Tópicos | Hospital Brites de Albuquerque

Em protesto realizado nesta segunda-feira (5), funcionários do Hospital Brites de Albuquerque, localizado no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, denunciaram o risco de fechamento da unidade hospitalar. O ato também cobrou um posicionamento da governadora do estado Raquel Lyra (PSDB-PE) e do prefeito Professor Lupércio (SD-PE).

Médicos, enfermeiros, auxiliares e a equipe do administrativo, iniciaram o protesto após receberem aviso prévio e a informação de que o hospital poderá fechar as portas no final deste mês.

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Atualmente, a unidade possui 90 unidades de tratamento intensivo (UTIs), sendo 60 para adultos e 30 para o público infantil, além de 40 leitos clínicos e 20 de enfermaria pediátrica. Cerca de 642 funcionários trabalham no local. O hospital também conta com laboratórios de radiologia, análises clínicas e eletrocardiograma. Serviços de psicologia e nutrição também são prestados.

A população olindense também procura o local por ele ser uma referência para o município, principalmente pelos seus serviços obstétricos. Na pandemia do Covid-19, serviu como um hospital de campanha, sendo administrado por uma Organização Social de Saúde (OSS).

Inicialmente, o contrato de gestão com a OSS, assinado em abril de 2020 previa um vínculo de seis meses, porém, o mesmo termo ainda comunicava que tal prazo poderia ser estendido até o fim da situação emergencial provocada pela crise sanitária em Pernambuco.

Com o último estado de emergência estendido até o dia 30 de junho, o contrato deve ser encerrado, sendo assim, serão suspensas as atividades da unidade.

Vereador de Olinda participou do protesto

O vereador Vinícius Castello (PT-PE) acompanhou o protesto e culpabilizou o prefeito do município, assim como também a governadora pelas ''possíveis transferências, caso se confirme o fechamento''.

''Estarei acompanhando o caso e preocupado com o desmonte que a saúde tem enfrentado nesse Governo. Prefeito Lupércio, o senhor precisa agir como gestor e ampliar o que funciona na cidade, não é assim que se cuida das pessoas e não iremos parar até que haja alternativas que respeite a vida de quem precisa da saúde pública para viver com dignidade'', escreveu Castello em suas redes sociais.

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