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A rede social X, anteriormente Twitter, construirá em Austin, no estado americano do Texas, um escritório dedicado à moderação da plataforma para combater conteúdos relacionados a abusos sexuais a menores, um tema que preocupa os políticos nos Estados Unidos.

O objetivo inicial deste "Centro de Excelência para a Segurança" será recrutar "cerca de 100 moderadores", focados principalmente nesse tipo de mensagens, bem como em outras violações das regras da plataforma, explicou à AFP neste sábado (27) Joe Benarroch, diretor de operações do X.

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"O X não tem uma linha de negócios centrada em crianças, mas é importante que façamos esses investimentos para impedir que criminosos usem nossa plataforma para qualquer distribuição ou envolvimento com conteúdo de exploração sexual de menores", destacou Benarroch.

A empresa comprada por Elon Musk no final de 2022 emitiu na sexta-feira um comunicado sobre seus esforços nessa área, afirmando que estava "determinada a tornar o X hostil aos atores que buscam explorar menores".

Benarroch também reiterou que menores de 13 anos não podem abrir uma conta. Adolescentes menores de idade que se registrarem estarão sujeitos a regras mais rigorosas em termos de privacidade de dados e não serão alvo de publicidade.

Esses anúncios ocorrem antes de uma importante audiência no Senado dos Estados Unidos na quarta-feira, intitulada "As gigantes tecnológicas e a crise de abuso sexual a menores na internet".

Musk comprou o Twitter com a promessa de restaurar a "liberdade de expressão". Muitas regras foram removidas ou flexibilizadas, e muitas personalidades banidas conseguiram retornar.

Em dezembro, Bruxelas abriu uma "investigação formal" contra o X por supostas violações das novas regras europeias sobre moderação de conteúdo e transparência, como um número insuficiente de moderadores e uma denúncia ineficaz de conteúdos ilegais.

Uma atualização, lançada nesta sexta-feira (19), no X, antigo Twitter, permite que usuários façam chamadas de áudio e vídeo entre si. A nova função é disponível apenas para usuários pagantes da plataforma, chamado de Blue X, e é possível escolher como as ligações serão recebidas. 

Confira as informações básicas divulgadas pela plataforma: 

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-> Apenas usuários premium são habilitados para fazer ligações de áudio e de vídeo; 

-> Todas as contas estão habilitadas para receber ligações; 

-> O usuário pode controlar de quem receberá ligações pelas configurações de mensagens diretas (DM); 

-> Por configuração padrão, o usuário pode receber ligações de quem segue ou de quem esteja na lista de endereços, caso o acesso à lista seja permitido pelo usuário; 

-> Para estar apto para ligar para outro usuário, é necessário ter enviado mensagem direta ao menos uma vez antes; 

-> No sistema operacional Android, é necessário ter as notificações por push ativadas para saber quando o dispositivo receber uma ligação. 

Os usuários que possuem a conta gratuita e que queiram habilitar a nova função devem assinar a versão paga da rede social, que custa uma mensalidade de R$ 42,00. 

 

A rede social X, do magnata Elon Musk, cortou mais de 1.000 funcionários de suas equipes encarregadas de coibir conteúdo abusivo, segundo dados divulgados pelo órgão australiano de vigilância da internet.

A Comissão de Segurança Eletrônica da Austrália indicou que os cortes e o reativação de milhares de contas banidas criaram “uma tempestade perfeita” para a disseminação de conteúdo prejudicial.

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O órgão regulador focou nos últimos meses no X, antigo Twitter, alertando que a chegada de Musk à rede social coincidiu com um aumento da “toxicidade e do ódio” na plataforma.

Fazendo uso da inovadora Lei de Segurança na Internet da Austrália, a comissão obteve uma análise detalhada de engenheiros de computação, moderadores de conteúdo e outros funcionários de segurança do X.

A comissária Julie Inman Grant, ex-funcionária do Twitter, apontou que é a primeira vez que os dados são divulgados. Eles revelaram que 1.213 “funcionários especializados em confiança e segurança” deixaram o X desde que Musk o comprou, em outubro de 2022.

O número inclui 80% dos engenheiros de computação dedicados a "questões de confiança e segurança”, ressaltou Julie. “Dispensar 80% desses engenheiros especializados seria como se a Volvo, conhecida por seus padrões de segurança, eliminasse todos os seus designers ou engenheiros.”

“Você tem uma tempestade perfeita. Está reduzindo drasticamente suas defesas e devolvendo infratores reincidentes à plataforma”, advertiu a comissária.

A Austrália liderou a campanha mundial para regulamentar as redes sociais, obrigando as empresas de tecnologia a definir como enfrentar temas como conteúdo de ódio e abuso sexual infantil.

O X não respondeu ao contato feito pela AFP sobre o assunto.

O empresário e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, ironizou, nesta quarta-feira (20), uma postagem na rede social que comentava o ataque hacker sofrido pela primeira-dama, Janja da Silva, na semana passada. Um dia após Janja afirmar que vai processar a plataforma e dizer que Musk ficou "muito mais milionário" com os ataques contra ela, o bilionário disse que "não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail dela é nossa responsabilidade".

Durante a live semanal Conversa com o presidente, a primeira-dama disse que irá processar o Twitter por demorar para conseguir congelar a sua conta na rede social após a detecção do ataque cibernético. As mensagens do hacker começaram a ser publicadas pouco depois das 21h30 do último dia 11. Por volta das 22h45, as postagens desapareceram.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma. (...) Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta", afirmou. Durante a live, a primeira-dama também criticou nominalmente o dono da plataforma: 'Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje, não importa se é do bem ou do mal, eles ganhando dinheiro tá tudo bem", disse Janja.

Oposição ironiza falas de Janja

Depois da manifestação da primeira-dama na live semanal, parlamentares da oposição publicaram críticas e ironias. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) postou o trecho do vídeo de Janja em seu X e escreveu uma mensagem em inglês, marcando Musk, no qual diz que, se ele "está mais rico hoje, é graças a essa mulher".

Já o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) repercutiu o vídeo afirmando que Janja quer regular as redes e acrescentou: "dê um like se você acha que isso vai virar instrumento de censura aos opositores do governo".

Governo pressiona regularização das redes

Na live desta terça, o presidente Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio". "Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

Como mostrado pelo Estadão, o ataque à conta da primeira-dama reavivou a discussão do PL das Fake News no Congresso. Parlamentares querem que o projeto de lei seja colocado na pauta, mas texto está parado desde maio deste ano, após Arthur Lira (PP-AL) retirá-lo da previsão de votações da Câmara dos Deputados.

A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, disse que irá processar a plataforma X, antigo Twitter, após ter sua conta hackeada na semana passada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre o assunto e disse ficar muito bravo com os ataques nas redes sociais contra sua esposa.

As declarações ocorreram durante transmissão ao vivo nas redes sociais denominada Conversa com o presidente desta terça-feira (19). Ao lado de Lula, estava a primeira-dama.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma", declarou Janja. "A gente tem uma pesquisa, tem muitas pessoas públicas que têm as contas invadidas, como o primeiro-ministro da Austrália, então a gente tem que de alguma forma responsabilizar essas plataformas e regulá-las. O problema não é só do Brasil, é global."

Na fala, Janja reclamou da demora para conseguir congelar sua conta na rede social após ter sido detectado o ataque hacker. "Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta. Foi 1h30", disse. Na sequência, ela criticou o dono do X, Elon Musk.

"Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje não importa se é do bem ou do mal", disse Janja. Na sequência, Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio".

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"Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

O presidente disse ficar muito bravo com os ataques que a primeira-dama recebe nas redes sociais. "Às vezes fico muito puto da vida, estou falando a palavra puto de verdade, fico puto da vida com as pessoas que atacam ela pela internet", comentou. "Fico puto porque eu nunca falei da mulher de um presidente, deputado, vereador. Acho uma canalhice a pessoa que faz isso. Fico puto por ela", acrescentou.

A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (18) a abertura de uma "investigação formal" contra a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, por supostas violações das regras de moderação de conteúdo e transparência - relacionadas às publicações sobre o ataque do Hamas em Israel.

Pela primeira vez, a Comissão decidiu lançar uma investigação formal com base na nova Lei de Serviços Digitais (DSA, em inglês), adotada em agosto pela União Europeia (UE), à qual regula as operações das plataformas digitais no território europeu.

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"A abertura de uma investigação formal hoje contra a X mostra que acabaram-se os dias em que as grandes plataformas on-line se comportavam como se fossem grandes demais para se preocupar com as regras", afirmou o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, responsável pelos assuntos digitais.

"Lançaremos uma investigação aprofundada sobre o cumprimento por parte da X das obrigações da DSA, no que diz respeito ao combate à disseminação e amplificação de conteúdos ilegais e desinformação na UE", acrescentou.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, abriu uma investigação preliminar em 12 de outubro - cinco dias após o ataque sem precedentes dos milicianos do Hamas em Israel -, por suposta divulgação de "conteúdo ilícito" e "incitação ao ódio" na rede social do magnata Elon Musk.

No âmbito da investigação preliminar, as autoridades solicitaram informações em uma primeira etapa para verificar se a plataforma X implementou as obrigações estabelecidas pela norma europeia.

A resposta da rede social e seu "relatório de transparência", divulgado no início de novembro, no qual abordava o método de moderação de conteúdo, não convenceram a Comissão Europeia, que decidiu abrir uma investigação formal.

- "Alarmante discurso de ódio" -

A DSA prevê multas que podem atingir 6% do volume de negócios global da empresa acusada e, no caso de violações graves e prolongadas, pode-se até mesmo declarar a proibição de operar na área da UE.

Após a abertura da investigação formal, a Comissão informou, nesta segunda-feira, que continuará reunindo "evidências" e solicitará mais informações à X, incluindo entrevistas ou inspeções.

A abertura deste processo permite que a Comissão tome medidas para obrigar a X a cumprir as regras ou a aceitar soluções propostas pela rede social para resolver os problemas apontados.

A investigação aberta contra a X não estabelece nenhum prazo.

Também sob amparo da DSA, e pela mesma razão, a Comissão Europeia iniciou investigações preliminares sobre o TikTok, YouTube e Facebook.

O ataque do Hamas em 7 de outubro resultou na morte de cerca de 1.140 pessoas em Israel, a maioria delas civis. Além disso, o grupo islamista palestino tomou cerca de 240 reféns, de acordo com autoridades israelenses.

Israel respondeu com intensos bombardeios na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, e grande parte desse território foi reduzido a destroços.

O Ministério da Saúde do governo do Hamas informou que, até agora, mais de 18.800 palestinos (cerca de 70% deles mulheres, crianças e adolescentes) morreram devido aos bombardeios.

Nas horas e dias seguintes ao ataque do Hamas, as principais redes sociais foram inundadas com vídeos e fotografias das vítimas.

Em novembro, a Comissão Europeia suspendeu suas campanhas publicitárias na rede X, em um gesto justificado pelo aumento "alarmante da desinformação e do discurso de ódio" nesta plataforma.

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (14), dois mandados de busca e apreensão contra o suspeito de invadir a conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter). O hacker seria um adolescente de 17 anos, residente em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal. O endereço de um familiar do menor também foi alvo de buscas. Essa foi a segunda ação realizada no âmbito da Operação, denominada “X1”, desde o dia 12.  

Ao todo, foram seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, durante as apurações, ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista. 

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Os suspeitos são investigados por difamação e invasão de dispositivo informático. Durante a invasão à conta, o hacker fez publicações ofensivas contra Janja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensa às autoridades federais também será investigada. Pouco tempo após o crime, a conta foi bloqueada a pedido da Polícia Federal. 

 

A primeira-dama Janja da Silva Lula (PT) teve seu perfil no X, antigo Twitter, hackeado na noite desta segunda-feira (11). Nas publicações foram proferidos xingamentos contra a primeira-dama e o presidente Lula (PT).  A primeira mensagem foi publicada às 21h37 e vem com a assinatura dos supostos hackers, que se identificam como Ludwig e Smalkade.  A mensagens, em sua grande maioria, são de cunho sexual. 

Uma das mensagens em que o criminoso se passa por Janja está escrito: "Sou uma vagabund* estuprad*". Em outra mensagem, o hacker chama Lula de "vagabund*" e afirma que Janja trai o presidente com o jogador de futebol Neymar.

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As publicações ainda citam o presidente T ribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que também é desafeto da extrema-direita. "Super Xandão, presidente do Brasil em 2026". 

Resposta aos ataques

Logo após os ataques foram identificados, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, se pronunciou sobre a situação. 

Segundo ele, os ataques serão investigados. "Serão identificados e responderão por mais esse crime. Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência também serão identificados", escreveu no X. 

 

O bilionário Elon Musk reintegrou, neste domingo (10), a conta na plataforma X (antigo Twitter), fechada em 2018, do conspiracionista de extrema direita americano Alex Jones, conhecido particularmente por ter afirmado que um massacre em uma escola dos Estados Unidos foi uma encenação enganosa, promovida por opositores às armas.

A decisão de Musk ocorre um ano depois de ele ter prometido que nunca deixaria Alex voltar à rede por causa de seus comentários questionáveis e polêmicos. Jones considerou uma encenação o ataque a tiros na escola Sandy Hook, realizado em dezembro de 2012, em Newtown, estado de Connecticut, onde 20 crianças e seis professores morreram.

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Jones foi excluído da plataforma, então ainda chamada Twitter, por violar sua "política de comportamento abusivo".

Mas agora Musk mudou de opinião e autorizou seu retorno depois de uma consulta feita no X, na qual perguntou aos usuários se Jones deveria ser reintegrado. A pesquisa foi respondida por cerca de dois milhões de internautas.

"Estou totalmente em desacordo sobre o que disse sobre Sandy Hook, mas somos uma plataforma que acredita na liberdade de expressão ou não?", explicou o fundador da empresa aeroespacial SpaceX e dono da fabricante de veículos elétricos Tesla.

Jones foi processado por familiares das vítimas do ataque em Sandy Hook e um juiz do caso ordenou, no ano passado, que pagasse mais de um bilhão de dólares (mais de R$ 5 bilhões, aproximadamente) em perdas e danos.

O próprio Musk tinha prometido que nunca mais permitiria que o polêmico portal Infowars voltasse a se hospedar no Twitter, rede social que comprou no ano passado por U$ 44 bilhões (mais de R$ 235 bilhões), mudando seu nome em seguida.

O ex-presiente Jair Bolsonaro (PL) criticou o governo Lula (PT), através da  rede social X, antigo Twitter, por exigência de visto a tripulantes de companhias aéreas estrangeiras. Na publicação, o ex-chefe do Executivo afirma que a atual gestão está "fazendo tudo para prejudicar o Brasil". Além disso, ele alega que, desde 1995, o país não "exigia visto de tripulantes de aeronaves de companhias estrangeiras".

"A volta dessa exigência causará prejuízo de centenas de milhões de reais anuais ao setor de turismo ( hotéis, restaurantes, bares e etc) visto que estes turistas com poder de gastos elevados voltarão a procurar países que não exigem vistos como os do Caribe", escreveu Bolsonaro. Confira a publicação: 

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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), órgão regulador do mercado financeiro no pais, investiga se o bilionário, Elon Musk, violou as leis de valores mobiliários ao comprar ações do Twitter. A informação foi divulgada pela agência de notícias Bloomberg, nesta quarta-feira (5). O proprietário do X, nome atual da plataforma, teria sido convocado a testemunhar, mas não compareceu ao último depoimento.

Musk estaria sendo investigado desde abril de 2022 quando iniciou o processo de compra do Twitter por US$ 44 bilhões - antes de comprar a rede social, ele adquiriu 9,2% das ações, mas só reportou a transação para as autoridades no mês seguinte, o que contraria as regras do regulador local. A comissão solicitou milhares de documentos inclusive de outras pessoas envolvidas na transação.

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O empresário testemunhou duas vezes, em julho de 2022, e deveria ter dado novo depoimento em 15 de setembro de 2023, ele não compareceu. Segundo a comissão, o dono do X teria feito uma série de objeções à investigação, alegando que o caso não deveria ser tratado em São Francisco. Agora, a SEC quer forçar o bilionário a comparecer para um novo depoimento.

Durante o processo, os investigadores sugeriram novas datas e a possibilidade de mudança do local para coleta do testemunho para a cidade Fort Worth, Texas, onde Musk reside legalmente, mas o empresário não voltou atrás. Em comunicado, o advogado de Elon Musk, Alex Spiro, confirmou as informações, afirmando que a comissão "tomou o testemunho do Sr. Musk várias vezes nesta investigação equivocada" e enfatizou "já chega".

O processo ocorre de "maneira contínua e não pública". Declarações e divulgações feitas sobre as transações de ações estão sendo revisadas, de acordo com um documento entregue ao Tribunal Federal em San Francisco. Centenas de documentos já estão nas mãos das autoridades estadunidenses.

O proprietário da plataforma X (antigo Twitter), Elon Musk, anunciou que demitiu grande parte da equipe encarregada de preservar a integridade eleitoral nesta rede social, a poucos meses do período de eleições importantes em diversos países.

"Ah, você se refere à equipe de 'Integridade Eleitoral' que estava minando a integridade eleitoral? Sim, eles se foram", escreveu Musk na quarta-feira (27), em resposta a um relatório do The Information.

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A plataforma afirmou que cortou metade de sua equipe global dedicada a monitorar e limitar a desinformação e a fraude relacionadas a eventos eleitorais relevantes.

Espera-se mais de 50 eleições importantes em todo o mundo em 2024, incluindo as presidenciais nos Estados Unidos, além de outras na Índia, no continente africano e na União Europeia (UE).

A demissão se produziu após reguladores da UE descobrirem que a plataforma X representava a maior parcela de desinformação entre as principais redes sociais analisadas por uma equipe regional.

Uma nova norma deste bloco econômico europeu obriga empresas de tecnologia a controlarem melhor seu conteúdo para proteger seus usuários contra a desinformação e o discurso de ódio, no qual infratores desta lei podem ser punidos com multas.

O corte de funcionários, entretanto, parece contradizer as recentes declarações da CEO do X, Linda Yaccarino, que afirmou esta semana ao Financial Times que a plataforma estava ampliando suas equipes em todo o mundo diante da iminência da temporada eleitoral.

Quando questionada sobre o relatório do The Information durante a conferência Code, do grupo Vox Media, na quarta-feira (27), Yaccarino disse que a integridade eleitoral é um tema que esta rede social leva "muito a sério".

"Ao contrário dos comentários que foram feitos, há uma equipe forte e em crescimento em X que se dedica à integridade eleitoral", acrescentou.

A CEO ainda acrescentou que X gerará lucro no início do próximo ano, mas se recusa a confirmar que a rede social começará a cobrar pagamentos de todos os seus usuários, dando a entender que se trata de uma "ideia" e não de um plano já adotado.

Durante uma conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na semana passada, Musk afirmou que introduzir um "pequeno pagamento mensal" pelo uso de X seria a única forma de combater a grande quantidade de bots (contas automatizadas) que existem atualmente no site.

A nova concorrente do 'X' - antigo Twitter - e do Threads chegou ao seu primeiro milhão de usuários nesta semana. A marca que a Bluesky atingiu se mostra muito mais significativa pela restrição da plataforma a convidados.

Desenvolvida pelo ex-CEO do Twitter Jack Dorsey e pela especialista em redes sociais descentralizadas Jay Graber, a Blusky foi lançada no início deste ano e chegou a um milhão e 55 contas na terça (12). Apesar da semelhança com o Twitter, a interação entre pessoas de redes sociais diferentes vem atraindo usuários.

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Preocupados com o compartilhamento de fake news e a propagação de discursos de ódio, os desenvolvedores criaram o AT Protocol (Autheticated Transport Protocol), similar a do Mastodon, para oferecer soluções descentralizadas de hospedagem e governança.

Por enquanto, só é possível criar um perfil no Bluesky se você for convidado ou esperar na lista de inscrição por uma vaga de testes.

A tão aguardada biografia de Elon Musk descreve o magnata como um homem atormentado por seus demônios de infância, obcecado em levar a vida humana a Marte e que exige lealdade total de sua equipe.

"Elon Musk" foi escrito pelo biógrafo Walter Isaacson, ex-editor-chefe da revista Time, conhecido por seu retrato bem-sucedido do cofundador da Apple, Steve Jobs, e por suas investigações sobre as vidas de Albert Einstein e Leonardo da Vinci.

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Mídias americanas tiveram acesso ao livro de mais de 600 páginas antes de seu lançamento oficial em todo o mundo nesta terça-feira, e vários trechos foram divulgados.

Horas após seu lançamento na Amazon, as pré-encomendas já haviam transformado "Elon Musk" no livro mais vendido do site nos Estados Unidos.

Grande parte da vida precoce do bilionário já é amplamente conhecida, com foco na relação abusiva e manipuladora com seu pai, Errol, a quem Musk despreza.

A biografia sugere que Musk opera em um estado que sua ex-parceira, a cantora canadense Grimes, chama de "modo demônio", o que, segundo Isaacson, o torna altamente produtivo.

Muitas das incógnitas do relato vêm de um período mais recente, quando Isaacson seguiu de perto seu protagonista com acesso direto à sua vida cotidiana.

Um trecho amplamente divulgado relata como Musk pessoalmente frustrou um plano do Exército ucraniano para realizar uma megaoperação na Crimeia, negando o acesso à internet da Starlink, sua empresa de conexão via satélite, o que provocou uma resposta furiosa de Kiev.

No entanto, Isaacson foi forçado a se retratar de sua descrição do episódio depois que Musk afirmou que o acesso à Starlink ainda não estava operacional na Crimeia, uma área estratégica do conflito russo-ucraniano, na época de sua decisão.

A caótica e impulsiva aquisição do Twitter por parte de Musk - que ele rebatizou como X - também recebe muita atenção, e o livro descreve como o bilionário luta para reconhecer que a tecnologia e a força de vontade não criarão milagres.

Outro tema recorrente no relato de Isaacson são as tendências vingativas de Musk em relação aos céticos e críticos.

- Falta de "visão crítica" -

Após adquirir o Twitter no final do ano passado, Musk e seus colaboradores mais próximos revisaram e-mails e redes sociais e demitiram imediatamente dezenas de funcionários que haviam criticado o novo proprietário. No final, dois terços dos 7.500 trabalhadores foram demitidos.

Em outro episódio, Musk desafiou avisos e, com a ajuda de uma pequena equipe, transferiu servidores-chave de um centro de dados em Sacramento, na Califórnia, para reduzir custos, o que resultou em uma série de interrupções significativas.

Ele também se recusou a se associar a Bill Gates em projetos beneficentes, porque o fundador da Microsoft havia apostado contra o sucesso da Tesla na bolsa.

O livro destaca que Musk, preocupado com a superpopulação do planeta, agora tem 10 filhos, incluindo um desconhecido com Grimes.

Ele também foi pai de gêmeos como doador de esperma para Shivon Zilis, uma executiva da Neuralink, uma empresa de sua propriedade.

As resenhas da biografia têm sido variadas: o Washington Post elogia o trabalho jornalístico, mas lamenta que Isaacson "tenha priorizado as anedotas reveladoras e a crônica por trás das cenas acima de uma visão crítica sofisticada".

A influente analista de tecnologia americana Kara Swisher disse que a biografia conta a história de um "filho triste e inteligente que lentamente se transforma no pai mentalmente abusivo que ele odeia".

"Ele muitas vezes está certo, às vezes está errado, mas sempre é uma pessoa mesquinha", diz Swisher sobre como Musk é retratado no livro.

A rede social X permitirá chamadas de áudio e vídeo, anunciou seu proprietário, Elon Musk, nesta quinta-feira (31), um passo para tornar o antigo Twitter um "aplicativo que faz tudo".

"Chamadas de áudio e vídeo estão chegando ao X", escreveu Musk em mensagem na plataforma, sem indicar quando esses novos recursos estarão disponíveis.

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Eles estarão acessíveis em Android, iOS, Mac e PC, e não será necessário um número de telefone, disse ele. "X é o verdadeiro catálogo de endereços global", acrescentou.

Em julho, Musk e sua nova CEO, Linda Yaccarino, anunciaram a mudança do nome do Twitter para X, dizendo que a rede se tornaria um "aplicativo universal", semelhante ao WeChat da China, e que permitirá aos usuários socializar e gerenciar suas finanças.

O ramo de pagamentos do X, Twitter Payments LLC, recebeu na segunda-feira uma licença de remessa de moedas "crucial" do estado americano de Rhode Island, o que permite "participar de atividades relacionadas a criptomoedas", informou o site de criptomoedas CoinWire essa semana.

Esta licença permite que X "armazene, transfira e facilite com segurança a troca de ativos digitais em nome de seus usuários", de acordo com a CoinWire.

Desde que Musk comprou o Twitter, em outubro passado, o ramo publicitário da plataforma despencou, à medida que os anunciantes demonstraram cautela ou desconforto com seu estilo de gestão e demissões em massa na área de moderação de conteúdo.

O magnata optou então por um modelo de negócios com base em assinaturas pagas em busca de novas receitas.

Muitos usuários e anunciantes reagiram negativamente às novas taxas do site para serviços anteriormente gratuitos, assim como às mudanças na moderação de conteúdo e ao retorno de contas banidas de extrema direita.

Musk também removeu o logotipo do Twitter, mudando seu pássaro azul mundialmente reconhecido para um X branco.

Desde que o magnata Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões no ano passado, sua equipe já adotou mudanças significativas na plataforma, tanto na substituição do famoso logotipo do pássaro azul, como na alteração do nome corporativo da empresa, que passou a se chamar X. No entanto, a aquisição da rede social foi mais uma entre tantas outras dos últimos dez anos. Sendo assim, o LeiaJá listou quatro aplicativos que já foram vendidos e submetidos a diversas mudanças, e que são considerados populares entre os brasileiros.

Instagram

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Em abril de 2012, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou a compra do Instagram. Na época, curiosamente, o brasileiro Mike Krieger era um dos donos e fundadores do aplicativo e conseguiu lucrar, com a venda da companhia, mais de US$ 100 milhões. O outro fundador e CEO, Kevin Systrom, faturou US$ 400 milhões pelos 40% da participação na empresa.

Foto: Reprodução/Instagram

"Estou animado em compartilhar a notícia de que concordamos em adquirir o Instagram e que a sua talentosa equipe vai se juntar ao Facebook”, escreveu Zuckerberg em seu perfil oficial no Facebook naquele ano.

Quando o Instagram surgiu em 2010 apenas usuários do iOS, aqueles com aparelhos da Apple, podiam usar o aplicativo. A rede, criada por Systrom e Krieger, inicialmente se chamava Burbn, porém após profundas mudanças foi rebatizado com o atual nome.

Um ano após seu surgimento, a rede contava com dez milhões de usuários, mesmo com as limitações do ecossistema da Apple. Sendo assim, com o objetivo de atrair um público maior, o Facebook liberou a versão do Instagram para os usuários de Android. Através da nova empresa a rede foi aprimorada e conseguiu trazer diversas ferramentas para os seus usuários.

Hoje, 11 anos após a venda, a rede social conta com mais de 2 bilhões de usuários por mês e várias opções a serem exploradas, como possibilidades de registrar vídeos longos, criação de lives, bate papo, exposição de produtos, entre outros recursos.

Para o analista de sistema Thiago Silva, usuário do Facebook desde 2010, a aquisição do Instagram por Zuckerberg “conseguiu despertar a curiosidade das pessoas que já tinham perfil no Facebook”, sendo assim, “a venda além de ter dado visibilidade a uma rede social praticamente desconhecida, trouxe ferramentas que eram da necessidade dos usuários, e isso gerou elogios”.

No entanto, o especialista acredita que na venda do Twitter o “efeito foi contrário”. “O Twitter já era gigante quando foi comprado, então nesse caso a equipe não precisaria se preocupar tanto com o acesso de novos usuários, e sim com o desenvolvimento de ferramentas que melhorassem as experiências daquela pessoa que já tem um perfil ativo. Porém fizeram o contrário e trouxeram mudanças que geraram críticas e insatisfações. Desnecessárias”.

WhatsApp

Já em 2014, o fundador do Facebook partiu para sua próxima compra bilionária. O WhatsApp, um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais populares do mundo, foi adquirido pelo empresário por cerca pagou US$ 16 bilhões, o que corresponde a cerca de R$ 38 bilhões, segundo a conversão do valor do dólar comercial da época.

Criado em 2009 por dois ex-funcionários do Yahoo, Jan Koum e Brian Acton, a rede social surgiu como um complemento para agendas de contatos no celular. O WhatsApp mostrava apenas o status, como "Disponível", "Ocupado" ou "Bateria fraca", porém, no mesmo ano da sua criação, o aplicativo ganhou o recurso de mensagens instantâneas e o status passou a ser uma funcionalidade secundária. Assim como o Instagram, o WhatsApp só funcionava em aparelhos da Apple.

Com o tempo, o aplicativo ganhou mais recursos que vão além das mensagens. Atualmente, o serviço permite conversas em grupos, chamadas de voz, chamadas de vídeo e a criação de Status, que são os posts temporários que desaparecem após 24 horas de sua publicação.

O app também é amplamente usado por empresas para comunicação com seus clientes. Essa utilização levou à criação do WhatsApp Business, com ferramentas especiais para usuários comerciais, e do WhatsApp Premium, um pacote pago com benefícios ao público empresarial.

99Taxis

No primeiro semestre de 2018, a chinesa Didi Chuxing, plataforma de transporte por aplicativo, comprou a 99Taxis, empresa brasileira de compartilhamento de corridas de táxi e carros particulares.

A 99Taxis que foi fundada em 2012 pelos brasileiros Renato Freitas, Ariel Lambrecht e Paulo Veras, teve um investimento inicial no valor de 50 mil reais. Com isso, o projeto saiu do papel e permitiu que as pessoas já pudessem acessar o serviço.

Na época, o aplicativo tinha apenas o foco de oferecer as suas funções para taxistas, sendo assim, o 99Taxis competia com outros dois aplicativos de viagens de táxi: o EasyTaxi, que iniciou um ano antes e já tinha recebido investimento externo, e o SaferTaxi, que também tinha recebido investimento de um fundo de capital de risco.

Em poucos meses após o lançamento, a empresa já fazia mil corrida por mês. A popularidade foi crescendo, até atingir o marco de 1 milhão de corridas mensais e o crescimento do negócio.

Grindr

Conhecido entre pessoas da comunidade LGBT+, o aplicativo foi vendido em 2020 após os surgimentos de diversas polêmicas. A empresa chinesa Beijing Kunlun Tech, que o adquiriu o app dos EUA em 2016, sofreu com as declaração do governo norte-americano que considerava o funcionamento do aplicativo pela empresa chinesa como uma ameaça à segurança nacional. Sendo assim, a plataforma retornou para o comando de uma empresa com sede nos Estados Unidos.

 

O Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos, órgão responsável por avaliar o risco, apontou vulnerabilidade dos dados dos usuários, informando que várias informações pessoais dos usuários poderiam ser acessadas pelo app.

Atualmente, o Grindr tem mais de 11 milhões de usuários mensais, além disso, sua versão é disponível para celulares Android e iPhone (iOS). O app usa ferramenta de geolocalização dos aparelhos para conectar perfis e fornecer a opção de filtros para auxiliar o participante a encontrar pontenciais parceiros para se relacionar amorosamente. Outras ferramentas também podem ser acessadas, como por exemplo, o chat privado e o vínculo do perfil as redes sociais.

 

Meta, a empresa matriz do Facebook, anunciou nesta terça-feira (29) que eliminou milhares de contas da rede social que fariam parte de uma operação de propaganda chinesa on-line.

A campanha teria estado ativa em mais de 50 plataformas e fóruns, incluindo Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Twitter (rebatizado como X), segundo informe publicado pela Meta.

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"Trata-se da maior, embora fracassada, e mais prolífica operação de influência secreta de que tivemos conhecimento até agora", disse o chefe de Inteligência sobre Ameaças Globais do gigante americano, Ben Nimmo.

As equipes das Meta conseguiram vincular a campanha "a indivíduos associados às forças da ordem chinesas", disse a empresa.

Mais de 7.700 contas do Facebook e cerca de 15 contas do Instagram foram removidas, a maior operação do gênero, acrescentou.

As equipes de segurança do grupo conseguiram determinar que as contas estavam vinculadas a uma série de atividades de spam (mensagens não solicitadas) que ocorriam desde 2019.

"Pela primeira vez conseguimos vincular essas séries e confirmar que fazem parte da mesma operação", disse Nimmo.

- Pouco público -

A rede publicava regularmente comentários positivos sobre a China e a província de Xinjiang, onde se encontra a minoria uigure, ao mesmo tempo em que criticava os Estados Unidos, a política externa dos países ocidentais e aqueles que criticam o governo chinês, "incluindo jornalistas e pesquisadores", relata o informe.

A operação tinha origem na China e era dirigida especificamente para Taiwan, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Japão, assim como para o público de língua chinesa em todo o mundo.

As contas e páginas em questão foram removidas por não respeitarem os termos de uso das plataformas do grupo. Pareciam ter baixa audiência, e os comentários denunciavam, principalmente, as afirmações falsas.

Além disso, as contas estavam vinculadas a diferentes localizações da China, com um ritmo de atividade que parecia corresponder ao horário comercial.

A operação também se apoiou, em grande medida, no Medium, Reddit, X, YouTube, Soundcloud e Vimeo, de acordo com a equipe de ameaças da Meta.

- Operação "Doppelganger" -

Algumas das táticas usadas foram parecidas com as de uma rede russa identificada em 2019, o que, segundo Nimmo, sugere que estas operações aprendem umas com as outras.

O relatório da Meta também fez uma análise de uma campanha denominada "Doppelganger", descoberta há um ano por suas equipes.

A operação se concentrou em fazer cópias ("doppelganger” em inglês) de sites dos principais meios de comunicação europeus para publicar notícias falsas sobre a guerra na Ucrânia e depois divulgá-las na Internet, explicou o chefe da Política de Segurançada Meta, Nathaniel Gleicher.

As empresas envolvidas nesta campanha, que no início se concentrou principalmente na Alemanha, França e Ucrânia, e mais tarde nos Estados Unidos e em Israel, foram recentemente alvo de sanções por parte da União Europeia.

"Conseguimos bloquear seus recursos operacionais em nossas plataformas, mas os sites continuam ativos", afirmou Gleicher.

Esta foi a maior e mais avançada operação de influência implementada pela Rússia desde 2017, completou.

O Threads, aposta da Meta para rivalizar com o X (antigo Twitter) como a plataforma favorita de celebridades, empresas e governos, agora está disponível em versão para computadores, enquanto a rede social busca ganhar novo impulso após um esfriamento desde seu lançamento exitoso.

Uma versão web do Threads é vista como chave para atrair profissionais e figuras da mídia, que são os usuários mais ativos e publicam sobretudo de seus computadores durante o horário de trabalho. Até agora, a rede social só era acessível por aplicativos em smartphones.

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“Threads.net agora está no ar para todos. Contem-nos o que vocês acharam”, postou nesta quinta-feira (24) o chefe do Instagram, Adam Mosseri, que também está à frente do Threads - mais nova plataforma da empresa de Mark Zuckerberg, juntando-se ao Instagram, Facebook e WhatsApp.

“O time do Threads está trabalhando duro para equiparar a experiência à dos dispositivos móveis, e vai adicionar mais funcionalidades à experiência web nas próximas semanas”, disse um porta-voz.

O concorrente do X foi lançado às pressas no início de julho pela Meta, que convidou seus mais de um bilhão de usuários do Instagram a baixar o aplicativo. Assim, o Threads se tornou o aplicativo com mais downloads em menos tempo, batendo o recorde anterior do ChatGPT.

Mas o entusiasmo inicial não durou, com uma queda constante de uso pelos primeiros adeptos e pedidos de uma versão web e outras mudanças.

O X, do bilionário Elon Musk, ainda domina como a plataforma para comentários e notícias, mas o caos vivido pela rede desde que o dono da Tesla assumiu o comando fez ruir seu sucesso e levou muitos a buscarem alternativas.

Na semana de lançamento do Threads, Zuckerberg, CEO da Meta, previu que o aplicativo levaria “tempo para se estabilizar”. “Mas uma vez que acertarmos, focaremos em crescer a comunidade”, afirmou.

O bilionário Elon Musk não descartou a possibilidade de o Twitter, que teve seu nome recentemente alterado para "X", entrar em falência.

"A triste verdade é que neste momento não existem grandes redes sociais. Podemos fracassar, como muitos previram, mas vamos tentar até o fim", admitiu o magnata, proprietário da rede social.

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Musk abriu mais uma vez a possibilidade de que o aplicativo possa falhar depois que um glitch fez com que fotos e links postados antes de dezembro de 2014 fossem apagados da rede social.

Embora as postagens sejam antigas, diversos usuários notaram a falha e publicaram críticas ao dono do aplicativo. Alguns disseram que a exclusão foi causada para economizar custos com armazenamento de dados.

O Twitter cortou milhares de empregos desde que Musk adquiriu a rede social, reduzindo bastante a força de trabalho desde novembro.

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Da Ansa

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