Tópicos | Muricy Ramalho

Sem poder contar com o volante Maicon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Muricy Ramalho revelou nesta sexta-feira que deve mexer um pouco na estrutura do time do São Paulo para suprir a ausência do desfalque neste domingo (22), contra o Goiás, no Serra Dourada, pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"A tendência é que eu coloque o Rafael Toloi na zaga e desloque o Rodrigo Caio (da defesa) para o meio. Com isso, provavelmente eu libere mais o Denilson para atuar como segundo volante", adiantou o treinador, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, se referindo ao fato de que, na última quarta-feira, contra o Atlético-MG, no Morumbi, Rodrigo Caio atuou como zagueiro ao lado de Toloi.

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Muricy falou que não deve iniciar jogando com Douglas e Wellington, que voltaram na última quinta-feira aos treinamentos. Wellington teve sangramento intestinal, está recuperado e deverá viajar com o grupo para Goiânia. "Ele ficou muito tempo sem jogar, perdeu um pouco de peso e não deve iniciar a partida", adiantou o comandante.

O treinador também deu a entender que Douglas, que teve lesão na coxa esquerda, não deverá ser utilizado diante do Goiás. "Nós temos que estudar com carinho a condição física dele", lembrou.

GANSO - No treinamento desta sexta pela manhã, Ganso foi poupado da atividade no campo e ficou fazendo fortalecimento muscular. Segundo Muricy, o jogador não deve ter problemas para encarar o rival goiano. "Ele veio de dois jogos muito duros, em que ele teve de se esforçar mais na marcação, e por isso há um desgaste. Mas a sua situação não me preocupa", disse.

Desta forma, o São Paulo deve ir a campo neste domingo com a seguinte formação titular: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Antônio Carlos e Reinaldo; Rodrigo Caio, Denilson, Jadson e Ganso; Luis Fabiano e Welliton.

Depois de reassumir o comando do São Paulo, o técnico Muricy Ramalho acumulou três vitórias seguidas em três jogos e conseguiu tirar o time da grave crise que atravessava no Campeonato Brasileiro. Este último triunfo, por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, obtido na noite de quarta-feira, no Morumbi, foi o seu 200.º como treinador são-paulino. Mas, apesar da marca alcançada neste início de nova passagem pelo clube, o comandante minimizou o peso do feito e também a importância de sua chegada para a reação tricolor na competição nacional.

"É legal quando recebo esse tipo de notícia, mas não sou muito ligado a esses números. A história, o que eu conquistei, não apaga. Chegou a hora de dar a minha contribuição, mas não sou salvador da pátria não, apesar de que a coisa estava muito difícil. Tínhamos de transpirar um pouco mais. Esse tipo de coisa mostra a dedicação deles (jogadores)", ressaltou Muricy, em entrevista coletiva.

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O técnico também fez questão de enfatizar que os atletas voltaram a exibir uma grande entrega dentro de campo, assim como já havia acontecido nas vitórias sobre Ponte Preta e Vasco. "Só o que estávamos jogando, apesar da boa vontade, não estava dando. Eu citei o jogo contra o Vasco, que alguns jogadores saíram com cãibra. Mais uma vez, mostramos um time marcador, diminuímos demais os espaços. O Atlético-MG é um time chato, perigosíssimo. Eles ficaram muito tempo com a bola, mas dificilmente penetraram a defesa. Marcamos bem", elogiou o treinador.

A chegada de Muricy também colaborou para que peças importantes do São Paulo também voltassem a aparecer com destaque, como é o caso de Paulo Henrique Ganso e Jadson, que amargaram uma sequência grande de partidas ruins sob o comando de Paulo Autuori. E o treinador apontou que a dupla de meias passou a exercer um papel importante na marcação e não ficou mais presa apenas ao ofício de armar as jogadas.

"Pedimos para alguns jogadores saírem das suas características. O Jadson está sendo muito importante para o time. Se ele e o Ganso deixarem os lados do campo soltos, os adversários vão fazer um estrago. Ele entendeu isso e saiu 'morto' do campo. O Ganso está correndo cada vez mais, melhorando em termos coletivos. É o que o São Paulo precisa agora. Não dá para cada um pensar em si e jogar um grande futebol. É o único caminho para sair dessa situação. Eles compraram a ideia", enfatizou.

Se Muricy atingiu a sua 200.ª vitória como técnico do São Paulo, Rogério Ceni completou assombrosas 1.100 partidas pelo time nesta quarta-feira e também exaltou o empenho exibido pelos seus companheiros dentro de campo.

"Fico feliz pelo resgate dessa alma e doação de todos. Viver uma situação como essa é muito desgastante. O lado psicológico trabalha muito desfavoravelmente quando você está vivendo uma situação de tamanha pressão como estávamos vivendo", lembrou o ídolo tricolor, para depois completar: "Esse era um jogo em que a gente precisava ter uma noção do que era possível fazer. Todo mundo batalhou muito, se dedicou, o time mostrou hoje (quarta-feira) um poder de superação. Temos de manter essa toada para, o mais rápido possível, nos distanciarmos dessa zona que ainda continua perigosa".

Determinado a não encerrar sua vitoriosa carreira amargando o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni fez uma longa reunião com os jogadores do São Paulo antes do treino desta quarta-feira no CT da Barra Funda. Capitão da equipe e principal liderança do elenco, ele pediu união dos jogadores para tirar o time da zona de rebaixamento - a equipe é 18.ª colocado, com 18 pontos.

Quem revelou o bate-papo foi Denilson, que volta à equipe após quase dois meses em recuperação de uma artroscopia no joelho direito. O volante admitiu que o grupo sente o mau momento e que isso tem reflexos também na vida pessoal dos atletas.

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"Muitas vezes as pessoas pensam que não nos empenhamos ou não nos importamos, mas é um momento muito chato e não posso fazer nada; não posso jantar fora com minha esposa por medo de que aconteça algo, que alguém faça graça. Tivemos uma conversa hoje (quarta) com o Rogério, que falou muito, e queremos fazê-lo terminar bem. A realidade do São Paulo não é essa, é de muitos títulos e glórias. Desde a base vivo aqui e não tinha visto essa situação", explicou o jogador.

Surpreso com a nova troca de comando na equipe, Denilson faz um mea-culpa coletivo e admitiu que os jogadores também precisam mostrar mais serviço e assumir sua parcela de responsabilidade no fiasco que tem sido a campanha da equipe no Brasileirão.

"O Ney saiu; todo mundo falava que ele era o culpado. Chegou um treinador que foi campeão da Libertadores e Mundial e acabou dispensado; chegou o Muricy...e aí? Quem será o próximo? Ficamos com vergonha de ir no shopping...não dá, não está fácil. Mas somos homens de dar a cara para bater", disse.

Denilson está confirmado na equipe no lugar de Wellington, que está liberado após ter apresentado sangramento intestinal, mas ficará em observação por precaução. Ele deve formar o setor com Maicon.

Apresentado oficialmente nesta terça-feira como novo técnico do São Paulo, Muricy Ramalho fez elogios a Rogério Ceni, um velho conhecido seu, das passagens anteriores pelo clube. O treinador deu a entender que o goleiro seguirá como batedor de pênaltis do time, mesmo que tenha desperdiçado as últimas três cobranças, e garantiu que o ídolo são-paulino está em grande fase embaixo das traves.

"Uma coisa muito importante no futebol é o treinamento. Preciso ver como ele está, se estiver bem vai bater. Mas isso vai ser combinado antes, não tem esse negócio de 'vamos lá'. Vi o jogo do São Paulo nesse fim de semana, estou vendo as cobranças, vou falar com ele. Mas só se fala nos pênaltis e falta, mas ninguém olha o que ele está agarrando de bola, que é a função dele", disse.

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Muricy também declarou que há muito folclore em relação ao poder de Rogério Ceni no São Paulo e avaliou o goleiro como uma boa influência. "Conheço o Rogério desde garoto, fui o primeiro treinador que ele fez gol de falta e conheço a personalidade dele. É muito profissional e não é ídolo por acaso, mas há muito exagero nessa questão de dizer que ele tem muita influência no São Paulo, que ele resolve as coisas", afirmou.

Para Muricy, o seu primeiro trabalho no São Paulo será recuperar a confiança do elenco, abalada pela série de resultados negativos no Campeonato Brasileiro. "O que mais preocupa é a insegurança de todos, especialmente dos atletas. Ninguém tem experiência pra sair dessa situação aqui, ninguém sabe o remédio. Não posso me preocupar agora com todos os problemas, preciso me preocupar com a quinta-feira. Tem que ser pouco a pouco. Se for só na pilha, na loucura, não se chega a lugar nenhum", comentou.

O novo técnico do São Paulo explicou que utilizou o esquema tático 3-5-2 na passagem anterior pelo clube por causa da falta de meias no elenco, escassez que não existe nesse momento. Assim, praticamente descartou a possibilidade de escalar o time com três zagueiros.

"É por isso (falta de meias) que a gente usava o sistema com três zagueiros, hoje o São Paulo tem o 10 e o 8, porque o Ganso chegou pra armar o time com o Jadson. Ele é especialista nisso, mas claro que algumas coisas ele tem que entender e melhorar, já dizia pra ele no Santos que ele precisava entrar na área, mas é difícil porque ele acha que dar um passe é mais importante que fazer um gol. Mas é importante demais, vamos utilizá-lo bastante", disse.

Apesar dos elogios a Paulo Henrique Ganso, a quem comandou na sua passagem pelo Santos, e Jadson, Muricy evitou adiantar se pretende escalar os dois meias juntos. "Hoje os grandes meias são os volantes, porque todo mundo está jogando com dois pontas. Quem arma os times não são mais os camisas 10 e 8, são os volantes, por isso que está acabando essa coisa de volante marcador. Mas tem esse meia de ligação que é o enganche, que aqui é Jadson e o Ganso. Tem hora que dá pra jogar com os dois, vai de acordo com o time que vamos enfrentar e com os jogadores que tivermos", explicou.

De volta ao clube onde atuou jogador e teve passagem vitoriosa como auxiliar de Telê Santana na década de 1990, antes de virar o treinador tricampeão brasileiro entre 2006 e 2008, Muricy retorna ao São Paulo para tentar evitar o rebaixamento do time para a Série B.

O time ocupa a 18ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 18 pontos somados em 19 jogos, e volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, na reestreia de Muricy no comando da equipe, quando o São Paulo vai receber a Ponte Preta no Estádio do Morumbi.

Ao mesmo tempo quem demitia o técnico campeão do mundo em 2005, o São Paulo definia a volta do treinador que levou ao clube ao tricampeonato brasileiro em 2006/2007/2008. Novo comandante tricolor, Muricy Ramalho vinha tendo seu nome gritado pela torcida nos jogos que antecederam a demissão de Ney Franco (antecessor de Autuori) e agora assume o time para livrá-lo do rebaixamento no Brasileirão. Para tanto, terá ainda 19 rodadas.

Esta será a terceira passagem de Muricy Ramalho pelo comando do São Paulo. Ex-jogador da equipe entre 1973 e 1979, ele voltou ao Morumbi em 1993, como auxiliar-técnico do ídolo Telê Santana. Seu primeiro trabalho como treinador foi à frente do "Expressinho Tricolor", equipe reserva que foi campeã da Conmebol em 1994 com uma série de jogadores das categorias de base, entre eles Rogério Ceni.

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Quando Telê Santana foi obrigado a se afastar do futebol (e depois se aposentar) por conta de uma isquemia, Muricy assumiu o comando da equipe. Ficou cerca de seis meses como treinador, sendo substituído, depois, por Carlos Alberto Parreira. Seguiu como auxiliar e voltou a comandar a equipe em 1997. Nesta passagem, porém, não conseguiu glórias e foi demitido depois de um início ruim de Campeonato Paulista.

O treinador depois passou por uma série de times menores (Ituano, Botafogo-SP, Portuguesa Santista, Náutico e Figueirense) até chegar ao Internacional, quando foi vice-campeão brasileiro em 2005.

Quando Paulo Autuori deixou o Morumbi para assumir um time japonês, ao fim de 2005, Muricy finalmente realizou o sonho de voltar ao São Paulo. Ali, conquistou os títulos brasileiros de 2006, 2007 e 2008, no primeiro tricampeonato consecutivo de um mesmo time no País.

A sua segunda passagem pelo São Paulo chegou ao fim pelo insucesso nos mata-matas. A equipe caiu quatro vezes seguidas diante de times brasileiros na Libertadores, entre 2006 e 2009. Depois da última delas, contra o Cruzeiro, a diretoria resolveu pela demissão de Muricy.

O treinador, em seguida, assumiu o comando do Palmeiras, mas não foi bem. Acabou demitido depois de uma goleada exatamente do São Paulo, no Paulistão 2010. Seu próximo clube foi o Fluminense, que assumiu em abril. Foi campeão brasileiro com o time das Laranjeiras, mas acabou dispensado pela campanha ruim na Libertadores.

Um mês depois, assumiu o Santos no meio da competição continental, também em má fase, mas levou a equipe até o tricampeonato da Libertadores. Ainda em 2011, foi campeão paulista e vice-campeão mundial. No ano passado, ganhou mais uma vez o estadual, mas foi mal na Libertadores e no Brasileirão.

O treinador deixou o Santos no final de maio passado, depois de uma derrota para o Botafogo. Ele havia sido vice-campeão com o Santos no Paulistão, perdendo a chance de um inédito tetracampeonato para a equipe da Vila.

Foram pouco mais de dois anos à frente do Santos, nos quais a equipe faturou a Libertadores de 2011, a Recopa Sul-Americana de 2012 e dois títulos paulistas, em 2011 e 2012. Mas o ciclo de Muricy Ramalho à frente do time da Vila Belmiro se encerrou nesta sexta-feira (31). Com uma trajetória vitoriosa como essa, o treinador não poderia sair sem o agradecimento da diretoria, simbolizado nas palavras de Odílio Rodrigues, presidente em exercício do clube.

"Ontem (quinta) tive uma conversa muito cordial e respeitosa com o Muricy e hoje nos reunimos com o representante dele. O Santos entende que tivemos nesses dois anos um ciclo vitorioso, com muitas conquistas e títulos. Somos muito agradecidos ao trabalho do Muricy. É um homem honrado, muito sério, professor muito responsável, reconhecemos suas qualidades e esse período vitorioso", declarou Odílio.

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O Santos ainda não se manifestou sobre o substituto de Muricy Ramalho, mas o clube já estaria pensando no ex-técnico da seleção argentina Marcelo Bielsa. O acerto, no entanto, é difícil e, por isso, o retorno de Dorival Júnior seria o plano B. Independentemente de quem assumir, Odílio não esconde que espera um novo ciclo, impulsionado também pela saída de Neymar, que foi para o Barcelona.

"Agora começa um ciclo, queremos esse novo ciclo. Fomos muito éticos, não conversamos com nenhum técnico", declarou o presidente em exercício, que fez questão de exaltar o substituto interino de Muricy. Claudinei Oliveira, técnico da equipe sub-20 e campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2013, irá assumir comando na partida deste sábado, contra o Grêmio, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Brasileirão.

"Convidei o Claudinei a assumir o comando principal, ele aceitou o desafio. Tem uma carreira vitoriosa, é nascido na cidade, foi jogador da base do Santos. Conhece muito o Santos e o elenco. Muitos passaram e trabalharam com ele. Conversamos com os jogadores agora e falamos que ele tem todo o apoio da direção do clube. Tem total autonomia pra fazer mudanças. Agora é dar boas vindas e desejar sucesso a ele", disse Odílio.

Claudinei esteve presente na entrevista coletiva da tarde desta sexta e deu suas primeiras palavras como técnico interino do Santos. Mesmo com o discurso de "novo ciclo" do presidente em exercício, o treinador preferiu manter o trabalho de Muricy e disse que não mexerá na equipe.

"Eu assumo com a obrigação de fazer o melhor para o Santos. Temos pouco tempo pra fazer o trabalho, então pra esse próximo jogo não vai ter mudança, não é o caso. Temos carta branca pra fazer o que é melhor para o Santos, como fiz nas outras categorias. Vou colocar minha filosofia, não é de uma hora pra outra. Sendo isso feito, acreditamos no sucesso", afirmou.

O Santos chegou a recusar na última quarta-feira uma oferta de 17,5 milhões de euros por Neymar feita pelo Barcelona, mas o técnico Muricy Ramalho já começa a projetar a preparação do time sem a presença do atacante em um futuro bem próximo. O jogo da última quarta-feira diante do Joinville, que terminou em 0 a 0 e classificou a equipe santista para a próxima fase da Copa do Brasil, pode ter sido o último do craque com a camisa do clube na Vila Belmiro.

Após o confronto, Muricy reconheceu que nunca viu o astro tão próximo de dar adeus ao Santos. "Percebemos que agora estão pressionando os dois lados. Nunca esteve tão perto (de sair) como agora. Eram muitos comentários. Mas não temos notícias. Não sei o que estão conversando. E vai chegar o momento que ele terá que ir. Já está escrito desde o começo da carreira. Para o futebol brasileiro, é uma grande perda. É o único ídolo que temos no País", disse o treinador, em entrevista coletiva.

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E o treinador admite que já é preciso traçar um planejamento para a provável saída de Neymar, que deixará o Santos ainda mais enfraquecido do que já está. "Se preparar para perdê-lo é difícil. A diretoria está atenta a esse negócio, mas uma hora precisamos sentar para ter esse plano. Temos que continuar e o Santos segue. Tomara que isso se resolva logo. Não sou de reclamar, mas já está atrapalhando um pouco", completou Muricy, admitindo que a situação de indefinição sobre o futuro vem influindo nas atuações do craque, que já está há sete jogos sem marcar gols.

"Acho que tem que definir as coisas. Chegou a hora de uma decisão. Ele é ser humano. Tem hora que fica um pouco nervoso e nunca ficou assim. Por mais que digam que está preocupado, se sente um pouco", apontou o técnico, reconhecendo também que existe uma preferência de Neymar por atuar no Barcelona no futebol europeu.

"Sinto isso. E o jogador tem que escolher o que ele gosta. Percebemos que o dinheiro não vai mexer com ele. Ele vai escolher onde vai jogar e onde vai se sentir bem. Todos nós gostaríamos de vê-lo com o Messi. Não só com o Messi, mas com Xavi e Iniesta. Eu iria parar para ver Campeonato Espanhol toda semana", confessou.

Já ao comentar o fato de que o Santos voltou a sonhar com o retorno de Robinho, um ídolo que teve duas passagens de sucesso pelo clube, Muricy não escondeu a empolgação com a possibilidade de o clube contratá-lo mais uma vez. Após ter encerrado a atual temporada europeia com o Milan, o jogador curte as férias na Baixada Santista desde a noite de segunda-feira.

"Ele é um ídolo. Vi o Robinho jogar no último fim de semana para vê-lo como estava. A gente começa a pensar nas coisas, né? Viraram o jogo e classificaram para a Champions (Liga dos Campeões). E ele é um ídolo. Em caso de perda do Neymar, seria uma felicidade trazer o Robinho", sonha.

Normalmente nervoso nas entrevistas coletivas após decepções com suas equipe, Muricy Ramalho mudou o tom após o empate do Santos por 1 a 1 diante do Corinthians, que deu o título paulista ao rival neste domingo (19), na Vila Belmiro. Talvez pela superioridade do adversário na decisão, admitida por ele próprio ao analisar os dois jogos finais - no primeiro, a vitória foi corintiana, por 2 a 1.

"Acho que foi justo nos 180 minutos. O Corinthians fez um primeiro jogo melhor que a gente e hoje (domingo) não seguramos a vantagem, que era importante", disse o treinador, que lamentou o fato de o Santos ter tomado o empate, com o gol de Danilo, apenas dois minutos após abrir o placar com Cícero.

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Muricy também evitou reclamar de sua equipe, que mostrou fragilidade em diversos momentos desse Campeonato Paulista, dependendo muito dos momentos de genialidade de Neymar e das jogadas de bola parada. Pelo contrário, o técnico fez questão de elogiar seus comandados e negou que a falta de opções no elenco tenha causado o vice-campeonato.

"Temos nossos jogadores que trabalham direto. Desmerecê-los é difícil. São jogadores que trabalham sério, profissionais e não adianta estar olhando para o lado. Para mim, é fácil falar que não tenho opção. Jogadores são profissionais e às vezes, entram bem ou não", avaliou.

O treinador parecia conformado com o fato de que a era vitoriosa do time que tinha Paulo Henrique Ganso, Elano, Neymar, entre outros, ficou mesmo para trás. "Você tem que formar um novo time. O time que ganhou tudo é passado e tinha vários craques. Agora é dar sequência. E em um time que se mudou tanto, chegar em uma final está de bom tamanho."

Muricy só criticou a postura da equipe no segundo tempo deste domingo, quando, segundo ele, o jogo virou uma "pelada". "Teve momentos que jogou bem, tivemos um volume bom de jogo. No final, virou pelada, porque os jogadores foram todos para frente. Fizemos um gol e depois tomamos outro. Foi um castigo. Poderíamos atrair o Corinthians e jogar no contra-ataque. E nos dois jogos, o Corinthians foi melhor", comentou.

O técnico Muricy Ramalho praticamente garantiu nesta sexta-feira que deverá repetir no domingo, no jogo de volta da final do Campeonato Paulista, às 16 horas, na Vila Belmiro, a mesma escalação da equipe que entrou jogando no segundo tempo do confronto de ida da decisão, no Pacaembu.

O treinador disse ainda ter esperança de contar com o retorno do meia Montillo. O jogador ainda se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda e o comandante deixou transparecer que dificilmente poderá ter o meia argentino, que ficou fora da atividade realizada nesta sexta pela manhã, na Vila Belmiro. Desta forma, ele deve colocar Felipe Anderson e André, que substituíram respectivamente Marcos Assunção e Miralles no intervalo da partida do último domingo.

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"Ele (Montillo) voltou a treinar essa semana um pouco mais forte, mas a gente vai esperar até o final. É um pouco difícil, porque lesão muscular não é fácil não. Temos que esperar, mas acho difícil", disse o comandante, em entrevista coletiva, na qual depois avisou: "É quase o time que jogou o segundo tempo, a não ser que haja uma surpresa agradável com o Montillo".

Desta forma, Muricy deve mandar o Santos a campo neste domingo com a seguinte formação: Rafael; Bruno Peres, Edu Dracena, Durval e Léo; Renê Júnior, Arouca, Cícero e Felipe Anderson; Neymar e André.

NEYMAR - Já ao falar da situação de Neymar, que acabou não participando deste treinamento de sexta pela manhã após não conseguir retornar do Rio, onde foi cumprir um compromisso publicitário com um patrocinador, Muricy minimizou a importância da ausência do craque.

"O último treinamento mais importante foi ontem (quinta-feira) à tarde. Foi um treino tático, de posicionamento, em relação ao jogo. Isso (a ausência) não mexe nada em termo de treinamento", assegurou.

Muricy preferiu comentar o fato de que o Santos treinou apoiado por alguns torcedores de organizadas do clube no palco do confronto deste domingo. "Fazia tempo que a gente não vinha aqui e é sempre bom treinar no campo de jogo. E o nosso último jogo aqui foi contra o Palmeiras (pelas quartas de final do Paulistão). Era importante a gente sentir esse clima do jogo", enfatizou.

Muricy Ramalho deixou a impressão, nesta sexta-feira, de que a sua jornada como técnico do Santos deverá se encerrar no final deste ano, quando expira o seu contrato com o clube. Em entrevista coletiva concedida no CT Rei Pelé, após treinamento realizado pela manhã, o treinador admitiu que o último problema de saúde que o acometeu o fez refletir sobre o futuro e serviu como um aviso de que ele precisa descansar um pouco mais após o término desta temporada.

O comandante descartou a possibilidade de encerrar a carreira, mas mostrou preocupação com a sua saúde, que ficou um pouco fragilizada recentemente - ele chegou a ficar internado em um hospital de São Paulo por causa de uma diverticulite. Antes de dirigir o Santos na última quarta-feira, contra o Flamengo-PI, no duelo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, ele não pôde comandar a equipe na partida de ida com o rival do Piauí, em Teresina, e também no confronto diante do União Barbarense, no último sábado, pelo Campeonato Paulista.

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"A minha carreira (de técnico) não será tão rápida assim, mas, como eu tive a experiência com o Telê (Santana), não quero ficar como ele ficou. Ele se dedicou demais ao futebol, e em função dessa dedicação, acabou perdendo a vida dele. Sou muito parecido com ele e não quero que aconteça comigo o que aconteceu com ele", disse Muricy, ex-auxiliar de Telê no São Paulo, sobre o seu mentor, que morreu em 2006, aos 74 anos. Dez anos antes de sua morte, o ex-treinador sofreu um derrame.

Já ao ser questionado sobre a possibilidade de se aposentar no final deste ano, Muricy deixou claro que isso não passa pela sua cabeça neste momento. "Não é assim, chegar no fim do ano e parar. Posso parar uns dois ou três meses, mas não é que vou deixar o futebol, mesmo porque sou novo ainda", disse o comandante de 57 anos.

Na última vez que renovou com o Santos, Muricy se recusou a firmar um contrato de dois anos, oferecido pela diretoria, tendo em vista a possibilidade futura de o clube estar descontente com ele durante algum período deste compromisso. O treinador, porém, garante estar satisfeito com a sua atual situação na Vila Belmiro. "Gosto de ficar onde me sinto bem. Praticamente moro aqui no CT, e estou feliz no Santos", assegurou.

O Santos vai escalar o que tem melhor para enfrentar o Penapolense, neste domingo, na Vila Belmiro, pela 19.ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista. A decisão foi tomada pelo técnico Muricy Ramalho após a vitória contra o Flamengo-PI, pela Copa do Brasil, embora o time não tenha mais possibilidade de tirar o São Paulo do topo da classificação e também não corra o risco de sair do G4. O único desfalque será Renê Júnior, que cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

Como o argentino Patito Rodriguez não jogou bem contra o Flamengo, é possível que Muricy Ramalho volte a escalar Giva ao lado de Neymar. O substituto de Renê Júnior será Alan Santos, que está em alta depois de ter mostrado eficiência na marcação e qualidade no passe ao entrar no lugar de Arouca.

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O próximo adversário do Santos na Copa do Brasil é o Joinville e o primeiro jogo será disputado no estádio do adversário, no dia 1.º ou 8 de maio.

Após a vitória da última quarta que colocou o Santos na segunda fase da Copa do Brasil, Muricy Ramalho anunciou que pretende antecipar o encerramento de sua carreira, em razão dos problemas de saúde que enfrentou em 2011 (hérnia de disco) e no começo do mês (crise de diverticulite). "Dirijo um grande time e vivo isto aqui 24 horas por dia. E por causa disso que a gente fica doente. Devido ao estresse. Mas vou ter que aguentar a luta pelo menos até o fim do ano", afirmou o treinador, cujo contrato com o Santos terminará em dezembro.

O Santos poderá entrar em campo mais uma vez sem a presença de Muricy Ramalho na beira do gramado, no fim de semana. O treinador passará por nova avaliação médica nesta sexta-feira e tem poucas chances de ser liberado para viajar com a delegação santista até Santa Bárbara d'Oeste, onde o Santos enfrentará o União Barbarense, no sábado, pelo Paulistão.

Muricy passou o fim de semana passado internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, por causa de uma diverticulite, inflamação no intestino grosso. O treinador teve alta no domingo, mas não viajou com o time para a estreia na Copa do Brasil, no Piauí, na noite de quarta.

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A expectativa era de que o treinador voltasse a comandar o Santos no treino de sexta, depois do frustrante empate por 2 a 2 com o Flamengo-PI - o time vencia por 2 a 0, placar que garante a classificação antecipada e dispensa o jogo da volta, antes de levar o empate.

No entanto, o presidente santista em exercício, Odílio Rodrigues, praticamente descartou o retorno do treinador na sexta. O dirigente acredita que Muricy deverá seguir sob tratamento médico, o que impediria sua viagem até Santa Bárbara d'Oeste, a 180 km de Santos.

"Ele volta ao médico amanhã [sexta] e ainda depende da liberação dos médicos. Ainda está com um desconforto e sob tratamento", declarou o substituto de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, ainda internado.

Assim, o Santos deverá ser comandado pelo auxiliar Tata no treino desta sexta e na partida de sábado. Ele terá que promover ao menos uma mudança na equipe. Durval, suspenso, não poderá entrar em campo. Deverá ser substituído por Neto, formando dupla de zaga com Edu Dracena.

Já classificado para a próxima fase do Paulistão, o Santos busca seguir entre os quatro primeiros da tabela para garantir vantagem nas quartas de final. Atualmente, o time santista ocupa justamente o quarto lugar, com 33 pontos, a oito do líder São Paulo.

O técnico Muricy Ramalho recebeu alta da unidade do Morumbi do Hospital São Luiz na manhã deste domingo. De acordo com o boletim médico divulgado, o treinador do Santos "apresentou boa evolução clínica do quadro de diverticulite", mas "continuará em acompanhamento clínico".

Muricy realizará tratamento do médico-cirurgião Alexander Morrell, segundo o boletim médico, contra a diverticulite - uma inflamação dos divertículos presentes no intestino grosso que se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes deste órgão.

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O treinador do Santos foi internado na manhã da última sexta-feira, reclamando de dores abdominais. No hospital, então, se constatou o quadro de diverticulite. Antes disso, Muricy dirigiu o Santos normalmente na noite da última quinta-feira, no empate por 1 a 1 com o São Caetano, pelo Campeonato Paulista, e em seguida ainda concedeu entrevista coletiva no Pacaembu.

O Santos só voltará a campo pelo torneio estadual no próximo sábado, contra o União Barbarense, fora de casa. Antes disso, porém, a equipe fará a sua estreia na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Flamengo-PI, em Teresina.

Depois de ter comandado o Santos no empate por 1 a 1 com o São Caetano, na noite da última quinta-feira, no Pacaembu, o técnico Muricy Ramalho foi internado na manhã desta sexta na unidade Morumbi do Hospital São Luiz, em São Paulo, após se queixar de dores abdominais.

O hospital divulgou um boletim, assinado pelo médico Sebastião César de Vasconcellos, informando que o treinador "realizou exames que acusaram quadro de diverticulite e está sendo tratado clinicamente pelo médico-cirurgião Alexander Morrell".

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O boletim ainda informou que o treinador passa bem, mas não tem previsão para receber alta do hospital. A diverticulite é uma inflamação dos divertículos presentes no intestino grosso e se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes deste órgão.

Antes de apresentar o quadro de diverticulite, Muricy dirigiu o Santos normalmente na noite da última quinta-feira e em seguida ainda concedeu entrevista coletiva no Pacaembu. O time da Vila Belmiro não joga neste final de semana pelo Campeonato Paulista e só voltará a campo pelo torneio estadual no próximo dia 13, contra o União Barbarense, fora de casa. Antes disso, porém, a equipe fará a sua estreia nesta Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Flamengo-PI, em Teresina.

Com seis desfalques para o clássico de domingo, Muricy Ramalho cogita dar chance a mais garotos da base do Santos para o jogo contra o Palmeiras, no Pacaembu. O treinador não poderá contar com Neymar, Montillo, Marcos Assunção, Felipe Anderson, Pato Rodríguez e Emerson Palmieri.

"É difícil porque perdemos muitos jogadores. Temos que dar oportunidade aos que treinam muito e jogam pouco. Temos um plantel. Precisamos testar para ver se vai aguentar até o fim do ano. Vamos dar oportunidade para os meninos jogarem", projeta o técnico, motivado pela grande apresentação do jovem Giva na noite de quinta-feira.

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Uma das apostas do treinador, o atacante marcou dois gols e salvou o Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, na Vila Belmiro. "É um jogador que está crescendo. A última vez entrou bem e está treinando bem. Foi uma chance para um rapaz que está merecendo. Aqui é assim, o cara que estiver melhor, fica".

O bom desempenho da garotada e os desfalques do time principal devem fazer com que Muricy dê mais oportunidades aos jovens jogadores. "Toda semana trago um para treinar. A gente já colocou 15 ou 16 em dois anos. Pelo que estão mostrando, vai vir mais gente".

Um dos possíveis reforços para o clássico deverá ser o atacante Neilton. Assim como Giva, Neilton se destacou na conquista do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no início deste ano.

Muricy também contará com o retorno de Cícero, desfalque no jogo passado por suspensão. Já Felipe Anderson e Pato Rodríguez não poderá entrar em campo no domingo porque foram expulsos diante do Mirassol.

Neymar e Montillo estão fora porque foram convocados para defender as seleções brasileira e argentina nos próximos dias. Marcos Assunção ainda se recupera de lesão, assim como Emerson Palmieri.

O técnico Muricy Ramalho não escondeu irritação, neste sábado, com as perguntas que respondeu sobre Neymar após a vitória por 2 a 1 sobre o Guarani, na Vila Belmiro, onde o atacante ficou sem marcar gols pelo quarto jogo seguido, mas ajudou a sua equipe a assumir a liderança provisória do Campeonato Paulista.

O treinador se irritou ao ser questionado sobre o atraso do astro ao treino da última sexta-feira, no CT Rei Pelé, e também ao ser indagado se o grande número de compromissos comerciais do atleta com patrocinadores pessoais está atrapalhando o desempenho do craque dentro de campo.

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"Não falo mais disso. É bobagem. Estamos enchendo o saco do moleque. É uma fofoca do caramba. Tem de se preocupar com ele em campo. Nosso País é muito hipócrita. Temos de deixar o moleque em paz, parar de pegar no pé dele. Ele é igual a todos nós, erra como todos e precisa ser feliz", ressaltou o comandante, em entrevista coletiva, na qual elogiou o desempenho de Neymar diante do Guarani, embora tenha admitido que o atacante desperdiçou várias oportunidades de marcar.

"O Neymar voltou a dar trabalho para a zaga adversária, mas perdeu muitos gols. Se vermos a quantidade de gols que perdemos nos dois tempos, era pra ser mais tranquilo o jogo. Ele realmente deu trabalho", completou Muricy, que ainda enalteceu a criatividade do setor ofensivo da equipe santista.

"Hoje (sábado) criamos muito. Fazia tempo que a gente não criava tanto assim. Contra o Corinthians fizemos isso, contra o XV de Piracicaba também, mas hoje foi demais, criamos muito", enfatizou.

Depois de o Santos vencer o São Bernardo por 3 a 1, no último sábado (19), em São Bernardo do Campo, na estreia do Campeonato Paulista, o técnico Muricy Ramalho admitiu que a equipe sofreu para confirmar o seu favoritismo diante de um rival em melhores condições físicas, tendo em vista o fato de o adversário estar a mais tempo treinando para a competição do que o elenco santista.

"Reconheço que o time esteve um pouco abaixo. Enfrentamos uma equipe bem fisicamente, a gente sofreu bastante, mas claro que precisa ter o bom senso de que estamos ainda em pré-temporada. O mais importante é o resultado, é sempre bom estrear com uma vitória", ressaltou o comandante, em entrevista coletiva.

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O treinador também destacou a necessidade de o Santos buscar a contratação de um novo atacante de área, tendo em vista o fato de que Bill resolveu deixar o clube para atuar no futebol árabe. O jogador era visto como um reserva direto de André, acostumado a jogar como atleta de referência no ataque, e agora o comandante não vê um outro no elenco santista capaz de desempenhar essa função.

"Eu quero outro homem de área. Hoje só tenho o André. E, se possível, queria também contar com um atacante rápido que jogue pelos lados de campo", completou Muricy, que ainda comentou o fato de que a contratação do meio-campista Carlos Eduardo acabou sendo descartada após o atleta do Rubin Kazan, da Rússia, ter pedido um salário considerado muito alto - algo em torno de R$ 500 mil por mês.

"É um ótimo jogador, conversei com ele, ele estava querendo voltar (para o Brasil), mas o pedido realmente foi absurdo. Só se ele for para um desses times que fazem contratos malucos", enfatizou o treinador, admitindo que considerou a pedida feita pelo atleta fora da realidade do futebol brasileiro.

O técnico do Santos, Muricy Ramalho, criticou a visita que o atacante Victor Andrade fez nesta semana ao CT do Barcelona, enquanto curtia suas férias na Espanha. O treinador promete ter uma conversa com o atacante de 17 anos para fazer com que a revelação não se deslumbre, em mais um capítulo de irritação do comandante com o atleta, que vem cobrando mais humildade por parte do garoto.

Nesta temporada, Victor Andrade fez 19 jogos e marcou três gols. Com pouca idade e boas atuações, já desperta o interesse de outros clubes, mas Muricy enfatizou que é preciso alertar o atacante sobre a sua real condição de momento. "Tenho de colocá-lo no quartinho e falar as verdades, porque falam um monte de bobagens e mentiras para ele. Dizem que ele é o 'fera' e ele não é. Muitos falam o que ele quer ouvir, e eu falo o que será bom para a sua carreira", disse o treinador, em entrevista à Rádio Bandeirantes, na última quinta-feira.

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A irritação com a viagem de Victor Andrade a Barcelona se estendeu à cúpula do clube, que decidiu tirar o jogador das férias e inscrevê-lo no Campeonato Brasileiro Sub-20, que começou nesta quinta em Porto Alegre e vai até dia 22. Assim, o garoto vai ter um período reduzido para descansar, já que no dia 3 de janeiro terá que se reapresentar junto com o elenco profissional.

Para o ano que vem, a promessa de Muricy é que, assim como Victor Andrade, outros jovens da base tenham chances no time profissional. Sem dinheiro para contratar jogadores de peso, o clube deve lançar mão dos garotos do CT Meninos da Vila.

Com o Santos já em clima de final de temporada e sem grandes objetivos a buscar nesta rodada derradeira do Campeonato Brasileiro, o técnico Muricy Ramalho comemorou 57 anos nesta sexta-feira, dia em que acabou sendo "vítima" de uma brincadeira de alguns jogadores do elenco, no CT Rei Pelé, e confirmou o time titular que enfrentará o Palmeiras, neste sábado, às 19h30, na Vila Belmiro.

O treinador foi surpreendido com uma ovada dada por Neymar, Edu Dracena, Léo e Bill enquanto concedia entrevista coletiva, na qual garantiu a escalação do garoto Alan Santos, de 21 anos, no lugar do titular Adriano, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

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Revelado pelas categorias de base do Vitória, da Bahia, Alan Santos já havia treinado como titular na última quinta-feira e mostrou estar agradando a Muricy Ramalho com o seu futebol. "O Alan vai ter uma oportunidade no meio-de-campo. É um garoto que a gente vai começar a usá-lo mais", adiantou o comandante.

O comandante também confirmou nesta sexta a escalação do Santos no esquema 4-4-2, com Felipe Anderson e Pato Rodriguez no meio-campo e Neymar e Miralles formando a dupla de ataque. No treino de quinta-feira, o treinador fez mistério ao escalar 12 jogadores no time titular. Naquela equipe estava o garoto Victor Andrade, de 17 anos, que deverá ficar como opção de banco diante dos palmeirenses.

O jogo contra do Palmeiras irá marcar também a volta de Neymar, que não atuou diante do Corinthians, no último sábado, no Pacaembu, por estar suspenso. Já o atacante André terá de cumprir suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo diante dos corintianos.

Desta forma, o Santos deverá ir para campo neste sábado com a seguinte formação: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Arouca, Alan Santos, Felipe Anderson e Pato Rodriguez; Neymar e Miralles.

Muricy Ramalho mostrou nesta quinta-feira, em treino no CT Rei Pelé, que ainda tem dúvidas para escalar o Santos que enfrentará o Palmeiras neste sábado, às 19h30, na Vila Belmiro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico escalou o seu time com 12 titulares e promoveu novos testes antes de definir os 11 que entrarão em campo no clássico.

O treinador deixou clara a formação do setor defensivo, escalado com Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan, mas criou um certo mistério ao colocar quatro jogadores no meio-campo (Arouca, Alan Santos, Felipe Anderson e Pato Rodriguez) e três no ataque (Victor Andrade, Miralles e Neymar).

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Caso mantenha o esquema tático que utilizou nos últimos jogos, Muricy escalará Felipe Anderson e Pato Rodriguez na armação e sacará um dos atacantes. Neste caso, o favorito a ficar na reserva seria Miralles, recuperado de uma lesão na coxa. Já se optar por escalar três jogadores na frente, o meia argentino deve deixar o time.

Na rodada final do Brasileirão, o Santos não poderá contar com o volante Adriano e o atacante André, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Já Neymar retornará ao time depois de ter cumprido suspensão no clássico contra o Corinthians, realizado no último sábado, no Pacaembu.

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