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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou seis pessoas acusadas de fraude na edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o órgão, os acusados usaram, indevidamente, “conteúdo sigiloso no processo seletivo”, nas escolas 13 e maio e Maria Gregoria Ortiz Cardoso, na cidade de Porto Esperidião, no Mato Grosso.

O “conteúdo sigiloso” em questão não foi detalhado pelo MPF. Porém, a entidade informou, nessa terça-feira (26), que os desempenhos dos candidatos acusados apresentaram características em comum, ocasionando clara similaridade nas respostas dos gabaritos.

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“Conforme a denúncia, os seis candidatos obtiveram a mesma nota (930,2) na área de matemática e suas tecnologias, sendo que, num total de 6.195.527 (seis milhões, cento e noventa e cinco mil e quinhentos e vinte e sete) estudantes inscritos no exame, apenas 24 tiraram a mesma nota. Também foi constatada similaridade entre as notas nas demais áreas do conhecimento, sendo que em Linguagens, Códigos e suas tecnologias, todos tiveram a mesma nota, e em Ciências Humanas, dois obtiveram nota igual”, comunicou o MPF.

A investigação apontou que, do total de 180 questões da prova de 2014, 139 foram respondidas de maneira igual pelos denunciados, correspondendo a uma similaridade de 77,22%. Além disso, cinco dos seis estudantes denunciados responderam 163 questões da mesma maneira.

Ainda no que diz respeito a essa apuração, considerando somente o segundo dia de provas, do conjunto de 90 quesitos, o MPF identificou que 89 tiveram as mesmas respostas entre os denunciados, ocasionando uma semelhança de quase 99%. “Foram constatados ainda, por meio de diligências para averiguar a veracidade dos endereços informados pelos denunciados na inscrição do Enem, que todos os denunciados eram desconhecidos nos respectivos locais. Inclusive alguns, vieram de outros estados como Minas Gerais e São Paulo”, detalhou o Ministério.

De acordo com o MPF, a fraude também se justifica pelo fato de o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova, ter detectado que um dos candidatos denunciados afirmou o recebimento de proposta “prometendo vantagens, mediante pagamento de valores entre R$ 100 mil e R$ 180 mil, para candidatos que realizassem o Enem no município de Porto Esperidião”.

A partir das apurações, o Ministério Público Federal exige, junto à Justiça Federal, a condenação dos denunciados por fraude em processo seletivo para ingresso no ensino superior. As identidades dos denunciados não foram divulgadas pelo órgão.

A menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o momento é de revisão dos conteúdos. Nervosismo e ansiedade surgem, mas não podem ser motivo de atrapalho nos estudos. Para auxiliar os feras, o Portal LeiaJá relembra, nesta sexta-feira (25), mais um conteúdo do Vai Cair no Enem. Desta vez, português é a disciplina do momento.

Um mês para o Enem. E agora?

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Confira o vídeo:

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O Instituto de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quarta-feira (5) as notas preliminares do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 por escola. Segundo o Inep, se consideradas as instituições de grande porte (com mais de 90 alunos que fizeram o Enem), onde mais de 80% dos alunos que também fizeram o exame cursaram todo o ensino médio (alto índice de permanência) e têm estudantes de nível socioeconômico baixo ou muito baixo, as dez mais bem colocadas escolas públicas do ensino médio estão no Nordeste.

Ao todo, 15.640 instituições de ensino tiveram as notas divulgadas, nas quais 1.295.954 estudantes fizeram o Enem. A Escola Estadual de Educação Profissional Padre João Bosco de Lima, de Mauriti, no Ceará, está no topo da lista, entretanto o Inep destaca o recorte em que essa lista foi feita. 

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Segundo o ministro da Educação, Renato Janine, o Inep está propondo pela primeira vez rankings alternativos à listagem pelas maiores notas. “A primeira da lista não é necessariamente melhor, porque existem fatores externos que podem determinar isso. E, do ponto de vista da prestação de serviço, se você quer mostrar às famílias qual a melhor escola para o seu filho, às vezes, a primeira da lista pode ser muito pequena e não ter vaga, ou ter uma política restrita de aceitação de alunos. Então, não é uma informação de serviço muito boa. Queremos aproximar o resultado do mundo real e ver a contribuição efetiva das escolas”, disse.

Janine explicou que o Ministério da Educação está valorizando três fatores nessa lista. O primeiro é o porte das escolas. “Elas têm geralmente uma nota menor porque lidam com uma complexidade de alunos, que é o mundo real. A escola grande prepara melhor o aluno para o mundo real, mesmo que ela pontue abaixo. Não podemos ignorar que uma escola pequena facilita o trabalho do professor, mas também forma um aluno menos apto a lidar com a complexidade crescente do mundo atual”, disse o ministro.

O Inep divide as escolas de um a 30 alunos, de 31 a 60 alunos, de 61 a 90 alunos e com mais de 90 alunos. O segundo fator determinante é o de permanência do aluno na instituição. Segundo Janine, há escolas que excluem alunos que não apresentam bom rendimento e absorvem os bons alunos por processos de seleção para o 3º ano. “Você excluir um aluno que está tendo notas ruins aumenta a nota da escola, mas também não é verdadeiro. Não está dando um desenho real de como a escola formou seus alunos, porque ela subtraiu informação”, explicou.

O instituto divide as escolas pelo fator de permanência, entre aquelas que têm menos de 20% dos alunos que fizeram todo o ensino médio na instituição, e as que têm de 20% a 40%, de 40% a 60%, de 60% a 80% e de 80% ou mais. O fator determinante para o ministro é o nível socioeconômico. “Uma escola com alunos mais pobres, ou mesmo miseráveis, vai ter uma nota inferior. Mas essa escola pode estar fazendo um trabalho educativo mais importante. Ela pode talvez melhorar esses alunos mais do que aquela que já recebeu o aluno com muita formação e com nível socieconômico alto, apenas dando um pequeno avanço nele”, explicou.

O sistema de divulgação do Enem por escola está disponível no site do InepVeja abaixo o ranking das dez melhores escolas públicas dentro dos critérios do Inep (grande porte, indicador de permanência de mais de 80% e que atendem alunos de nível baixo ou muito baixo):

Escola Estadual de Educação Profissional Padre João Bosco de Lima, do Ceará

Escola de Ensino Fundamental e Médio Dep. Cesário Barreto Lima, do Ceará

Escola de Referência em Ensino Médio Coronel João Francisco, de Pernambuco

Escola de Referência em Ensino Médio João Pessoa Souto Maior, de Pernambuco

Escola de Referência em Ensino Médio Barão de Exu, de Pernambuco

Escola de Referência em Ensino Médio Padre Antônio Barbosa Júnior, de Pernambuco

Colégio Estadual Pedro Calmon, da Bahia

Colégio Estadual Dr. Milton Dortas, de Sergipe

Escola de Referência em Ensino Médio Senador Nilo Coelho, de Pernambuco

Escola de Referência em Ensino Médio Manoel Guilherme da Silva, de Pernambuco

Os colégios federais - ligados ao Exército ou às universidades - correspondem a 77 das 100 melhores escolas públicas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014. A lista considera a média das provas objetivas - Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. No topo dessa lista, está o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no câmpus de Vitória.

Outras nove unidades da instituição capixaba, espalhadas pelo interior do Estado, também aparecem no top 100. Os dados do Enem por escola foram divulgados nesta quarta-feira, 5, pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável por aplicar a prova, e tabulados pela reportagem. Foram divulgados os resultados de 10.615 escolas, onde quase 1,296 milhão de estudantes fizeram a prova no ano passado.

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Todas as 23 escolas do top 100 que não pertencem à rede federal são paulistas: na maioria, escolas técnicas (Etecs) ou colégios de aplicação ligados a universidades estaduais. A exceção é um colégio técnico municipal, de Paulínia. A paulista melhor colocada foi a Escola Técnica Estadual de São Paulo (Etesp), na Luz, no centro da capital.

Dos 100 colégios públicos com melhor média nas provas objetivas no País, praticamente todos são de nível socioeconômico alto ou muito alto, de acordo com os parâmetros do próprio Inep. Apenas cinco unidades têm nível classificado como intermediário (médio alto) e uma não tem informações socioeconômicas cadastradas.

A escola pública de melhor desempenho na redação do Enem do ano passado foi o Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). A unidade ficou em oitavo lugar. Outras três públicas - todas federais - aparecem no ranking das 100 melhores.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quarta-feira (5) o resultado preliminar, por escola, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014. A divulgação das notas finais ocorrerá no dia 27. 

Para acessar o resultado, o dirigente da escola deve informar o número do CPF e o código da escola na página do Inep. Para ter a nota divulgada, é exigido que pelo menos dez alunos tenham participado da edição do Enem em 2014 e que no mínimo 50% de todos os estudantes tenham feito o exame. Foram considerados os alunos matriculados na 3ª série do ensino médio regular. Desses, foram levados em conta os alunos que fizeram as quatro provas objetivas e a prova de redação, desde que não tenham tirado nota zero nas provas objetivas.

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Caso o gestor discorde do resultado da sua escola, pode apresentar recurso no prazo de até dez dias a partir da divulgação das notas preliminares. Os resultados finais são divulgados somente após a análise dos recursos. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na noite dessa quinta-feira (9) o resultado preliminar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 por escola, na internet. Por enquanto, os dados estão disponíveis apenas para as escolas, mas no dia 27 serão abertos ao público.

Para acessar, é preciso informar o CPF do dirigente e o código da entidade. Os estudantes são divididos em níveis de proficiência, de acordo com a nota que tiraram. Na divulgação, as escolas têm acesso à porcentagem dos alunos em cada nível, para cada uma das áreas de conhecimento cobradas no Enem - ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, matemática e redação. Além disso, as escolas têm acesso às médias  das proficiências  dos  alunos participantes, à  taxa  de participação  da  unidade  escolar e a indicadores contextuais.

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Os resultados serão calculados e divulgados para as escolas que tenham matriculados pelo menos dez concluintes do ensino médio regular seriado e 50% de concluintes participantes do Enem. São concluintes os alunos da 3ª série do ensino médio, excluídos os do ensino não seriado, conforme os dados do Censo da Educação Básica de 2014.

Caso os dirigentes das escolas discordem do resultado preliminar, poderão interpor recurso no Inep no prazo de até dez dias a  contar desta divulgação preliminar. Os resultados do Enem por escola auxiliam estudantes, professores, pais e gestores educacionais na reflexão sobre o aprendizado no ensino médio e no planejamento de estratégias de melhoria da qualidade da educação, de acordo com o Inep. Em 2014, aproximadamente 6,2 milhões de estudantes fizeram o exame.

A nota do Enem é usada para selecionar estudantes para vagas públicas e privadas de ensino superior e ensino técnico pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e pelo Sistema de Seleção da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), respectivamente. Além de ser exigência para financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para o programa de intercâmbio acadêmico Ciência sem Fronteiras. O Enem pode ser usada ainda como certificação do ensino médio.

Neste ano, o Enem será nos dias 24 e 25 de outubro, cerca de 8,5 milhões fizeram a inscrição. Para ajudar os estudantes a se prepararem para a prova o Portal EBC disponibiliza gratuitamente o aplicativo Questões Enem.

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) concluiu que não houve beneficiados com o vazamento do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e arquivou o procedimento que apurava o caso. Em nota divulgada nessa quinta-feira (12), o MPF diz que se baseou em investigação instaurada e que o procedimento foi arquivado na quarta-feira (11) pela procuradora da República Nilce Cunha Rodrigues.

A procuradora, que levou em consideração o relatório pericial da Polícia Federal, concluiu que as irregularidades verificadas no manuseio das provas de redação "não se revelaram de potencial capaz de malferir o princípio da isonomia, assim como não foi possível identificar o responsável pelo vazamento e tampouco a ocorrência de qualquer benefício para quem quer que seja". O MPF também não conseguiu comprovar que o vazamento resultou de um esquema pré-organizado com o objetivo de beneficiar candidatos. O que ocorreu foi "uma notícia de forma bastante restrita e desorganizada, sem potencial para malferir o princípio da isonomia entre os concorrentes".

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O relatório detalha que os estudantes participantes do Enem 2014, ouvidos na investigação, não teriam como ser beneficiados, pois, ou tomaram conhecimento do tema um pouco antes do início da prova, ou após a realização do exame, segundo os depoimentos prestados.

Na conclusão do arquivamento, a procuradora defende, ainda, que considerando que o Enem 2014 teve cerca de 9 milhões de inscritos, "somente fatos deveras graves o suficiente para comprometer a legalidade e lisura do exame poderiam autorizar medidas tendentes à anulação das provas e desde que comprovado haver um número significativo de concorrentes se beneficiado da fraude".

A denúncia do vazamento foi feita por um estudante em novembro do ano passado. Ele procurou a Polícia Federal no Piauí após receber a foto da página que continha o tema da redação. Em janeiro deste ano, o Ministério Público Federal no Piauí ajuizou ação civil pública na Justiça Federal pedindo anulação parcial do Enem de 2014. O pedido foi negado pela Justiça com argumentos semelhantes aos usados pelo MPF/CE.

No ano passado, mais de 6,1 milhões de candidatos fizeram o Enem. A nota do exame pode ser usada para entrada no ensino superior público pelo Sisu, para concorrer a bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras e concorrer a vagas no ensino técnico e obter certificação do ensino médio.

A Justiça Federal no Piauí indeferiu o pedido de anulação parcial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) feito pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado. O MPF diz que ainda não recebeu o comunicado oficial da decisão, tomada no dia 22, e que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília.

A decisão foi tomada pela juíza Marina Rocha Cavalcanti. Segundo ela, o vazamento do tema da redação, ocorrido horas antes da aplicação do exame, foi não foi fruto de um esquema pré-organizado para beneficiar certos candidatos, mas algo desorganizado, que não comprometeu a isonomia entre os candidatos. De acordo com Marina, foram analisados conteúdos de redações feitas pelos candidatos, e não se constatou um padrão de resposta, o que leva à conclusão de que não houve apoio externo para fazer a redação.

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"Justiça seja feita: em 2009, houve vazamento de prova do Enem, e o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] teve a firmeza e a coragem de reconhecer o problema e fazer o exame, sem necessidade de ordem judicial para tanto. No presente caso, houve também problemas, mas o Inep, aquele que já demonstrou ter coragem e firmeza, os considerou incapazes de comprometer a isonomia. Apresentou suas justificativas e mostrou, com informações sobre os critérios de segurança adotados antes e depois do exame, que se aprimorou e é mais eficaz para lidar com as tentativas de fraude", diz a decisão da juiza.

Segundo o MPF, inquérito feito pela Polícia Federal constatou, por meio de exame pericial, feito em celulares de alguns estudantes ouvidos na investigação, que houve o vazamento do tema da redação do Enem 2014 pelo aplicativo WhatsApp, às 10h47 do dia 9 de novembro de 2014, nos grupos “Vem que eu faço direito”, “Terceirão”, “Boa Sorte” e “VQV”. Em depoimento, os estudantes afirmaram ter recebido a mensagem horas antes da prova e replicado para outros grupos.

Também de acordo com o MPF, o Inep, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, responsável pela gestão e divulgação do Enem, apresentou nota técnica na qual admite ter havido a abertura dos malotes contendo as provas nos estados do Piauí, Maranhão e Paraíba duas horas antes do horário estipulado no procedimento operacional padrão.

No ano passado, mais de 6,1 milhões de candidatos fizeram o Enem. A nota do exame pode ser usada para ingresso no ensino superior público pelo Sisu, para concorrer a bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni),  para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras e concorrer a vagas no ensino técnico e obter certificação do ensino médio.

O Ministério Público Federal (MPF) no Piauí ajuizou ação civil pública na Justiça Federal pedindo anulação parcial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014. A ação foi protocolada no dia 19 deste mês, mas só foi divulgada na tarde de ontem (23). O MPF pede a anulação e a aplicação de nova prova de redação.

Segundo o Ministério Público, inquérito da Polícia Federal constatou, por meio de exame pericial feito em celulares de alguns estudantes ouvidos na investigação, que o tema da redação do Enem 2014 vazou pelo aplicativo WhatsApp, às 10h47 do dia 9 de novembro, segundo dia de aplicação do Enem do ano passado, quando os alunos fazem a prova de redação, nos grupos “Vem que Eu Faço Direito”, “Terceirão”, “Boa Sorte” e “VQV”. Em depoimento, os estudantes afirmaram que receberam a mensagem horas antes da prova e que a replicaram para outros grupos.

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Em liminar, o MPF também requereu que a Justiça suspenda imediatamente as etapas seguintes à aplicação da prova: inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), matrículas nas universidades que adotam o Enem como sistema único de classificação e torne sem efeito as notas gerais divulgadas no último dia 13. Outro pedido do MPF foi de pagamento de multa, caso a decisão seja descumprida.

Também de acordo com o MPF, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, responsável pela gestão e divulgação do Enem, apresentou nota técnica na qual admite ter havido a abertura dos malotes com as provas nos estados do Piauí, do Maranhão e da Paraíba duas horas antes do horário estipulado no procedimento operacional padrão.

No ano passado, mais de 6,1 milhões de candidatos fizeram o Enem. A nota do exame pode ser usada para o ingresso no ensino superior público pelo Sisu, para concorrer a bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras e concorrer a vagas no ensino técnico e obter certificação do ensino médio.

Para muitos, estudar pode ser uma tarefa difícil, mas não para Matheus Henrique Martins Costa, de 17 anos. O estudante conquistou a maior nota em matemática, na edição de 2014, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), enquanto a média nacional da disciplina caiu 7,3%. Das 45 questões da prova, o jovem acertou 44, alcançando a nota 973,60. Matheus ainda obteve a maior nota das quatro áreas de conhecimento, dos últimos quatro anos. A estratégia utilizada pelo pernambucano pode ser resumida em uma única palavra: foco. Com horário de estudo regrado, Matheus conseguiu estabelecer metas e segui-las à risca. Habilidades para a resolução de contas também foi uma estratégia que ele utilizou durante a fase de estudos e foi posta em prática no dia da prova. 

“Além das aulas no colégio, fiz algumas matérias isoladas e em casa sempre mantive o nível de estudos. Toda sexta-feira reservava 3h para revisar o conteúdo da semana e no fim de semana escolhia uma matéria para tirar as dúvidas existentes ou adiantar o conteúdo. Não tinha um horário fixo de estudo, era até conseguir estudar tudo o que havia planejado. Também me habituei com os moldes do Enem e aprendi técnicas para resolver contas mais rapidamente. Essa tática me ajudou no dia da prova, pois consegui fazer a prova com agilidade e tive a oportunidade de refazê-la, corrigindo pequenos erros”, afirmou Matheus.

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Orgulho da família e da comunidade escolar, os professores de Matheus não contiveram os elogios ao garoto. Segundo a professora da educação infantil, Rosa Maria Pereira, desde pequeno, Matheus se destacava, com curiosidades que movimentavam a sala de aula e até mesmo modificavam o planejamento de aula dos professores. “Desde a antiga segunda série, ele trazia para sala algumas curiosidades, que  muitas vezes nos levava a mudar o planejamento da aula. Ele trazia questionamentos diferentes, os quais tínhamos que pesquisar e ele não se contentava com uma simples resposta, tinha que participar. Não era uma simples curiosidade, ele queria ajudar na pesquisa e envolvia os outros alunos. Acho que essa interação contribuiu para que ele fosse tão querido dentro da escola e entre os amigos”, pontuou.

O professor de física e matemática do jovem, José Fernandes, não poderia ter outro sentimento que não fosse o orgulho. De acordo com o docente, a fidelidade nos estudos foi fundamental para o resultado obtido. Ele ressaltou que apesar de Matheus ter os hábitos e curiosidades comuns aos estudantes, suas perguntas sempre se sobressaiam. José Fernandes ainda deu algumas dicas para aqueles que querem se inspirar na história do pernambucano. “O primeiro passo é o aluno acreditar em si mesmo. Depois tem que vir a dedicação, com horário de estudo fiel, encarando os desafios, derrubando os obstáculos, pedindo ajuda quando for necessário e sempre disposto a ajudar aos outros, como Matheus fazia”, conclui o professor.

No entanto, ninguém está sentindo satisfação maior que a mãe de Matheus. Dona Sonia Virginia Martins Pereira, que também é professora, disse que o estimulo a leitura foi o pontapé inicial para desenvolver o gosto pelos estudos. “O resultado de Matheus nos faz refletir que o investimento no nosso filho valeu a pena. Não só em termos cognitivos, pois aqui em casa sempre incentivamos a leitura. Ele tomou o gosto pela leitura, a ponto de pegar um livro de física e ler com prazer. Estamos muito orgulhosos com o resultado e saber que ele começa a galgar os degraus da sua vida profissional”, concluiu.  

Aprimorar os estudos, muitas vezes se privando do lazer trouxe inúmeros resultados positivos para Matheus. Além da melhor nota em matemática no Enem, o estudante participou e se destacou em algumas olimpíadas de física, química e matemática. Em 2013, ele levou as medalhas de bronze e prata, na Olimpíada Brasileira de Física (OBF) e Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), respectivamente. Já em 2014, ele foi agraciado com medalha de prata na Olimpíada pernambucana de Química, também levou a prata na Olimpíada Norte e Nordeste de Química e ouro na Olimpíada Brasileira de Química    

A mais recente conquista do pernambucano foi uma bolsa de estudos internacional. Um dia antes do resultado do Enem, ele recebeu a notícia que havia sido aprovado para cursar física na Universidade de Cambridge (UK), na Inglaterra.  As aulas na Europa só começam em outubro, mas  enquanto o dia da viagem não chega, o jovem não pretende ficar parado. “Vou aproveitar esse tempo não só para descansar e treinar o inglês, mas para revisar o conteúdo e chegar lá afiado. Estou ansioso para essa nova etapa, pois lá vou ter várias oportunidades”, frisou, ressaltando que ainda aguarda o resultado de outras duas Universidades estrangeiras, dentre elas  a Harvard.  

Matheus não é o único que engrossa as estatísticas de pernambucanos bem sucedidos no Exame Nacional do Ensino médio. A estudante recifense, Marianne Rodrigues, obteve uma das 250 notas 1000 na redação, no Enem 2014. 

 

 

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O resultado da edição 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) trouxe números preocupantes em relação à prova de redação. Dos mais de 6 milhões de candidatos, quase 530 mil zeraram a avaliação. Somente 250 alcançaram a nota 1.000, considerada a avaliação máxima. Porém, apesar de um desempenho tão ruim a nível nacional, o povo de Recife tem algo para se orgulhar. Uma recifense de apenas 17 anos está entre os estudantes que conseguiram nota 1.000 no texto dissertativo.

De voz meiga e feliz, Marianne Rodrigues mora com a mãe no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A jovem finalizou o terceiro ano do ensino médio no final de 2014 e paralelo à escola fez um cursinho focado em redação. Segundo Marianne, ela até esperava uma boa nota, mas não a máxima. “Eu sempre gostei de estudar. Fazia minhas tarefas como minha mãe me ensinou. No terceiro ano procurei me dedicar bem mais, porém, não esperava uma nota 1.000. Estou muito contente com um resultado tão bom”, contou a estudante, em entrevista do LeiaJá na tarde desta quarta-feira (14).

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Quando começou a ser divulgada a notícia de que quase 530 mil candidatos tiraram nota 0 na redação, Marianne ficou bastante nervosa. “Comecei a ver as notícias e bateu uma preocupação muito grande. Fiquei muito nervosa”, comentou. Ao saber sua nota, veio o alívio, e a certeza de que o esforço antes do Enem valeu muito a pena.

“Fiz tudo o que os professores me ensinaram durante o ano todo. Lembro que no texto eu falei sobre como as crianças ficam alienadas por causa da publicidade infantil e perdem o senso crítico”, relembra Marianne.

A jovem pensa em cursar medicina e está fazendo cálculos para saber se sua média geral é compatível com uma aprovação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Marianne, antes do Enem, foi personagem de uma reportagem do LeiaJá sobre o apoio dos pais antes da prova: Pais apoiam feras com amor, fé e confiança.

Feras de todo o Brasil já podem matar a ansiedade e consultar o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2014. CONFIRA AQUI. O desempenho dos estudantes foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização das provas.

Para acessar o resultado, o estudante deve informar o número do CPF ou da inscrição, além da senha criada no momento da candidatura. Durante a correção das provas foi levado em consideração o percentual de acertos e erros dos itens, por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Mais de 6 milhões de candidatos participaram do Enem, nos dias 8 e 9 de novembro do ano passado.

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Mais importante exame educacional do Brasil atualmente, o Enem é utilizado como forma de ingresso em universidades públicas e faculdades privadas. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) utilizará a nota do exame e receberá inscrições do dia 19 a 22 deste mês. Ainda em janeiro, de 26 a 29, o Programa Universidade Para Todos (ProUni) também receberá candidaturas de estudantes de todo o País. 

No total, o Sisu oferece 205.514 vagas em mais de 5 mil cursos de instituições públicas de ensino superior. Em comparação com a edição de 2014, foi registrado um crescimento de 20% no número de vagas disponíveis neste ano.

 

 

Segundo o Inep, pelo menos 37,5% do total das vagas do Sisu serão destinadas a estudantes do Sistema de Cotas. O órgão garante que, das 99 instituições de ensino que participam do Sistema, 68% já reservaram metade ou mais das oportunidades para estudantes oriundos de escolas públicas.

 

Site - Os feras precisam ficar atentos, porque apesar do resultado já estar no site do Inep, a página está apresentando lentidão.  

Mais de 529 mil estudantes tiraram nota zero na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2014. O balanço foi divulgado na tarde desta terça-feira (13), em coletiva com o ministro da Educação, Cid Gomes, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Francisco Soares.

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De acordo com o balanço, somente 250 feras conseguiram a nota 1.000, considerada a avaliação máxima. Ainda na coletiva, ficou constatado que mais de 302 mil textos de redação foram anulados. Entre os principais motivos da anulação estão fuga ao tema, cópia do texto motivador e texto insuficiente.

Para o ministro da Educação, o que pode explicar o baixo rendimento dos estudantes na prova de redação pode ser a utilização de um tema não tão debatido na sociedade, que é a publicidade infantil. “É um tema que não teve um grande processo de discussão como o de 2013”, argumentou Gomes. Em 2013, o Enem abordou o tema "Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”.  

 

 

A nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 será divulgada na próxima terça-feira (13) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informou o Ministério da Educação (MEC). Para ter acesso ao resultado, os candidatos precisarão do número de inscrição ou do CPF e da senha criada na hora da inscrição.

Os estudantes já podem conferir o gabarito das provas desde o ano passado. A nota, no entanto, não considera apenas a contagem de acertos e erros. A correção é feita usando a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que o valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. Assim, um item que grande número dos candidatos acertou será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. Já o candidato que acertar uma questão com alto índice de erros ganhará mais pontos por aquele item.

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A nota do Enem poderá ser usada para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cujas inscrições serão de 19 a 22 deste mês, e do Programa Universidade para Todos (ProUni), com inscrições de 26 a 29 de janeiro. O exame é usado também para certificar o ensino médio, obter empréstimo pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para participar do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras.

Em 2014, mais de 6,2 milhões de estudantes fizeram o exame nos dias 8 e 9 de novembro em mais de 1,7 mil cidades.

Dois estudantes acusados de montar um esquema para acessar o conteúdo sigiloso no processo seletivo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em novembro deste ano, foram denunciados nesta segunda-feira (15) pelo Ministério Público Federal (MPF) no Ceará. A ação penal é assinada pelo procurador da República Celso Costa Lima Verde Leal, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. De acordo com o procurador, os denunciados Bianca Miranda Matias e Valbert Souza Gomes contrataram um homem que, no segundo dia de aplicação da prova do Enem, repassou o gabarito do exame aos dois acusados, via celular.

Segundo o MPF, em depoimento, um dos estudantes relatou que há alguns meses, em João Pessoa, um homem lhe cobrou R$ 15 mil para fazer a fraude. Para viabilizar o esquema, o estudante se inscreveu no Enem como sabatista e tendo problemas de visão. Para isso, obteve um atestado médico assinado por Miguem E. Duran Navarro, no município cearense de Porteiras.

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No dia do exame, o denunciado Valbert Gomes foi ao local da prova com um celular comprado exclusivamente para a fraude. Mesmo alertado de que não poderia ficar com o aparelho, ele manteve o celular ligado dentro de uma sacola. Já Bianca Miranda Matias usou dois celulares, um deles comprado por ordem de um homem que repassaria o gabarito. "Antes do início da prova, entregou apenas um celular, o de sua propriedade, mantendo o outro dentro de sua bolsa", disse o procurador Celso Leal, na ação penal.

Consta ainda da denúncia que, diante de um problema elétrico na sala de aplicação da prova, os dois estudantes denunciados tiveram de mudar de sala. Na saída do local de prova, ao serem revistados por policiais federais, foram encontrados os celulares com mensagens de texto que continham o gabarito da prova. Na ação penal, o procurador Celso Leal pede a condenação dos dois réus pelo crime de fraude em certames de interesse público, que prevê pena mínima de um ano de reclusão.

O caso de estudantes que receberam foto da página da prova com o tema da redação do Enem deste ano continua sendo investigado pela Polícia Federal. O Enem foi aplicado nos dias 8 e 9 de novembro. Mais de 6,2 milhões de estudantes fizeram as provas em mais de 1,7 mil cidades.

 

Mais de 38 mil presidiários e adolescentes internados participam do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Aplicadas dias 9 e 10 de dezembro, as provas incluem os candidatos que, por algum motivo, tiveram testes cancelados, como foi o caso dos que fizeram o exame na Escola das Dunas, distrito de Pitangui, na cidade de Extremoz, região metropolitana de Natal, e Escola Estadual Eldah Bitton, em Manaus. Nas duas unidades, houve falta de energia elétrica.

No caso dos detentos, os 38,1 mil participantes do Enem deste ano representam, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram crescimento de 25,65% em relação à edição anterior, que registrou 30,3 mil inscritos.

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As inscrições para pessoas privadas de liberdade foram feitas pela internet pelos responsáveis pedagógicos de cada instituição. Eles também são encarregados do acesso aos resultados, da divulgação das informações do exame aos inscritos e do encaminhamento deles ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a programas voltados para a educação superior.

Este ano, mais de 6,2 milhões de candidatos fizeram as provas do Enem nos dias 8 e 9 de novembro. A nota do exame pode ser usada para participar de programas como o Sisu, que disponibiliza vagas para ensino superior público, Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas, e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que abre vagas gratuitas para cursos técnicos.

O exame também é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras, além da certificação do ensino médio.

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) encaminhou nessa quarta-feira (19) um ofício ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, requisitando as providências que estão sendo tomadas para apurar a suposta violação do sigilo das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. No documento, assinado pela procuradora da República Nilce Rodrigues, o MPF/CE requisita "menção expressa" do Inep sobre as providências adotadas internamente para "preservar a moralidade e o tratamento isonômico entre todos os alunos participantes do Enem de 2014". O documento foi enviado por Sedex e o Inep tem 24 horas, a contar do recebimento, para atender a solicitação.

O ofício foi enviado como parte da investigação feita pelo Ministério Público com base em informações divulgadas pela imprensa sobre o suposto vazamento do tema da redação do exame. O MPF/CE instaurou procedimento para apurar as denúncias na sexta-feira (14).

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Segundo a assessoria do órgão, dois candidatos que disseram ter recebido mensagens adiantando o tema da redação já prestaram depoimento e mais um estudante deverá ser convocado. A denúncia foi feita por um estudante do Piauí que procurou a Polícia Federal e relatou ter recebido, pouco antes do exame, uma foto da página da prova onde está o tema da redação. Segundo o candidato, a foto foi enviada a um grupo por meio de aplicativo de celular.

Posteriormente, estudantes do Ceará alegaram também ter recebido a mensagem. Em entrevista coletiva na semana passada, Francisco Soares descartou a possibilidade de o Enem ser cancelado.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, descartou a possibilidade de o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ser cancelado. “O Enem não será cancelado. É muito importante deixar claro isso. Estamos aqui diante de um fato completamente isolado e que a polícia está investigando”, afirmou.

As declarações foram dadas durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal (PF) no Ceará, após a polícia ter deflagrado nessa sexta-feira (14) a Operação Apollo, que investiga uma quadrilha acusada de fraudar o Enem, além de diversos vestibulares e o ingresso em universidades públicas pelo sistema de cotas.

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Soares disse ainda que o Inep vai esperar os resultados das investigações da PF no Piauí para tomar alguma providência. “Há uma investigação em curso na superintedência da Polícia Federal em Teresina, que está trabalhando da mesma foma que essa operação, e nós temos que esperar a conclusão para proceder com as ações”.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (14) a Operação Apollo, que investiga uma quadrilha acusada de fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de diversos vestibulares e o ingresso em universidades públicas pelo sistema de cotas. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão no Ceará, na Paraíba e no Piauí.

Segundo a corporação, a investigação começou há 13 meses e, além das prisões ocorridas hoje, foram presos em flagrante dois candidatos do Enem 2014, no sábado (8), na cidade de Juazeiro do Norte (CE). “As investigações seguem agora para identificar todos os possíveis beneficiários do esquema criminoso, responsável por fraudes ao Enem 2013 e 2014”, informou a PF.

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De acordo com a PF, o esquema tinha como centro de atuação a região do Cariri, no sul do estado do Ceará, mas as ações da quadrilha se estendiam também pela Paraíba. Os fraudadores direcionavam a atuação a candidatos interessados em ingressar no curso de medicina de universidades públicas.

A corporação destacou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelas provas do Enem, tem colaborado com as investigações desde o ano passado, “fornecendo as informações necessárias à identificação dos investigados e à elucidação da fraude”. Os presos foram indiciados pela prática dos crimes de fraudes em certames públicos e organização criminosa.

Candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem conferir o gabarito oficial da prova. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (12), as questões corretas. Veja AQUI o gabarito e faça o download dos cadernos de prova através do site do Instituto

Segundo o Inep, a previsão de divulgação do resultado final do desempenho dos estudantes é para janeiro do próximo ano. Ao todo, o Exame contabilizou 8,7 milhões de inscritos. Desses, segundo o Ministério da Educação (MEC), 28,6% não fizeram o Enem.

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As provas foram realizadas no último sábado (8) e domingo (9). Os candidatos fizeram as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências e Suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias, além de Matemática e Suas Tecnologias e a Redação.

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