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Confirmada oficialmente nesta quarta-feira pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), a desistência de Yohan Blake do Mundial marcado para o próximo mês, em Moscou, deixou o jamaicano Usain Bolt como superfavorito ao ouro na prova dos 100 metros da competição. Atual campeão do mundo desta prova, Blake desistiu de ir até a capital russa por causa de uma lesão na coxa direita.

O agente do velocista, Cubie Seegobin, afirmou que Blake melhorou consideravelmente desde quando se lesionou, em abril, mas avisou que ele precisa de mais tempo para se recuperar. No mês passado, Blake já havia desistido da seletiva jamaicana para o Mundial por causa da lesão, mas a sua vaga na competição do próximo mês já estava garantida pelo fato dele ser o atual campeão do mundo, título obtido em 2011, em Daegu, na Coreia do Sul.

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A desistência de Blake ganhou um peso ainda maior para Bolt pelo fato de que no último final de semana foram revelados dois casos de doping envolvendo o norte-americano Tyson Gay e o jamaicano Asafa Powell, no mais novo escândalo do atletismo mundial. Os dois eram tidos, ao lado de Blake, como outros principais rivais de Bolt na luta pelo ouro nos 100 metros. Desta forma, o norte-americano Justin Gatlin, que vai ao Mundial, se tornou a única ameaça "real" ao título do principal astro da modalidade no planeta.

Em 2011, Blake acabou ficando com o título na prova mais veloz do atletismo depois de ver Bolt, então grande favorito e recordista mundial da distância, queimar a largada e ser desclassificado.

Blake, por sua vez, se tornou outra baixa de peso que frustra os organizadores do Mundial de Moscou, que também não terá a presença do queniano David Rudisha, campeão olímpico dos 800 metros. Também atual campeão do mundo desta prova, ele desistiu oficialmente da campeonato na capital russa na última terça-feira por causa de uma lesão no joelho. O atleta também impressionou nos Jogos de Londres ao vencer esta prova estabelecendo um novo recorde mundial.

O Mundial de Moscou está marcado para acontecer entre os dias 10 e 18 de agosto, período em Bolt terá tudo para retomar o título mundial dos 100 metros e lutará para se sagrar tricampeão da prova dos 200 metros, prova em que também detém a principal marca do planeta em todos os tempos, de 19s19, obtida em 2009 no Mundial de Berlim.

A brasileira Maurren Higa Maggi avançou neste sábado (27) à final do salto em distância no Mundial de Atletismo. A atual campeã olímpica fez a melhor marca das eliminatórias, realizadas nesta noite em Daegu (manhã no Brasil). Em sua segunda tentativa, ela saltou 6,86m e abdicou do último salto a que ela teria direito. A final acontece no domingo, a partir das 6h15, pelo horário de Brasília.

Outra brasileira que disputou o salto em distância, Keila Costa não foi bem. Fez 6,09m na primeira tentativa, 6,07m na segunda e tinha que passar dos 6,50m no último salto para tentar ir à final. Marcou apenas 6,26m e ficou fora da disputa por medalhas. Acabou na 24.ª colocação. Tivesse repetido seu melhor salto do ano (6,67m), avançaria em sétimo para a final.

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Das cinco saltadoras que estão à frente de Maurren no ranking mundial deste ano, somente a bielo-russa Veronika Shutkova não foi à final. A russa Olga Balayeva, outra atleta que poderia disputar medalhas, já que é a sétima melhor de 2011, também ficou fora da decisão.

O jamaicano Usain Bolt não precisou acelerar mais do que metade da pista para vencer, com sobras, a sua bateria nas eliminatórias dos 100 metros, neste sábado, em Daegu, no primeiro dia de disputa do Mundial de Atletismo. Depois, só comemorou a vitória com folga. O recordista mundial foi, mesmo assim, o mais rápido das classificatórias, indo às semifinais com o tempo de 10s10. Também jamaicano, Yohan Blake ficou logo atrás, com 10s12.

O brasileiro Nilson André correu a mesma bateria de Bolt e não foi bem. O atleta que tem 10s18 como melhor marca do ano, apesar de correr em uma bateria forte, fechou a prova em 10s54 e está fora das semifinais. Acabou com o 34.º melhor tempo, a dez posições da semifinal. Tivesse repetido os 10s18 que fez em maio, passaria em quinto no geral.

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Outra brasileira que correu nesta noite na Coreia do Sul (manhã no Brasil) foi Geisa Aparecida Coutinho, nos 400m. Ela disputou a primeira bateria das eliminatórias, desacelerou no final, acreditando que estava entre as quatro primeiras, acabou em quinto, mas avançou à semifinal pelo índice técnico, com 52s15.

Todas as seis medalhas distribuídas no Mundial até aqui foram para o Quênia. Depois de compor todo o pódio da maratona, as quenianas conquistaram também ouro, prata e bronze nos 10.000 metros. A vitória ficou com Vivian Cheruiyot, que já havia sido campeã em Daegu. A prata foi de Sally Kipyego, com o bronze para Linet Chepkwemoi Masai. A quarta colocada, Priscah Jepleting Cherono, também é do Quênia.

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