Tópicos | Jailson Duarte César

Os réus Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César foram condenados pela morte do médico Artur Eugênio de Azevedo. O julgamento foi encerrado na madrugada desta quinta-feira (13) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, foi condenado a 27 anos de reclusão por homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Jailson Duarte César, que seria o agenciador dos executores, recebeu uma pena de 22 anos de reclusão e dois anos de detenção mais 280 dias-multa por homicídio qualificado, por motivo torpe recurso que impossibilitou a defesa da vítima, praticado em concurso de pessoas e por dano qualificado.

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O terceiro dia do júri popular começou com os debates orais do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e defesas dos réus. O MPPE exibiu mídias com depoimentos de testemunhas colhidos durante as audiências de instrução. Também foram mostrados trechos do depoimento de Carla Rameri, viúva de Artur Eugênio, do réu Cláudio Amaro Gomes, e do seu filho, Cláudio Amaro Gomes Júnior, que já foi condenado também por participação no crime. A defesa de Jailson Duarte César exibiu mídia com depoimento de Lyferson Barbosa, também já condenado, e da esposa dele.

Antes do resultado, família e amigos do médico Artur realizaram uma oração do lado de fora do plenário. Após a divulgação da sentença, tanto a defesa de Jailson Duarte quanto a de Cláudio Amaro Gomes recorreram da sentença.

O caso

Artur foi assassinado com quatro tiros, sendo um na cabeça e três nas costas, no dia 12 de maio de 2014. Conforme as investigações, o cirurgião foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson Barbosa da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Cláudio Amaro Gomes, que está sendo julgado agora, já teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado e não pode mais exercer a profissão.

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O julgamento dos acusados da morte do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo chega ao terceiro dia nesta quarta-feira (12) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). No segundo dia de júri popular, houve o interrogatório dos réus Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César.

No início da sessão do segundo dia, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) exibiu reportagens que duraram pouco mais de uma hora. Na sequência foi iniciado o interrogatório de Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante do crime.

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Cláudio respondeu as perguntas da juíza, da promotoria, da assistência da promotoria, da defesa e dos jurados até as 21h30. Em seguida, houve o interrogatório do réu Jailson Duarte César, que seria o contratante dos executores. Ele optou por não responder as perguntas.

Na manhã desta quarta-feira, o julgamento continuará com os debates orais, em que acusação e defesa apresentam os seus argumentos. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Os jurados, então, serão isolados numa sala. A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso.

O acusado Cláudio Amaro Gomes está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já o acusado Jailson Duarte César responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em concurso material com o crime de dano qualificado. Os outros dois acusados do crime, Claudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva, foram a júri popular em setembro de 2016. Já Flávio Braz, o quinto réu, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015.

O caso

Artur foi assassinado com quatro tiros, sendo um na cabeça e três nas costas, no dia 12 de maio de 2014. Conforme as investigações, o cirurgião foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson Barbosa da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Cláudio Amaro Gomes, que está sendo julgado agora, já teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado e não pode mais exercer a profissão.

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Está marcado para ocorrer nesta terça-feira (11), a partir das 8h, o segundo dia do julgamento de dois acusados pela morte do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo. Os réus são Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César. Artur foi assassinado no dia 12 de maio de 2014 e o corpo foi encontrado na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O julgamento começou na segunda-feira (10) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes. O primeiro dia foi marcado pela ouvida de testemunhas.

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O acusado Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já Jailson Duarte César, que seria o contratante dos executores, responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com concurso material com o crime de dano qualificado.

A primeira pessoa ouvida foi a médica Carla Rameri, viúva de Artur, e o pai da vítima, Alvino Luiz Pereira. Na condição de informante, foi convocado Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho de Cláudio Amaro, que já foi condenado. A defesa de Cláudio Amaro Gomes decidiu pela desistência das demais testemunhas e informantes arrolados.

Nesta terça, com o término da ouvida de todas as testemunhas, haverá o interrogatório dos réus, além de possível exibição de mídia contendo provas. A fase seguinte é a de debates orais, em que acusação e defesa apresentam os seus argumentos.

Cada lado terá duas horas e meia para convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Os jurados, então, serão isolados numa sala. A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso.

O caso

Artur foi assassinado com quatro tiros, sendo um na cabeça e três nas costas. Conforme as investigações, Artur foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson Barbosa da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Cláudio Amaro Gomes, que está sendo julgado agora, já teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado e não pode mais exercer a profissão.

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