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O deputado federal Betinho Gomes (PSDB), nesta quinta-feira (23), participou da entrega de um conjunto habitacional, no município de Olinda, ao lado do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Em conversa com o LeiaJa.com, Betinho disse que sua primeira constatação é de que o Brasil precisa de reformas trabalhista, tributária e previdenciária. 

“São questões que todos compreendemos que precisam ser enfrentadas. Agora, é preciso também que o governo e o próprio Congresso tenham a capacidade de convencer a sociedade da importância delas. Alguns setores compreendem isso, outros não”. 

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Para que as reformas sejam aprovadas, o parlamentar declarou que é necessário fazer um debate tranquilo e profundo dando todas as informações que forem possíveis para que a população compreenda a importância de cada uma. 

“A gente não pode ter a ilusão de imaginar, principalmente, no caso da previdência, que o texto que está lá vai ser aprovado sem modificações. Acho que tem que ser modificado. Alguns pontos mais críticos podem ser atenuados numa perspectiva de se aprovar uma reforma da previdência de mais longo prazo. Se o governo tiver o bom senso e o juízo, vai negociar isso com a sua própria base, com a sociedade, e apresentar um texto que seja possível de receber aprovação”.

O tucano também criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) afirmando que “o processo de crise profunda construída pelo PT e pela incapacidade de gerenciar da presidente Dilma, que nos levou à maior recessão da história com 12 milhões de desempregados. Agora, começa a ter retomada do crescimento por conta dos ajustes que estão sendo feitos na economia”. 

Betinho acredita que a economia começou a reagir com o governo Temer. “A inflação está sendo controlada e, os juros, em queda. Nunca tivemos uma taxa de juro tão baixa como nos últimos anos e há previsão de crescimento para este ano, tímido, mas previsto e, 2018, com mais crescimento. A economia começa a reagir ao desmando que foi deixado pelo governo do PT. Isso é um bom sinal”, concluiu.

 

 

 

 

 

O novo ano chegou e com ele muitas expectativas. Fechamos 2015 com o Brasil em uma crise econômica e política, com alto índice de inflação, elevadas taxas de desemprego, aumento da dívida externa e tantas outras coisas que nos deixaram decepcionados e temorosos pelo ano que se inicia. O que esperar, então, para 2016?

Em 2014, o PIB do Brasil ficou estagnado em 0,1%. Isso significa que foi um ano sem expansão econômica. Iniciamos 2015 com perspectivas muito negativas para a economia brasileira e elas se confirmaram ao longo do ano. Com resultados ainda não divulgados, economistas calculam que 2015 deve registrar uma queda do PIB de algo em torno de 3,5%. A inflação deve passar dos 10% e o desemprego continuará sua trajetória de alta, mesmo com as contratações temporárias comuns no fim do ano.

Infelizmente, o governo começa o ano incapaz de gerar confiança entre os investidores. Mais do que isso, as divergências políticas estão atrasando as tentativas de recuperação econômica do país. A sensação que os brasileiros têm é de que há uma disputa pelo poder mais importante do que o pensamento coletivo de transformar o Brasil em um país melhor.

Em um cenário ideal, o governo poderia avançar na agenda de reformas estruturais, como a tributária e a da previdência, e em outras mudanças que ampliam a competitividade das empresas brasileiras. No entanto, isso depende do consenso com o Congresso.  Se a crise política for solucionada, o cenário se torna menos pessimista para a nossa economia, mas ainda assim 2016 será um ano muito difícil. 

Para equilibrar as finanças, o governo anunciou novos cortes no orçamento federal para 2016. No entanto, mais uma vez, essas medidas  dependem da aprovação no Congresso. Caso aceitas, as medidas irão gerar uma economia de R$ 26 bilhões para os cofres públicos no próximo ano. Tudo isso na tentativa de viabilizar uma  economia de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e assim poder pagar parte dos juros da dívida pública  deste ano.

E como “sobreviver” a mais um ano de crise? Essa pergunta tem várias respostas. Se pensarmos na econômica nacional, é interessante avançar na busca de parcerias comerciais com outros países e blocos de modo a ampliar as vendas externas e dar mais dinamismo a economia do país.

Pensando como um trabalhador brasileiro, é a hora de conter gastos, de economizar e planejar. Desde o início de 2015 mais de 800 mil pessoas perderam suas ocupações no Brasil. A taxa de desemprego, que em dezembro de 2014 chegou a 4,3%, no final de 2015 atingiu 8% e muitos economistas não descartam um índice acima de 10% para 2016.

Mais do que pensar que 2016 será um ano difícil, podemos reverter isso e dizer que este novo ano será de muito aprendizado e desafios. Não podemos deixar de lembrar que esse ano teremos Olímpiadas e, mais uma vez, assim como em 2014, os olhos do mundo estão voltados para nós.

Entretanto, seria muita ingenuidade resumir 2016 a isso. Este ano, teremos eleições municipais e vale lembrar que cada cidadão precisa acompanhar os debates públicos e eleitorais para ter um voto consciente.

Em um país sofrido e calejado, como o nosso, o ano novo é extremamente importante para que se discutam reformas, novos modelos de negócios e novas formas de trabalhar, sempre com inteligência, civilidade e informação. Mesmo marcado pelo desrespeito às leis, impunidade e dúvidas acerca da solidez das instituições, 2016 oferecerá uma batalha dificílima e não há chance de “sobrevivermos” a ele sem mudanças.

O líder na Minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), fez duras críticas a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta terça-feira (30). Para o tucano, a petista perdeu o a capacidade de governar o país e sua presença à frente do Executivo representa um dano para a população brasileira por ter perdido “a capacidade de discernimento e não conseguir mais dizer coisa com coisa”.

Nas alfinetadas do parlamentar ela cita a postura de Dilma em relação a delação premiada. “A presidente, nitidamente, dá sinais da incapacidade de manter a governabilidade do Brasil com discursos pouco compreensíveis que vão desde a mandioca a algo estarrecedor quando procurou, nos Estados Unidos, desqualificar o instituto da delação premiada, resultado de uma lei sancionada pela própria presidente”, disparou Araújo. 

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Para o deputado, Dilma repete o mesmo procedimento de organizações criminosas que se especializam em procurar desqualificar aqueles que trazem informações que levam a fatos criminosos imputados ao seu governo. Além disso, o parlamentar lembrou que a delação premiada baseia-se em critérios rígidos definidos pela Lei 12.850, de 2013. “A colaboração premiada, ou delação, é uma forma democrática de se desvendar esquemas fraudulentos, como o do Petrolão”, especificou.

O deputado advertiu ainda que “é importante que a presidente não confunda os dedos-duros que entregavam pessoas que lutavam pela liberdade durante a ditadura com o delator que é protegido por lei e entrega criminosos na democracia”.

 Outra observação feita por Bruno Araújo foram os recorrentes aumentos como o da conta de energia. “A decepção que os brasileiros sofrem hoje é clara, coagidos pela conta de energia, pela conta de combustível, mas, sobretudo, pela desmoralização do o governo Dilma”, cravou o líder da minoria. 

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