para empresas.”

O tráfego explodiu no Google+ depois que a rede social foi aberta ao público, crescendo 1.269% em uma semana e fazendo dela a oitava maior rede social da Internet, segundo a empresa de métricas web Hitwise.

O Google+ saltou do 54.º site mais visitado para o oitavo, recebendo aproximadamente 15 milhões de visitas em uma semana. O número pode ser até maior, já que a Hitwise não inclui dados de tráfego móvel ou da barra de notificações Google.

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Quando a Google abandonou o acesso por convites, na quarta-feira (21), abrindo o Google+ para todos os interessados, a rede social chegou a ser a terceira maior por alguns momentos. O site
agora está atrás do MySpace, que teve 16,3 milhões de visitas, e do LinkedIn, com 17,8 milhões de visitas na semana encerrada em 24 de setembro.

O Google+ ainda fica muito atrás do primeiro e do segundo lugar no ranking. O Facebook lidera o pelotão com 1,7 bilhão de visitas na semana, seguido pelo YouTube, também do Google, com pouco mais de 530 milhões. O Twitter aparece em terceiro, com 33 milhões de visitas em uma semana.

O crescimento rápido do Google+ desde seu lançamento em julho até a semana passada “ilustra como pode ser rápida a passagem da fase de ‘inovador’ e de ‘early adopter’ para ‘early majority’ e ‘late majority’”, afirmou a diretora de pesquisas da Hitwise, Heather Dougherty, no blog da empresa. Ela também destacou que os “early adopters” ainda respondem por uma boa parte do tráfego do
Google+.

Noventa dias após lançar o Google+, a gigante das buscas resolveu liberá-lo para todos os usuários. Portanto, se você não chegou a receber um convite para testá-lo, não se preocupe: você não precisa mais dele.

Segundo a companhia, essa é a centésima novidade desde o lançamento da rede social. Nesta terça-feira (20), ela revelou nove novos recursos, deixando o décimo, o mais importante, para o final do texto.

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“Nas últimas doze semanas, estivemos em um período de testes, e durante esse tempo nós ouvimos e aprendemos muito”, informou Vic Gundotra, vice-presidente, via blog oficial. “Nada foi finalizado ainda, mas graças às melhorias implementadas estamos prontos para anunciar a centésima função: acesso livre. Agora, qualquer um pode visitar o google.com/+, se unir ao projeto e se conectar com as pessoas com que se preocupa”. No entanto, usuários do Google Apps ainda não tem acesso à rede.

Para entrar no Google+, basta acessar o portal e preencher os campos de login e senha do seu GMail. Como já era de se esperar, os usuários poderão utilizar o Google ID para acessá-lo, de modo que todos os serviços da empresa continuarão integrados a partir de um único nome de usuário.

A decisão da empresa vem em boa hora, já que o frenesi que cercava a rede social vinha diminuindo, assim como sua audiência. Esse é, sem dúvida, um passo decisivo para a Google, disposta a limitar o poder do Facebook e fazer com que os internautas voltem a passar mais tempo nas suas páginas do que nas do rival.

Videoconferência
A Google também aprimorou o Hangout, a ferramenta de videoconferência da rede social. A principal novidade é que smartphones passarão a suportá-lo, à semelhança do FaceTime, da Apple. Por enquanto, só dispositivos Android poderão utilizá-lo, mas a companhia promete que, em breve, aparelhos com iOS, como iPhone e iPad, receberão o aplicativo.

Outra novidade é que o Hangout terá uma opção parecida com a já célebre Twitcam. Dessa forma, a gravação do usuário poderá ser acessada por inúmeros internautas, ou seja, funcionará como uma transmissão pública. A princípio, poucos membros terão acesso ao recurso — o que deverá ser corrigido em breve — e, para apresentá-lo, o músico will.i.am, atualmente no grupo Black Eyed Peas, fará uma conferência nesta quarta-feira (21) à noite.

Hangout

Recurso do Google+ suporta até dez usuários simultâneos.

Por fim, a ferramenta terá funções para a exibição de fotos e documentos do Google Docs, sem que a conversa seja interrompida.

Pesquisa
Interessante é a incorporação da ferramenta de busca da Google à rede social. Segundo a empresa, será possível pesquisar pelo conteúdo do portal, mas informações relevantes da web também serão exibidas.

“Em todos os casos, os resultados de pesquisa do Google+ incluirão itens que somente você pode ver, de forma que atualizações da família, por exemplo, serão tão fáceis de encontrar como notícias internacionais”, diz o texto.

Apesar do frenesi pela chegada do Google+, os rivais Facebook e Twitter continuam em uma ascendente em termos de audiência. O primeiro atraiu 162 milhões de visitantes únicos em julho – alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado – enquanto que o microblogging atingiu 33 milhões – crescimento de 32%. Os números são do instituto comScore.

O LinkedIn não ficou atrás. Conquistou 32 milhões de internautas, o que representa um aumento de 45% frente a julho de 2010. Destaque para o Tumblr, que, embora não esteja à altura de seus rivais – 13 milhões de visitantes – viu sua audiência mais que triplicar (218%).

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Por outro lado, o MySpace – outrora líder do setor – continua em queda: caiu 45%, de 61 milhões de internautas para 33 milhões. Já o tão comentado Google+ ainda não entrou na disputa. De acordo Andrew Lipsman, vice-presidente da comScore, a rede social da gigante começará a ser monitorada em setembro.

No começo deste mês, o instituto relatou que o Google+ precisou de menos de 30 dias para alcançar a marca de 25 milhões de usuários – para obter o feito, o Twitter demorou dois anos e meio, e o Facebook, três. Ainda assim, o portal não parece estar roubando a audiência de seus rivais.

 “Não fiquei surpreso com crescimento do Twitter e do Facebook”, afirmou Lipsman. “O mercado das redes sociais não é um jogo em que um ganha e todos os outros perdem. Nos últimos anos, os internautas têm se mostrado dispostos a incorporar diversos portais à sua rotina, de modo que o Google+ possivelmente servirá para incrementá-la”.

Mas, afinal, o novo produto da companhia de Mountain View poderá bater de frente com seus rivais? “É muito cedo para fazer uma previsão”, disse o executivo. “O setor continua crescendo, o que significa que mais sites poderão entrar no jogo e conquistar uma parte do bolo”.

Por fim, Lipsman ressaltou o ganho de popularidade do Twitter. Segundo ele, o site atraiu usuários em ocupam categorias extremas: os adolescentes e os adultos com mais de 55, o que pode significar que seu público está começando a se diversificar.

Apesar da semelhança com as rede sociais, o Google+ é um projeto que visa levar componentes sociais para toda a web, de acordo com a empresa. Um exemplo disso é o botão +1, que já está presente nos principais sites da internet. Lançado no final de junho, o serviço teve 25 milhões de visitantes únicos em 24 de julho, segundo a comScore. No Brasil, já são mais de 600 mil usuários cadastrados.

O serviço ainda é pequeno se comparado ao Facebook (750 milhões) e ao Twitter (200 milhões), mas tem algumas características diferentes, como a fácil organização de grupos de amigos com o recurso Círculos, videochamadas com até 10 pessoas ao mesmo tempo e o agrupamento de notícias sobre seus temas favoritos com o Sparks.

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Veja mais dicas de como usar o serviço no vídeo abaixo.

Apesar do crescimento impressionante do Facebook e do bom início do rival Google+, uma boa parcela dos usuários parece estar começando a se cansar das redes sociais, de acordo com uma pesquisa da consultoria Gartner.

O levantamento, feito com pouco mais de 6,2 mil pessoas em 11 países, com idades entre 13 e 74 anos, mostra que um quarto dos entrevistados atualmente acessa com menos frequência seus sites favoritos de redes sociais do que quando se inscreveram nos serviços – particularmente os que, segundo o instituto, têm uma visão mais prática da tecnologia.

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O Brasil foi um dos países com maior grau de desânimo – 30% dos entrevistados afirmam estar usando menos seus sites sociais prediletos. Na Rússia, essa fatia foi de 40%. Já em países desenvolvidos, como Japão, Reino Unido e EUA, essa tendência se inverte, com cerca de 80% dos entrevistados afirmando acessar esses sites com frequência maior ou igual do que quando começaram.

Além disso, a pesquisa descobriu que 31% dos entrevistados mais jovens e ligados em tecnologias móveis estão ficando entediados com suas redes. “Essa situação deve ser monitorada pelos serviços, uma vez que eles vão precisar inovar e diversificar para manter a atenção dos consumidores”, afirmou o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau.

Por outro lado, 37% dos entrevistados, especialmente os que fazem parte de grupos mais jovens e ligados em tecnologia, disseram estar usando mais seus sites de redes sociais favoritos em comparação à época em que se inscreveram nos serviços.

O levantamento da companhia foi realizado em um total de 11 países, incluindo nações desenvolvidas e emergentes, entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011. Os usuários foram questionados sobre como usam e quais suas opiniões sobre sites de redes sociais.

Entre as razões apontadas por aqueles que se disseram menos animados com as redes, destaque para problemas de privacidade, apontada por 33% dos entrevistados.

Leia também:

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- Opinião: 5 razões porque o Google+ ficou chato

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