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Mais de 38 mil presidiários e adolescentes internados participam do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Aplicadas dias 9 e 10 de dezembro, as provas incluem os candidatos que, por algum motivo, tiveram testes cancelados, como foi o caso dos que fizeram o exame na Escola das Dunas, distrito de Pitangui, na cidade de Extremoz, região metropolitana de Natal, e Escola Estadual Eldah Bitton, em Manaus. Nas duas unidades, houve falta de energia elétrica.

No caso dos detentos, os 38,1 mil participantes do Enem deste ano representam, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram crescimento de 25,65% em relação à edição anterior, que registrou 30,3 mil inscritos.

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As inscrições para pessoas privadas de liberdade foram feitas pela internet pelos responsáveis pedagógicos de cada instituição. Eles também são encarregados do acesso aos resultados, da divulgação das informações do exame aos inscritos e do encaminhamento deles ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a programas voltados para a educação superior.

Este ano, mais de 6,2 milhões de candidatos fizeram as provas do Enem nos dias 8 e 9 de novembro. A nota do exame pode ser usada para participar de programas como o Sisu, que disponibiliza vagas para ensino superior público, Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas, e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que abre vagas gratuitas para cursos técnicos.

O exame também é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras, além da certificação do ensino médio.

Em esforço para inibir casos de estudantes que boicotam o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) publicou nesta segunda-feira, 11, portaria para segurá-los em sala, no mínimo, por uma hora. A próxima edição da prova será aplicada no dia 24.

O estudante que deixar o local de exame antes de uma hora da aplicação não poderá assinar a lista, será considerado ausente e ficará em situação irregular. Até a edição do ano passado, não havia tempo mínimo. A participação no Enade é condição para a expedição do diploma.

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O Inep prevê que 196.855 estudantes façam o Enade 2013. Serão avaliados alunos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social e Zootecnia. Pela primeira vez, a Universidade de São Paulo (USP) participará em caráter experimental do exame.

"Essa portaria pode ajudar no comprometimento dos alunos", disse ao Estado o presidente do Inep, Luiz Cláudio, que afirmou que a medida foi discutida longamente no Ministério da Educação e com instituições de ensino. "O estudante fica esse tempo mínimo para mostrar seu compromisso com a prova. É um momento importante para ele e para a educação superior, o aluno está ajudando na avaliação do curso."

Edição 2012

Levantamento do Inep constatou que 0,56% das provas do Enade 2012 foram deixadas totalmente em branco, mas há casos de estudantes que boicotam o exame, respondendo a uma parte das questões ou anulando questões de propósito. Em outubro, o MEC divulgou que cerca de 30% dos cursos avaliados no Enade 2012 apresentaram resultado insatisfatório, com notas 1 e 2 - de uma escola de 1 a 5.

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